quarta-feira, 31 de maio de 2023

Rei e Papa Francisco em uma Teocracia?

 


No dia 13 de maio próximo, o Vaticano aprovou a Nova Lei Fundamental do Vaticano. Nela se repete que Francisco é o chefe do Estado do Vaticano e soberano dos poderes legislativo, executivo e judiciário do Estado do Vaticano.

Até aí, explica o jornalista Sandro Magister, está tudo bem, os papas costumam dominar essas instâncias de poder da Igreja mesmo quando não tiveram nenhum território, o que ocorreu na maioria dos séculos, desde São Pedro.

Geralmente se alega que a importância de que a Igreja tenha um poder temporal é para permitir maior liberdade do papa nas suas ações, sem depender de nenhum líder político.

O problema surgiu porque a Nova Lei Fundamental do Vaticano disse que os papa tinha esses poderes temporais por conta do "munus petrino". Isto é, os poderes temporais de Francisco provém de Deus. Deus teria concedido a São Pedro não somente o poder espiritual, mas também poderes temporais.

E isso obviamente não é verdade. Um Papa não precisa ter território nenhum. Nem muito menos Cristo deu qualquer território ou disse a Pedro que ele teria um domínio temporal.

Magister lembra que com o termo o Papa parece estabelecer uma teocracia, o que foi sempre negado pela Igreja. E que Francisco se posiciona na posição de Rei que recebe poderes de Deus.

Em suma, a Igreja precisa corrigir isso.

Leiam o texto de Magister clicando aqui.




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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).