Atualmente, no Brasil, fica muito difícil acreditar que o homem católico é o terror dos demônios, quando se vê homens católicos cultos, conhecedores da doutrina da Igreja e da filosofia, com até livros publicados, se perdendo na idolatria política, usando palavras chulas, e imaginando teorias de conspiração.
Católicos que idolatravam Lula eram e é comum, no Brasil, agora temos católicos que idolatram Bolsonaro.
Eu sei que a definição de homem católico é difícil, e possivelmente cada um tem a sua. Mas a idolatria a governantes não faz parte da definição de católico.
Homem católico sabe que a ética da vida humana vem de Deus, está acima de qualquer humano, mesmo que este seja um santo.
O livro acima foi recomendado pelo meu professor de teologia, Dr Taylor Marshall, é do autor Kennedy Hall. Seguramente o livro deve nos ajudar a entender como se pode identificar um homem católico.
Os verdadeiros católicos, por vezes, me lembram a Polônia, de 1939 a 1941, atacada por nazistas e comunistas, totalitários muito semelhantes que dividiam a Polônia e matavam seus líderes e seus padres. Estas ideologias detestam a Verdade de Cristo.
Não creio que existam católicos que idolatram Bolsonaro, já outros ícones da esquerda, aí sim.
ResponderExcluirBolsonaro representa esperança cristã diante de valores que prezamos muito, como combate ao aborto, à corrupção, à ideologia de gênero, etc.
Essas questões são essenciais para nós católicos.
Que outro político defende tão claramente isso?
Acho que as colocações dessa matéria são de pouca reflexão ou revelam um nivelamento que não existe para a maioria dos católicos, que são pessoas beneficamente influenciadas pela cultura judaico-cristã.
Bolsonaro não se mostra católico, meu caro. Basta ver a sua "consagração " a Nossa Senhora, a sua proximidade com evangélicos, a sua bênção com Edir Macedo, seu comportamento chulo, etc. Ele não é esperança cristã. Pelo contrário, é um risco à fé.
ResponderExcluirAbraço,
Pedro Erik
Saudações. Caro Professor, não sei em qual candidato o senhor votou e nem os parâmetros usados para balizar seu voto. Acredito que um número desconhecido de pessoas, inclusive católicos, estão de fato em vias de idolatrar o presidente, quase como um culto à personalidade ao estilo comunista. Mas não acredito que sejam tantos. De fato, Bolsonaro tem as falhas ditas no texto e talvez mais. Mas mesmo aquele que muitos consideram o melhor governante desse país, D. Pedro II, tinha falhas: as acusações de adultério, a falta visão quanto à necessidade de dar um fim o quanto antes na escravidão, a relação com maçons, a falta de energia em combater o golpe republicano. Posso estar cometendo o crasso erro do anacronismo, mas acho que podemos concordar que nem Sua Majestade Imperial nem o Excelentíssimo Senhor Presidente são exemplos de bons católicos de fato. Escrevo isto pois, a razão pela qual mantenho o apoio ao Presidente é justamente o motivo pelo qual votei nele em primeiro lugar: porque muitos não gostam dele. E quando falo muitos, não me refiro aos eleitores do PT, PSDB, PMDB, DEM e outros. Mas me refiro aos membros da classe política, vendedores de ilusões de um país melhor e promotores de promessas vazias sobre melhor educação, segurança e saúde. Me refiro também aos 'industriais' brasileiros que odeiam competição e querem fazer do povo sua reserva de mercado, cujo sonho é ganhar uma licitação após a outra, que têm acesso fácil ao BNDES, enquanto os verdadeiros inventores e empreendedores não conseguem empréstimos ou ficam presos por anos esperando um reconhecimento de patente pelo INPI. Sem falar no agronegócio, que apátridas que venderiam até as famílias em troca de dólares chineses ou os membros do Judiciário. Essas pessoas, caro Professor, não gostam do presidente. E se aqueles que são os responsáveis direta e indiretamente pelo atraso desse país, pelo desperdício de nosso potencial, que permitem um país onde o crime praticamente compensa, se enriquecem com o suor do trabalho daqueles que governam com injustiça e se alimentam com o pão de cada dia que roubam da mesa dos cidadãos não gostam de Bolsonaro, então só pode ser por dois motivos. Ou ele é pior do que estes últimos, ou estes tem medo que o Presidente cometa o mais terrível crime em suas visões: ser honesto e tentar verdadeiramente mudar a vida do povo. Foi na segunda possibilidade que apostei e por isso votei nele. Pesei e medi a história de nosso país, a recente, principalmente. Portanto, por mais defeitos que Bolsonaro tenha, a realidade é triste mas necessária de ser admitida: enquanto não aparecer um verdadeiro católico, que saiba que a fé é a moral perpassam todos os aspectos da sociedade e que queira transformar nossa nação em um país genuinamente soberano, temos que conviver com o presidente. E rezar por ele, pela sua conversão e para que Deus lhe conceda a Sabedoria a qual suplicou o Rei Salomão, de modo que deixemos de ser um país grande passemos a ser um grande país. Uma nação que segue a sua vocação católica, a Terra de Santa Cruz.
ResponderExcluirInfelizmente, eu votei no Bolsonaro, meu caro Horácio.
ResponderExcluirMas ele se mostrou muito fraco (em qualquer parâmetro, seja como governante ou como cristão) e incompetente, se não for bem pior do que isso dentro da PF do RJ.
Com Bolsonaro, corremos o risco de jogar toda a defesa da fé católica e defesa da vida em escombros. Infelizmente.
Todos os problemas que têm os terríveis políticos brasileiros e nossos "capitalistas" (apegados ao dinheiro público) não apagam os apavorantes problemas de Bolsonaro.
Há uma alternativa a Bolsonaro para os católicos hoje? Não, não há. Mas eu voltaria nulo se a eleição fosse hoje.
Aliás, desde que comecei a votar (e nunca votei no PT), nunca houve opção para verdadeiros católicos. Bolsonaro se mostrou um fagulha de esperança que virou um fogo contra nós, católicos. Infelizmente.
Um verdadeiro católico candidato a presidente no regime eleitoral brasileiro tem alguma chance de aparecer? Minima chance, against all odds.
Rezemos pelo Brasil.
Abraço
Caro Professor, de fato o Presidente também não tomou as ações que eu acredito serem as necessárias, em termos de reformas política-eleitoral, tributária, comercial, entre tantas outras, mesmo sabendo como o legislativo é cheio de criminosos parasitas. Faltou-lhe tato e clarividência quanto aos que lhe resistiriam. Mas como ele aparenta permanecer no cargo até o final do mandato, resta-nos a oração e a denúncia dos erros, quando ocorrerem. E como nossa esperança é Cristo, se Ele nos achar merecedores, quem sabe, against all odds, nos mande os políticos que precisamos.
ExcluirPedro, admiro seu blog! Sobre o Bolsonaro, jamais tive dúvida do que ele viria a ser: um sujeitão bronco, simples, cheio de imperfeições e que teria enormíssima dificuldade de governar contra o stablishment hegemônico esquerdista. Diante disso, absolutamente tudo que ocorreu até aqui não me surpreendeu em nada, nem mesmo os erros. Creio que a idolatria residiria em crer que ele seria de fato um messias para o Brasil. Eu vejo os erros do Bolsonaro e me compadeço. Faço com ele a hermenêutica da caridade, apoio bastante e ainda deposito confiança que ele pode desempenhar um bom papel, ainda que um grande governo católico esteja muitíssimo distante de nós. Mas, fato é que qualquer governo que sirva como dique para que o fogo de inferno não avance ainda mais dentro do país já é algo altamente positivo e, repito, penso que ele pode ir além disso. Surpresa mesmo eu teria se surgisse sinal de corrupção, o que acho altamente implausível com todo escrutínio maldoso da imprensa esquerdista sobre décadas de vida pública sem achar algo de razoável.
ResponderExcluirNo mais, a defesa da vida e dos nossos valores não está circunscrita a ele. Mesmo que falhe (e isso sempre foi possível desde o dia 1 haja vista o poder enorme que a esquerda tem) não teremos perdido a guerra. Ele é um exemplo de católico? Sem dúvida que não. Mas é má pessoa, trabalhando para o inimigo? Não, sem dúvida que também não é. Fiquemos com ele até surgir algo de melhor (se surgir). Por vezes Deus se vale dos pequenos para fazer sua providência atuar.
Deus o abençoe.