Em tempos de sínodo da família, hoje li uma história fantástica sobre os pais do Papa Emérito Bento XVI, Joseph (José) e Maria, na foto com os filhos.
José estava solteiro e tinha 43 anos, e em julho de 1920, resolveu colocar um anúncio para solteiros em um jornal católico. O anúncio foi encontrado por um jornal. Dizia traduzido para o inglês (depois traduzo para o português):
“Middle-ranking civil servant, single, Catholic, 43, immaculate past, from the country, is looking for a good Catholic, pure girl who can cook well, tackle all household chores, with a talent for sewing and homemaking with a view to marriage as soon as possible. Fortune desirable but not a precondition.”
(Servidor público em posição mediana, solteiro, católico, 43 anos, passado imaculado, nativo, está procurando uma boa católica, garota pura que sabe cozinhar bem, cuidar dos afazeres domésticos, que tenha talento para costura e coisas do lar, com perspectiva para casamento o quanto antes. Poder financeiro é desejado mas não é precondição)
Maria, que tinha 36 anos era filha bastarda de um cozinheiro, respondeu ao anúncio, e eles se casaram. O Papa Bento XVI nasceu sete anos depois, em 1927.
O Papa Bento XVI descrevia seu pai como um homem severo mas justo e sua mãe como carinhosa e de coração aberto.
Hoje em dia, quantos homens escreveriam isso no jornal, mesmo que fosse justamente o que desejam? E quantas mulheres responderiam ao jornal? quantas sabem cuidar do lar? Os homens hoje fogem do casamento e as mulheres podem até querer ter marido e filho, mas pensam em homem rico e creches para crianças.
Hoje vejo que uma "feminista" escreveu que odeia crianças, e que isso é positivo.
Mesmo sem contar essa estupidez dessa "feminista", como disse o Papa Bento XVI em um artigo sensacional de 2006, os filhos hoje viraram peso para o casal e não esperança de futuro. Nas palavras dele:
Children, our future, are perceived as a threat to the present, as though they were taking something away from our lives. Children are seen”at least by some people”as a liability rather than as a source of hope.
Mesmo para aqueles que querem seguir a religião católica, o mundo exige que o casal trabalhe tempo integral para poder dar o mínimo para os filhos. O mundo tenta destruir o casamento de todas as formas, mas acha lindo o casamento gay.
E as crianças são formadas sem que os pais possam passar valores cristãos, são educadas pelo liberalismo relativista das escolas e creches.
Estimado amigo, parabéns pelo post. A meu ver um dos melhores pela simplicidade e oportunidade de ver o jovem Ratzinger com a família naquele tipo tradicional de foto com os pais.
ResponderExcluirUm abraço,
Gustavo.
Muito obrigado, caríssimo Gustavo.
ExcluirVou agradecer muito a Deus hoje porque tenho leitores que conseguem entender a beleza e a profundidade de um post desses.
Grande abraço,
Pedro Erik
Adorei, este post também. É bom saber que o querido Bento XVI, é filho de uma família tão pura, de país católicos de verdade.
ExcluirSó uma dúvida, a mãe do Papa era bastarda?
ExcluirSim, caro Gelson. Vi que me teu texto estava com erros de português. Com sua pergunta, corrigi.
ExcluirAbraço,
Pedro Erik
Dizer que uma carta dessa geraria como fruto posterior um Papa como Bento XVI?
ResponderExcluirAliás, o que é um homem senão a obra que ele deixa?
Pois é, meu caro Flavio.
ResponderExcluirA família do católico Joseph Ratzinger, que foi em busca de uma católica desesperadamente, gerou um papa e um padre. Além de uma filha que serviu ao irmão Papa em toda a sua vida.
Alguns santos ilustres não tiveram pais tão fantásticos, muitas vezes os pais lutaram contra a vocação dos filhos (como os pais de São Tomás de Aquino ou de São Francisco de Assis), mas tenho a impressão que Joseph era sensacional e isto foi fundamental para a firmeza na busca da verdade de Bento XVI.
Abraço,
Pedro Erik
...E algumas de moças querendo se casarem sempre bem instruídas nas novelas da Globo, na Fazenda do "bispo" E Macedo, quem sabe poderiam estar é querendo arranjar um jeitinho de breve darem um jeito de saírem do casamento com um filho e conseguirem na justiça uma boa pensãozinha só prá ficar em casa ou arranjar um outro....
ResponderExcluirOu cair na gandaia!
Não seria uma ideia de hoje em dia?
Sim, caro Vic, é verdade.
ResponderExcluirTambém podia ser adicionado, que muitos homens hoje se perdem em pornografias (estimuladas também pelas novelas) e quando fazem filhos abandonam as crianças.
Abraço,
Pedro
Senhores, a questão do casamento hoje está muito complicada.
ResponderExcluirDe um lado, muitas mulheres se fazem de "apropriadas" para o casamento, até o momento em que este é consumado. Aí, depois da lua de mel, é que a "máscara" da fingida cai. E aí o homem de bem vê a armadilha em que caiu.
Do outro, temos os homens "mercenários", aqueles que só se movem pelo dinheiro, ou por ganhos materiais, e que não estão nem um pouco interessados em casamento, e que enganam as mulheres que querem construir família, etc.
E, no meio deste "fogo cruzado", temos as pessoas (tanto homens como mulheres) que realmente querem se casar pra valer, levar uma verdadeira vida a dois. Estes ficam em uma situação complicada.
E, pelo que eu vejo, e já vi até hoje na minha vida, penso que as pessoas que realmente querem se casar são, infelizmente, a minoria.
E, como sempre disse um amigo meu: "no começo é assim, depois piora".
Pois é, Ricardo. Está cada vez mais difícil encontrar mulher e homem que sabem o valor da família e dos filhos e estejam prontos para enfrentar uma sociedade hostil.
ExcluirOs católicos verdadeiros nos EUA procuram seus pares nos grupos católicos. É a melhor alternativa. Procurar "no mercado" é procurar agulha em palheiro.
De outra forma, é rezar para encontrar pessoa para entregar vida e ter filhos para servir a Deus.
Abraço