domingo, 19 de junho de 2011

Greenpeace e a ONU


A ONU, por meio de seu órgão de pesquisa científica relacionada a mudança climática, IPCC, divulgou um relatório na qual afirma, no capítulo 10, que 80% da energia gerada no mundo podeia ser feita por fontes renováveis em 2050, precisava apenas de apoio político, especialmente energia solar e eólica.

Acontece que quando se foi olhar o autor líder do relatório, Steve Treske, o cara é do Greenpeace e ligado ao European Renewable Energy Council, um órgão que vive do estímulo a energia renovável. É como se um empresário da Shell, ou da Texaco, escrevesse um relatório dizendo que o petróleo é a única fonte renovável de energia possível.

Quem descobriu o problema foi Steven McIntyre.  O  relatório do IPCC já é chamado Greenpeace-gate.

Christopher Booker, um rconhecido crítico do IPCC, também discute o problema hoje e mostra  a impossibilidade das energias renováveis em prover minimamente a energia necessária atualmente ou em um futuro próximo.

O negócio é tão assustador que até aqueles que defendem que há mudança climática provocada pelo homem (com a emissão de gases) atacaram o IPCC pela falta de critério científico em seus relatórios.

Mark Lynas, um defensor da mudança climática provocada pelo homem, disse:

Well, if the ‘deniers’ are the only ones standing up for the integrity of the scientific process, and the independence of the IPCC, then I too am a ‘denier’. (Bem, se os que negam a mudança climática são os únicos que reforçam a necessidade de integridade no processo científico, e a independência do IPCC, então eu também sou um deles, eu nego a mudança climática)
Anthony Watts brincou com o fato de que defensores da mudança climática comecem a ver problemas no IPCC. Ofereceu a eles uma música de Johnny Nash, cujo título é: I Can See Clearly Now "Eu Consigo Ver Agora Claramente".

Abaixo, a música com a letra:

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).