Segunda-feira, foi concluída mais uma revisão independente sobre as conclusões científicas que embasam a teoria de mudança climática antropogênica (mudança climática provocada pelo homem). Dessa vez, a investigação foi sobre o próprio IPCC (Panel Intergovernamental sobre Mudança Climática) da ONU. A investigação ocorre depois que foram descobertos vários erros no último relatório do IPCC. Um desses erros, inclusive, envolve a previsão para desmatamento na Amazônia.
Antes, houve, por exemplo, uma investigação sobre um vazamento de vários emails entre cientistas de uma das mais importantes instituições que monitoram o clima no mundo e aquela que informa o IPCC (Climatic Research Unit da Universidade de East Anglia). Nesses emails, viu-se que os cientistas estavam escondendo e manipulando informações e evitando publicar posições contrárias, para manter a versão de que há uma grave calamidade climática à nossa frente, provocada pelo homem.
O detalhe mais recorrente nessas investigações não é o que elas mostram, mas o que elas escondem. Parece que a tentativa é reviver a credibilidade do IPCC e não de realmente corrigir os erros.
Muito dinheiro corre para os cientistas que defendem a mudança climática. Muitos deles têm seus empregos dependentes disso. A versão de calamidade domina muitos governos, e muito investimento é feito em painéis solares ou produção eólica de energia, por exemplo. A idéia de efeito antropogênico virou o establishment científico.
Acontece que a ciência depende de liberdade científica. E a idéia de que há uma mudança climática antropogência está longe de ser definida. Há muitas variáveis climáticas e muitos efeitos são contraditórios.
Por exemplo, o Brasil se assanhou com a idéia de exportar etanol para o mundo com a propaganda de combater a emissão de CO2 (gás carbônico). Mas ocorre que o gás carbônico tem um efeito positivo sobre o crescimento vegetal, ajudando a conter o próprio gás e aumentando a cobertura florestal. Além disso, não está provado que a alta presença de CO2 está relacionada com o aumento de temperatura.
Em suma, o mundo deveria continuar pesquisando sem explorar ganhos políticos ou financeiros. E devería também realmente investigar e não tentar escamotear para manter empregos.
A ciência está repleta de Marc Hauser(biólogo de Harvard).Uma hora por dinheiro,outra hora por
ResponderExcluirexibicionismo,outra hora por outros motivos.
É verdade, Francisco. A questão da mudança climática expõe com muita clareza o que você diz. Basta olhar o perfil dos cientistas mais exaltados, começando pelo chefe do IPCC.
ResponderExcluirGrande abraço,
Pedro Erik