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Caros, já mostrei aqui vários vídeo que dão uma boa amostra do que pensam os ocupantes de Wall Street. Hoje, leio que o Wall Street Journal publicou uma pesquisa de campo que só confirma o que mostram os vídeos.
Em suma, a pesquisa desmente aqueles que dizem que os manifestantes representam os desempregados e são de várias correntes ideológicas. A grande maioria está empregada, são esquerdistas e tem princípios revolucionários socialistas (como disobediência civil, distribuição da riqueza dos ricos, e formação de um estado forte).
Vamos aos resultados.
- Apenas 15% dos manifestantes estão desempregados;
- 52% já participou de alguma manifestação;
- 98% concorda com disobediência civil para alcançar seus objetivos;
- 31% apóiam o uso de violência para obter resultados;
- A grande maioria votou no Obama, mas 51% deles agoram desaprovam a administração do presidente (44% aprovam);
- 48% dizem que vão votar para a reeleição dele;
- 65% dizem que o governo tem responsabilidade moral de garantir acesso a saúde, educação superior e aposentadoria, não importa quanto custa;
- 77% apóiam aumento de impostos sobre os ricos, mas 58% desaprovam aumento de impostos para todos.
O texto do jornal conclui que os manifestantes não representam o povo americano. A população americana se diz conservadora na sua maioria (41%), 36%, são moderados e apenas 21%, esquerdistas. Apesar dos manifestantes dizerem que representam 99% do povo americano.
Concordo, os manifestantes são babacas de classe média comunistas e muitas vezes anti-semitas, como mostraram os vídeos no meu post anterior sobre o assunto.
Em suma, a pesquisa desmente aqueles que dizem que os manifestantes representam os desempregados e são de várias correntes ideológicas. >>A grande maioria está desempregada<<, são esquerdistas e tem princípios revolucionários socialistas (como disobediência civil, distribuição da riqueza dos ricos, e formação de um estado forte).
ResponderExcluir>>A grande maioria que está desempregada<< não?
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Esse ponto do distribuição da riqueza dos ricos, não seria uma base do distributivismo ou falo bobagem?
Muito obrigado, Eduardo. Corrigi. A grande maioria dos manisfestantes está empregada.
ResponderExcluirQuanto a sua outra pergunta a resposta é não. Distributivismo não tem nada a ver com distribuição de riquezas dos ricos. Isto seria roubo. Socialismo nada mais é do que roubo.
O Distributivismo defende uma melhor distribuição da propriedade privada, mas não por meio de tributação ou roubo, nem quer acabar com o capitalismo, no que se refere ao comércio livre de bens e serviços.
O Distributivismo quer reformar o capitalismo para que ele permita que mais pessoas tenham propriedade e respeite a família.
No Capitalismo de hoje em dia uma minoria tem propriedads privada e não se respeita a família. Todos são levados para o mercado privado para produzir ao máximo sem se ter em conta que o ser humano precisa conviver com os seus dentro de casa para a construção de uma sociedade melhor.
Abraço,
Pedro Erik
Bom artigo Pedro.
ResponderExcluirSó não entendi que ...que são conservadores na sua maioria (41%)...
A maioria não é esquerdista?
Não, maisvalia, é isso mesmo, a maioria da população americana (41%) se diz conservadora. Graças a Deus.
ResponderExcluirAbraço,
Pedro Erik
Desculpa, eu entendi a maioria dos manifestantes, não da população.
ResponderExcluirAbs
Mas eu realmente escrevi mal. Dei uma melhorada. Obrigado, maisvalia.
ResponderExcluirAbraço,
Pedro
Eu acho que muita gente poderia passar mais tempo em casa com um sistema de transporte público melhor...
ResponderExcluirPara distribuir desta forma, então, seria necessário mudar a mente dos grandes empresários, para que eles acumulem menos e invistam mais e aceitem mais concorrência. Complicado.
Não vejo nos grandes jornais, nem nos alternativos, economistas, ou pensadores sociais, informando sobre Distributivismo. É marginalizado ou desconhecido?
O Distributismo, pode-se dizer, que foi iniciado com a encíclica Rerum Novarum daí surgiram os textos de Hillaire Belloc.
ResponderExcluirMas partes das idéias do Distributivismo podem sem encontradas em muitos economistas desde a antiguidade até a idade moderna, passando pelos clássicos, como John Stuart Mill ou Schumpeter.
Mas acho que ainda é marginalizado frente ao embate entre os extremos, keynesianismo socialista e o libertarianismo de von Mises.
Abraço,
Pedro Erik