quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Islã no Ocidente - O Maior Problema a Ser Resolvido

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Vejam os cartazes acima de uma passeata de muçulmanos na Inglaterra. Eles dizem: "Chacine aqueles que insultam Islã", "Decapite aqueles Insultam o Islã", "Destrua Aqueles que Fazem Chachota do Islã", "Europa Você Pagará, Sua Destruição está a Caminho".

São cartazes feitos por imigrantes muçulmanos na Europa. Quer dizer: países europeus recebem imigrantes que querem a destruição da própria Europa, de onde tiram seus sustentos. A primeira pergunta que me vem a cabeça é por que eles não voltam para a terra deles? Outra pergunta que sempre me vem a cabeça é por que os imigrantes não querem se integrar a sociedade que lhe dar apoio?

Os Europeus estão cada vez mais receosos desses imigrantes, especialmente com muçulmanos. Duas pesquisas recentes, uma da companhia Ipsos e outra da Pew Research, mostram isso. O site Hudson New York traz o resultado de muitas outras pesquisas além destas duas que reforçam esse argumento.

A pesquisa da Ipsos mostra que como um todo 56% dos europeus acreditam que "há imigrantes demais" nos países deles, sendo que na Bélgica esta percentagem é de 72%, Grã-Bretanha, 71%, Itália, 67%, Espanha 67%, Alemanha 53%, França, 52%, Hungria 50%, Suécia 46% and Polônia 29%.

Em resposta a pergunta "Você diria que imigração tem impacto positivo ou negativo? a maioria dos europeus, exceto Suécia e Polônia dizem que o impacto é negativo: Bélgica (72%), Grã-Bretanha (64%), Itália (56%), Espanha (55%), França (54%), Alemanha (54%), Hungria (52%), Suécia (37%) and Polônia (32%). Para o Brasil, maioria dos pesquisados dizem que os imigrantes não tem impacto nem negativo nem positivo (49%), contra 30% que disse que tem impacto postivo e 11% que dizem haver impacto negativo (acho que a gente ainda não sente a presença de imigrantes).

Para os europeus como um todo, no entanto, apenas 17,5% deles dizem que a imigração tem impacto positivo.

Um resultado interessante para o Brasil é que ele é, entre os países pesquisados, aquele que mais concorda com a afirmação de que os imigrantes tornam o lugar mais interessante para se viver (49%).  Os países que menos acreditam nisso são a Rússia (12%), o Japão (18%), a Espanha (18%) e a Itália (18%). Interessante é que os argentinos e os mexicanos também não acreditam nisso (22%). 

O Brasil também é o país que mais acredita que a imigração é boa para a economia (47%). A Hungria (13%), a Turquia (14%), a Rússia (15%), a África do Sul (18%), a Bélgica (18%), e a Argentina (22%) são os que menos acreditam nisso

Um resultado muito importante da pesquisa Ipsos é que a a maioria dos europeus acreditam que os muçulmanos não querem se integrar:  Alemanha (72%), Espanha (69%), França (54%) and Inglaterra (52%).

A pesquisa Pew mostrou que quase 60% dos europeus acreditam que os muçulmanos são "fanáticos", 50% dizem que eles são "violentos" e apenas 22% acreditam que eles respeitam as mulheres.

Em resposta à pergunta "Qual religião é mais violenta?" 90% dos franceses, 87% dos espanhóis, 79% dos alemães e 75% dos britânicos dizem que é o Islã. 

Na Alemanha, uma pesquisa sobre diversidade religiosa, conduzida pelo departamento de sociologia da Universidade de Munster em parceira com a fima TNS Emnid, mostra que a maioria dos alemães discorda da afirmação de que o "Islã pertence a Alemanha". O estudo mostra que menos de 5% dos alemães acham que o Islã é uma religião tolerante apenas 30% aprovam a construção de mesquitas. Além disso, mais de 80% dos pesquisados na Alemanha, França, Dinamarca, Portugal e Holanda concordam com a frase de que "os muçulmanos não se adaptam com a nossa cultura".

O grande Richard Landes (professor de história da Universidade de Boston), sobre o qual já falei aqui no blog, quando discuti o livro dele ("Céu na Terra"), escreveu um artigo hoje no jornal britânico The Telegraph sobre o medo dos ocidentais em criticar os muçulmanos. Mostrando que enquanto a população tem posições claras sobre os perigos da imigração, os políticos e a mídia continuam cegas para os riscos do multiculturalismo, especialmente para a imigração muçulmana.

Diz Richard Landes:

In Dar al Islam, a Muslim’s contradiction/criticism of Islam was punishable by death, a fortiori did this hold true for infidels. Modernity has been a Nakba (psychological catastrophe) for Islam... (No mundo muçulmano, a crítica do muçulmano ao Islã é punida com a morte,  e isto é ainda mais verdadeiro se é um infiel que critica. A modernidade tem sido uma Nakba (catástrofe) para o Islã...) 

Secularism demands more maturity, it requires that religions be civil, that they not use force (the state) to impose their beliefs on others. Religious communities have to give up their need to be visibly superior as a sign of being right/true. This involves high levels of both self-confidence and tolerance for public contradiction. For Islam this is a particularly difficult challenge....Dhimma laws spelled out the principles: infidels were “protected” from violence and death at the hands of Muslims as long as they accepted a visibly humiliating, inferiority.  ( O secularismo demanda mais maturidade, ele requer que religiões sejam civis, que elas não usem a força (os estado) para impor suas crenças nos outros. Comunidades religiosas têm de desistir da necessuidade de se mostrarem uma crença superior. Isto envolve alto nível de auto-confiança e tolerância para a contradição pública. Para o Islã, isto é particularmente um desafio muito difícil...As leis da dhimma dos Islã estabecem que os infiéis são protegidos da violência e morte pelas mãos muçulmana quando eles aceitam sua posição humilhante de inferioridade). 

Thus, Islam’s – Muslims – relationship with the “other” (kufr, infidel, lit. one who covers [the truth]), is the great problem to resolve in this coming generation, and at the heart of that problem lies the ability of Muslims to tolerate criticism from outsiders. (Assim, o relacionamento do Islã - muçulmanos - com os outros (kufr, infiel, literalmente aquele que não mostra a verdade) é o maior problema para ser resolvido pelas próximas gerações, e no coração deste problema está a a habilidade dos muçulmanos em tolerar críticas de pessoa de outros).

3 comentários:

  1. Olá, Pedro Erik!

    Suas dúvidas são bem pertinentes. Penso que, talvez, estes muçulmanos militantes pela deformação da Europa que, não obstante, lhes dá condições para tal militância deliquente, sejam mesmo agentes de multiplicação do Islã e de sabotagem dos valores ocidentais. Ao mesmo que tempo que disseminam um islamismo virulento, tentam apagar as boas conquistas do ocidente. Até porque esses dois elementos são excludentes. Curioso que a Europa é criticada pelo que tem de melhor. Os militantes não querem integração, querem se sobrepor. Não querem conviver, querem conquistar pela destruição. Abomináveis. Um abraço

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  2. Obrigado, Vânia, pelo comentário

    Sobre o Islã, eu sempre recomendo o documentário (O Que o Ocidente Deveria Saber sobre o Islã). Falei disso no blog em:

    http://thyselfolord.blogspot.com/2011/07/o-que-o-ocidente-deveria-saber-sobre-o.html

    Lá se entende bem mais por que o Islã é irreconciliável com o ocidente. Como diz Robert Spencer no filme: um muçulmano moderado, que não ataca o Ocidente, é simplesmente alguém que é ignorante dos fundamentos de sua fé.

    Abraço,
    Pedro Erik

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  3. Oi, Pedro Erik!

    Obrigada por sua resposta. É exatamente isto: Islã e Ocidente são irreconciliáveis. Vou checar suas dicas, elas são sempre ótimas.

    Abraços

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).