Em mais um ataque ao que chama de "ideólogos da direita", que ele considera "a facção mais perigosa da Igreja", Francisco disse que:
"Precisamos de seminaristas normais, com seus problemas, que joguem futebol e não vão aos bairros para dogmatizar”.
O que dizer? Que Cristo é único caminho, a verdade e a vida? Que Cristo disse que quem o ama obedece os mandamentos dele? Que Ele mandou proclamar seus mandamentos às claras e em alto e bom som a todos? Que Ele ordenou que seus discípulos pregassem a todos? Que Deus determinou mandamentos e puniu os idólatras?
Talvez, os seminaristas agora tenham só que aprender as regras do futebol.Traduzo abaixo o relato do Catholic Herald da mais nova estultícia dita por Francisco.
Padres devem jogar futebol, não pregar dogmas, diz Papa em ataque contra tradicionalistas
Roma – O Papa Francisco atacou a “corrupção” dos movimentos restauracionistas dentro da Igreja e disse que o Concílio Vaticano II ainda não foi totalmente implementado.
Em sua última entrevista surpresa à mídia, com um veículo de língua espanhola que apareceu ao mesmo tempo em que ele está em Lisboa comemorando a Jornada Mundial da Juventude, o pontífice argentino criticou os “profetas da confusão” que minam a missão da Igreja.
Ele disse que as pessoas com ideologias de “direita” eram a facção mais perigosa da Igreja e pediu uma geração de padres que jogasse futebol em vez de ir às comunidades para pregar.
“Precisamos de seminaristas normais, com seus problemas, que joguem futebol e não vão aos bairros para dogmatizar”, disse o Papa Francisco.
Descrevendo-se como “uma pedra no sapato” para as pessoas que se opõem à sua visão eclesiástica e política, o Papa disse à Vida Nueva que não sentia que o momento é propício para um Concílio Vaticano III, em parte porque “o Vaticano II ainda tem não foi implementada”.
O Santo Padre também condenou os movimentos ideológicos na Igreja que, segundo ele, “vestem-se de ares restauracionistas, com muita mística aparente, mas também muita corrupção”.
Francisco também expressou frustração por não ter conseguido reformar a Igreja tanto quanto gostaria.
Seus esforços de reforma até agora na Igreja revelaram “uma certa impotência” no sentido de que “além do limite” só é possível ir, disse ele à revista, admitindo que “ainda não ousei pôr fim ao cultura de uma corte [real] na Cúria”.
Referindo-se às críticas que recebeu por gestos como se encontrar regularmente com pessoas trans em sua audiência de quarta-feira, Francisco citou o exemplo de Jesus nos Evangelhos, que passou muito tempo em diálogo com pessoas que não eram necessariamente seus seguidores.
“A primeira vez que eles vieram e me viram, saíram chorando, dizendo que eu tinha dado uma mão, um beijo, como se eu tivesse feito algo excepcional para eles”, disse ele.
“Mas eles são filhos de Deus! Ele ainda te ama do jeito que você é. Jesus nos ensina a não estabelecer limites”.
Sobre assuntos internacionais, Francisco disse que é um oponente determinado do imperialismo em todas as formas, especialmente na América Latina.
“O imperialismo é muito forte e a América é vítima de impérios de todos os tipos”, disse o Papa, sem citar nenhum império específico.
Ele disse que a resposta é focar no povo como “protagonista de seu próprio destino”, mas não no populismo.
“Falo mal de qualquer império, seja qual for”, disse o Papa. “Por isso, sei que sou uma pedra no sapato de mais de um quando relato essas situações, então eles têm que afastar de alguma forma a dor da pedra.”
A respeito da Jornada Mundial da Juventude, o Papa disse que qualquer pastoral guiada pela ideologia, “de esquerda, de direita ou de centro... é doente desde o início e fere os jovens”.
“No momento, grupos ligados de alguma forma a ideologias de direita são talvez os mais perigosos”, disse Francisco.
“Tenho medo dos grupos de jovens intelectuais, daqueles que convocam os jovens para a reflexão e depois os enchem de ideias esquisitas”, disse.
Em outras frentes, Francisco disse:
Atualmente, ele está planejando uma viagem para Kosovo e que sua tão esperada visita de volta à Argentina está “na programação”.
Seu enviado especial para a crise na Ucrânia, o cardeal italiano Matteo Zuppi, deve viajar a Pequim depois de visitar Kiev, Moscou e Washington.
Ele está considerando nomear um representante permanente para a Ucrânia e a Rússia, em parte para supervisionar os esforços humanitários, como o retorno de crianças que foram removidas do leste da Ucrânia para suas famílias.
Reiterando sua preocupação pelos migrantes, Francisco disse: “Dia após dia, vemos como os seres humanos se afogam no mar, como morrem de sede e fome em barcos à deriva… É desumano!”
Sobre a inteligência artificial, o Papa disse que “uma homilia escrita pelo GPT Chat não passou pelo coração de ninguém, e um pastor que não põe o coração [nela]… não transmite nada”.
O texto completo da entrevista, em espanhol e dividido em várias seções, pode ser encontrado no Vida Nueva
Olá, dr Pedro.
ResponderExcluirEntão...
Francisco é um herege, e todos já sabemos disso. Há provas suficientes que o denunciam: falas, atos e documentos. É muito material.
O senhor tem um bom conhecimento em direito canônico, história da Igreja e teologia. Bom, deixo-lhe as seguintes perguntas:
- Se Francisco é um herege a Igreja deve ter comunhão com ele? (Independentemente da posição de paróquias, dioceses, arquidioceses, clero, etc.)
- Se Francisco é um herege, devem os sacerdotes celebrar missas em comunhão com ele?
- Diante de todas provas das heresias de Francisco, os católicos conscientes da situação, devem ir às missas celebradas em união com Francisco?
- Se Francisco é de fato um herege, quem, como e quando tem autoridade para acusá-lo e declarar sua excomunhão?
-Se Francisco realmente e definitivamente é um herege, por que, então, bispos como Viganò, Athanasius Schneider, Raymond Leo Burke, e tantos outros ditos tradicionalistas, não se manifestaram publicamente acusando-o e exigindo os mecanismos eclesiásticos para tal? Por acaso estão eles em pecado grave ao não se levantarem contra o erro que estão destruindo a Igreja?
É isso.
Bom, respostas às suas perguntas, caro(a) Desconhecido(a);
Excluir1) Não;
2) Não;
3) Não
4) O clero, em especial, os cardeais, ou o próximo papa;
5) Não sei. 5, segunda pergunta) Possivelmente.
Abraço,
Pedro Erik
Prezado Pedro a excomunhão automática "latae Sententiae" foi abolida pela "igreja" conciliar nascida do herético modernista e liberal Vaticano II?
ResponderExcluir"Mas, ainda que alguém – nós ou um anjo baixado do céu – vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema.
Repito aqui o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que recebestes, seja ele excomungado!" ( Gálatas I, 8-9 ) configura excomunhão automática para o herege modernista público e escandaloso do Bergoglio.
Como você ainda chama esse sujeito de Papa?
Esse rapaz, ( nâo merece respeito ) ou tem algum problema mental ou então está possuído. O duro que desde que entrou ou sei lá, participou da conspiração contra seu antecessor.
ResponderExcluirLeonardo,
ResponderExcluirO Sr. Pedro defende posições heterodoxas sobre o Papado, seguindo o que sites conservadores dizem, inclusive em detrimento aos que Papas e Santos escreveram, defendendo inclusive a existência de "Papas Hereges" no passado, o que justificaria por consequência o "Papado" de Francisco. Além do quê, ele tem Ratzinger como alguém exemplar (com exceção da sua renúncia), bem como Wojtyla em grande conta.
Não perca seu tempo.
As palavras do Papa Francisco chocam aos que desconhecem a cultura religiosa do clero de Roma. Sim, cultura religiosa, pois, os padres do clero de Roma não são um poço de virtudes, aliás como em nenhum outro País, onde tenha um sacerdote fazendo o dever de casa para ser virtuoso no Sacerdócio!
ResponderExcluirConheço sacerdotes do Brasil que estudaram em Roma e ficaram hospedes e vigários em determinadas paróquias de Roma. Não todas, mas alguns párocos destratam o seus vigários brasileiros. Há inclusive clérigos que quando chegam a quinta-feira santa para a missa crismal, dizem não ir, pois não acreditam mais nisso. Não estou inventando, somente escrevendo uma constatação que o padre amigo brasileiro sofreu!
Não direi que todos agem dessa forma, mas que em Roma, não há tantos padres párocos virtuosos!
O Papa é o bispo de Roma, e o sendo está falando para seu clero! Não atinge aos demais sacerdotes. Depois, é preciso compreender pastoralmente e não quero passar pano aos que tem suas razões de atacar o Papa, mas padres "jogando futebol" penso, é estar mais próximos dos jovens, adultos homens para conhecendo-os falar de Nosso Senhor Jesus Cristo! Um padre jogar futebol não o dessacraliza no seu ministério.
Lembremos que a crise da igreja Católica não começa com o Vaticano II, mas tem suas raiz, traçando uma linha reta na Idade Média.
Cada bispo em sua diocese pode dar orientações aos seus sacerdotes de suas ações pastorais.
Os livros nos ensinam muito da história, mas a vivência ajuda muito mais a continuar a construir a mesma história.
Eu rezo pelo Papa!
Caro Cassio,
ExcluirJogar futebol é melhor que renegar a presença do Santíssimo, e não desacraliza? Sim, claro. Mas é bem
pior que não cumprir as obrigações. Como digo aos meus filhos, primeiro as obrigações depois a diversão.
O senhor Cássio acima comete um erro crasso, e que é justamente parte de uma das heresias propostas pelo dito "Concílio Vaticano II", que é o princípio da "Colegialidade", ou seja: reduzindo o Sumo Pontífice apenas como "Bispo de Roma", como em "par" aos demais bispos do mundo.
ResponderExcluirCito:
"O Papa é o bispo de Roma, e o sendo está falando para seu clero! Não atinge aos demais sacerdotes."
Isso contraria a própria constituição dogmática Pastor Aeternus (Cap.1) que define o dogma da Infalibilidade Papal, mais precisamente a jurisdição universal do Sumo Pontífice. O texto do Cap.1 é claríssimo, e esse senhor deve reler (ou ler uma primeira vez).
Esse linguajar de "Bispo de Roma" atual (reforço) é próprio de Modernistas, como o próprio "Padre" Artur Sosa (chefe da gangue que se dizem "Jesuítas", mas obviamente nem Jesuítas e nem Católicos são):
"não há uma jurisdição para toda a Igreja. Com muita frequência esquecemos que o Papa não é chefe da Igreja. É o Bispo de Roma."
O Bispado de Roma refere-se ao São Pedro, Bispo de Roma, mas jamais a Igreja interpretou que isso restringe os atos do Sumo Pontífice unicamente Roma, pelo contrário, o Bispo de Roma é Papa, e sendo Papa sua Jurisdição é Universal. Quem afirma o contrário inclusive pode receber a excomunhão.
Senhor Cássio, caso seja por ignorância, há tempo de buscar o que a Igreja de fato sempre ensinou, e não esse ensino modernista.
Deus o ajude.