Ele disse no parágrafo 2267:
2267. Durante muito tempo, considerou-se o recurso à pena de morte por parte da autoridade legítima, depois de um processo regular, como uma resposta adequada à gravidade de alguns delitos e um meio aceitável, ainda que extremo, para a tutela do bem comum.
Hoje vai-se tornando cada vez mais viva a consciência de que a dignidade da pessoa não se perde, mesmo depois de ter cometido crimes gravíssimos. Além disso, difundiu-se uma nova compreensão do sentido das sanções penais por parte do Estado. Por fim, foram desenvolvidos sistemas de detenção mais eficazes, que garantem a indispensável defesa dos cidadãos sem, ao mesmo tempo, tirar definitivamente ao réu a possibilidade de se redimir.
"Por isso a Igreja ensina, à luz do Evangelho, que «a pena de morte é inadmissível, porque atenta contra a inviolabilidade e dignidade da pessoa» [Discurso aos participantes no encontro promovido pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, 11 de outubro de 2017], e empenha-se com determinação a favor da sua abolição em todo o mundo."
A Igreja sempre defendeu até Francisco que a pena de morte é aceitável. É de acordo com a justiça. E não diz respeito apenas ao arrependimento (real ou imaginário) do criminoso, e sim ao bem comum da sociedade.
Por isso mesmo que a pena de morte é tema extremamente diferente do aborto e da eutanásia, situações em que se mata inocentes. Não se pode confundir os dois temas.
Mas a simples palavra fez com que o padre James Martin, aquele que propaga a aceitação do gayzismo na Igreja, relacionasse a pena de morte ao aborto e eutanásia.
Na imagem acima, ele pede que o governador da Flórida, um católico, seja proibido de receber a Eucaristia porque ele defende a pena de morte, e apena de morte é "inadmissível". O filósofo Ed Feser, usando o papa Bento XVI, lembra o básico, o aborto e a eutanásia são definições pétreas da Igreja, não se pode aceitar, mas a pena de morte pode-se sim debater caso a caso.
A pena de morte é como a ideia de guerra justa, são questões que o católico pode debater se um caos em questão enseja ou não pena de morte ou guerra, como Feser mostra Bento XVI dizendo.
O resultado da palavrinha de Francisco, além de atentar contra a doutrina da pena de morte e da guerra justa, é trazer também destruição inclusive da identificação do aborto e da eutanásia como doutrinas inegociáveis da Igreja.
Eita confusão, que Francisco faz na doutrina da Igreja, um negócio pavoroso e diabólico.
Esse Francisco.. Veio pra arrazar. Tempos estranhos. Tá parecendo o alexandre de morais do Vaticano. Destroçando tudo, aparentemente como dono do pedaço. Acho eu.
ResponderExcluirFrancisco é o "papa" dos sonhos de todos os inimigos da Igreja, enfim, aquele preconizado já no século XIX pela “alta vendita” maçônica.
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