quinta-feira, 6 de maio de 2021

O "Catolicismo" sem Deus de Biden e Asceclas

Dia nacional de oração nos Estados Unidos.  Biden falou de justiça racial e de mudança climática, mas não mencionou Deus nenhuma vez. 

É a diversidade, né? Tem muito ateu no país, né? Tem até gente rezando para o capeta, né?

Um "católico devoto" presidente do país mais rico do mundo abandonando Deus, o que pode dar errado, né?  

Afinal, o próprio Papa o apoiou muito politicamente e em seus discursos costuma deixar Cristo de fora também, né? Além disso Francisco já assinou documento declarando que Deus "quer" diversidade religiosa, né?

É o "catolicismo sem Deus" em apoio aos ateus, muçulmanos e satânicos em geral.

Rezemos. Muito. 


7 comentários:

  1. SERIA BIDEN UM DOS CATÓLICOS DO JEITINHO QUE MAIS APRECIARIA SATÃ - E O INVERSO!
    Pelo que se sabe, os governantes são eleitos pelo povo, porém, quem (pré)indica qual será são os poderes ocultos-maçonaria, caso EUA-RÚSSIA, etc.
    No entanto, subsiste o dito de Lênin: "Bom que hajam eleições. Os eleitores de nada vale, mas os que contam os votos decidem tudo", caso EUA nessa eleição com Biden "vencendo" - mas não convencendo os mais atentos a certas "vitórias"...
    Mas, que pareceria que o diabo atualmente praticamente domina quase tudo sem resistência - senão objeções pontuais - pareceria ser verdadeiro e bem fundamentado, sendo a base do acima postado, muito oportunamente, nesse tempo com o relativismo a toda e ascendente!

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  2. Olá, Pedro!


    Acredito que ninguém defenda que Biden é um "católico devoto". Se fosse "católico devoto" teria uma posição firme e contrária ao aborto, conforme ensina a Igreja a partir do Papa Francisco. Biden também possui uma posição pública sobre a família que não é de acordo com a Igreja, apesar de que na sua prática pessoal ele pareça viver o casamento de forma duradoura e exemplar.

    Acho controverso o uso de Deus no discurso político. O católico certamente deve ter sempre Deus como fim em seus atos. No entanto, os políticos que mais falam de Deus o instrumentalizam para angariar apoio e conquistar ou manter o poder. Um exemplo é Bolsonaro com seu "Deus acima de todos" e Trump com sua foto com a Bíblia na frente da Igreja Episcopal de São João. Essa transformação de Deus de fim para meio (meio para se ter poder) é abjeta e muito pior do que o silêncio.

    Outra questão controversa é a da prevalência de uma religião como fundamento do Estado e da política numa República pluralista, que tem pessoas e famílias com diversas crenças religiosas, múltiplas visões de Deus e inclusive algumas agnósticas ou ateias. Querer suprimir pessoas ou famílias, ou forçá-las por meio da força do Estado a se adequar ao que pensa a maioria, tal qual fazem monarquias do Oriente Médio ou mesmo a China, é desumano e não é evangélico. O Ocidente reclama do tratamento que as minorias cristãs recebem naqueles países, logo não deve implementar aqui o que critica, com razão, lá.

    Acredito que é possível a existência de um Estado confessional católico ou de um governo com prevalência do catolicismo, desde que tolere pessoas e famílias de outras religiões e que garanta a liberdade de não crer em Deus também.



    Grande abraço,

    Jonas

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    1. Muita gente infelizmente defende que Biden é "catolico devoto", Jonas, pesquise no Google "Biden Devout Catholic" e veja, meu caro.

      Como eu digo aos meus alunos: é preciso seguir midias internacionais para entender o mundo.

      Abraço

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  3. Diz o Syllabus dos Erros do Beato Papa Pio IX:

    15º É livre a qualquer um abraçar e professar aquela religião que ele, guiado pela luz da razão, julgar verdadeira.

    24º A Igreja não tem poder de empregar a força nem poder algum temporal, direto ou indireto.

    55º A Igreja deve estar separada do Estado e o Estado da Igreja.

    79º É falso que a liberdade civil de todos os cultos e o pleno poder concedido a todos de manifestarem clara e publicamente as suas opiniões e pensamentos produza corrupção dos costumes e dos espíritos dos povos, como contribua para a propagação da peste do Indiferentismo.

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    Então uma dica caridosa é:

    Deixem de ser liberais defendendo essa "liberdade religiosa", que nada mais é que um pleito maçônico alcançado no CVII na Dignitatis humanae, muito comemorado pela maçonaria na época.

    Ao defenderem coisas assim vocês se tornam maçons sem possuírem aventais, como muitos cleros já declararam. E colocam em risco a própria salvação em nome do liberalismo.

    E se por ventura vier a tentação de usarem desculpas que a Igreja evoluiu no assunto (ou que precisa evoluir), não esqueçam o Decreto Lamentabili, com o qual São Pio X solenemente condenou os erros do Modernismo (síntese de todas as heresias):

    Erro Modernista 53:

    “A constituição orgânica da Igreja não é imutável, mas a sociedade cristã, da mesma forma que a sociedade humana está sujeita a perpétua evolução”.

    Repito, é por caridade que vos escrevo. Porque isso é risco de salvação, ou cremos em tudo o que crê a Igreja Católica, ou automaticamente nos colocamos fora dela.

    Que o brado "Viva Cristo Rei!" (infelizmente muitas vezes mais modismo que ação concreta) se torne verdadeiro em vossas vidas.

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  4. Olá, amigo desconhecido!


    Obrigado pelo comentário. Não iria responder, mas me sinto na obrigação porque fui chamado de herege hahaha. Rejeito a acusação. E prometo ao Pedro que será a única resposta ao comentário.

    É importante analisar sempre os contextos e a totalidade do Magistério. Mandamentos curtos e didáticos tem sua função, mas podem ser distorcidos ao modo que se queira.

    Veja o que diz Pio IX na "Quanta cura":

    "Não se pejam de confessar aberta e publicamente o herético princípio, de que nascem tão perversos erros e opiniões, isto é, 'que o poder da Igreja não é por direito divino distinta e independente do poder civil, e que tal distinção e independência não se podem guardar sem que sejam invadidos e usurpados pela Igreja os direitos essenciais do poder civil'."

    Em certo sentido, o Papa Pio IX chama de defensor de princípio herético quem diz que não há separação entre poder da Igreja e poder civil. Ou seja, diferente do que as citações curtas pretendem insinuar.

    Proponho, portanto, uma visão menos simplista (e errada) e mais aprofundada (e verdadeira) dos temas.

    A proposição da liberdade religiosa, compreendida como a ausência de coação estatal na esfera religiosa do indivíduo e da sua família, não necessariamente tem de ter por base pressupostos maçônicos. É possível que seja defendida a partir de pressupostos evangélicos. De fato, Cristo nunca pregou a existência de um Estado totalitário católico e nem a Igreja propõe esse absurdo. Dizer que o Catolicismo é a Verdade é diferente de dizer que a Verdade tem de ser imposta através da violência estatal às famílias e às pessoas.

    Aliás, por que não reverberar também o que diz o Papa Pio IX no trecho seguinte da carta encíclica citada?

    "Nem podemos passar em silêncio a audácia de quem, não podendo tolerar os princípios da sã doutrina, pretendem 'que aos juízos e decretos da Sé Apostólica, que têm por objeto o bem geral da Igreja, e seus direitos e sua disciplina, enquanto não toquem os dogmas da fé e dos costumes, se pode negar assentimento e obediência, sem pecado e sem nenhuma violação da fé católica'. Esta pretensão é tão contrária ao dogma católico do pleno poder divinamente dado pelo próprio Cristo Nosso Senhor ao Romano Pontífice para apascentar, reger e governar a Igreja, que não há quem não o veja e entenda clara e abertamente."

    O Papa Francisco é "Cabeça visível da Igreja", como diz o Papa Pio IX, e tem pleno poder divinamente dado pelo próprio Cristo Nosso Senhor para apascentar, reger e governar a Igreja. Então deixemo-nos apascentar pelo Romano Pontífice humildemente, sem nos fiarmos em ideologias, sejam tradicionalistas ou progressistas. Seguir o atual Papa, Francisco, é muito mais verdadeiro e justo do que adotar um modus operandi que seleciona a validade do Papa e dos Concílios de acordo com o seu bel-prazer ("esse que eu gosto vale, esse que não gosto não vale").


    Grande abraço,

    Jonas

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  5. Suas análises "verdadeiras" esquecem que em nenhum momento é dito que a autoridade religiosa é igual a autoridade civil. Essa é uma falácia inventada por você pois em nenhum momento foi afirmado isso.

    Um presidente, príncipe, rei ou imperador jamais terá poder sobre a Igreja. Mas a Igreja sim deve ter poder sobre a autoridade civil. Quem nega isso nega é liberal, e não há malabarismo que diga o contrário.

    São Paulo e São Pedro nos ensinaram de maneira clara que devemos obediência à autoridade civil, desde que ela nunca fira o verdadeiro sentido de ser católico. Devemos obedecer aos homens ou à Deus?

    Mas isso jamais significará que os governantes sejam pessoas separadas do Reinado de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tampouco o Estado.

    Os únicos que defenderam a liberdade religiosa maçônica foram os "peritos" do CVII. Quem solicitou que a liberdade religiosa fosse incluída no CVII foram os maçons. Ou você vai negar essa verdade?

    Sua proposição de liberdade religiosa vai contra ao ensinamento da Igreja de milênios, vai contra a uma infinidade de Santos que lutaram contra isso, sem contar os que foram elevados a Doutores da Igreja como Santo Agostinho, Santo Tomás de Aquino, Santo Ambrósio e Santo Afonso.

    As afirmações são curtas pois a Igreja sempre ensinou a verdade de maneira objetiva. Enquanto ao contrário modernistas/liberais se utilizam de textos de difícil interpretação e carregados de ambiguidades para maquiarem os erros.

    Seu último parágrafo já responde tudo. Não existe catolicismo tradicional, existe apenas catolicismo. Assim como tampouco existe "católico liberal" ou "católico modernista" ou "católico progressista". Ou você é católico, ou é outra coisa. Quem estudou o mínimo sobre a Lei de Newton sabe o que quero dizer.

    Defenda o CVII e a maçônica liberdade religiosa. Prefiro ficar com São Pio X e seu diálogo com Theodor Herzl. Seus peritos modernistas com certeza diriam que São Pio X é que era foi o verdadeiro herege intolerante.

    Não por menos o CVII abandonou a Escolástica. O padroeiro do blog foi muito claro sobre a "liberdade religiosa" na IIa IIae parte, Questão 11: Da heresia.

    Você pode tranquilamente ficar contra Santo Tomás usando como artifício que o que o Santo coloca não é dogma. Pode sim seguir humildemente e docilmente o Clero que hoje não busca mais a conversão de ninguém. O livre arbítrio existe justamente para isso.

    Sem mais.

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  6. Olá, amigo!



    Tudo bem. :)

    Que Cristo esteja sempre contigo e que a intercessão da Virgem sempre te acompanhe!

    Obs: gosto muito de São Pio X, assim como do Papa Francisco.




    Grande abraço,

    Jonas

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).