quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O Irã e os Ocupantes de Wall Street.

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O que tem a ver o Irã com os Ocupantes de Wall Street? Como mostrado aqui em três partes (aqui, aqui e aqui), os Ocupantes de Wall Street são basicamente socialistas, anti-americanos, anti-semitas e até anti-cristãos. No começo, havia gente que foi às ruas para atacar o mercado financeiro de Wall Street, que supostamente, estava provocando a crise econômica, mas agora eles são basicamente aquelas quatro coisas. Hoje saiu a notícia que mais de 2.500 ocupantes já foram presos por arruaça, desordem, etc, nos Estados Unidos. A situação é crítica nos dois estrados americanos mais tradicionalmente de esquerda (Nova Iorque e Califórnia).

Voltando à pergunta inicial, se os ocupantes são socialistas, anti-americanos, anti-semitas e anti-cristãos, o que está de acordo com o Irã? Muita coisa, como as três últimas qualidades. Mas nenhum ocupante gostaria de morar em um país que suprime as mulheres, mata gays, e controla totalmente a imprensa.

O Irã está planejando para o dia 4 de novembro uma manifestação de estudantes iranianos em apoio aos Ocupantes de Wall Street. Por que dia 4 de Novembro? Ora, este foi o dia em 1979, em que estudantes iranianos tomaram a embaixada americana e mantiveram reféns americanos por 444 dias (sendo um dos maiores motivos para a queda do presidente Jimmy Carter, pois ele não soube lidar com a situação).

Isto é mais uma afronta aos americanos? Mas os Ocupantes americanos também odeiam os Estados Unidos, receberão de braços abertos o apoio do Irã.

Abaixo, um vídeo em que um ocupante diz "f. o exércido, f. a polícia, f. a bandeira (dos Estados Unidos).



Agora, vemos abaixo, como os Ocupantes não respeitam a bandeira do próprio país.







(Agradeço as fotos e o vídeo ao site Weasel Zippers)

4 comentários:

  1. Pedro, eu estava de bobeira navegando pela internet quando me deparei com isto:

    http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,susan-sarandon-chama-papa-bento-xvi-de-nazista,786622,0.htm

    Dê uma boa lida nisso e depois me diga o que achou. Eu achei tão repugnante e ofensivo que joguei fora todos os meus filmes dessa mulher maligna!

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  2. Caro Martim,

    Eu já havia visto isso.

    Mas, tradicionalmente, os artistas odeiam a Igreja ou qualquer movimento conservador. Isto é muito comum.

    Quando um artista é conservador, geralmente ele é abandonado pelo show business. Os casos são inúmeros. Um caso recente é de Jim Caviezel, que fez Cristo em "Paixão de Cristo" (dirigido por Mel Gibson). Só este ano, depois de muito tempo ele conseguiu outro papel de peso em um seriado, porque o show business o rejeitava.

    No Brasil, procure saber quantos artistas defendem o capitalismo ou a Igreja Católica.

    Em todo caso, eu também procuro não assistir filmes de quem se comporta de forma tão idiota como Susan Sarandon.

    Abraço,
    Pedro Erik

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  3. Patriotismo não é mais que nqacionalismo,uma forma de tribalismo,e um dos seus símbolos é a bandeira.É uma boa forma de dar justificações para o homicídio e a tortura,quando são atos praticados pelos"nossos".E,sim,o papa atual pertenceu à juventude hitleriana,fato que ele próprio não nega.Vamos lá pensar um pouco com a nossa cabeça e não deixar que líderes políticos ou religiosos o façam por nós.

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  4. Caro Anônimo,

    Não entendi bem seu ponto. Mas parece que detesta nacionalismo nem de religião.

    Bom, sobre nacionalismo, em geral eu não gosto de divisões entre os homens, bandeiras, etc. Mas eu respeito muito àqueles que morrem defendendo minha casa, meu país. A bandeira representa estas pessoas, por isso acho que um ato nefasto queimar uma bandeira.

    Sobre religião, a minha pelo menos diz que todos devemos buscar a Deus, estudar a religião. O papa não pensa por mim, pois eu sei (e ele também sabe) quais são os limites do pensamento dele: Jesus Cristo. A Igreja é humana, comete e cometeu erros, mas a verdade é Jesus Cristo.

    Abraço,
    Pedro Eri

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).