segunda-feira, 28 de abril de 2014

Churchill é censurado no Reino Unido!! E São Tomás?


Estou escrevendo um artigo que tem título "Missing Tradition: the Holy See and Christian Persecution". Vou apresentá-lo pela primeira vez no próximo mês de maio em Cardiff (Reino Unido).

Lembrei deste meu texto ao ler a aberração de que um líder de partido no Reino Unido, chamado Paul Geston,  foi preso por citar Churchill em praça pública.

Paul Geston citou a seguinte passagem do livro The River of War, de Churchill:

“How dreadful are the curses which Mohammedanism lays on its votaries! Besides the fanatical frenzy, which is as dangerous in a man as hydrophobia in a dog, there is this fearful fatalistic apathy. The effects are apparent in many countries. Improvident habits, slovenly systems of agriculture, sluggish methods of commerce, and insecurity of property exist wherever the followers of the Prophet rule or live. A degraded sensualism deprives this life of its grace and refinement; the next of its dignity and sanctity. The fact that in Mohammedan law every woman must belong to some man as his absolute property – either as a child, a wife, or a concubine – must delay the final extinction of slavery until the faith of Islam has ceased to be a great power among men. Thousands become the brave and loyal soldiers of the faith: all know how to die but the influence of the religion paralyses the social development of those who follow it. No stronger retrograde force exists in the world. Far from being moribund, Mohammedanism is a militant and proselytizing faith.”

Um mulher apareceu e denunciou Geston a polícia, que o prendeu.

Acho que a polícia vai alegar que ele foi preso porque não pediu autorização para discusar nas ruas, mas quantos muçulmanos discursam nas ruas londrinas sem autorização? Eu que já morei lá, vi muitos. Quero ver algum policial londrino tirar eles das ruas.

Por que eu me lembrei do meu texto, uma vez que meu artigo fala sobre a Igreja? Porque me perguntei se a Igreja quer ouvir falar o que São Tomás disse do Islã.

Disse São Tomás de Aquino no Livro 1, Capítulo 6, Artigo 4 da Summa Contra os Gentis:

Ele (Maomé) seduziu o povo com promessas de prazer carnal ao qual a concupiscência da carne nos impele. Seus ensinamentos também continham preceitos que estavam em conformidade com suas promessas e ele deu rédeas soltas ao prazer carnal.  Em tudo isto, como era de se esperar, ele foi obedecido por homens lascivos. Como provas da verdade de sua doutrina, ele apenas apresentou o que poderia ser apreendido pela habilidade natural de qualquer um com uma sabedoria muito modesta.  Na verdade, as verdades que ele ensinou ele mesclou com muitas fábulas e com doutrinas da maior falsidade.


Ele não apresentou quaisquer sinais produzidos de modo sobrenatural, os quais são os únicos que dão testemunho apropriado de inspiração divina; pois uma ação visível que só pode ser divina revela um mestre da verdade com inspiração invisível. Pelo contrário, Maomé disse que foi enviado pelo poder de suas armas — que são sinais dos quais não carecem nem bandidos nem tiranos. E mais: nenhum sábio, nenhum varão experimentado nas coisas divinas e humanas acreditou nele desde o começo. Os que nele creram eram homens brutos e andarilhos do deserto, totalmente ignorantes dos ensinamentos divinos, por cuja multidão Maomé forçou os outros a tornarem-se seus seguidores, pela violência de suas armas. Tampouco os pronunciamentos divinos da parte dos profetas anteriores lhe dão qualquer testemunho. Pelo contrário, ele perverte quase todo o testemunho do Velho e do Novo Testamentos, utilizando-se deles para criar uma invenção própria sua, como pode ser visto por qualquer um que examine sua lei. Foi, portanto, uma decisão astuta de sua parte proibir a seus seguidores de lerem o Velho e o Novo Testamentos, para que estes livros não os convencessem de sua falsidade. Assim, fica claro que os que depositam fé em suas palvras crêem por tolice.”

Falei do que disse São Tomás sobre o Islã em um post de 2012. Vejam lá.

Ao escrever meu texto, a tristeza vai me dominando ao ver que a Igreja está esquecendo completamente de seus Santos Padres (Santo Agostinho, São Tomás de Aquino e até de papas do século XX).

Sob muitos aspectos, as palavras dos papas modernos seriam condenadas pela tradição da Igreja. A Igreja parece querer jogar no fogo sua tradição e com isso joga a Bíblia junto.

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Rezemos pela Igreja.

By the way, se algum leitor deseja que eu apresente meu texto na sua escola/universidade, é só entrar em contato pelo blog.


(Agradeço a informação sobre Paul Geston ao site Jihad Watch)

4 comentários:

  1. Uma verdade nada ecumênica de nosso amado Santo Tomás.
    Parabéns pelo blog.
    Que a Virgem Maria o proteja.

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  2. Amem, que ela nos proteja.
    Obrigado, amigo (a).
    Abraço
    Pedro Erik

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  3. Querido Pedro,
    primeiramente, boa sorte na apresentação do trabalho! Que o Santo Espírito te ilumine na defesa da Igreja!

    Em segundo, depois de passar a acompanhar seu blog, minha atenção com relação aos islâmicos aumentou muito! Suas denúncias à essa ameaça que é o 'jihadismo', principalmente aos cristãos, é louvável, ainda mais se comparada a uma imprensa que se cala perante os fatos! Parabéns! Continue!

    Por último, seu trabalho utiliza um inglês muito técnico? Gostaria de lê-lo! Meu e-mail é duddu_7@hotmail.com!

    Abraco!

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  4. Caríssimo Duddu,

    Muito obrigado por suas palavras.

    Ainda não terminei meu texto, vou usar esta apresentação para colher impressões dos especialistas. Tenho toda a estrutura e conclusões prontas, mas acho que vou conseguir finalizá-lo apenas no final do ano.

    O texto não é sobre o Islã. É uma crítica ao que a Santa Sé tem feito para reagir a perseguição a cristãos dentro da ONU. Observando a tradição (Bíblia, Cristo, Agostinho Tomás de Aquino, Vitoria, Suarez e Murray) sobre guerra justa.

    Eu tenho um texto sobre o Islã que vai ser publicado este ano, segundo o editor do journal Law and Justice.

    Pretendo fazer um post no blog diviulgando todos os meus textos. Assim que este sobre Islã for publicado junto de outro que fiz sobre economia.

    Assim que for publicado envio um especial para você por email.

    Grande abraço,
    Pedro Erik

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).