sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Hoje, o blog fica com o Isaiah (5 anos).


Quando escrevo para blog, a minha preocupação central é informar, sob a luz de Cristo, assuntos relevantes para o mundo e para a Igreja. Daí que dificilmente falo de Brasil. Como digo para meus alunos, infelizmente, o Brasil não é um país relevante para o que tem importância na Igreja e no mundo.

No blog procuro alertar para os problemas mais graves que eu reconheço, sob a luz de Cristo.

Hoje, corri a internet vi coisas que me deixam triste, como ver a Igreja Católica se rebaixar para a agenda gay e para as práticas abortivas.

Certa vez, eu li que São Bruno, que fundou a Ordem dos Cartuxos, pensava que havia duas maneiras de se enfrentar os pecados da Igreja: enfrentando-os ou se isolando em contemplação. A Ordem escolheu a segunda opção, se isolou do mundo, apesar de que por vezes o mundo vai até os membros da ordem (como mostra um livro que acaba de sair). As pessoas gostam de dizer "se a montanha não vai a Maomé, Maomé vai até a montanha". Eu acho que agora vou dizer "se os Cartuxos não vão ao mundo, o mundo vai até eles".

Eu prefiro a primeira opção, enfrentar os problemas. Mas acho que hoje vou ficar com a segunda.

O que eu quero dizer é que ao invés de falar das coisas terríveis que ocorrem dentro da Igreja ou fora dela, eu vou ficar hoje em contemplação, vendo o pequeno Isaiah rezar uma missa.

Eu já falei aqui do Isaiah, quando ele tinha três anos (foto acima), Ele cresceu e continuando amando a Igreja e a liturgia.

Eu fico muito feliz em ver Isaiah, minha fé se fortifica.

Vejam o vídeo abaixo:







5 comentários:

  1. Tocante a postagem sobre o Isaiah. E a história sobre os cartuxos só reforça a minha decisão de juntar-me a eles, no ano que vem. Meu sangue é da Igreja fundada por Nosso Senhor, via Cartuxa. Hei de derramá-lo com alegria! Abração, Pedro!

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  2. Rezarei por você, meu amigo, silence et solitude. Fiquei lisonjeado em estimular sua opção pelos Cartuxos.

    Deus lhe abençoe nas suas decisões.

    Abraço,
    Pedro Erik

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  3. imagine se o menino cresce em contato com a missa tridentina e o ensinam detalhes como a forma de pegar no cálice, e lógico! eplicando o motivo! Vai ser padre, com certeza!

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  4. quando eu era crianca, brincava assim. Quando descobri a missa tridentina, ja adulto, potencializei tudo, pois passei a entender mais claramente do que se tratava realmente. Quando li o introito, compreendi que era para o sacerdote um diálogo muito íntimo com Deus. Que coisa mais sublime dizer a Deus "entrarei no altar de Deus, o Deus que alegra a minha juventude" "julgai-me Senhor, e separai a minha causa da gente não santa", e lá na frente "lavo as minhas mãos entre os inocentes, e me aproximo do teu altar, ó Senhor" existe alguma forma humana mais profunda de adorar a Deus do que essa? Dá para chorar de alegria a simples repetição dessas palavras. Conheço um padre da resistência de D. Williamson que certa vez disse que na maioria das missas rezadas por ele, sempre se entristece porque o fervor com que rezou parecia ainda muito indigno do que o momento merecia... Uma insatisfação santa, de querer ser sempre mais perfeito, e sentir dor por não morrer de amores naquele momento, diante daquele altar, segurando Deus que se faz comida e bebida, Deus que está ali novamente indefeso, permitindo-se tocar por mãos humanas, permitindo-se dar como alimento, diante de homens que poderiam muito bem profaná-lo. Mas está ali por amor ás almas, está ali e sempre estará, até o final dos tempos, porque por uma só alma ele teria descido do Céu e deixado derramar até a última gota de seu Sangue, por uma só alma Ele daria TUDO de Si, e não reservaria NADA. Que amor incomensuravel é este? Que disposição absoluta é essa para seres tão degradados como nós? Não foi à toa, não foi à toa que o Santo Cura d'Arns várias vezes ficou tão transtornado com esses altos mistérios que fugiu de sua aldeia, e só regressava porque a Providência sempre colocava seus paroquianos nas estradas, e os mesmos os conduziam de volta a sua sacristia. Como se contentar em dar a Deus menos do que a liturgia mais perfeita, a arte mais perfeita, os templos mais belos, os cânticos mais santos, o melhor vocabulário, os melhores paramentos, o coração mais dedicado, as homilias mais santas, a vida mais irrepreensível, cada pulsar do coração, cada movimento do corpo? Quando vemos o clero atual reservar a Deus a liturgia menos nobre, as coisas menos nobres, as disposições menos nobres, como não se indignar com estes restos, estas migalhas, esta mesquinhez?

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  5. Caro Anônimo,

    Você me proporcionou o mais belo depoimento do meu blog.

    Deus lhe abençoe.

    Se é um padre: sua benção.

    Abraço,
    Pedro Erik

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Certa vez, li uma frase em inglês muito boa para ser colocada quando se abre para comentários. A frase diz: "Say What You Mean, Mean What Say, But Don’t Say it Mean." (Diga o que você realmente quer dizer, com sinceridade, mas não com maldade).