terça-feira, 10 de março de 2015

Vídeo: Ateu Desafia Deus, Por que Existe o Mal?


Em um vídeo, padre Robert Barron fala do escritor e comediante inglês Stephen Fry. Fry é ateu, mas disse que se morresse e encontrasse Deus, ele O desafiaria e perguntaria: Como você permite que uma criança nasça com câncer, como você permite tanta maldade a inocentes no mundo....?

Bom, se trata do velho, velhíssimo, debate chamado "Problema do Mal", tratado por praticamente todos os teólogos da Igreja. O questionamento de Fry é tão antigo quanto o judaísmo, pelo menos.

Já me fizeram a mesma pergunta, quando eu disse que era cristão. E para mim, a resposta disso está clara na Bíblia, no Livro de Jó. Pois Jó, depois de muito sofrimento, também desafiou Deus no mesmo sentido e Deus o respondeu.

Fiquei feliz que o padre Robert Barron deu a mesma resposta, lembrou do Livro de Jó, quando Deus responde a Jó sobre isso nos capítulos 38 ao 42.  Mas Barron é ainda mais didático, usando como exemplo, o livro Senhor dos Anéis de J.R.R. Tolkien e a Sexta-Feira Santa. 

Imagine que fosse tirada uma página do livro de Tolkien e jogada ao vento. E alguém pegasse e lesse apenas esta página. A página poderia ser a descrição de um momento terrível, ou de um momento feliz do romance, ou significar nada. Mas qualquer uma dessas ocasiões só poderia se entendida sabendo todo o contexto, que, no caso do sofrimento, apenas Deus conhece.

Barron também faz uma analogia com a Sexta-Feira Santa. Em Inglês, a Sexta-Feira Santa é chamada de Good Friday. Barron pergunta: Como podemos chamar de Good Friday o dia em Nosso Senhor é humilhado, chicoteado, esbofeteado e morto na Cruz? A resposta é que a Sexta-Feira Santa não é o final. Temos a Ressurreição, temos outra vida.

O Vídeo é sensacional. É o padre Barron no melhor da sua forma. Espero que saibam inglês para entender.





Em resumo, ateu não sabe mesmo nada sobre religião, faz perguntas tão antigas quanto o homem e nem procura as respostas.


(Agradeço o vídeo ao site Big Pulpit)

5 comentários:

  1. Daí, Pedro!

    Um dos motivos do meu retorno à Igreja (já namorei com o ateísmo) foi perceber que grande parte dos argumentos levantados por ateus, hoje, já foram levantados, muito antes, por teólogos e santos católicos - e por eles respondidos.

    O percebi quando comecei a estudar as obras de grandes santos como Santo Tomás e Santo Agostinho.

    Realmente, o que falta para muita gente é o conhecimento destas obras. A igreja brasileira, em vez de promover padres cantores, deveria promover a doutrina católica, as Escrituras e as obras dos nosso grandes pensadores.

    Muito mal seria evitado, se assim fosse.


    Grande abraço,

    Jonas

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    1. Disse tudo, caríssimo Jonas. É isso ai, a Igreja por vezes estimula a ignorância ao rebaixar a importância da Doutrina em detrimento de respostas fáceis cantadas.
      Abraço
      Pedro Erik

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  2. PARA INICIO DE CONVERSA...
    Eu sei, ó Senhor, que não é do homem o seu caminho; nem do homem que caminha o dirigir os seus passos. Jer 10:23.
    PARA MEIO DE CONVERSA, QUAL SEU VALOR?...
    Que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites? Sl 7:4.
    PARA FIM DE CONVERSA:
    Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Is 55:8.
    Existem também muito "ateus" de conveniências, insubmissos, rebeldes a Deus, inspirados pela Serpente, usam do ateísmo para se justificarem, para não se confessarem pecadores; soberba, orgulho, também.
    OS ATEUS DEVERIAM CONFERIR O QUANTO VALEM...
    E quanto menos o homem, que é um verme, e o filho do homem, que é um vermezinho! Jó 25:6.
    Henoc

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    1. Obrigado, Henoc, pelas passagens da Bibila que lembram a distância do homem a Deus.
      Grande abraço
      Pedro Erik

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  3. Se encontrar com Deus quando morrer???
    Ele não terá essa oportunidade, mas certamente poderá perguntar isso gemendo eternamente ao lado dos demônios.

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).