quinta-feira, 2 de junho de 2011

"Se Eles se Calarem, As Pedras Gritarão"


Ontem, reuniram-se 20 mil pessoas para defender a liberdade religiosa de criticar o homossexualismo. Fiquei triste, pois a CNBB, mais uma vez, parece omissa a isso. Este post não é para falar disso, falarei de forma mais ampla das omissões da Igreja Católica, o que inclui a promoção da agenda política homossexual, usando um artigo de George Weigel (foto acima) e um vídeo de Michael Voris (abaixo).

Já falei aqui que se pode facilmente encontrar pontos na Bíblia condenando o homeossexualismo, tanto no Velho como no Novo Testamento. A Igreja Católica não cansa de argumentar em favor da família na luta contra a idolatria ao homossexualismo, apesar da omissão da CNBB na luta contra o PL 122.

Michael Voris discute 5 omissões de padres e teólogos católicos. Traduzo o vídeo dele abaixo, em azul.


Oi todo mundo, bem vindos ao Vortex, falaremos de falsidades. Eu sou Micahel Voris.

Quando uma pessoa observa alguma coisa com muitas características, leva algum tempo para categorizá-las, para identificar o que há de errado. Mas, depois de algum raciocínio, as coisas ficam claras.

Na Igreja Católica, hoje, há 5 grandes conceitos que têm sido ignorados ou promovidos por padres sem fé e teólogos nos últimos 15 anos mais ou menos, e levará pelo menos o mesmo tempo para que seus estragos sejam removidos. Destas 5 falhas, corrupção e podridão têm emergido. Os 5 conceitos equivocados são:

1) Falsa Reforma Litúrgica;

2) Falso Ecumenismo;

3) Falsa Justiça Social;

4) Falsa Inclusão Social;

5) Falsa Preocupação com o Planeta Terra, como a mudança climática

Estas 5 falhas têm provocado um mundo de destruição espiritual no Corpo de Cristo. Elas têm ferido profundamente a unidade da Igreja, porque elas têm tirado nosso foco em Cristo e a relação com a sagrada trindade e substituído pelo foco desordenado na humanidade.

Uma sessão do Vortex é muito pouco para tratar de cada uma dessas falhas de forma significante, muitos especialistas têm escrito sobre isso, mas para nosso propósito aqui, cada uma merece um pequeno resumo:

- Falsa Reforma da Liturgia surgiu na onda do Vaticano II e é o mais escandaloso problema. O entendimento da missa tem ficado tão obscuro para muitos milhões de católicos que a maioria deles não vão mais à missa e aqueles que vão não entendem a doutrina católica;

- Falso ecumenismo produziu duas gerações de católicos que não entendem a diferença entre protestantismo e catolicismo e isto tem feito com que muitas pesssoas usem uma ética moral desconectada com a doutrina da Igreja;

- Falsa aplicação da idéia de justiça social tem completamente invertido a hierarquia que diz que Deus está em primeiro lugar, depois o homem. Por isso, muitos ensinamentos católicos equivocados têm sido usados como agenda política, como se fossem autênticas doutrinas da Igreja. Como a agenda política que promove o aborto, a esterilização, a contracepção e a eutanásia, em resumo a cultura da morte.

- Falsa inclusão social que é código para feminismo e homossexualismo radical dentro da Igreja tem sido uma grande força para a mentalidade da contracepção, para a promoção de que as mulheres devem ser ordenadas, para argumentar que a homossexualidade foi permitida por Deus, por isso a Igreja deve aceitar;

- Falsa defesa do Planeta Terra que tem sido promovido por pessoas que promovem a idéia de que o problema com a Terra é causada pela humanidade e por isso deve-se reduzir o tamanho da população por meio de contracepção e do aborto;

Há muitas pessoas dentro da Igreja, pessoas que por vezes têm posições de proeminência, como padres, que não falam sobre essas coisas. Isto tem duas explicações: 

1) Eles realmente apóiam 1 ou mais desses 5 grandes erros. Raramente, quem apóia um desses erros é contra os outros,  é um pensamento em bloco; 

2) Um grupo de católicos simplesmente não quer falar sobre esses assuntos. Eles reconhecem o problema, mas eles ou reduzem a influência deles ou os ignoram. Eu estou falando principalmente sobre aquelas pessoas que estão no ordenamento institucional da Igreja, como a mídia católica, que segue os bispos que se recusam a enfrentar esses 5 erros. Uma vez que os bispos não querem falar sobre esses erros, a mídia também não diz nada.

Eles conseguem falar de problemas que estão bem longe, falam mal do Obama, contra clínicas de aborto e grupos de homossexuais, e estão certos em falar disso, mas eles não conseguem discutir as organizações do mal que estão dentro da própria Igreja, assim eles colaboram com o mal.

A mídia católica se esconde por trás de argumentos de que se deve demonstrar alegria e não dizer coisas negativas, assim traem seus fiéis escondendo os problemas da Igreja. E por que eles são omissos quanto aos principais problemas da Igreja? Porque eles precisam do apoio dos bispos para se promoverem, venderem seus livros e suas apresentações. Eles agem assim por causa do retorno financeiro ao buscarem audiências largas que não conhecem ou não defendem a doutrina da Igreja mesmo se dizendo católicos. Eles acabam contribuindo mais com os erros do que em ajudar a resolvê-los.

Tenham cuidado com aquilo que vocês ouvem, meus amigos católicos. Deus ama vocês, eu sou Michael Voris.

George Weigel faz uma excelente análise entre o erro que há ao se considerar que a doutrina católica manda o governo dar dinheiro aos pobres.

A análise é no mesmo sentido da falsidade 3 de Voris. Weigel diz que ajudar os pobres não deve ser transferido ao governo, nem se esperar que ele faça isto. A doutrina da Igreja para se resolver a pobreza vem da ideía de fortalecimento do homem, para que todos tenham condições de ter uma vida saudável e capaz de serem produtivos. Para que aconteçaa isso, a responsabilidade para esse fortalecimento é de todos, por meio da caridade.  A prudência fiscal, inclusive pode ajudar a esse fortalecimento, na medida que não penaliza as futuras gerações com dívidas.

George Weigel também argumenta sobre aborto e casamento gay, diz:

The moral imperative to legally protect innocent human life from conception until natural death is a settled matter in Catholic doctrine. So is the nature of marriage as the stable union of a man and a woman. Catholic legislators who support the abortion license are manifestly in dissent and have damaged their communion with the Church. So have legislators who support “gay marriage.” Academics eager to demonstrate their fidelity to Catholic social doctrine might point this out—and support the bishops who do. (O imperativo moral para se proteger legalmente os inocentes desde a concepção até a morte natural é uma matéria resolvida na doutrina católica. Assim também é a natureza do casamento como uma união estável entre o homem e a mulher. Legisladores católicos que apóiam o aborto estão manifestamente contra a Igreja. Assim como aqueles que apóiam o casamento gay.  Acadêmicos que desejam demonstrar sua fidelidade à doutrina social da Igreja devem mostrar isso e apoiar os bispos que falam disso). 

Agora, posso explicar o título desse post. Estou lutando contra a omissão que vem de dentro da própria Igreja Católica. Com base naquilo que Cristo falou quando os fariseus pediram que Ele calasse seus discípulos:  (Lucas 19,40) "Eu digo-vos: se eles calarem as pedras gritarão".



2 comentários:

  1. excelente. o catolicismo está cada vez mais próximo do protestantismo e suas condescendências com a Fé.
    a flexibilizacao do Evangelho e modernizaao dos ritos, a deturpação da doutrina n está acontecendo em escopo ciscunscrito aos nao católicos, mas promovido, + que nunca, pela própria Igreja.
    que se torna alvo estático e entregue às maledicências e calúnias tão presentes nas bocas da mídia, universidades, e dos próprios protestantes,infelizmente.

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  2. É isso aí. A Igreja Católica tem de se fortalecer, corrigindo seu problemas internos, promovendo e ensinando melhor a doutrina da Igreja, para enfrentar a guerra cultural. O mundo precisa do Corpo de Cristo (Igreja).

    Abraço,
    Pedro Erik

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).