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O mundo inteiro discutiu e elogiou o discurso que Steve Jobs fez na Universidade de Stanford em 2005. No Brasil, no Jornal Hoje da Globo, a jornalista quase chorou ao ler partes do discurso. Mas eu achei o discurso cheio de nada.
Isto é, as palavras não levavam a lugar nenhum, eram apenas platitudes do tipo "siga seus sonhos", "viva sua vida", "ame o que você faz", "mantenha sua fé" e "siga seu coração". Vejam como é vazio: se eu desejar ser um ótimo ladrão de banco, eu posso seguir meus sonhos, amar essa vida, manter a minha fé contra o sistema bancário e estou seguindo meu coração.
Além disso, outra parte muito citada é quando ele diz: "continue bobo". Acho que uma coisa que ele certamente ele não mostrou foi inocência na vida e no mundo dos negócios. Com a palavra a Samsung e a Microsoft e a filha que ele teve e que demorou a assumir. O que significa este "ser bobo"? Como diz a letra de uma música brasileira: "malandro é malandro, mané é mané". Jobs não foi mané.
A única parte um pouco interessante no discurso foi o confronto da morte como incentivador da vida. Mas isto também é muito comum. Toda vez que vou a um hospital, eu penso nisso.
Não me entendam mal, Jobs era um gênio empresarial e marcou a história do mundo dos negócios. E claro, desejo que ele descanse em paz e que Deus o tenha. Mas, como filósofo ou pensador ou apenas alguém que mereça ser ouvido, ele não disse nada, ele é vazio. E mostrou isso no seu famoso discurso.
Ontem, eu achei alguém que também considerou completamente vazio o discurso de Jobs e soube expressar isto muito bem. Leiam o texto de Carl Olson no site Inside Scoop, é sensacional.
(Agradeço o achado do texto de Carl Olson, ao site New Advent)
Você bem que podia ter escrito algo sobre o debate republicano de ontem.
ResponderExcluirCaro Martim,
ResponderExcluirSó assisti parte do debate. Hoje eu li um pouco sobre o que ocorreu, mas nada muito relevante.
Pelo o que li, ao que parece, Herman Cain está se enrolando com o seu 9-9-9. Perry não conseguiu se destacar, se escondeu no debate. Bachmann e Santorum foram eficientes em atacar Cain. Gingrich parece que deu boas respostas e Romeny vai escapando. Não li nada sobre Ron Paul ou Huntsman.
Acho que o debate não deve mudar muita coisa, talvez fragilize Cain, mas nada muito além disso. Parece que vai haver outro este mês.
Abraço,
Pedro Erik