sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Proctologista no Aeroporto





Se você está planejando ir aos Estados Unidos visitar várias cidades se locomovendo por aeroportos, saiba que o grande assunto de lá atualmente é justamente isso: aeroportos. Depois que Umar Farouk Abdulmutallab tentou detonar uma bomba escondida na sua cueca em um vôo de Amsterdã para Detroit no natal de 2009, os Estados Unidos implementaram novas medidas de controle de passageiros para evitar ataques terroristas.

O problema é que essa medidas são extremas e estão revoltando a população americana. A charge acima de Jerry Holbert do site www.townhall.com, mostra um jovem vendo revistas masculinas dizendo para a mãe que descerá em um minuto pois ainda está estudando como ser segurança de aeroporto.

Os Estados Unidos compraram uma novo aparelho para fazer scan de todas as pessoas, mas o aparelho faz um raio-x que consegue ver as pessoas sem roupa (foto 1), além disso, há riscos que o aparalho provoque  cancer. Mas se a pessoa se recusar a passar pela máquina, ela deve se sujeitar a ser apalpada de uma maneira bem intrusiva. Vejam fotos 2 e 3.

Foto 1



Foto 2



Foto 3


A jornalista Ann Coulter descreveu o problema como ninguém, aliás ela geralmente faz isso. Ela  lembra que depois dos ataques de 11 de setembro de 2001, houve 19 ataques terroristas em aeronaves. Os terroristas muçulmanos eram 15 da Arábia Saudita, 2 dos Emirados Árabes, 1 do Egito e 1 do Líbano.

Depois do ataque de 11 de setembro foram confiscadas todas as tesouras e agulhas dos passageiros. Isso não evitou os 19 ataques.

Depois de uma tentativa de explodir o avião com líquidos escondidos na meia, o governo exigiu que todos tirassem os sapatos para voar. E agora, depois do uso de cueca para escoder explosivos, o governo quer ver todo mundo nu, antes de voar.

Sobre as máquinas, o pior,  ela diz,  é que não elas não detectam explosivos plásticos ou químicos, elas não evitariam o ataque de Addulmutalab.

No ano passado, um muçulmano escondeu um explosivo em seu ânus e tentou assassinar Príncipe Mohammed bin Nayef da Arábia Saudita. 

Será que o Trasportation Security Administration (TSA), que cuida das revistas de passageiros nos Estados Unidos, está pensando em contratar um proctologista?

O ponto de vista de Coulter é que os ataques são muito mais propensos de serem cometidos por estrangeiros. Então, esses devem ter uma vigilância maior. 

Ela concorda com outros comentaristas dos Estados Unidos de que é preciso usar o método feito por Israel, que é certamente o país mais visado para ataques terroristas no mundo. Israel usa o serviço secreto para fazer  o perfil dos passageiros, além de usar cachorros para detectar explosivos. O receio dos que são contra essa medida é de que se use métodos racistas ou preconceituosos contra os muçulmanos, negros ou latinos.

Eu entendo que as revistas exageradas são equivocadas. Elas parecem demonstrar que o terrorismo venceu, ao colocar o ocidente gastando bilhões e bilhões para manter a segurança e atrapalhando a vida das pessoas. Como disse um passageiro em um vídeo que vi, em qualquer lugar do mundo fora do aeroporto, essas revistas seriam vistas como assédios sexuais. Deve-se procurar outro método. Tendo a concordar que o melhor é fazer perfil de pessoas, e, em certos casos, fazer entrevistas antes do vôos. Mas deve-se reconhecer que não são apenas estrangeiros que estão praticando ataques terroristas, há americanos e europeus atraídos pelo terror. O trabalho do serviço secreto nunca foi tão importante no dia-a-dia das pessoas nos Estados Unidos.

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