Certa vez, fui a São Paulo para dar uma palestra para o Instituto Plínio Correa de Oliveira. O tema era Guerra Justa, com base no meu livro sobre o assunto. Depois da palestra, alguém me perguntou o que eu achava que ia acontecer na Europa. Eu respondi com duas palavras: guerra civil.
No dia 21 de abril, 25 Generais franceses resolveram escrever para o presidente da França, Emmanuel Macron, alertando que o multiculturalismo em favor dos muçulmanos falhou e que a França está na beira de uma guerra civil.
Diz a carta:
“A hora é grave, a França está em perigo”, a omissão de ação contra as “hordas suburbanas” - uma referência aos residentes das áreas predominantemente de imigrantes que circundam as cidades francesas - e outros grupos não identificados que “desprezam nosso país ”levará à“ guerra civil ”e mortes“ aos milhares ”.
Hoje, leio que a maioria dos franceses concorda com os generais: uma guerra civil se avizinha.
Vou traduzir o texto sobre esse apoio da população disponível no site Zero Hedge:
A maioria dos franceses concorda com generais militares que a nação está se aproximando da "Guerra Civil", revela nova pesquisa
Cerca de 1.000 militares assinaram a carta, incluindo 20 (li que foram 25) generais aposentados, alertando o presidente Emmanuel Macron sobre "vários perigos mortais" que ameaçam a França, incluindo "islamismo e as hordas de banlieue", uma referência aos subúrbios fragmentados em torno de grandes cidades com alto índice de criminalidade e imigrantes populações.
Os signatários também culpam o movimento “anti-racista” por tentar criar uma “guerra racial” atacando símbolos da coesão e identidade cultural francesa, incluindo estátuas.
A carta culpa os “partidários fanáticos” por buscarem criar divisões dentro das comunidades que criaram um vácuo para que os islâmicos afirmem seu controle.
“A hora é grave, a França está em perigo”, afirma a carta, publicada em 21 de abril - o 60º aniversário de um golpe de Estado fracassado.
Os militares alertam que o tratamento dado aos “gilets jaunes” ou manifestantes de colete amarelo exemplifica como o governo tem usado a polícia “como bode expiatório” para opressão brutal.
“Não é mais hora de procrastinar, senão amanhã a guerra civil acabará com esse caos e mortes crescentes - pelas quais você será responsável - com números na casa dos milhares”, conclui a carta.
Apesar de a carta ter sido condenada pelo governo e pela mídia, uma nova pesquisa concluiu que a maioria do povo francês concorda com seu conteúdo.
Uma pesquisa da Harris Interactive descobriu que 58% dos entrevistados “apóiam as palavras dos soldados”, relata Valeurs.
Uma clara maioria - 84% - disse que a violência está aumentando na sociedade e 73% acham que o país está se desintegrando.
Quase três quartos acham que o movimento “anti-racismo” está tendo o impacto oposto e piorando as relações raciais.
Quase metade (49%) também pensa que os militares deveriam ser enviados para ocupar áreas problemáticas, “que agiriam por conta própria para restaurar a ordem”.
Apenas um em cada três entrevistados disse que os signatários deveriam ser punidos, apesar da ministra encarregada das Forças Armadas, Florence Parly, indicar que os membros da ativa enfrentariam sanções.
“Dois princípios imutáveis orientam a ação dos militares em relação à política: neutralidade e lealdade”, tuitou Parly.
APROVEITEM, PROMOVAM ESTRATÉGIAS ANTI ISLÃ ENQUANTO A GUERRA CIVIL NÃO COMEÇOU!
ResponderExcluirENFERENTARÃO FERAS TERRÍVEIS QUE MORREM POR ALAH!
A filha primogênita da Igreja, beneficiada com tantos santos e santas numa situação dessa, demonstra que o povo, talvez a maior parte optou pelas ocas e disformes ideologias ao Reinado Social de N Senhor Jesus Cristo, único estabilizador das relações civis e especialmente espirituais, um conjunto homogêneo totalmente imune a toda espécie de intempéries e desgraças -venham de onde vierem serão automática, previamente extintas!
Olá, Pedro!
ResponderExcluirDe fato, o Ocidente deveria criar formas mais inteligentes de integração de populações imigrantes. Permitir a formação de guetos acaba gerando problemas diversos que acirram os ódios recíprocos. O ser humano tem essa inclinação de odiar o "outro", de eliminar o "diferente"; e o gueto acirra esse ódio e desejo de eliminação, recíproco, do que está para o que vem e do que vem para o que está.
Além de políticas internas mais inteligentes, a política externa deveria funcionar melhor, procurando evitar as causas negativas da emigração. Uma atuação nos países com alta margem de evasão de pessoas por causa da pobreza extrema ou por causa de conflitos bélicos, por exemplo, de modo a diminuir a ação dessas causas na saída das pessoas, seria muito bem-vinda.
A solução de simplesmente demonizar os imigrantes e deixá-los para morrer ou mesmo eliminá-los através de política interna, por meio de campos de concentração ou de extermínio, não são soluções evangélicas, dignas de um Ocidente verdadeiramente cristão. Afinal, dirá o Cristo:
"Eu era estrangeiro e não me recebestes em casa" (São Mateus 25, 43)
E os da esquerda responderão:
"Senhor, quando foi que te vimos (...) como estrangeiro (...) e não te servimos?" (São Mateus 25, 44)
E o Rei responderá:
"Em verdade eu vos digo, todas as vezes que não fizestes isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizestes!" (São Mateus 25, 45)
Ademais, o migrante é também figura do cristão nesse mundo: como diriam os pais da Patrística - inspirados por Fílon, o judeu - somos estrangeiros em uma pátria que não é a nossa, em migração para nosso verdadeiro lar. O verdadeiro cristão se vê no migrante, porque ser migrante é também um atributo seu. Tratar bem os migrantes não significa abrir mão da Verdade que é Cristo e da Sua Igreja: significa cumprir a ordem do Senhor e seguir os preceitos da Sua Igreja, isto é, cumprir a Verdade e realizar a Justiça.
Óbvio que a promoção de uma visão maniqueísta de bem (nacional) e mal (estrangeiro) dá mais votos, então é natural que políticos populistas e demagógicos a utilizem como meio de conquistar o poder. As pessoas adoram soluções binárias, fáceis e falsas, e odeiam as complexas e verdadeiras. Além disso, é mais fácil pro ego das pessoas jogar a culpa numa minoria fragilizada em vez de assumir os problemas para si: a culpa é dos judeus e não de nós, alemães.
Se o Ocidente, e todo mundo, procurar agir de acordo com o Evangelho, agindo conforme todos os preceitos de Cristo - não apenas os preceitos sexuais e litúrgicos, mas também os que pregam a ajuda e o acolhimento ao próximo que se apresenta "com fome, ou com sede, como estrangeiro, ou nu, doente ou preso" (São Mateus 25, 44) -, a Providência proverá.
Como diz Santo Agostinho, a essência do homem é o amor. A essência da civilização cristã é o amor - e muitos tem medo do amor de Cristo e não tem verdadeira Fé na Providência, que auxilia quem ama segundo Cristo.
Grande abraço,
Jonas