quinta-feira, 2 de setembro de 2021

Francisco Simplesmente Não Reconhece a Fé Ortodoxa. Despreza.


Francisco só reconhece uma fé matizada (suja) com valores políticos mundanos, no qual esses valores mundanos possuem mais força e a fé se subjuga. Francisco não reconhece e despreza a fé mais limpa, ortodoxa, reta.

Isso ficou mais uma vez óbvio, claro como o sol na última entrevista dele.

Eu vou deixar a análise da entrevista para meu ex-professor de teologia Dr. Taylor Marshall. Marshall a descreve em detalhes e explica.

Esse meu ex-professor demorou um pouco mais do que eu para entender Francisco. Eu já abandonei a crença que Francisco seria um papa que defenderia a fé ortodoxa semanas depois dele chegar ao poder. Marshall demorou uns dois anos. Mas isso não importa. Hoje, ele fala claramente sobre isso.

Vou dizer para vocês apenas duas coisas que são destaques especialmente na entrevista de Francisco:

1) Francisco disse que "não inventou nada", ele se elegeu para "cumprir o que lhe foi determinado pelos cardeais". Sabe-se lá o que isso significa, na cabeça confusa peronista de Francisco, mas pode sinalizar acordo dos cardeais "das catacumbas" (cardeais progressistas esquerdistas, filhos de Helder Câmara) para elegê-lo. Coisa que muita gente defende e outros dizem que é só teoria da conspiração.(essa parte da entrevista é discutida por Marshall logo no começo por volta do minuto 10 ou 15)

2) Francisco disse que João Paulo II e Bento XIV liberaram a missa latina porque são bonzinhos, mas que aqueles que desejam esse tipo de missa são pessoas "que não gostam da Missa Nova, e sentem nostalgia", eles nem sabem o que significa o latim. Quer dizer os padres e fiéis da missa latina são uns bobões, que têm gostos extravagantes, desprezam a Missa Nova (com seus mickeys, badulaques, guitarras, palmas, danças e homilias infantis) e são assim nostálgicos, pessoas que só gostam de assistir filmes velhos e disco de vinil.  Isso é, Francisco é incapaz de reconhecer a fé ortodoxa que brilha na missa latina, na liturgia, nas ações dos padres, no canto gregoriano. 

Os mártires da fé devem ter sido tudo bobos. Francisco não reconhece como a missa tridentina  representa tão bem o calvário de Cristo, como é bela, divina e leva pessoas a Deus de forma integral. Muito menos ele reconhece como a Missa Nova foi um desastre de hecatombe para a fé católica. (essa parte da entrevista é explicada por Marshall a partir do minuto 30, se vocês estão interessados nisso).

Tem mais coisa na entrevista, tipo Francisco considera que está tranquilo os bispos da Alemanha ficarem celebrando casamentos gays, seria problema pequeno. Além de tentar falar sobre Afeganistão usando frase de Putin (coisa que falei em post anterior)

Fiquem com Marshall, ele tem mais paciência que eu.

Se não entenderem inglês, usem a legenda e traduzam.


3 comentários:

  1. Os amantes de discos de vinil são mais nocivos do que os padres que induzem almas ao erro e ao pecado "chancelando" uniões que violam diretamente o 6º mandamento. Oremos!

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  2. UNS APRECIAM OS OLHOS, OUTROS A REMELA!
    A mística que envolve a celebração tridentina do ortodoxo louvor a Deus sem adições ou subtrações, além do enlevo que produz no espírito pelo canto gregoriano às celebrações são-lhe repelentes - aprecia apenas a balbúrdia novidadeira nas mais diversas acepções!
    Possui-nas de sobra nos ambientes com os quais compartilha!

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  3. Destaco DOIS fragmentos pontos-chaves que achei central na postagem.

    I- UM: aqui está o fundamento/a raiz/o que dá origem/o princípio originário do comportamento (o efeito) do papa: "cabeça confusa peronista de Francisco". 'Confusão' é, pois a chave.

    E a confusão não está apenas no papa: está em vários lugares e pessoas (eu sei, pois a experimentei e ainda a carrego: por isso estou sempre me combatendo).

    A confusão é um espírito, um manto, uma mentalidade, seja sólida ou fragmentada. E a fragmentada é ainda pior, pois nos impede de vermos o óbvio e nos faz duvidar de verdades evidentes e da lógica, seja a lógica nos argumentos, seja a lógica nos fatos. Pra se vê o poder da confusão, vemos que o próprio professor Marschall, como a postagem informa, a carrega como uma espécie de 'tibieza de fragilidade': "Marshall demorou uns dois anos". E olha que ele um homem de letras.

    II- DOIS: aqui está um elemento sinistro, o que é um grande alerta e convocação à oração:

    "Isso é, Francisco é incapaz de reconhecer a fé ortodoxa que brilha na missa latina, na liturgia, nas ações dos padres, no canto gregoriano."

    Se ele é incapaz de tal reconhecimento, então a Igreja está numa baita encrenca. E, portanto, Ela está sofrendo a CONSEQUÊNCIA de duas coisas, que eu não ouso afirmar qual delas tem mais peso porque não tenho nem os elementos intelectuais nem os espirituais para discernir:

    (1) Em Fátima, Nossa Senhora ordenou a Igreja a rezar o Rosário e fazer penitência, e que a Rússia fosse consagrada, caso contrário um certo mal seria espalhado pelo mundo (entendo isso como uma contaminação de ideias malignas)- Ouvi dizer que Lúcia afirmou que não houve esforço, nem dos maus, e também dos bons: estes apenas não se esforçaram mais.

    (2) As mudanças promovidas pelo CV II - há evidências de que muitas abusos e confusões já estavam sendo praticados nas administrações paroquiais e nas Missas, bem como a sodomia e abusos sexuais de incapazes.

    Já é fato inquestionável: sacerdotes tradicionalistas também estão abusando sexualmente de adolescentes e jovens, como é o caso da FSSPX. Ora, não deveriam esses sacerdotes receberem GRAÇAS AINDA MAIORES, uma vez que celebram a Missa num maior grau de sacralidade?

    Fica pois minha dúvida: o atual papado é consequência do primeiro ou do segundo ponto? Só lembrando que o CV II foi muito muito tempo depois das Aparições de Fátima.

    (alguém sabe dizer se o papa Francisco e D. Helder se comunicavam, ou se instruíram um ao outro?)

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).