Papa Francisco: "Oceano é Filho do Céu (Uranus) e Também Filho da Terra (Gaia)"

 

Papa usa mitologia grega na sua pregação. O que falta para paganismo? 

Ele usou o mito de Urano (representante do Céu) e de Gaia (ou Gea, representante da Terra) para falar sobre meio ambiente, além de pregar pelo fim das diferenças religiosas, e desejar que todos adotem a "casa comum" e  "bem comum" e acabem com o que ele chamou de "teorias da conspiração" e "populismo".

Qual seria essa religião sem diferenças? Como fica Mateus 10, o discurso apostólico de Cristo?

Sobre assuntos mais, vamos dizer assim, católicos, falou contra a eutanásia e o aborto. 

Abaixo vai a tradução das frases de Francisco, destacadas pelo site Breibart

1. "Num momento em que assistimos em muitos lugares a um clima de protesto e agitação, terreno fértil para populismo e teorias da conspiração, a Jornada Mundial da Juventude representa uma oportunidade para construir juntos”.

2.  “injustiças planetárias, guerras, crises climáticas e migratórias parecem correr mais rápido do que a capacidade e, muitas vezes, a vontade de enfrentar esses desafios juntos. Segundo a mitologia clássica, o oceano é filho do céu (Urano); sua vastidão leva os mortais a olhar para cima e subir ao infinito. Mas, ao mesmo tempo, o oceano é o filho da terra (Gea) que abraça, convidando assim a envolver com ternura todo o mundo habitado.”

3. O Papa destacou três “canteiros de esperança” nos quais o mundo inteiro pode trabalhar junto: o meio ambiente, o futuro e a fraternidade. Mas o problema global do meio ambiente “continua sendo extremamente grave E os oceanos estão esquentando e suas profundezas trazem à tona a feiúra com que poluímos nossa casa comum”.

4. “Estamos transformando grandes reservas de vida em aterros de plástico. O oceano lembra-nos que a vida humana é chamada a harmonizar-se com um ambiente maior que nós mesmos, que deve ser guardado… com cuidado, a pensar nas gerações mais novas.”

5. Falando do futuro, Francisco alertou contra a “fase descendente da curva demográfica” vivida pela Europa e pelo Ocidente, sugerindo que “o futuro nos pede para combater a queda da natalidade e o declínio do desejo de viver”.

6. “Hoje, mais do que nunca, é chamada a corrigir os desequilíbrios económicos de um mercado que produz riqueza mas não a distribui, empobrecendo as almas de recursos e certezas”, acrescentou.

7. "Como é bom redescobrir-nos como irmãos e irmãs, trabalhar pelo bem comum, deixando para trás contrastes e diferenças de opinião!”

8. “Também aqui há exemplos de jovens que, com seu grito de paz e seu desejo de vida, nos levam a derrubar as rígidas cercas de adesão erguidas em nome de diferentes opiniões e credos”

9. “No mundo evoluído de hoje, tornou-se paradoxalmente uma prioridade defender a vida humana, posta em risco pelas derivas utilitárias, que a usam e descartam: a cultura da vida descartável. Penso em tantos nascituros e em tantos idosos abandonados à própria sorte”.

10.  “Para onde você está navegando, Europa e Ocidente, com o descarte do velho, as paredes de arame farpado, os massacres no mar e os berços vazios? Onde você está navegando?

11. “Para onde vais se, diante do mal de viver, ofereces remédios precipitados e errados, como o acesso fácil à morte, uma solução conveniente que parece doce, mas, na verdade, é mais amarga que as águas do mar? E penso em tantas leis sofisticadas sobre a eutanásia.”