A Fiducia Supplicans no Uruguai Abençoando Casal Gay com 400 convidados.

O Life Site News fala da cerimônia de bênção de casal gay no Uruguai que causou ultraje e indignaçã. Cerimônia realizada com base no Fiducia Supplicans de Francisco.  O casamento foi entre um gay de 82 anos e seu parceiro de 47 anos. E os dois ainda vão "alugar uma barriga" para ter um filho.  Que lindo, não é?

O que dizer além de obrigado Bento XVI e obrigado Francisco por esta sodomização da Igreja? 

Traduzo abaixo texto do Life Site News. 

Cerimônia de bênção para homossexuais ‘casados’ provoca indignação no Uruguai

 O núncio do Vaticano no Uruguai disse que a “bênção” solicitada por um ator homossexual e seu “marido” “tinha que ser dada”, segundo Dom Milton Troccoli, que defendeu a cerimônia citando Fiducia Supplicans.

MALDONADO, Uruguai (LifeSiteNews) – Uma cerimônia de “bênção” para pessoas do mesmo sexo no Uruguai que foi aprovada pelo núncio local do Vaticano criou confusão e indignação entre os católicos.

 A Revista Gente, um tablóide popular no Uruguai, cobriu o “casamento” civil de dois homens homossexuais, o ator Carlos Perciavalle, de 82 anos, e Jimmy Castilhos, de 47, e a “bênção” que receberam de um padre católico em  21 de fevereiro, dois dias depois de terem se “casado” civilmente.

 Segundo Revista Gente, Pe.  Francisco Gordalina, que oficiou a cerimónia da “bênção”, disse que os dois homens são “filhos de Deus que… pediram para vós uma bênção a Deus nosso Pai” e que “é com prazer que estamos presentes em nome da Igreja para abençoá-los”.

 O padre afirmou que foi apenas uma “bênção” e “não um casamento”.  No entanto, acrescentou que a cerimónia “é uma forma de a Igreja querer mostrar-te que Deus está contigo, e sabemos muito bem que tu também estás com Deus porque falámos na intimidade com o nosso bispo e vimos a tua fé  .”

 A Igreja Católica condena a atividade homossexual como “intrinsecamente desordenada”, mortalmente pecaminosa e um “pecado que clama ao céu”, de acordo com a Sagrada Escritura e a Tradição constante da Igreja.

 Vários meios de comunicação locais descreveram a cerimonia como um “casamento gay” sancionado pela Igreja, provocando confusão e indignação entre os católicos no Uruguai.  Isso levou Dom Milton Troccoli, da Diocese de Maldonado-Punta del Este-Minas, a emitir uma declaração oficial sobre o assunto.

Troccoli disse que teve uma “conversão cuidadosa” com os dois homens homossexuais, após a qual “eles solicitaram receber a bênção”, que ele descreveu como “uma possibilidade levantada por [Fiducia Supplicans] para casais em ‘situação irregular’”.

 O bispo disse então que contataram o núncio apostólico no Uruguai, dom Gianfranco Gallone, para perguntar “como proceder nesta situação”, que esperavam receber significativa atenção da mídia, visto que Perciavalle é um ator famoso no Uruguai.

 “Fomos informados [pelo núncio] que a bênção deveria ser dada, visto que havia um documento assinado pelo Papa [Fiducia Supplicans], e que deveríamos proceder em conformidade”, afirmou Troccoli.

 “Informámos então aos interessados ​​que a bênção seria dada, e foram lembrados que não seria numa igreja, que era uma bênção para as pessoas e não para a união (não era um ‘casamento na igreja’),  e que pelo mesmo motivo seria discreto, sem a presença de convidados;  o que foi uma bênção simples”, continuou a declaração.

 Segundo informações da imprensa, a festa de Perciavalle e Castilhos no dia 21 de fevereiro, na qual celebraram seu “casamento” homossexual e receberam a “bênção”, contou com a presença de 400 convidados.  A “bênção” também deveria acontecer em uma capela antes de ser transferida para sua fazenda, após indignação com relatos de que estava planejada para acontecer na igreja de San Benito, em Garzón.

 Como observou o Cardeal Gerhard Müller, ex-prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, “abençoar” um “casal” homossexual necessariamente aprova seu relacionamento, em contradição com o ensinamento católico.  “Na verdade, se alguém abençoa o casal como casal, isto é, como unido por uma relação sexual diferente do casamento, então está aprovando essa união, uma vez que é a união que os constitui como tal casal”, escreveu ele em um recente  ensaio.

 Outros prelados, teólogos e canonistas proeminentes fizeram declarações semelhantes, como o cardeal Robert Sarah e o padre Gerald Murray.

 Como esperado, a cerimónia “discreta” atraiu a atenção dos meios de comunicação nacionais e internacionais.

 Troccoli reconheceu “que a cobertura mediática da situação pode ter ferido a sensibilidade de alguns e confundido outros”.  No entanto, ele justificou a decisão de permitir a “bênção”, citando Fiducia Supplicans.

 “A novidade do documento e as suas implicações pastorais mobilizam-nos a todos”, disse o bispo.

 De acordo com a Revista Gente, Perciavalle e Castilhos decidiram “alugar um útero substituto”, ou seja, adquirir um filho por meio de barriga de aluguel, prática que a Igreja Católica condena como gravemente pecaminosa e contrária à lei natural.

 Em relação à homossexualidade, o Catecismo da Igreja Católica afirma:

 Baseando-se na Sagrada Escritura, que apresenta os atos homossexuais como atos de grave depravação, a tradição sempre declarou que “os actos homossexuais são intrinsecamente desordenados”.  Fecham o ato sexual ao dom da vida.  Não procedem de uma genuína complementaridade afetiva e sexual.  Sob nenhuma circunstância eles poderão ser aprovados.

 Assim, a declaração heterodoxa do Vaticano Fiducia Supplicans, que foi aprovada e assinada pelo Papa Francisco, provocou oposição de prelados, padres e leigos católicos ortodoxos em todo o mundo, incluindo o cardeal uruguaio Daniel Sturla, que condenou Fiducia Supplicans pelo seu conteúdo e pela sua confusão deliberada  .