De acordo com métricas da Bloomberg, os países acima possuem a maior chance de default.
As quatro métricas são:
- Taxa de juros que o governo paga para se financiar;
- A taxa do CDS (titulo que procura mensurar justamente a chance de default)
- Porcentagem de gastos com pagamento juros como proporção do PIB
- Dívida do governo como proporção do PIB
O pior posicionado é o país do Bitcoin, El Salvador.
A Argentina está classificada pior do que a Ucrânia, porque o mundo já ver o país como falido (CDS).
O Brasil não ficou bem. Está na posição 11a, muito por causa do enorme volume de dinheiro que usamos para pagar juros e do tamanho gigantesco da dívida pública. Uma situação muito velha no Brasil, politico brasileiro não costuma se preocupar com isso, nem o povo brasileiro.
Eu estou longe de ser um adorador do saldo fiscal, minha religião é catolicismo. Mas enorme gasto com dívida tem impacto direto na vida das pessoas, em como elas podem viver. Nossas favelas mostram isso e a classe média paga cinco casas para ter uma.
Em tempo de eleição e sede de poder a chance de melhora no Brasil naquelas métricas são praticamente inexistentes.
Dos 25 piores países, 8 são latinos. A região não se cansa de cavar buraco no erro.
Considerando o endividamento mais amplo (público e privado) este está em níveis nunca vistos na história da humanidade, com destaque para os EUA e a China, os dois maiores PIBs do mundo. Um crise de juros hoje em dia nestes países terá impacto nunca visto, que terá impacto ainda pior naqueles países mais pobres e endividados, como os da América Latina e África.
Olá amigo!
ResponderExcluirPost muito interessante. Auditar a dívida pública seria viável?
Abraço,
Gustavo.
Pra piorar, nosso governo conta com um exército de youtubers idiotas pagando de "analistas" políticos e sabichões em economia. Jovens arrogantes e emotivos cultivadores da loucura "somos a mudança", mas desprezam o conhecimento e as pessoas que realmente dominam o assunto.
ResponderExcluirSão os youtubers na base de fofoquinhas, intriguinhas tolas e de uma militância que tá mais pra uma religião: atacam as esquerdas praticando justamente as ações das esquerdas. É uma gente que crêem piamente que NÃO sofreram influência das ideologias revolucionárias, principalmente em suas moralidade de se relacionar na vida social, como o vocabulário chulo e as piadas sujas que servem de "metáforas" em seus discursos. Podem ver: eles não conseguem descrever o mundo fora desses cacoetes.
Kim Paim, Paula Marisa Te Atualizei, Canal Hipócritas, etc.
E ainda ousam se dizer conservadores e que apoiam o governo "conservador" de Bolsonaro, uma autenticada farsa
Caro Gustavo,
ResponderExcluirNão consigo entender bem esse negócio de "auditar" a dívida. Temos que levar em consideração que o governo brasileiro há décadas divulga relatório da dívida mensal, trimestral e anual. Lá há quem são os credores.
Se se quer dizer que é preciso saber para onde vai o dinheiro da dívida aí a questão é orçamentária e muito mais política, ainda mais hoje no governo Bolsonaro com "orçamento secreto". Sim, seria preciso aumentar muito a transparência orçamentária, mas todo brasileiro sabe e muitos apoiam a corrupção, com seus votos, infelizmente.
Outra coisa que devemos ter em mente é quem audita o auditor? Isso é , quem irá fazer a auditoria é isento politicamente e mesmo moralmente?
Grande abraço,
Pedro Erik