segunda-feira, 24 de maio de 2021

O Antagonista Acha que Direita = Liberalismo Econômico e Moral

 


O Anatgonista conseguiu tatear uma verdade: Bolsonaro destrói a direita. Como diz um amigo, ele é o coveiro do ressurgimento da direita brasileira.

Mas o Antagonista comete um erro crasso, confunde direita com liberalismo econômico e liberalismo moral, coisa muito comum, mas estúpida.

Vejam como eles definiram a Direita:

"menos estado na economia, honestidade no trato do dinheiro público, racionalidade na administração governamental, escola com discussões mais plurais, grupos sociais livres para comportar-se como quiserem, dentro da moldura constitucional, sem que impinjam os seus valores a todos os indivíduos, e a separação clara entre os poderes da República."

Sem falarmos de questões morais e religiosas, questões muito cara e fundamentais de qualquer Direita, ser de direita significa respeito à tradição, à ordem, à importância da obediência, da disciplina, da honestidade e respeito à vida. 

Ser de Direita não é "menos Estado", e muito menos "pessoas se comportarem como quiserem".

Outra coisa, disciplina e honestidade não são características do liberalismo econômico e moral.

Liberalismo econômico e liberalismo moral exaltam o egoísmo, por isso mesmo multinacionais e bancos se empanturram de ganhar dinheiro e de passar por cima de concorrentes e as pessoas não respeitam casamentos, nem pessoas. É o egoísmo que impera.

Apoio ao liberalismo econômico, refletido em apoio a bancos e multinacionais, vai ser encontrado na imensa maioria dos políticos de esquerda.

Apoio ao liberalismo moral é a própria pauta central da esquerda. 

Quer um exemplo de político que entendeu o que é ser de Direita? O Antagonista odeia ele.

Trump. 

Trump defendeu os trabalhadores do seu país contra multinacionais, defendeu a religião cristã e as tradições cristãs de seu país, aumentou o poder militar e foi o maior defensor pró-vida como presidente da história dos EUA,  só colocou juizes na Suprema Corte do país se eles fossem pró-vida.


6 comentários:

  1. Caro Pedro,

    Eu não sou de direita, tampouco sou de esquerda. Qualquer discussão que fique girando em torno de "direita/esquerda" é apenas mais uma forma de trazer divisão tal qual o "mundo" quer.

    Por isso para mim é impossível a pessoa se dizer católica (alguma coisa). "Sou católico de esquerda", "sou católico de direita", "sou católico tradicional", "sou católico liberal" ou qualquer coisa do tipo.

    A nós compete-se apenas sermos católicos. Nada mais do que isso.

    E como você já mencionou outras vezes (citando Chesterton, creio eu), tudo gira em torno da Religião.

    Os Estados Unidos foi fundado pela maçonaria, se tornou já no princípio um país perdido com dívidas aos Judeus Maçons, e por isso é governado há séculos também por maçons.

    Não por menos escolheram Hiroshima e Nagasaki para jogarem suas bombas atômicas. Cidades conhecidas por terem o maior número de católicos no Japão (2/3).

    Foi (e continua sendo) o principal responsável por propagar a imoralidade mundo afora com seus filmes, suas músicas, essa "pseudo-cultura", é como que um país "capital" do liberalismo no mundo.

    Trump não é nem um pouco diferente. É apenas mais uma peça na mão dos senhores do mundo que estão apoiando a direita, estou apoiando a esquerda e o que for.

    Sugiro inclusive a leitura do livro: A Sinagoga de Satanás - A Linhagem dos Rothschild.

    Colocar Trump como exemplo só demonstra a decadência que vivemos.

    ser de direita significa respeito à tradição, à ordem, à importância da obediência, da disciplina, da honestidade e respeito à vida.

    Você já se deu conta que você está pegando virtudes católicas para querer categorizar algo não católico? Tal qual um macaco querendo imitar um humano, essa direita quer imitar as virtudes católicas.

    Espero de coração que você não caia nessa triste dicotomia, porque é assim que muitos católicos caem para se alinhar a tudo que é vertente, porém católicas é que não são.

    Tenha um verdadeiro católico como García Moreno como exemplo.
    Ou então um Beato Carlos da Áustria.

    Esses sim foram políticos admiráveis.

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  2. Não considero o Presidente Bolsonaro um conservador tal como a palavra o exige: especialmente pelo tipo de militarismo que o formou e pelo seu catolicismo contraditório. Gostaria muito que ele fosse um homem com o devido sensu moral para enfrentar questões como o combate contra o aborto e uma firmeza católica diante dos evangélicos.

    São falhas no Bolsonaro que me deixam triste. Só posso rezar por ele. Por outro, vemos um clero brasileiro que não possui fraquezas como o Presidente: vemos um clero que serve de braço paralelo à CNBB, braço do PT e do politicamente correto. Assim, vemos uma vergonhosa aliança entre bispos, a CNBB e os políticos inimigos da Igreja odiando um homem que não serve ao esquerdismo brasileiro.

    Quanto ao 'antagonistas', digo com a mais absoluta certeza, e baseando-se nas ações e palavras dos próprios componentes de O Atangonista, especialmente do sr. Diogo Mainardi:

    Esses "jornalistas" são homens moralmente perversos e movidos pelos mais vis sentimentos deploráveis e contraditórios que os seres humanos podem produzir na vida social. Digo 'contraditório' por um simples motivo: fundamentando-se numa fantasia esdrúxula de que podem ser grotescamente imorais, eles se autorizam a apontar erros e corrupções de políticos, enquanto praticam exatamente as mesmas misérias.

    Pior: o "jornalismo" de Mainardi e dos seus é um tipo de "literatura" acusatória e condenatória contra aqueles que eles, por motivações financeiras e politiqueiras, desejam destruir. Eles produzem narrativas mentirosas, as quais, desprezando a verdade a realidade, clamam aos poderes públicos que façam de suas notinhas jornalísticas matéria e provas "dignas" (e indubitáveis) de serem apreciadas pela justiça. Basta ver as postagens em sua conta no Twitter que logo se percebe.

    Creio que a Internet pôs fim a era de vigarices não apenas dos "jornalistas" de O Antagonista, mas de toda a imprensa nacional (quanto internacional).

    Como o "jornalismo" e a inteligência dos carinhas de O Antagonista já foi devidamente exposto depois que a vigarice e a hipocrisia deles foram expostos naquele contratinho de 8 milhões.

    Esses homens realmente não tem espelho em suas casas.

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  3. Quem critica o Bolsonaro que faça melhor. É ruim com ele? tava muito, mas muito pior sem ele. Ele deu a cara a bater. É matar um leão com um estilingue todo dia. Hoje sabemos o quão poderoso e articulado é o sistema esquerda-globalista por causa dele. Alguma direita que tinhamos acabou em 1965, que o diga Carlos Lacerda.

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    1. Bolsonaro é o sistema, meu caro Anônimo. É parte dele há mais de 30 anos. E, como presidente, ele confirma isso todo dia.

      Abraço

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  4. Caro anônimo (seria bom você se identificar), alguns pontos:

    1) não critiquei Bolsonaro no sentido de que seu governo é ruim. Por favor, tenha um pouco de caridade e releia meu comentário.

    2) o Presidente Bolsonaro não está acima de observações e críticas. Eis um fenômeno moral estranho: há uma enorme quantidade de gente que toma para si o dever de ser o tal "católico puro" sem mescla política (de direita/ de esquerda) mas se auto impõe o "direito" de liberar o Presidente do seu dever religioso, aliás, um dever católico.

    3) os fenômenos morais na sociedade brasileira é algo realmente assustador; é algo que só por muita oração se consegue libertar; é algo que tem impacto diretamente na nossa capacidade de conhecer os fatos e a realidade. O texto do dr Pedro deixa isso bem claro. Poucos observam, mas Bolsonaro gosta de sim de Estado. A carreira dele militar dele, a vida política dele e até a forma como ele vem compondo boa parte de seus ministérios: a infestação de milicos é de arrepiar, o que tem lhe dado muita dor de cabeça. Creio que até as tais escolinhas cívico-militares também é uma potência de dor de cabeça futura: imagina Lula (ou um filhote dele) sendo colocado no poder, o que não farão com essas escolas! Bom, as polícias militares brasileiras já tem em si o germe do socialismo, pois são compostas de gente que adora Estado. É ALTÍSSIMO o número de desvio de condutas internas e a prática de crimes contra cidadãos sob a tutela do estado. Sofri isso de forma amarga e dolorosa!

    Enfim: quem quiser IDOLATRAR Bolsonaro que o faça: de minha parte só posso rezar por ele. E tenho feito. Mas parece, caro Anônimo, que você estava com tanta sede de responder meu primeiro comentário, que simplesmente não usou a faculdade da comparação e ignorou o fato de eu ter dito que "só poderia rezar por ele".

    Abraço.

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    1. Sou o anônimo do primeiro comentário, não do segundo.

      Busco a pureza de ser católico (sem buscar se associar a ser de direita ou esquerda).

      E concordo com seus dois comentários.

      Em suma: Bolsonaro não é católico, é idolatrado por uma legião de liberais (inclusive "católicos").

      São pessoas que buscarão a solução fácil em ideologias, partidos e em pessoas. Estão fadados a parecerem na escritura que diz "maldito homem que confia em outro homem".

      Como o Pedro comentou, Bolsonaro faz parte do mesmo sistema.

      Num dia estará levantando Nossa Senhora, no outro dia ajoelhado na frente do "bispo" Edir Macedo, no outro terceiro dia na loja maçônica.

      Mas para eles o que importa é ficar dizendo "mito mito mito".

      Nessas horas são católicos por conveniência, ninguém consegue justificar nada de maneira católica. Então para justificarem sua cegueira apelam ao "estado laico", a "liberdade religiosa", "ninguém enfrentou o comunismo como ele", e o melhor:

      - concluem que você é petista.

      Por isso um bom católico não se mistura com essas coisas. Quem quiser ser mais uma peça do joguinho dos senhores do mundo, que assim seja. Livre arbítrio está aí para isso.

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).