O bispo Erwin Krautler (foto acima, acredite ele é bispo) passou 33 anos no Xingu (área que fica no norte do Mato Grosso). Ele participou da documento sobre o Sínodo da Amazônia que já foi condenado como herético, apóstata e mesmo "estúpido" por pelo menos dois cardeais (Brandmuller e Muller) e por inúmeros teólogos.
Krautler se aposentou em 2015. Ele deu uma entrevista na Áustria (ele é austríaco).
Nessa entrevista ele defendeu que no Sínodo da Amazônia a Igreja permita que as mulheres sejam ordenadas padres, porque na região do Xingu não tem padre, e ele não conseguia ordenar muitos padres quando estava lá por conta do celibato.
Ele ainda disse que o Papa não precisa autorizar isso, basta que ele permita que as conferências de bispos (uma espécie de sindicato, e como em geral todo sindicato tem viés esquerdista) decidam.
Krautler deu a senha do Sínodo da Amazônia. A culpá é do celibato. Os padres precisam casar e as mulheres podem ser padres. Ele propõem que esqueçamos que disse e fez Cristo.
Para ele, a Igreja deve adotar o Xingu como modelo. É a Igreja Católica do Xingu.
O que farão os católicos, clérigos e leigos, se isso acontecer?
Se ele falasse não em termos de Xingu, mas em termos do Brasil, eu já condenaria, o catolicismo no Brasil é ignorante da fé, imagina o catolicismo do Xingu.
Vejam texto do The American Catholic.
PopeWatch: Krautler
The Argentinian-German axis spins along:
Bishop Erwin Kräutler – a member of the preparatory council of the upcoming Amazon synod and a key author of the synod’s controversial working document – said he has “hope” the synod will approve the ordination of female deacons along with the priestly ordination of married men.
Kräutler made it clear in his July 14 interview with the Austrian TV channel ORF, as well as in a recent talk in Austria, that allowing women to become deacons would be the “first degree of Holy Orders” and could ultimately lead to women becoming priests within the Catholic Church.
“The fact is that our 800 parishes [in his Diocese of Xingu, Brazil, where he is the retired bishop] are led by laymen, and two thirds even by women,” he said. The priest “comes by only two or three times a year, and this I consider to be a scandal.” These parishes have the Liturgy of the Word, but not the Holy Eucharist.
“When two-thirds of these parishes are led by women,” he continued, “why can they then not also obtain ordination and preside on Sundays over the Holy Eucharist? Does one then have a man [priest] who comes and pushes the woman away, even though she led the parish for years and with competence and with much empathy? And then a man comes and pushes her away. I cannot imagine this.”
When asked which ordination he is thinking of, Kräutler answered: “at least the female diaconate, that is what we hope for at the Amazon synod. The first degree of Holy Orders. And then we can see.”
When asked if he thinks such a move is “realistic,” the bishop answered: “Yes I do.”
Kräutler suggested regarding the ordination of women that the Pope could leave the decision up to individual bishops or bishops’ conferences.
When asked by the journalist as to why, during his work as a bishop in Xingu, there were so few vocations in his diocese, the Austrian prelate responded that “the real reason is celibacy.” He explained that he did ordain “a few priests,” but half of them later left the priesthood because of celibacy.
This is a completely manufactured “crisis”.
Nem sei mais o que dizer diante de todas essas coisas. Fica até difícil acreditar se realmente há sacerdotes no Brasil realmente comprometidos com a defesa da fé, e se os mesmos estão dispostos a perder tudo, a sacrificar tudo em defesa da Igreja, bastando apenas se pronunciar publicamente. Também, nem pra exigir isso, pois, de repetente, já pode estar havendo algum movimento não noticiado de sacerdotes se dirigindo às Dioceses, ou até mesmo à Arquidiocese. Mas... quem é o arcebispo do Brasil responsável por cuidado da Igreja no Brasil? Eu não sei. Será ele, um bispo progressista? Bem, eu desejaria muito que o Bernardo P. Küster fizesse um vídeo sobre esse sínodo, mas me parece que ele não irá fazer, a não ser que alguém muito influente solicite. Mas eu não acho desejaria se queimar assim publicamente, pois ele está envolvido no seu documentário e não vai querer levar batidas de portas na cara durante a realização de seu trabalho. E nem sei se eu posso pensar assim. De qualquer forma, parece que o Brasil tem um tipo especial de catolicismo.
ResponderExcluirO Sínodo da Amazonia" é disfarce de laboratorios de Engenharia Social para o classificá-lo como o "SÍNODO DA MAÇONARIA ECLESIÁSTICA" visando mudar o paradigma da Igreja Católica de 2 000 anos, anti relativista - tenho dito isso e repetidamente!
ResponderExcluirIsso pertence à nova igreja viabilizada como a igreja neo católica do anticristo que tanto desejam bispos desse naipe, das esquerdas, seriam os preferidos do papa Francisco, grande apreciador delas!
Apenas isso, sem delongas!
Adilson,
ResponderExcluirQuando eu vi esse post automaticamente me veio em mente aquela frase de São João Crisóstomo: "O Inferno está pavimentado com crânio de bispos."
A apostasia tomou conta. E de uma maneira muito ruim, quando a apostasia na verdade vem disfarçada da verdadeira defesa da fé. Ou seja, muitos defendendo todas essas questões (Sínodo, Papa, Ecumenismo, Abertura ao Mundo, Imigração da Europa etc) como se a verdadeira fé seja a fidelidade a essas agendas. Afinal, sendo o Papa iluminado pelo Espírito Santo, devemos acatar a tudo. E assim, infelizmente, a maioria está sendo apóstata sem saber.
"Mas, se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que creem em mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho e o lançassem no fundo do mar. Ai do mundo por causa dos escândalos! Eles são inevitáveis, mas ai do homem que os causa!"
São Mateus, 18 - Versículos 6-7,
Eu não uso propositadamente meu sobrenome pois tenho um irmão padre, e ele usa batina. Resumo a atuação dele dizendo: "Ele é um padre que usa batina". O resto, conclua-se, não falo apenas da veste em si.
Ele sofre uma perseguição muito grande em sua diocese, e assim como, sei a perseguição que outros padres também sofrem em diferentes dioceses.
Creio que o silêncio muitas vezes vem disso.
Um padre mais expressivo nesse momento é o Padre Paulo Ricardo. Sua atuação pró-vida por exemplo em Brasília foi exemplar, e eventualmente conclama seus leitores contra algumas medidas de lei que estão tentando aprovar.
Você nota em seus posts mais recentes muito conteúdo voltado à liturgia, a volta da sacralidade, defesa da fé etc. Pelo menos para mim é nítida a luta dele, mas silenciosa. Publicamente ele não faz uma crítica direta aos personagens/agendas.
Creio eu, por conta também das perseguições internas. A exemplo do que vejo com meu irmão, que nem é tão expressivo, imagino quanto outras coisas não existem por aí com outros padres, bispos etc.
Creio que a mudança virá dos leigos mesmo, como profetizava o Venerável Fulton John Sheen.
Simultaneamente ao alienante Sínodo da Amazonia, preparam o Sínodo do Mditerraneo, com as práxis adotadas por esses povos!
ResponderExcluirA ordem é DIVIDIR PARA DISPERSAR o rebanho!