sexta-feira, 2 de julho de 2021

O Nicho de Mercado LGBT.

 

Jean Willys, jornalista gay, disse o seguinte sobre Eduardo Leite, governador do RS que acaba de se assumir como gay:

“Quando se é branco, rico e soldado da plutocracia e do neoliberalismo que ‘não tolera’ a homofobia porque LGBTQ viraram nicho de mercado rentável, fica fácil ‘assumir-se’ gay (ainda que se negando) e catalizar a solidariedade acrítica dos cúmplices e ingênuos.”

Vamos deixar de lado a parte racista do que ele disse (substitua branco por preto e rico por pobre e veja o grau de racismo do que disse o Willys), Willys está muito certo quando disse que LGBT é um nicho de mercado.

Imagine você diretor de uma escola (até escola católica) ou dono de uma marca qualquer, alguém certamente vai lhe dizer: "olha, o número de gays não para de aumentar, não podemos excluir esse nicho de mercado". 

Isso só não vale para países muçulmanos ou na China, na Rússia e Coreia do Norte, uma vez que eles deploram gayzismo (aliás, comunistas têm enorme histórico de deplorar e até matar homossexuais desde Karl Marx). Nestes países, o gerentes de empresas vai excluir o nicho de mercado.

O que você deve fazer se é empresário neste mundo que valoriza o "pecado que clama aos céus por vingança", o pecado que Deus disse a Santa Catarina que até o diabo tem nojo de ver ato homossexual?

Bom, você deve respeitar Deus em tudo que faz e não deve se rebaixar nunca ao demônio.

Outra coisa, O Antagonista deu essa notícia sobre Jean Willys hoje e também hoje pareceu declarar apoio ao Eduardo Jorge para presidente da república.

Quais seriam as credenciais de Eduardo Leite? Disse O Antagonista:

 "Conta a favor do tucano o fato de ser novo, mas devidamente tarimbado, depois de dois anos e meio no governo estadual. Ele procurou enfrentar a epidemia como se deve, tirando as pessoas das ruas, e resistiu à ira dos comerciantes aloprados. Em 2018, conseguiu atrair o eleitorado bolsonarista, embora jamais tenha declarado voto em Jair Bolsonaro.

Agora Eduardo Leite resolveu dobrar a aposta nele mesmo, apresentando-se ao eleitorado. É preciso afastar Jair Bolsonaro do Palácio do Planalto e, em 2022, oferecer algo novo.

Bom, sobre a pandemia, até outro dia (mês de abril e maio), o RS era o pior estado do Brasil, com mortes de mais 400 pessoas por dia. Tanto que eu cheguei a perguntar o que estava havendo no estado a meus amigos gaúchos. E outra coisa, não lembro de nenhuma exaltação a Eduardo Leite sobre o trato da pandemia até hoje. 

Disse que Eduardo Leite conseguiu "atrair o eleitorado bolsonarsta". O que será que ele disse durante a campanha para isso? Se declarar gay é que não foi.

Dois anos e meio de mandato já é suficiente para se qualificar para presidente da república?

Qual é o algo novo que oferece Eduardo Leite?

Só há uma coisa nova: ele se declarou gay.

Essa seria fácil para Olavo de Carvalho, que certamente poderia dizer ao seu estilo grosseiro: "o cara dá o c. e acha que tem superioridade moral".

Eduardo Leite só se posiciona no nicho de mercado LGBT que é valorizado por anticristãos de toda espécie, de esquerdistas a ateus, passando por liberais e libertarianos.



8 comentários:

  1. "Ai daqueles que ao mal chamam bem, e ao bem, mal, que mudam as trevas em luz e a luz em trevas, que tornam doce o que é amargo, e amargo o que é doce!"
    Isaías, 5

    Concordo plenamente Caro Pedro.

    É chover no molhado dizer que sofremos esses ataques há décadas, e chegamos agora ao ponto onde passamos de "gay friendly" para algo quase que mandatório. Parafraseando porcamente a leitura de Isaías:

    Ai daqueles que ensinarem o conceito de Lei Natural.

    Escrevia aqui e lembrava do Jurista Católico Espanhol Miguel Ayuso:
    https://www.youtube.com/watch?v=mUCARZz1-Xw (vídeo bem curto)

    Nesse vídeo ele destaca as fases desse liberalismo. Estamos entrando na última, onde aqueles que tentam seguir a Lei Natural são perseguidos.

    Já existe jurisprudência de pais que perderam a guarda de seus filhos pois queriam impedir que Meninos fizessem cirurgias para virarem "meninas".

    É como a Irmã Lúcia fala sobre o último ataque de Satanás que seria contra a família.


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  2. Citei o Jurista Miguel Ayuso acima, e aqui recomendo um outro vídeo dele (também curto) que ele trata sobre o CVII.

    https://www.youtube.com/watch?v=8xMZX7_CPCk

    Entenda caro Pedro que não é um "hobby" criticar o CVII. Mas precisamos não ser ingênuos. O post aqui em questão tem total ligação com o Concílio. E abaixo explico:

    O Concílio Vaticano II nas palavras de João XXIII no discurso solene de abertura diz:


    "1. Ao iniciar-se o Concílio Ecumênico Vaticano II, tornou-se mais evidente do que nunca que a verdade do Senhor permanece eternamente. De fato, ao suceder uma época a outra, vemos que as opiniões dos homens se sucedem excluindo-se umas às outras e que muitas vezes os erros se dissipam logo ao nascer, como a névoa ao despontar o sol.

    2. A Igreja sempre se opôs a estes erros; muitas vezes até os condenou com a maior severidade. Agora, porém, a esposa de Cristo prefere usar mais o remédio da misericórdia do que o da severidade. "


    https://www.vatican.va/content/john-xxiii/pt/speeches/1962/documents/hf_j-xxiii_spe_19621011_opening-council.html

    (os negritos são meus)

    Em 1960 esses erros não existiam?
    Seriam dissipados sem luta?

    Porque Nossa Senhora em Fátima pediu para abrir o 3o Segredo justamente em 1960? Seria uma "coincidência"?

    (e espero que ninguém acredite que divulgaram o verdadeiro segredo em 2.000)

    Alguns chamam de omissão, que acho uma palavra muito leve. O que houve na verdade foi uma Frontal Desobediência a Ordens Divinas pelos Papas Conciliares.

    E essa "Igreja Bondosa" que não condena jamais se utilizou das fórmulas que funcionaram por séculos para dizimarem os erros.

    Agora ao contrário, por ser "Uma Igreja se Unindo ao Mundo" (palavras de Paulo VI) ela incentiva esses erros.

    Só estamos tratando desse assunto nessa postagem porque a Igreja (a partir de seus pastores) permitiu isso.

    Antigamente qualquer Papa teria colocado um documento INFALÍVEL (e não pastoral) a declaração de "Anátema" a quem se unisse a qualquer causa LGBT, ao Comunismo, ao Feminismo, ao Liberalismo e assim por diante.

    Alguém poderia dizer que porque "eles não sabiam que isso poderia acontecer".

    Mentira! Em 61 anos já foi tempo suficiente para terem enxergado. E nada fizeram, porque a Igreja Conciliar não condena o erro, ela abraça o erro. (Vide Papa Francisco em sua coerência exemplar ao CVII).

    Assim como, é de conhecimento e documentado que já no CVII Paulo VI enviou emissários a alguns países para retirarem o vínculo do Estado com a Igreja, porque isso era contra o maldito ecumenismo.

    Um Estado longe da Igreja é um Estado Liberal (condenado pelo Beato Pio IX).

    E um Estado Liberal faz chegar onde chegamos.

    Quem não vê isso é cego.

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  3. Por último...

    Não quero aqui ser ingênuo em achar que, somente a Igreja declarando como anátema quem participa dessas aberrações, seria suficiente.

    Porém tenho certeza ABSOLUTA que milhões (sim! milhões!) de almas seriam salvas do inferno e não existiria esses "Paulos Gustavos" que alimentam esses pecados que "clamam aos céus por vingança" ao mesmo tempo que se declaram católicos.

    Não existiriam esses Padres, Bispos, Cardeais e o próprio Papa apoiando essas causas.

    Milhões de almas. E não falo de 1 milhão, 2 milhões.
    Um número gigantescamente maior que o número de pessoas que o Comunismo matou.

    Por isso repito o que falei em posts anteriores.

    O comunismo foi um dos males, e em certas circunstâncias um dos menores.

    O maior mal foi o humanismo, que ataca esquerda, direita, centro. Ataca a todos.
    O maior mal foi a Igreja (através de maus pastores) colocar o Homem como prioridade ao invés de Deus.

    Gaudium et Spes:

    "Tudo quanto existe sobre a terra deve ser ordenado em função do homem, como seu centro e seu termo: neste ponto existe um acordo quase geral entre crentes e não-crentes."

    E ainda existem os que se dizem católicos e vem me dizer que ao criticar o CVII estou negando todos os outros Concílios. Uma frase carregada de falta de lógica e sentimentalismo.

    Vocês querem colocar Trento de igual para igual com o CVII?
    Vocês querem dizer que um "concílio pastoral" cheio de heresias deve ser aceito mesmo que ele negue a Tradição, o Magistério e a própria Sagrada Escritura?

    Se a sociedade está no cenário que boa parte da culpa é dos que fizeram o CVII, e de vocês por defenderem esse concílio e com isso se tornam cúmplice do mesmo pecado:

    São Bernardo: "Aquele que faz o mal, sob o pretexto de obediência, faz antes um ato de rebeldia do que de obediência"

    “O Espírito Santo não foi prometido aos sucessores de Pedro para que estes, sob a revelação do mesmo, pregassem uma nova doutrina; mas para que, sob a sua assistência, conservassem santamente e expusessem fielmente o depósito da fé ou seja a Revelação herdade dos apóstolos”
    Concílio Vaticano I, concílio dogmático e infalível

    São Roberto Belarmino: “É lícito resistir ao Pontífice que tentasse destruir a Igreja. Digo que é lícito resistir-lhe não fazendo o que ordena e impedindo a execução de sua vontade”

    Papa Leão XIII: “Desde que falta o direito de mandar ou o mandato é contrário à razão, à lei eterna, à autoridade de Deus, então é legítimo desobedecer aos homens a fim de obedecer a Deus"

    Papa Félix III: “É aprovar o erro não lhe resistir, é sufocar a verdade não a defender... Todo aquele que deixa de se opor a uma prevaricação manifesta pode ser tido como um cúmplice secreto

    "10.Se alguém vier a vós sem trazer essa doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis. 11.Porque quem o saúda toma parte em suas obras más. "
    II São João, 1

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    1. Obrigado, amigo, pelas indicações de Miguel Ayuso. Costumo gostar muito das posições dele.

      Grande abraço,
      Pedro Erik

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  4. Caro Pedro,

    Sugiro também que assista 4 vídeos de Dom Richard Williamson que traçam a questão da infiltração do Liberalismo na Igreja:

    Esse é o primeiro, e a partir dele é possível chegar aos outros 3 vídeos:

    https://www.youtube.com/watch?v=QE3DSdNTo24

    É um excelente material.

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    1. Obrigado, caríssimo(a).

      Não conheço esses vídeos.

      Abraço

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  5. S João Bosco havia via previsto que depois de um concílio principiariam os problemas na Igreja!
    De fato, à época, após o papa João XXIII dizer que ela se tornaria uma Igreja misericordiosa e não condenaria a ninguém mais, civilmente falando, os punguistas habilitariam-se para agir sem serem apenados, o que mais desejavam!
    Na Igreja noutro âmbito, sucedeu o mesmo: assim como à eleição do papa Francisco, as esquerdas regozijaram-se, a ponto de L Boff da TL, Teologia da Libertinagem-PCs sintonizarem-se, e bradou: ele é um dos nossos!
    O papa Paulo VI seguiu o antecessor e abriu oficialmente aos inimigos mais críticos e audazes da Igreja, daí para frente, praticamente a situação tornou-se incontrolável e os pontífices seguintes sentiram o peso havido na Igreja de altos hierárquicos heterodoxos em posições estratégicas mandando e desmandando e, como sofreram pressões internas, as piores, que as externas!
    Que o revele o papa Bento XVI, em especial, talvez a última vítima!
    Doravante, com o papa Francisco, Quanta "paz e inexistentes acusações contra a Igreja católica"; tomaram "chá de sumiço"?

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  6. Cardeal Ottaviani: “Peço a Deus para morrer antes de o Concílio terminar, assim posso morrer católico”

    Segundo Peter Seewald (que trabalha com Ratzinger há décadas e é seu biógrafo oficial):

    "A revolução conciliar que mudou a Igreja para sempre" (...) e acrescenta: “o Cardeal Frings, de Colónia, e o seu conselheiro Ratzinger viraram o Concílio”.

    "Viraram" ou Revolucionaram seria a palavra mais correta?
    Ambos foram os principais oponentes daqueles que quiseram manter a Ortodoxia, como o Cardeal Ottaviani que citei acima.

    "Fui um jovem selvagem" ele mesmo se declarou sobre o trabalho realizado no Concílio Vaticano II.

    Ao seu biógrafo (Peter Seewald) ele nunca se arrependeu disso. (Benedict XVI: A Life publicado em dezembro de 2020)

    Destaca-se que o trabalho do Cardeal Frings e toda a lama de membros do Clero da aliança do Reno (e os infames "téologos" da Nouvelle théologie). Esses, acompanhados também pelo Cardeal Giovanni Battista Montini (posterior Paulo VI).

    Cabe lembrar que essa aliança contava com apoio de Teólogos já condenados pelos Papas anteriores. Ratzinger só não foi condenado porque era muito jovem (30 anos), mas há vários escritos heréticos dele. Na época (embora Sacerdote) vestia terno e gravata como mostram várias fotos.

    O Ecumenismo e a Liberdade Religiosa foi um dos focos de Ratzinger, como ele mesmo escreveu em maio de 62:

    "isso certamente valeria a pena e se alcançaria um verdadeiro progresso. Aqui, realmente se fala a linguagem que é útil ao nosso tempo, que pode ser compreendida também por todos os homens de boa vontade"

    Foi Ratzinger que ajudou a derrubar todos os textos preparatórios (feitos pela Comissão liderada pelo Cardeal Ottaviani) pois os julgava "muito escolásticos".

    Ratzinger defende até hoje que a revelação não terminou com a morte do último apóstolo, mas continua em evolução. (tese objetivamente condenada por São Pio X como sendo um dos pilares do Modernismo).

    Ratzinger ajudou o “avanço do Modernismo na Igreja” e “sempre foi um teólogo progressista”. (Peter Seewald, 12/2020)

    Importante: Peter Seewald (biógrafo oficial e muito próximo do Ex-Papa) ao dizer essas coisas não critica Ratzinger, mas o elogia. Peter é um grande admirador de Ratzinger e deixa isso muito claro várias vezes.

    Culpado principalmente nos tempos mais atuais de ter caído em contradição formal (junto com o Cardeal” Bertone, está documentado) e escondido o verdadeiro Segredo de Fátima. O motivo? Fátima deixa claro que o CVII seria obra maligna que traria a apostasia à Igreja.

    Apostasia da qual ele é extremamente responsável.

    Qualquer pesquisa no Google por "Heresias Ratzinger" verá que ele lançou heresias desde jovem até os últimos tempos como Papa. Seja por livros, por encíclicas, por discursos livres. Chegou a cúmulo de muitas vezes achar que o Concílio de Trento (principal arma contra o maldito Protestantismo) era ruim, "débil e desastroso". Lógico, afinal fere o ecumenismo que ele defendeu a vida inteira.

    O que esperar de alguém que diz:

    "Nem todo concílio válido na história da Igreja foi frutífero; em última instância, muitos deles não passaram de uma perda de tempo."
    Bento XVI, Princípios da Teologia Católica, pág. 378.

    Ou "É fundamental que, em qualquer parte do mundo, todas as pessoas possam aderir à religião que escolheram".

    Alguns dizem que Fidel traiu Che Guevara ao enviá-lo para a Bolívia, pois assim Fidel iria eliminar um rival Político.

    Se Ratzinger é vítima, é vítima de si mesmo e daquilo que ele mesmo ajudou a criar.

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).