Vários sites e blogs especializados na Igreja Católica estão reportando que o papa Francisco desprezou o texto que escreveram para ele falar em uma reunião com seminaristas de Barcelona e falou vários pensamentos assustadores em matéria de doutrina da Igreja e ainda soltou vários palavrões terríveis.
Em especial, Francisco mostrou completo desprezo a ideia de arrependimento do pecado. Os padres nunca devem negar o perdão, mesmo que a pessoa não se arrependa. Sobre os palavrões, são realmente de assustar um "marinheiro", como disse um site.
A notícia chegou hoje ao site The Church Militant, então eu li, mas pesquisei qual era fonte original. Há reportes disso em inglês, italiano e espanhol. O conhecido jornalista e escritor italiano Aldo Maria Valli foi um dos relatou o que aconteceu.
O primeiro a reportar isso segundo pesquisei foi um site de Barcelona chamado Germinans Germinabit. O dono do site colheu testemunhas entre os seminaristas e divulgou. O site escreveu outro artigo sobre o assunto e esclareceu que as palavras do Papa foram reportadas por muitos informantes, "a coincidência com relação às palavras mais chocantes ditas pelo Papa é quase milimétrica”.
Um bom resumo foi feito pelo Daily Compass.
O papa teria dito aos seminaristas que eles não deveriam ser "rígidos", "clericais", deveriam perdoar mesmo quem seguramente não se arrepende, pois "“Nunca podemos negar a absolvição, porque nos tornamos um veículo para um julgamento perverso, injusto e moralista”.
Quais foram as palavras de baixíssimo calão usadas pelo papa Francisco? Vou colocar aqui como traduziram para o inglês. Francisco estava criticando padres "rígidos" e "moralistas" e disse?
- Em inglês: "fucking careerists who fuck up the lives of others." "those who climb to show their ass"
- Em português: "os malditos carreiristas que fodem a vida dos outros". "aqueles que sobem pra mostrar a bunda".
Se você for ler todos os textos que li, verá muitas heresias ditas sem qualquer cuidado por Francisco, infelizmente. Heresias são bem mais relevantes que palavrões. Mas palavrões também mostram o que há dentro do coração. Quem acompanha o que diz e faz Francisco, duvida que ele tenha pronunciado tais palavrões?
O Vaticano não irá confirmar o acontecido, apenas o documento que o papa supostamente jogou fora, chamando-o de chato, e não leu. Os sites revelam que o documento que o papa tinha em mãos tratava de São Manuel Gonzalez Garcia (1877-1940), conhecido pelo seu amor a Eucaristia, conhecido como o "santo dos tabernáculos abandonados".
Isso que falo são apenas fofocas? Podem ser. Mas são relatos importantes e revelam palavras fortes que são corriqueiramente ditas em público por Francisco, como seus ataques a padres conservadores chamando-os de "rígidos", "clericais" e moralistas". A novidade aqui são a heresia de não se preocupar com o arrependimento na hora de absolvição dos pecados e os palavrões, sem falar no desprezo a São Manuel Gonzalez Garcia.
Um padre, nem mesmo um leigo, pode pensar ou dizer tal heresia. Com relação aos palavrões, não desprezo que há momentos que possam ser ditos por leigos, mas nunca por um papa.
Bom, rezemos.
Sobre o assunto, verifiquei que hoje foi publicado um texto interessante que acho que é complementar ao que foi publicado aqui. Inclusive mencionando algo que me fez entender que a realidade é algo pior do que o que tinha imaginado quando li sobre o ocorrido neste blog, pois desenvolve mais o assunto da má atuação do papa na formação dos sacerdotes. Creio que neste intervalo de tempo, já podemos concluir que não estamos tratando de “apenas fofocas”. Destaco o seguinte:
ResponderExcluir“...A insistência do Papa Francisco perante os seminaristas de Barcelona de que o padre nunca pode negar a absolvição, nem mesmo quando é evidente que o sacramento está sendo ridicularizado e transformado em caricatura cruel, mostra uma evidente obsessão do papa com relação ao seu conceito de sacerdote, tão afastado da tradição da Igreja...
...Acontece que a assessoria de imprensa do Vaticano não tem como retificar ou explicar nada; porque o que ele não pode fazer de forma alguma é retificar sua comunicação enganosa sobre as palavras do papa aos seminaristas, admitindo o erro burocrático e oferecendo em troca as palavras reais do papa, que provavelmente eles têm gravadas e tudo. Mas não, se era sério oferecer um discurso para outro, seria ainda mais sério publicar as palavras autênticas do Papa; porque tanto ele quanto sua assessoria de imprensa os consideram impublicáveis. E então surge a grande questão: então o Papa diz aos seminaristas que vêm vê-lo coisas tão inconvenientes que não podem ser publicadas? É realmente preocupante, muito preocupante.
E é neste contexto e nesta obsessão do Papa pela formação dos sacerdotes da Nova Era da Igreja, que se realiza a espécie de visita canónica que o Papa faz aos seminaristas e formadores do seminário de Barcelona, e a iminente visita canônica a todos os seminários da Espanha. Aos da Alemanha, Bélgica, Holanda e adeptos, certo? Não, não é preciso fazer uma visita canônica a eles, uma auditoria doutrinária, uma inspeção, porque estão muito de acordo com o que o Papa tem pregado. Claro, em pregações impublicáveis. Não são os do caminho sinodal cismático que precisam ser monitorados e expurgados, mas os da tradição da Igreja. É extremamente urgente fazer algo com eles, acredita o Papa. E já começou.
E obviamente já tremem os seminários espanhóis, sobretudo os preferidos pelos seminaristas, aqueles que se mantêm fiéis à ortodoxia da Igreja, que com o Caminho Sinodal e o Sínodo da Sinodalidade se pôs em leilão. Eles tremem porque os visitantes que o Papa lhes envia são perfeitamente sinodados e o que eles querem, o mandato que eles têm é sinodizar (de certa forma, germanizar) os seminários espanhóis.
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Aquela surpreendente visita canônica da Santa Sé aos seminários espanhóis, tão iminentes, é totalmente inseparável da singular audiência do Papa aos seminaristas de Barcelona e seus educadores. Na realidade, aquela audiência foi o tiro de partida (o golpe de misericórdia segundo outros) daquela operação. E foi sobretudo porque nela o Papa deu a conhecer de forma apaixonada e espontânea o programa e o espírito daquela auditoria aos seminários de Espanha. Ex abundância cordis, com o coração na boca, o Papa deu-lhes as chaves desta fiscalização dos seminários, visando uma reorganização que se dá um aspecto puramente administrativo; mas na realidade é a tomada dos seminários espanhóis pelo papa (sem a intervenção do presidente dos bispos espanhóis!)
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Para quem quiser verificar o texto na íntegra, eis a fonte:
https://germinansgerminabit.blogspot.com/2023/01/tiemblen-los-seminarios-espanoles.html