Pintura acima de Piero della Francesca, de Cristo ressuscitado, como a nos lembrar que ICXC NIKA (Cristo vence!)
Recentemente, George Weigel escreveu um artigo em homenagem a corajosos católicos, especialmente àqueles que estão na China defendendo a sua fé, àqueles que tem atração ao mesmo sexo mas ficam celibatários pois entendem do pecado tenebroso de atos homossexuais (pessoas agrupadas em um grupo apostolado católico chamado Courage), e àqueles que estão estupefatos com todas as ações e palavras de Francisco, mas mantém a fé porque olham para a Cristo e reconhecem a verdadeira doutrina da Igreja.
No Brasil, estes católicos estão sem pai, nem mãe. O clero é majoritariamente contra eles (há ainda alguns no clero, mas eles são tão poucs e se escondem demasiadamente), e não há qualquer político que os defenda ou defenda a Doutrina católica (eles nem sabem o que isso significa). Bolsonaro é uma fraude.
Nos Estados Unidos, o clero é também majoritariamente contra eles, mas pelo menos o Partido Republicano se posiciona firme contra o aborto sob qualquer circunstância, e Trump é o presidente que mais fez pelo movimento pró-vida da história dos EUA, e também é o presidente que mais defendeu a liberdade religiosa contra os avanços do politicamente correto gay, abortista e anticristão.
Eu queria sugerir um mártir e uma filósofa para inspirar estes católicos.
O mártir é Franz Jagerstatter. Ele foi declarado mártir por Bento XVI em 2007.
Jagerstatter não teve ninguém para lhe proteger, seus maiores adversários teológicos, eram justamente os padres. Debateu com eles nas ruas de sua cidade (St. Radegund) e até na prisão. Eles queriam que Jagersttaer negasse sua fé e jurasse lealdade a Hitler.
Jagersttaer não tinha o apoio do Papa de sua época de martírio. Tinha que se apoiar nas encíclicas contra o nazismo e o comunismo do papa anterior. Algo bem semelhante com a nossa época, na qual os verdadeiros católicos se afastam das palavras e textos de Francisco como o a cruz foge do diabo (para usar a expressão ao contrário, pois fica mais apropriada). Apesar de que Pio XII que silenciou em textos contra o nazismo, agiu secretamente contra o nazismo e até contra a pessoa de Hitler (explico no meu livro sobre Guerra Justa) e era bem mais católico que Francisco.
Jagersttaer sofreu sozinho, como diz o título do livro de 1964 que levou ao mundo ao conhecimento dele. Aliás, Jagerstttaer foi morto pelo nazismo em 1943, mas o mundo só tomou conhecimento dele mais de 20 anos depois (o tempo de Deus é diferente).
Jagersttaer apesar de ser um objetor de consciência, pois não queria ser um soldado de Hitler, defendeu a teoria da guerra justa nos seus escritos. Sabia que a culpada da Segunda Guerra era a Alemanha, a guerra justa era contra a Alemanha. Em suma, ele era um grande guerreiro de Cristo.
Melhor que ler o livro que levou muita gente a conhecer Jagersttater, leiam o livro de cartas e textos de Jagerstatter, que só estudou até os catorze anos. Os artigos dele são muito profundos e brilhantes.
Erna Putz publicou o livro de cartas e textos de Jagerstatter. Cliquem aqui.
Além disso, temos o belíssimo filme do diretor Terrence Malick: Uma Vida Oculta, sobre Jagerstatter. Este filme é demais. Já falei do filme aqui no blog.
Sugiro também uma filósofa: Gertrude Elizabeth Margaret Anscombe (conhecida como G.E.M.Ascombe), que alguns consideram como a maior filósofa de todos os tempos. Especialista em Wittgenstein, e autora do artigo seminal para as teorias de virtude ética (Modern Moral Philosphy). Ela era aristotélica e tomista.
Ela se converteu ao catolicismo quando jovem, se casou com um filósofo renomado também, e teve sete filhos. Faleceu em 2001.
Anscombe defendia sua fé nos seus escritos e em atos.
Defendeu a teoria da guerra justa, mas se opôs visceralmente aos ataques nucleares contra Hiroshima e Nagasaki.
Nas fotos abaixo (disponibilizadas pela filha dela), Anscombe aparece sendo retirada da porta de uma clínica de aborto pois estava impedindo que mulheres fossem lá matar seus filhos.
Se inspirem em Jagerstatter e Anscombe. E saibam ICXC NIKA (Cristo vence!)
Pedro, está surgindo na internet um movimento que entende que quaisquer contestações e críticas públicas (em rede social, por exemplo) de leigos a atos contrários ao magistério e à liturgia por parte de sacerdotes nada pios constituiria desobediência e até mesmo, em alguns casos, pecado contra o 4o mandamento. E que o leigo, assumindo sua posição subalterna ao clero, poderia no máximo denunciar em silêncio tais práticas ao bispo local. O que pensas disso?
ResponderExcluirBom, não difícil responder a isso, meu caro Marcelo.
ExcluirNós, clero e leigos, devemos ser a luz do mundo.
E para os casos atuais, por exemplo:
Os cardeais do Dubia tentaram denunciar em silêncio primeiro e aí foram a público.
O cardeal Zen da China também.
Qual foi o resultado que eles alcançaram?
Nós, leigos, temos obrigação segundo o catecismo, de reagir a atos e palavras heréticas do clero.
Muitas vezes não temos acesso ao clero e as palavras e atos heréticos deles correm léguas na midia social, destruindo almas.
As palavras heréticas de um papa em público têm efeito mais imediato e mais poderoso hoje em dia. Devem ser corrigidos imediatamente da mesma forma, em público. Por todos os católicos, clero e leigos.
Quem pede silêncio quer esconder.
Abraço
Lembrei de Mateus 5:37, cujo texto considero uma PERFEITA arma psicológica para entender esse conflito entre os grandes católicos que nos dão exemplos com a vida com a situação atual do Vaticano sob o poder de papa Francisco, homem declaradamente político e astutamente assustador. Os primeiros NUNCA se mostram sob penumbra para o mundo, pelo contrário: se mostra claros, evidentes, perfeitos, sem dúvidas, firmes e caridosos diante do mundo e até diante da Igreja. Já o papado de Francisco é realmente algo assustador. Seus documentos e exemplos são autênticos desastres, que só busca agradar grupos, menso a Igreja.
ResponderExcluirNos diz o texto:
"‘Sim’, se é sim; ‘não’, se é não. Tudo o que passa além disso vem do Maligno."
Socorra-nos a Santíssima Virgem Maria e Nosso Senhor das mãos de homens como o atual papa.