sexta-feira, 31 de maio de 2019

Os Arquivos de Chesterton: De Oxford para Londres (Universidade de Notre Dame)



A Chesterton Library está saindo de Oxford (The Oratory) e indo para Universidade de Notre Dame em Londres. Eu tive o prazer de visitar a Library em Oxford no final de 2017, quando eu fui apresentar um artigo por lá. Foi uma experiência sensacional tocar na máquina de datilografar de Chesterton e ver a extensão dos arquivos de Chesterton.

Vejam o fantástico vídeo acima no qual Aidan Mackey, que conheceu os Chesterton, descreve como foi chamado para cuidar dos arquivos de Chesterton e detalhes sobre Chesterton.

Abaixo vejam algumas fotos que eu tirei durante a minha visita em 2017.

Na oportunidade, eu fui recebido pelo Dr. William Griffiths, e o presenteei com meu livro sobre Guerra Justa.







quinta-feira, 30 de maio de 2019

Cardeal Muller: Papa Francisco Conversa com Lula, mas Não com Salvini.


Ontem, o Brasil acordou com a notícia de que o Papa Francisco enviou uma cartinha para o Lula, um condenado pela maior caso de corrupção da história do país.

Muitos católicos tentaram dizer que a carta era formal, que não era apoio, que Francisco responde a todos que lhe escrevem.

O que não é verdade: a carta não é formal, é amigável (fala até dos entes queridos de Lula), pode ser lida como apoio, pois Francisco diz que a "Salvação vencerá a condenação" (não se diz isso por acaso) e pior, não é verdade que Francisco responde a todos que lhe pedem.

Basta ver os 4 cardeais do Dubia que enviaram carta em 2016 e até hoje não receberam respostas, as dezenas de "apelos filiais" de bispos e leigos enviados ao Papa que ele não respondeu nenhum, e também ao pedido de audiência feito pelo vice-ministro da Itália (Matteo Salvini) que o Papa não recebe. Podemos também lembrar das inúmeras vezes que o Papa atacou o presidente Trump, mesmo antes de Trump se eleger.

Sobre esse último caso, leio que o Cardeal Muller comentou a discrepância de o Papa receber com prazer líderes secularistas e até ditadores como representantes de Maduro e não recebe líderes católicos como Salvini. Além de lembrar que Francisco chegou a dizer que Trump não era cristão.

Vejamos o que disse o cardeal Muller, descrito pelo site The Crux (que um site que procura defender o Papa Francisco)

Cardinal Müller: Francis should engage with populists after election landslide



[A]ccording to German Cardinal Gerhard Müller, former Prefect of the Congregation for the Doctrine of the Faith under Pope Benedict XVI, it’s time for the Italian Church - and Francis - to make peace with Salvini.
“In this moment, the Church is engaged too much in politics and too little in faith,” he told local newspaper Il Corriere della Sera in a May 28 interview.
A Church authority cannot speak in such an amateur way about theological questions and especially it must not intrude in politics, when there is a democratically legitimized parliament and government as there is in Italy,” Müller said.
“It’s better to talk with Salvini, discuss, or correct him when necessary,” he added.
Francis has never officially met with Salvini in person, and even though it’s not required for a pontiff to meet with the Italian leadership, it’s very unusual in a country where the Church and state have usually walked hand-in-hand.
“It’s curious that the pope has received the most secularist people, and not Salvini,” Müller said. “He dialogues with the Venezuelan regime, or with China which places millions of Christians in re-education camps, destroys churches, persecutes Christians.”
“But here in Italy, we’re not in China. You must speak with everyone in a spirit of fraternity,” he said.
Müller criticized what he described as Francis’s “magic circle,” in particular Father Antonio Spadaro, who heads the Jesuit magazine Civiltà Cattolica, and Cardinal Gualtiero Bassetti, who presides over the Italian Bishops’ Conference.
According to the German prelate, calling a baptized and confirmed person not Christian because of their political leanings is “bestial” and the Church “can only warn but not ostracize” when it comes to immigration.
There are countries that wish to de-Christianize Italy and Europe, while Salvini referenced the patrons of the European Union, its Christian roots,” Müller said about the politicians’ Bible-brandishing and saint namedropping antics.
“I prefer those who speak of Christian tradition to those who remove it,” he added.
Müller’s view is reflected in many of the hundreds of people who attended the World Congress of Families that took place in Verona in March or the people who “booed” when Salvini mentioned Francis during a speech before the Cathedral in Milan during the buildup to last weekend’s polls.
Salvini’s oath to “defend life” at a European level, his opposition to LGBT rights, and emphasis on traditional Christian values have caught the attention of the more politically active Catholic factions in Italy.
How long the pope and the Italian bishops will be able to continue their “Cold War” against Salvini is unclear, especially as important ethical debates concerning euthanasia loom over the country. For the time being, Francis’s supporters continue to criticize the Northern League.
“It’s not enough to display the Gospel and the rosary to call yourself a Catholic politician,” said Jesuit Father Francesco Ochetta on the Italian Bishops’ channel Tv2000 May 27.
“For us, the strongest political page in the Gospel is that on the Good Samaritan,” he added.


quarta-feira, 29 de maio de 2019

Vídeos de Jordan Peterson: Catolicismo é a Religião Mais Sã.



Ele diz que não consegue ainda imaginar ter fé e agir de forma a não seguir essa fé. Hehehe, se continuar assim, vai morrer tentando, porque os santos não conseguiram, todos se diziam pecadores. Ninguém é perfeito frente a Deus.

Ele não gosta da pergunta: "você acredita em Deus". Mas respondeu que "o catolicismo é a máximo de religião sã que uma pessoa pode obter"(vídeo acima).

Bem, ok, rezemos por ele (talvez esteja lutando internamente) Ele tem muita força argumentativa, seria um ótimo apologista.

Outro dia, eu vi uma entrevista dele com Milo Yiannopoulos. Milo era (talvez ainda seja) um grande "provacateur" nos círculos conservadores apesar de ser gay, que foi acusado de abusos sexuais e perdeu muito dinheiro com essa acusação. Na entrevista com Peterson se percebe a tristeza nos gestos e palavras de Milo. Peterson soube conduzir a entrevista. E Milo, um católico, é muito inteligente e consegue ver o terrível problema do homossexualismo na Igreja. E ver como a Igreja não combatendo esse homossexualismo atrairá ainda mais o pecado. Ele é brilhante.

Abaixo, veja a entrevista completa de Peterson em que ele fala de sua religião e a entrevista de Milo.

Espero que saibam inglês, infelizmente. Não tenho tempo para traduzir.









sábado, 25 de maio de 2019

A Homilia do Papa sobre Tradições. Dirimindo Dúvidas.


Alguns dos meus ilustres leitores levantaram a hipótese de que a reportagem do Breibart pode não ter feito jus ao que disse o Papa Francisco, no post que fiz ontem.

Bem, então vamos analisar a homilia inteira e ver isso de perto, olhando a homilia descrita no site do Vaticano.

Primeiro de forma geral, a homilia traz as características do Papa Francisco, presentes em seus discursos e encíclicas, quais sejam:

1) A muleta do "Deus é amor", muleta de 90% dos padres latino-americanos. A ideia de "Deus é amor" nunca vem com muita qualificação;

2) Tentativa de relacionar qualquer assunto com os "pobres", pobres no sentido material, outra muleta latino-americana;

3) Ambiguidade e falta de lógica argumentativa.

O parágrafo chave da reportagem do Breibart que mostrei ontem é o parágrafo terceiro (em negrito abaixo).

A primeira coisa que se tem nesse parágrafo é que ele é mal escrito, posssui uma linguagem de negativos e afirmativos juntos que perturbam o entendimento.

Vou traduzir o parágrafo:

"Vamos começar com o último ponto, a coragem da renúncia. O resultado dessa grande disputa não foi o de impor algo novo, mas de deixar ir algo antigo. Mas aqueles primeiros cristãos não abandonaram coisas que não eram importantes: era sobre tradições e importantes preceitos religiosos que eram caros ao povo escolhido. O que estava em jogo era a identidade religiosa. No entanto, eles escolheram que a proclamação do Senhor veio primeiro e foi isso que contou mais do que qualquer coisa. Para o bem da missão, proclamar que Deus é Amor a todos de uma forma transparente e credível, até mesmo aquelas convicções e tradições humanas que são mais um obstáculo que uma ajuda, podem e devem ser deixadas de lado. Nós também precisamos redescobrir juntos a beleza da renúncia, acima de tudo de nós mesmos. São Pedro diz que o Senhor “purificou os seus corações pela fé” (veja Atos 15,9). Deus purifica, simplifica, muitas vezes faz as coisas crescerem, tirando, não acrescentando, que é o que faríamos. A fé verdadeira purifica dos apegos. Seguir o Senhor requer andar depressa e andar depressa, você precisa se aliviar, mesmo que isso custe. Como Igreja, não somos chamados a empreendimentos comerciais, mas a empreendimentos evangélicos. Ao nos purificarmos, ao nos reformarmos devemos evitar o gattopardismo, isto é, fazer parecer que algo mudou quando na realidade nada mudou. Isso acontece quando, por exemplo, para acompanhar os tempos, a superfície é retocada, mas é apenas maquiagem para fazer algo parecer novo. O Senhor não quer ajustes cosméticos; Ele quer a conversão do coração que acontece através da renúncia. Sair de si mesmo é a reforma fundamental."

Vejam o encadeamento lógico:

1) Primeiro diz que no Atos dos Apóstolos temos a ideia de "coragem da renúncia", de deixar a velha tradição ir;

2) Mas logo diz que os apóstolos, os primeiros cristãos, não fizeram isso. Não abandonaram o que não era importante. Eles não fizeram porque estavam preocupados com a identidade da religião;

3) Mas em seguida o Papa diz que esses apóstolos colocaram o "Deus é amor" acima das tradições (o que de cara contradiz o item 2);

4) Daí, o Papa vai dizer que devemos também a aprender a abandonar as convicções  e tradições humanas "que não ajudam". "Essas convicções e tradições podem e devem ser abandonadas", nas palavras do Papa.

5) Depois diz que Cristo deseja a renúncia, deseja que nos aliviemos daquilo que "não ajuda".

Em suma, o entendimento do Breibart está correto.

O resto da homilia recai sobre aquelas muletas que falei anteriormente, em um discurso vago.

Abaixo vai toda a homilia, tendo como fonte o Vaticano.



Holy Mass for the opening of the 21st General Assembly of “Caritas Internationalis”, 23.05.2019
Homily of the Holy Father
The Word of God, in the Reading for the day from the Acts of the Apostles, narrates the first big reunion in the history of the Church. An unexpected situation had come up: the pagans were embracing the faith. And so a question arose: do they need also to adapt themselves, like the others, to the norms of the ancient Law? It was a difficult decision to make and the Lord was no longer present. It could be asked: why hadn’t Jesus left some recommendation that could have at least resolved this first “big dispute” (Acts 5,7)? Even a small suggestion would have been enough for the Apostles, who had been with Him every day for years. Why hadn’t Jesus given rules that were always clear which would have led to rapid resolutions?
This is the temptation to efficiency, of thinking that the Church is all right if it has everything under control, if it lives without disturbances, with its agenda always in order. But the Lord does not work that way, in fact, he does not send a response from heaven to the Apostles, he sends the Holy Spirit. And the Spirit does not come bearing an agenda, he comes as fire. Jesus does not want the Church to be a perfect model, which is pleased with its own organization and is capable of defending its own good name. Jesus did not live like that, but as one on a journey, without fearing life’s surprises. The Gospel is our programme of life. It teaches us that questions should not be confronted with a ready-to-use recipe and that faith is not a road map, but it is a “Way” (Acts 9,2) to travel together, always together, with a spirit of trust. From the account in Acts we learn three essential elements for the Church on its way: the humility of listening, the charism of the whole, the courage of renunciation.
Let’s begin with the last point, the courage of renunciation. The outcome of that big dispute was not that of imposing something new, but of letting go of something old. But those first Christians did not abandon things that didn’t count: it was about traditions and important religious precepts that were dear to the chosen people. What was at stake was religious identity. Yet, they chose that the proclamation of the Lord came first and that was what counted more than anything. For the good of the mission, to proclaim that God is Love to everyone in a way that was transparent and credible, even those human convictions and traditions which are more an obstacle than a help, can and must be let go of. We too need to rediscover together the beauty of renunciation, above all of ourselves. Saint Peter says that the Lord “purified their hearts by faith” (see Acts 15,9). God purifies, simplifies, he often makes things grow by taking away, not by adding, which is what we would do. True faith purifies from attachments. To follow the Lord requires walking quickly and to walk quickly you need to lighten yourself, even if it costs. As a Church, we are not called to commercial undertakings, but to evangelical enterprises. In purifying ourselves, in reforming ourselves we must avoid gattopardismo, that is, making it seem that something has changed when in reality nothing has changed. This happens when, for example, to keep up with the times, the surface is touched up, but it is only make-up to make something seem new. The Lord does not want cosmetic adjustments; He wants the conversion of the heart which happens through renunciation. Going out of oneself is the fundamental reform.
Let us see how the first Christians arrived there. They arrived at having the courage of renunciation beginning with the humility of listening. They practiced being disinterested in themselves: we see that each person allows the other to speak and is willing to change their own convictions. Only the one who allows the voice of another to truly enter within him or herself knows how to listen. When interest in others grows, disinterest in oneself grows. One becomes humble by following the path of listening, which holds you back from wanting to be affirmed, from resolutely advancing your own ideas, from seeking consensus by any means. Humility is born when, rather than speaking, one listens; when you stop being at the centre. It then grows through humiliations. It is the path of human service, the one that Jesus trod. It is on this path of charity that the Spirit descends and directs.
For the person who wants to travel the paths of charity, the humility of listening means ears turned to the least. Let us turn our gaze once again to the first Christians: everyone became silent to listen to Barnabas and Paul. They were the last to have arrived, but they allow them to report all that God had accomplished through them (see v. 12). Listening to everyone’s voice is always important, especially the littlest and the last. In the world, those who have more possibilities speak the most, but it must not be like this among us because God loves to reveal himself through the smallest and the least. And He asks everyone not to look at anyone from top down.
Lastly, listening to life: Paul and Barnabas recount experiences, not ideas. The Church discerns like this; not before the computer, but before the peoples’ experiences. People before programmes, with the humble gaze of one who seeks the presence of God in others, who does not inhabit in the greatness of that which we accomplish, but in the littleness of the poor persons that we meet. If we do not look directly at them, we will end up looking always at ourselves and exploiting them in order to affirm ourselves.
From the humility of listening to the courage of renunciation, it all passes through the charism of the whole. In fact, in the discussion the early Church had, unity always prevails over differences. Each one prefers not their own preferences and strategies but that of being and feeling a part of the Church of Jesus, gathered around Peter, through charity, which does not create uniformity, but communion. No one knew everything, non possessed charisms in their entirety, but each one possessed the charism of the whole. This is essential because true good cannot be done unless people care for each other. What was the secret of these Christians? They had different sensibilities and leanings, there were even strong personalities, but there was the strength of loving each other in the Lord. We see this in James, who, at the moment when he draws the conclusions, he says few words of his own, but many from the Word of God (cfr vv. 16-18). He allows the Word of God to speak. While the voices of the devil and the world lead to division, the voice of the Good Shepherd forms one sole flock. This is how the community is founded on the Word of God and remains in His love.
“Remain in my love (John 15,9): this is what Jesus asks in the Gospel. But how? We need to stay near Him, the Bread that is broken. It is helpful to staying before the tabernacle and before many living tabernacles who are the poor. The Eucharist and the poor, a non-moving tabernacle and moving tabernacles: there one remains in love and absorbs the mentality of the Bread that is broken. There one understands the “as” of which Jesus speaks: “As the Father has loved me, so I have loved you” (ibid.). And how did the Father love Jesus? Giving Him everything, not withholding anything for himself. We say it in the Creed: “God from God, light from light”; He gave Him everything. When, instead, we withhold from giving, when we prefer defending our own interests, we do not act as God acts, we are not one Church, free and freeing. Jesus asks that we remain in Him, not in our ideas, to let go of the pretense of controlling and managing; He asks us to trust in others and to give ourselves to the other. Let us ask the Lord that he free us from efficiency, from worldliness, from the subtle temptation of worshiping ourselves and our bravura. Let us ask the grace of welcoming the way indicated by the Word of God: humility, communion, renunciation.

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Papa Francisco: "Igreja deve Abandonar Velhas Tradições"


Papa Francisco acha que Cristo não foi claro em seus ensinamentos, deixou muita coisa sem resposta. E fez isso de propósito. Os apóstolos também não sabiam bem o que é certo e errado. Só sabiam que Cristo é amor.

 Dessa maneira, Nossa Senhora, que nem falou na Bíblia, e Santo Agostinho ou São Tomás de Aquino que escreveram baseados na Bíblia, também podem ser desprezados.

A diferença básica entre a Igreja Católica e as igrejas protestantes é que a Igreja Católica se orgulha de se basear no "evangelho vivo" da Tradição e não apenas na Bíblia, mesmo porque a própria Bíblia determina que seja feito assim. Aliás, a Tradição é a maior arma da Igreja para atrair fiéis. A firmeza da Doutrina por milênios.

Mas para o Papa que  essas tradições da Igreja são uma bobagem.

Ao dizer isso, o Papa está dizendo a todos que pedem que ele esclareça o que ele pensa, estão pedindo bobagem pois Cristo não falou sobre casamento de gays, nem sobre aborto, nem sobre eutanásia, nem sobre comunismo, nem sobre eucaristia, nem sobre batismo, nem sobre extrema unção, nem sobre devoção a Nossa Senhora, nem sobre devoção de santos.

Tudo isso, dogmas da Igreja podem ser abandonados.

Acho que já passou da hora de um cisma na Igreja.

Acho que deu para mim.

Vejam o texto do Breibart.

Pope Francis: Church Must Learn to Abandon Old ‘Traditions’.



It is a mistake for the Church to try to hold onto old traditions or to have clear answers for everything, Pope Francis said Thursday.

Jesus intentionally omitted telling his disciples many things so that the Church would learn to renounce the desire for clarity and order, the pope told participants in the 21st general assembly of Caritas Internationalis, the Church’s global charitable outreach.
When pagans first embraced the Christian faith, the question arose as to if they would have to abide by all the precepts of the Jewish law, something Jesus never spoke of, the pope noted.
By not always giving “clear rules” that would quickly resolve issues, Jesus was protecting the Church from the temptation of “efficientism,” Francis said, which is the desire for the Church to have everything under control, avoiding surprises, with its agenda always in order.
This is not the way the Lord acts, he continued. He does not send answers from heaven. “He sends the Holy Spirit.”
“Jesus does not want the church to be a perfect model, satisfied with its own organization and able to defend its good name,” he said. “Jesus did not live like this, but on a journey, without fearing the upheavals of life.”
Living like Jesus demands the “courage of renunciation,” the pontiff said, a willingness to abandon traditions that are dear to us.
Changing and adapting is not about imposing something new, he said, “but leaving aside something old.”
Those early Christians had to learn to leave behind “important religious traditions and precepts, dear to the chosen people,” he said, by which their very “religious identity” was at stake.
In the end, they did not need a bunch of doctrines and traditions. but the simple announcement that “God is love,” Francis said, and in the face of this great truth, “even convictions and human traditions can and must be abandoned, since they are more of an obstacle than a help.”
“God often purifies, simplifies, and makes us grow by taking away, not by adding, as we might do,” he said.
“True faith cleanses from attachments,” he said. “As a church, we are not called to corporate compromises, but to evangelical enterprise.”
Critics of the pope have often complained that he intentionally sows “ambiguity,” and the pontiff’s words Thursday would seem to suggest that he owns this criticism as a badge of honor because he sees a desire for doctrinal clarity as anti-evangelical.
Francis famously refused to answer four cardinals who presented him with five questions or “dubia” to clarify certain purportedly unclear teachings in his 2016 teaching letter, Amoris Laetitia (The Joy of Love).
In 2017, the former doctrinal chief of the U.S. Bishops Conference (USCCB) wrote a powerful letter to the pope, criticizing his “intentionally ambiguous” teaching, derision of conservatives, and resistance to constructive criticism.
The Capuchin priest, Father Thomas Weinandy, whom Pope Francis himself named to the Vatican’s International Theological Commission in 2014, listed five points that illustrate the “chronic confusion” that seems to characterize the Francis pontificate, namely, intentional ambiguity, disdain for doctrine, the naming of heterodox bishops, sowing division in the Church, and vindictiveness in the face of criticism.
The Pope’s guidance “at times seems intentionally ambiguous,” the theologian stated, leaving the faithful confused and spiritually adrift. “To teach with such a seemingly intentional lack of clarity inevitably risks sinning against the Holy Spirit, the Spirit of truth,” the priest said.
While the pope accuses his critics of making doctrine into an ideology, “it is precisely Christian doctrine that frees people from worldly ideologies and assures that they are actually preaching and teaching the authentic, life-giving Gospel,” Weinandy said.
Other observers have attributed the Pope’s habitual vagueness to his training in the Jesuit order.
“For those unfamiliar with Jesuits,” wrote Dominic Lynch in The Federalist, “vague and porous doctrine is almost their raison d’être. Indeed, it is so baked into the order that finding a conservative Jesuit is more difficult than finding a liberal in West Texas.”

quinta-feira, 23 de maio de 2019

A "Consagração" de Bolsonaro Bem Explicada ao Mundo.


Ontem, eu passei um tempo do meu dia explicando em inglês no Glória.TV que Bolsonaro não consagrou o país a Nossa Senhora, apenas participou da cerimônia. Nem Bolsonaro assinou nenhum documento, apesar de colocar na Agenda presidencial.

A pessoa, possivelmente americano, não confiou em mim. Pediu que eu provasse e eu mandei uns links e o próprio testemunho do bispo que participou da cerimônia.

Hoje vejo que um brasileiro fez o favor de explicar isso em inglês ao site One Peter Five. Acrescentando que Bolsonaro saiu de forma rápida e estranha da cerimônia e que não assinou nada por medo de perder apoio dos evangélicos às suas reformas. Além de dizer que Bolsonaro não segue a religião que diz que é fiel.

Parabéns a Vitor Sousa de apenas 18 anos. Explicou ao mundo a "consagração" de Bolsonaro.

Bem, pelo pouco que sei de Nossa Senhora, eu diria que ela detesta coisas "meia boca".

Será que Bolsonaro atacará o STF por conta da legislação que os ministros de lá fazem em favor das causas gays ou ao ponto de criminalizar religiões? Ou as reformas são mais importantes?

Vejam o texto do One Peter Five, no qual Vitor explica tudo.



quarta-feira, 22 de maio de 2019

O Partido de Bergoglio


O renomado escritor católico italiano Antonio Socci, autor do livro Il Secreto di Benedetto XVI, escreveu esta semana que os inimigos políticos do vice-primeiro ministro Matteo Salvini, na Itália, identificaram quem é o líder do partido deles. O líder não nem italiano e é líder de um país estrangeiro: Jorge Bergoglio, o Papa Francisco.

Recentemente, Salvini discursou pedindo proteção aos santos patronos da Europa: Santa Catarina de Siena, Santa Brigida da Suécia, São Bento de Núrsia, Santo Cirilo, São Metódio e Santa Teresa Bendita da Cruz (Edith Stein). Salvini também pediu a proteção de Nossa Senhora e beijou o terço.

O Vaticano detestou e muitos apoiadores do Papa atacaram Salvini.

O Papa Francisco aperta a mão e recebe todos os ateus, comunistas, abortistas, islâmicos, etc. mas jurou que não ia apertar a mão, nem receber Salvini. E sempre discursa contra as políticas defendidas por Salvini.

Ontem, houve uma tentativa fracassada de consagração de Nossa Senhora no Brasil, no qual Bolsonaro pareceu recuar de assumir essa consagração e deixou os católicos atônitos.

Em todo caso, o texto de Socci menciona Bolsonaro também como inimigo de Bergoglio, assim como Trump, (EUA), Macri (Argentina) e Ivan Duque (Colômbia).

O texto termina dizendo que o pontificado de Francisco marcou queda do número de católicos na Itália. Nos últimos cinco anos, temos 7% a menos de católicos nas Itália.

E que o povo da Itália, entre o Papa Francisco e Salvini, sabe quem é o católico: Matteo Salvini.

E sabe quem é o político: Bergoglio.

A maior parte do texto de Socci é falando das "coisas do céu" que Bergoglio despreza em favor da política.

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Ah, um detalhe. Estava eu cansado segunda-feira à noite e resolvi assistir algo sobre futebol (sempre me relaxa porque meu cérebro não funciona), daí o comentarista Luiz Roberto resolveu falar mal de Salvini, disse que a "Itália é ótima apesar do Salvini". Putz, tive que desligar a televisão.






segunda-feira, 20 de maio de 2019

"França Não É dos Franceses" . Gritam Ilegais no Aeroporto Charles De Gaulle



O site Voice of Europe noticia que cerca de 500 imigrantes ilegais fazem hoje manifestação no aeroporto Charles de Gaulle (vídeo acima). Esses imigrantes costumam gritar: "França não é dos franceses, todo mundo tem direito de morar aqui". A manifestação foi oragnizada por um grupo chamado La Chapelle Debout, cujos membros se vestem de coletes pretos. Eles desejam que a França aceitem todos os imigrantes e atacam a Air France por levar os deportados.

Vejam texto do Voice of Europe.

Hundreds of illegal migrants from Africa stormed Paris’s main airport and occupied an entire terminal on Sunday, demanding to meet with the country’s prime minister.
Footage posted on Twitter shows the roughly 500 migrants chanting in Terminal 2 of the Charles de Gaulle airport as about a dozen police officers in tactical gear look on, the NY Post reports.
France does not belong to the French! Everyone has a right to be here!” one person can be heard yelling into a loudspeaker.
The protest was organized by the migrant support group “La Chapelle Debout”, which said their members call themselves “Black Vests.”
The group comes amid the country’s months-long “Yellow Vests movement” over tax reforms; French citizens are required to carry yellow vests in their vehicles for emergencies.
In an official statement, the group asked to meet with Prime Minister Edouard Philippe over the country’s asylum policy and the leaders of Air France.
They demanded that the airline “stop any financial, material, logistical or political participation in deportations.”
Later Sunday, an Air France delegation met with the group, a member told local newspaper Le Parisien.
A migrant who took part in the protest warned it wouldn’t be the last.
“We have targeted Air France, and other actions will follow,” he told the paper.
The protest shut down the terminal, though airport operator “Aeroports de Paris” said no flights had been affected.


sexta-feira, 17 de maio de 2019

John Rist: Por Que Assinei a Carta Acusando o Papa de Heresia.


John Rist (foto acima), grande filósofo inglês, especialista em ética clássica (autor de inúmeros livros sobre ética e moral), é um dos mais renomados signatários da carta de teólogos e estudiosos que acusou o Papa Francisco de heresia.

Ele deu uma entrevista para o National Catholic Register,e  nessa entrevista ele responde a muitas perguntas que devem estar na sua cabeça sobre essa carta.

Muito interessante é que ele ver o momento atual muito parecido com a disputa sobre a heresia do arianismo do século IV que levou muito tempo e muita dor para ser resolvida.

Relato abaixo o que ele disse.

1) Rist disse que houve muitas tentativas vãs de pedidos para o Papa corrigir seus erros e ambiguidades, não sobrou outra alternativa a não ser uma acusação contra ele;

2) Ele acha que a carta não alcançará seu objetivo a curto prazo, pois o papa sempre pode se abrigar atrás do silêncio, e há uma mentalidade servil entre o episcopado (e muitos outros, até mesmo os comentaristas conservadores), que ficam cheios de escrúpulos para criticar um papa. Tais comentaristas conservadores adotaram a ideia de que se deve defender o que o Papa diz e não o que a Igreja defende há milênios;

3) Ele diz que não organizou a carta, talvez trocasse um ou outro termo usado, Mas aceitou a abordagem geral da carta e viu que era essencial neste momento. Ele duvida que um documento possa ser escrito, no qual todos concordariam com todo o texto: isto é, a menos que fosse tão insípido a ponto de ser inútil;

4) Para as críticas de que a carta foi agressiva, ele responde que quem diz isso só pode querer desviar a atenção das principais preocupações: que o papa esteja deliberadamente usando a ambiguidade para mudar a doutrina e que a atitude que ele adota em sua nomeações indica que está fora de compaixão ( para dizer o mínimo) com ensinamentos católicos tradicionais sobre toda uma série de assuntos. Debate sobre "extremismo", etc parece brincar enquanto Roma queima; o que isso mostra é que mesmo muitos conservadores não querem entender a gravidade de uma situação em que o papa parece inclinado a transformar a Igreja em uma ONG vagamente espiritualmente saborosa.

5) Sobre a crítica de que os signatários não estão em posição de acusar o papa de heresia, pois não são bispos, Rist responde que o que a carta faz é justamente conclamar os bispos. Os signatários não estão em condições de condenar um papa de heresia; eles estão em posição de "processar" a acusação, e nós julgamos que era nosso dever fazê-lo. A carta é primária e imediatamente um desafio para os bispos agirem em vez de ignorar ou lavar as mãos.

6) Sobre a crítica de que ainda não é possível condenar o papa de heresia formal, apenas seria possível de acusá-lo de promover heresias ou de ter tendências heréticas, Rist responde os bispos são conclamados a avaliar, que ele não é canonista, nem juiz. Mas ele é alguém que acha que o Papa pode reconhecer uma heresia intencional nas suas palavras e suas ações confirmam essas heresias.

7) Sobre a crítica de que os signatários não são graduados em eclesiologia e que eles não conseguiram provar que o Papa é um "herético obstinado", Rist lembrou que Santa Caterina de Siena (que é famosa por critica veemente um papa) tem apenas doutorado "honorário" pela Igreja e que os apóstolos não tinha formação universitária nenhuma.

8) Sobre a questão de que a carta pode estimular o sedevacantismo, Rist responde isso seria realmente um triste efeito, mas não justifica a inação. A eleição do Papa Francisco parece que não foi canônica (pelo uso de combinação de votos da máfia St. Gallen), mas no passado também houve eleições desonestas. Não há justificativa para o sedevacantismo.

9) Rist foi perguntado sobre qual período da história da Igreja, ele acha que o atual momento mais lembra. Ele disse que à primeira vista, pode parecer haver semelhanças específicas entre a situação atual e a rebelião de Lutero. Em ambos os casos, tivemos uma ênfase excessiva em uma versão tendenciosa do ensino tradicional. Lutero falou erroneamente sobre sola fides (salvo somente pela fé) - ao invés dos tradicionais fides caritate formata (fé expressada através do amor) - enquanto os teólogos alemães e romanos atuais lidam com sola misericordia (salvo apenas pela misericórdia) sem atenção para o fato que Jesus chamou para a conversão. Mas em nosso caso atual, uma desconsideração deliberada dos ensinamentos registrados de Jesus sobre o “novo casamento” enquanto um cônjuge ainda está vivo implica ou que Jesus realmente não disse o que é relatado sobre ele ou que seus ensinamentos passaram a data de validade. Isto estaria de acordo com alguma explicação hegeliana da verdade; entretanto, esse cenário implica uma negação da autoridade de ensino de Cristo e, portanto, de sua divindade. O que nos leva ao paralelo mais óbvio com a situação atual: o conflito ariano do quarto século.

Na medida em que a atual teologia germano-romana implica ou sugere a autoridade diminuída de Cristo, ela é ariana, não no sentido de um subordinationismo direto, já que agora a subordinação não surge da teologização dogmática, mas indiretamente da teologia moral. Além disso, enquanto Lutero foi logo expulso da Igreja, no nosso caso, assim como os arianos, é um assunto interno: bispo contra bispo, bispo contra papa (como Libério esteve por algum tempo nos tempos arianos). Como [o cardeal John Henry] Newman observou, o mundo acordou e se viu ariano. O que vamos encontrar quando acordarmos?

10) Sobre o que mais preocupa a ele depois da carta, Rist disse que o que mais é a contiunada ambiguidade do Papa que o faz escapar de acusações de heresias. O contínuo ato de fazer comentários ambíguos e contraditórios sobre questões fundamentais para a Igreja. Se tais ambiguidades / contradições fossem ocasionais, elas poderiam ser atribuídas - de acordo com o princípio canônico de benignidade - a “mera” confusão. A ambiguidade prolongada nessa escala exige que se chegue a uma conclusão mais triste: que existe um objetivo a ser alcançado com furtividade, o que não poderia ser alcançado por decretos abertos e inequivocamente não-católicos.

11) Rist terminou a entrevista com uma citação de Santo Agostinho do livro Cidade de Deus que diz que “Nós tendemos a evitar nossa responsabilidade quando devemos instruir e advertir [os malfeitores], às vezes até mesmo com severas críticas e censuras, seja porque a tarefa é cansativa ou porque temos medo de ofender, ou pode ser que nos afastemos incorrendo em sua inimizade, por medo de que eles possam nos atrapalhar e nos prejudicar em assuntos mundanos, em respeito ao que nós ansiosamente buscamos alcançar, ou do que nós fracamente tememos perder ”


Vejam toda a entrevista clicando aqui.


quinta-feira, 16 de maio de 2019

500 Anos de Aparições de Nossa Senhora


O National Geographic, usando os dados compilados por Michael O'Neil, que procura catalogar milagres (ele tem um site chamado Miracle Hunter), preparou um mapa espetacular com todas as aparições de Nossa Senhora, desde o Concílio de Trento de 1545, que definiu a doutrina para investigar as aparições de Nossa Senhora.

O Mapa divide as aparições entre: aceitas pelo Vaticano; aprovadas pelos bispos locais; para futuros santos; aprovadas como expressões de fé mas não ainda consideradas supernaturais; que são partes da tradição local mais ainda não investigadas e; não confirmadas.

Por vezes, uma aparição, como a de Guadalupe ou Fátima ou Lourdes ou de Nossa Senhora das Graças, se enquadram nos três primeiros tipos de aparições.

O mapa é fantástico.

A região da Europa possui tantas aparições que teve destaque especial.

Vejam todo o mapa clicando aqui no site National Geographic.

Aqui vai parte da imagem da Europa.



Rezemos pela intercessão de Maria na Igreja.

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Papa Responde o Dubia. Mas é Papa Bento XVI


Será que o Papa "emérito" tinha essa intenção?

Em um artigo chamado "O Dubia Foi Respondido", Elizabeth Micthell, diz que o Papa "emérito" Bento XVI respondeu às cinco questões do Dubia enviadas ao Papa Francisco em setembro de 2016, por quatro cardeais.

Temos quase três anos sem resposta de Francisco aos cardeais (fotos deles acima).

Mas Elizabeth diz que Bento XVI respondeu com "não, sim, sim, sim e sim" às questões do Dubia, que só pedem essas simples respostas.

Para ver as respostas, Elizabeth usou um texto longo de Bento XVI no qual ele trata dos casos de abusos sexuais na Igreja. Eu falei desse texto de Bento XVI aqui no blog no último dia 11 de abril.

Ainda aguardamos as respostas de Francisco, no entanto, o que é uma tragédia cruel contra os quatro cardeais que escreveram o Dubia (dois já faleceram desde 2016).

Vejamos as "respostas" do "emérito" capturadas por Elizabeth Mitchell:

In offering a three-part response to the crisis in the Church, he indirectly answers the five dubia that Cardinals Brandmüller, Caffarra, Meisner, and Burke presented years ago to Pope Francis. The pope emeritus fulfilled a duty that Pope Francis has not, namely, to maintain the bishops and all the faithful in the unity of the Church’s constant teaching on faith and morals.
What did the pope emeritus say?  He gives the Church and the world an unequivocal No, Yes, Yes, Yes, and Yes. Five questions, five answers:
Dubium One: It is asked whether, following the affirmations of “Amoris Laetitia” (nn. 300-305), it has now become possible to grant absolution in the Sacrament of Penance and thus to admit to Holy Communion a person who, while bound by a valid marital bond, lives together with a different person “more uxorio” (in a marital way) without fulfilling the conditions provided for by “Familiaris Consortio” n. 84 and subsequently reaffirmed by “Reconciliatio et Paenitentia” n. 34 and “Sacramentum Caritatis” n. 29. Can the expression “in certain cases” found in note 351 (n. 305) of the exhortation “Amoris Laetitia” be applied to divorced persons who are in a new union and who continue to live “more uxorio”?
Benedict’s response: No.  “We run the risk of becoming masters of faith instead of being renewed and mastered by the Faith.  Let us consider this with regard to a central issue, the celebration of Holy Eucharist.  Our handling of the Eucharist can only arouse concern. . . .What predominates is not a new reverence for the presence of Christ’s death and resurrection, but a way of dealing with Him that destroys the greatness of the Mystery. . . .The Eucharist is devalued into a mere ceremonial gesture when it is taken for granted that courtesy requires Him to be offered at family celebrations or on occasions such as weddings and funerals to all those invited for family reasons. . . .[I]t is rather obvious that we do not need another Church in our own design. Rather, what is required first and foremost is the renewal of the Faith in the Reality of Jesus Christ given to us in the Blessed Sacrament. . . .And we must do all we can to protect the gift of the Holy Eucharist from abuse.”
Dubium Two: After the publication of the Post-synodal Apostolic Exhortation “Amoris Laetitia” (cf. n. 304), does one still need to regard as valid the teaching of St. John Paul II’s Encyclical “Veritatis Splendor” n. 79, based on Sacred Scripture and on the Tradition of the Church, on the existence of absolute moral norms that prohibit intrinsically evil acts and that are binding without exceptions?
Benedict’s response: Yes.  “Pope John Paul II, who knew very well the situation of moral theology and followed it closely, commissioned work on an encyclical that would set these things right again. . . .It was published under the title Veritatis splendor. . .and did indeed include the determination that there were actions that can never become good. . . .He knew that he must leave no doubt about the fact that the moral calculus involved in balancing goods must respect a final limit.”
Dubium Three: After “Amoris Laetitia” (n. 301) is it still possible to affirm that a person who habitually lives in contradiction to a commandment of God’s law, as for instance the one that prohibits adultery (cf. Mt 19:3-9), finds him or herself in an objective situation of grave habitual sin (cf. Pontifical Council for Legislative Texts, Declaration, June 24, 2000)?
Benedict’s response: Yes.  “A society without God – a society that does not know Him and treats Him as non-existent – is a society that loses its measure. . . .Western society is a society in which God is absent in the public sphere and has nothing left to offer it. And that is why it is a society in which the measure of humanity is increasingly lost.  At individual points it becomes suddenly apparent that what is evil and destroys man has become a matter of course.”
Dubium Four: After the affirmations of “Amoris Laetitia” (n. 302) on “circumstances which mitigate moral responsibility,” does one still need to regard as valid the teaching of St. John Paul II’s Encyclical “Veritatis Splendor” n. 81, based on Sacred Scripture and on the Tradition of the Church, according to which “circumstances or intentions can never transform an act intrinsically evil by virtue of its object into an act ‘subjectively’ good or defensible as a choice”?
Benedict’s response: Yes.  “There are goods that are never subject to trade-offs. There are values which must never be abandoned for a greater value and even surpass the preservation of physical life. . . .God is (about) more than mere physical survival.  A life that would be bought by the denial of God, a life that is based on a final lie, is a non-life.”
Dubium Five: After “Amoris Laetitia” (n. 303) does one still need to regard as valid the teaching of St. John Paul II’s encyclical “Veritatis Splendor” n. 56, based on Sacred Scripture and on the Tradition of the Church, that excludes a creative interpretation of the role of conscience and that emphasizes that conscience can never be authorized to legitimate exceptions to absolute moral norms that prohibit intrinsically evil acts by virtue of their object?
Benedict’s response:  Yes. “The crisis of morality. . .was chiefly the hypothesis that morality was to be exclusively determined by the purposes of human action that prevailed. . . .Consequently, there could no longer be anything that constituted an absolute good, any more than anything fundamentally evil; (there could be) only relative value judgements.  There no longer was the (absolute good), but only the relatively better, contingent on the moment and on circumstances. . . .But there is a minimum set of morals which is indissolubly linked to the foundational principle of faith and which must be defended if faith is not to be reduced to a theory but rather to be recognized in its claim to concrete life.  All this makes apparent just how fundamentally the authority of the Church in matters of morality is called into question.  Those who deny the Church a final teaching competence in this area force her to remain silent precisely where the boundary between truth and lies is at stake.”
Benedict’s response ends the deafening silence with regard to the fundamental questions of faith addressed by the dubia. He answers them, clearly and unequivocally.  He knows the hour is late.
Benedict warns us that “the very faith of the Church” is being called into question.  “It is very important to oppose the lies and half-truths of the devil with the whole truth: Yes, there is sin in the Church and evil.  But even today there is the Holy Church, which is indestructible. . . .Today God also has His witnesses (martyres) in the world.  We just have to be vigilant to see and hear them.”