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O pastor cristão evangélico iraniano Youcef Nadarkhani (foto acima) converteu-se ao cristianismo quando tinha 19 anos, e amanhã pode ser enforcado por apostasia, isto é, abandono da fé islâmica. Ele está preso desde 12 de outubro de 2009. Nadarkhani tem 32 anos é pai de dois filhos pequenos e a esposa dele também ficou presa até outubro do ano passado.
O debate jurídico é saber se o pastor era muçulmano quando se converteu. Mesmo que ele não tenha sido, sendo os pais deles muçulmanos, isto pode não evitar o enforcamento, pois o Islã considera muçulmano os filhos de muçulmanos. Para se salvar, o pastor deverá também renunciar ao cristianismo.
O governo americano exige que o Irã cumpra as convenções internacionais de liberdade religiosa e organizações de direitos humanos reagem, mas mesmo assim pode ocorrer o enforcamento, que será o primeiro em 21 anos.
O regimento legal do Irã não prescreve enforcamento para apostasia mas diz que caso não exista prescição legal para algum crime, deve-se recorrer a lei islâmica (Sharia). E a Sharia determina morte para quem abandona a fé islâmica na sura 4:89 (tradução do árabe para o inglês de Hilali-Khan):
"But if they turn back (from Islam), take (hold) of them and kill them wherever you find them".(Mas se eles se voltam contra o Islã, agarre-os e mate-os em qualquer lugar que encontrá-los).
Alguns estudiosos usam a sura 2:256 do Corão para dizer que não há compulsão para que as pessoas se tornem muçulmanas:
There is no compulsion in religion. Verily, the Right Path has become distinct from the wrong path. (Não há compulsão na religião. Verdadeiramente, o Caminho Correto se torna distinto do caminho errado)
Mas, a maioria dos especialistas em Islamismo argumentam pelo crime de apostasia.
Na Mauritânia, a pessoa tem três dias para refletir, se mantiver o abandono da fé islâmica, deve ser morta. Na Arábia Saudita, berço do Islã, também há condenação à morte por apostasia.
O advogado de Nadarkahni, Mohammad Ali Dadkhah, foi condenado ontem a 9 anos de prisão, acusado de propaganda contra o regime iraniano.
Rezemos pelos dois e para que a comunidade internacional se levante contra a afronta à liberdade religiosa.
(Agradeço o achado do assunto ao site Weasel Zippers)
Ao ler essa notícia fiquei muito triste, no entanto percebo a gloriosa mão de Deus sobre seu filho. O islamismo pensa que está perseguindo uma religião. Não! eles estão perseguindo o próprio Cristo, o filho do Deus vivo. O Senhor irá derramar da sua Graça e Amor sobre esse povo.
ResponderExcluirParabéns pela sua clareza. É exatamente isso que você falou.
ResponderExcluirAbraço,
Pedro Erik