sexta-feira, 22 de março de 2019

Guerra entre EUA e China. E o Zen e o Chen



O presidente da China está na Itália, o sites dizem que ele não deseja se encontrar com o Papa Francisco, apesar do Vaticano desejar arduamente, depois que o Papa Francisco assinou acordo com o país comunista.

China, um país que desde 1978 desistiu do comunismo econômico em algumas regiões do país, e com isso cresceu a taxa inimagináveis muitas vezes não usando as "regras de mercado". Toda vez que um economista defende o livre mercado falando da China, eu tenho vontade de rir. China é o máximo exemplo de capitalismo de estado e não de livre mercado.

Mas o país cresceu demais e hoje é uma potência militar também.

O site The American Catholic disponibilizou um texto muito interessante que mostra quanto os Estados Unidos estão despreaprados para uma guerra contra a China.

E no vídeo acima, o cientista político de Harvard, Graham Alisson, fala de uma possível guerra entre os Estados Unidos e a China. No vídeo, Allison fala do projeto do poder chinês, para chegar em 2049 como a potência dominante em tudo: tecnologia, economia e guerra. Mas a prescrição para a paz de Alison não é convincente, para mim.

A China planeja dominar o mundo em todos os aspectos e Alison acha que a criação de algo como a ONU pode ajudar.

Não, acho que não.

A China não quer conversa com quem se rebaixa a ela, ver o Papa Francisco.

Enquanto isso, o cardeal Zen, que tanto lutou contra o acordo Vaticano-China, foi premiado nos Estados Unidos com a medalha Truman-Reagan da Liberdade e se encontrou com a ativista chinês cego Chen Guangdeng, que fugiu de uma prisão chinesa, com a ajuda de sua esposa e recebeu asilo nos Estados Unidos. Chen lutava contra a terrível política de aborto chinesa.

Acho que Zen e Chen têm muito a ensina para o professor de Harvard.


4 comentários:

  1. Bem... infelizmente, papa Francisco continua e continuará agindo como alguém que vive no presente tendo a cabeça no futuro: coisa mesmo de progressista que apregoam o tal mundo futuro. Quanto a China: eu sempre fui muito curioso em saber o que de fato fez a China, como também a Rússia, crescer tanto nas últimas 5 décadas. Já li diversos artigos que culpam os próprios grandes capitalistas ocidentais e políticos ocidentais: segundo os articulistas que li, capitalistas e políticos ocidentais foram generosos com os comunistas. Evidentemente, tem o lado psicológico podre dos grandes capitalistas que desde que perceberam que podiam mandar no mundo, começaram a eliminar concorrências, derrubar governos, destruir culturas antigas o conservadorismo e comprar os desejos de fama e poder. Com tando poder econômico, fica evidente porque os grandes capitalistas ocidentais, se tornaram pessoas apátridas e passaram a financiar todo tipo de loucura ideológica, acabando por chegar a controlar a ONU. Agora quanto aos políticos ocidentais: Ha um escritor chamado Anthony Sutton (autor do livro "The Best Enemy Money Can Buy") que após estudar a fundo a ajuda militar americana à ex-URSS durante a II Guerra Mundial, descobriu que toda a indústria pesada soviética era uma fachada de papelão só mantida em pé pela força do dinheiro ocidental. Pergunto: o mesmo não aconteceu com a China? É logicamente impossível que tanto a China quanto a Rússia, por meios próprios, tivessem se tornado o que são hoje.

    ResponderExcluir
  2. Olá amigo,
    quase não tenho comentado, mas continuo acompanhando o blog.

    Minha pergunta é: o sr. sabe dizer por que a China cresce tanto economicamente?

    Abraço,
    Gustavo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Em resposta rápida, a razão é basicamente porque tem muita gente lá. Mão de obra barata. E com falta de respeito às regras de mercado.

      Além disso, possivelmente as taxas de crescimento são maquiadas.

      Abraço

      Excluir

Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).