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Sensacional. O cartaz acima pergunta:
Este é seu Corpo?
Seu corpo não tem 2 cabeças, 4 mãos, 4 pernas, 2 corações, 2 DNAs diferentes.
Como não é seu corpo, você não pode dispor dele como deseja.
É a luta contra o aborto. Nesta luta aqueles que defendem o aborto dizem que a mulher tem direito sobre seu próprio corpo, que ninguém deve se meter com isso. Mas não é o corpo dela. É a vida de outra pessoa que está em jogo. E esta pessoa não tem voz.
Recentemente, eu comprei a camisa abaixo no site da American Life League´s.
Nesta camisa vem escrito:
Human Rights for All: Born and Preborn. (Direitos Humanos para Todos, Nascidos e ainda para Nascer).
O dizer lembra que temos outra pessoa no útero da mãe. Por que a ONU, que luta tanto pelos direitos humanos, esquece dessa pessoa? E até defende o direito ao aborto?
Aquele que está no útero, como disse o papa Bento XVI, é o menos favorecido entre todos os menos favorecidos. É aquele que não tem voz.
(Agradeço a imagem ao blog Te Deum Laudemus)
O problema é que há sempre quem vai jurar a pés juntos que um conjuntozinho de células não é um ser humano (até às 12 semanas de gestação). Como se todos nós não tivéssemos vindo desse mesmo conjuntozinho de células...
ResponderExcluirNão gosto do Al Gore, mas não foi ele que disse que todos os hipócritas que defendem o aborto já nasceram??
Um abraço.
Não sei, Firehead, se foi al Gore. Mas a frase tem todo o sentido. Aliás, é o mesmo caso do julgamwento de uma homicida, a vítima não tem voz, já morreu.
ResponderExcluirAcho que a questão passa, também, por esse outro corpo estar dentro da mãe e DEPENDENDO dela. Pois, se fosse fácil assim: "não quero mais, vou puxar e lagar na pia que cresce", seria mais fácil.
ResponderExcluirPor esta lógica, Anônimo, por que não podemos matar todos os que dependem totalmente de alguém, como as crianças de até 5 anos, os deficiente físicos, os doentes mentais,os idosos, etc.?
ResponderExcluirEu mesmo acho que dependo totalmente daqueles que amo.
Abraço,
Pedro Erik
Pedro, complementando sua resposta precisa ao anônimo, lembro, até, que há quem defenda o infanticídio até uma "certa idade" (conforme o gosto dos assassinos, certamente), caso de Peter Singer. E ele, assim como outros monstros hodiernos, alegam exatamente essa questão da dependência.
ResponderExcluirMas, pensando bem, essa é a consequência da imbecilidade abortista. Fincada em arbitrários e ridículos marcos artificiais para o começo da "humanidade" (conceito, diga-se, completamente alheio à ciência), nada mais coerente, na sequência, estender tais marcos para além do nascimento. Pense numa cambada de monstros.
É verdade, Eduardo.
ResponderExcluirHá muitos que defendem que o homem é o fruto de todo mal então deve ser eliminado, abortado. Há inúmeros ambientalistas quem pensam assim. Geralmente, eles vivem em grandes cidades, não sabem o que é malária na pele.
Grande abraço,
Pedro Erik
A diferença é que um está dentro do corpo da mulher se nutrindo através dela. O outro pode ter a "dependência transferida". O que pode ser um caminho para evitar abortos, né, passar o feto para quem queira.
ResponderExcluirVocês expandiram minha afirmação para algo terrorista, até. Eu somente fico no corpo da mulher e o feto dentro dela. No ser fora, a responsabilidade pelo resguardo é de toda a sociedade, que tem, inclusive, sensos de proteção a mulher gravida que recaem sobre o feto. Mas ele está lá e ela decide se vai pra frente ou não.
Caro Anônimo,
ResponderExcluirSeguindo então esta sua outra lógica, por que não se pode abortar até o dia que a criança nasce? Por que se põe limites de semanas para abortar? Se enquanto está dentro dela se pode abortar, então não há limites para aborto. Uma criança só seria criança fora do útero.
Em resumo, Anônimo, como disse um padre americano, seguindo qualquer lógica, em se tratando de aborto, ou você é totalmente pela vida ou totalmente pela morte. Não tem lógica ser a favor do aborto só em casos de estupro ou até tantas semanas. Não tem lógica.
A questão é saber de que lado você está.
Obrigado pelo comentário.
Abraço,
Pedro Erik
Caro anônimo,
ResponderExcluirEatamos mostrando a lógica abortista que - note bem - não pressupõe diferença alguma em razão de estar ou não dentro da mãe e quem assevera isso com mais ênfase é a turminha do Peter Singer. Ao ser questionado, aliás, por "luminares" de países onde o aborto é descriminalizado até um tempo X de gestação (sempre com muita arbitrariedade), ele alega justamente essa coerência.
A questão, no fim das contas, é a seguinte: porque só se é humano quando nasce?
Quando nos metemos numa discussão envolvendo aborto, o simples fato de sermos contra já atrai xingamentos de fanatismo religioso, obscurantismo, etc e tal (não no seu caso, que vem sendo muito polido).
Mas é justamente apelando para a ciência que não dá para concordar com essa distinção "ser dentro" X "ser fora". Desde a concepção há um novo ser, com seu próprio DNA, único e individualizado, e em franco processo de desenvolvimento. Dizer que este ser só é humano a partir de um momento A é insinuar um conceito de "humanidade" que não existe na ciência. Para esta, ou é ou não é Homo sapiens sapiens. Não há em nenhum tratado de biologia algo como "Homo sapiens sapiens não humano" e "Hommo sapiens sapiens humano". É, a olhos vistos, uma diferenciação tão artificial quanto grotesca, mas em linhas gerais é exatamente isso que os defensores do aborto fazem, ao estabelecerem que um feto antes de três meses pode ser eliminado posto ainda não ser humano. O artificialismo e a arbitrariedade resultam tão ridículas que poderíamos questionar o que acontece no momento mágico quando o feto atinge - no exemplo dos 3 meses - dois meses, 29 dias, 23 horas, 59 minutos e 59 segundos. Por que até aí, ele não seria humano, mas no segundo seguinte passa a ser ...
Não surpreende que abortistas famosas, caso de Margaret Sanger, por exemplo, perceberam essa falta de lógica e admitiram que aborto é assassinato.
Essa de "dependência transferida" foi de doer, mermão. Mesmo porque dentro dessa falácia poderia-se incluir, também, o ser humano ainda no ventre materno e que pode, conforme a circunstância já ter uma destinação, ao nascer, que não o abrigo dos pais biológicos. E ainda que nada disso se aplicasse, permanece o foco em: é legítimo e ético eliminar uma vida humana no ventre materno, por conta desta depender da mãe?
Outra coisa sobre "transferência" de dependência. Na própria expressão está implícito o fato de que a dita dependência não se extingue com a transferência, donde não serve, pois, para refutar o argumento da coerência abortista à la Singer. Aonde quer que se leve a criança, ela continuará ser dependente e na lógica abortista poderia ser eliminada.
A afirmação de responsabilidade da sociedade pelo "ser fora" é questionável quando se sabe que essa mesma sociedade, por exemplo, protege "seres dentro" quando são de animais como as tartarugas marinhas. Não acha isso uma grande incoerência?
Abraço