sexta-feira, 26 de agosto de 2022

O que Fazer para Evitar Doutrinação Esquerdista nas Escolas? Escolas Católicas? Depende


Saiu no site da Fox News nos Estados Unidos que os americanos que querem fugir da doutrinação esquerdista (woke) das escolas estão matriculando seus filhos em escolas católicas.

Hummm... isso depende.

Eu sempre coloquei meus filhos em escolas católicas tentando me assegurar que essas escolas protegessem meus filhos de doutrinação gayzista e esquerdista, com base na Doutrina Católica. Mas já tive que tirar meus filhos de escola católica marista justamente por ver que ensinavam gayzismo e mesmo não celebravam dia dos pais. Levei meus filhos para outra (dessa vez, escola franciscana), que, por enquanto, ainda protege meus filhos. Mas estou de olho.

Enquanto alguns pais estão preocupados com a formação moral dos seus filhos, algumas escolas católicas se dizem "humanistas" (que significa apoiar gayzismo e esquerdismo) e abandonam a Doutrina católica.

Meu amigo, Miguel Nagib, que prefaciou meu livro de contos "Contos sobre Escola Moderna e Alunos Cristãos", saberá falar muito mais sobre o assunto do que eu.

Procure uma escola católica católica para seus filhos. Fuja desse negócio de "humanismo", codinome para esquerdismo. 

Vou traduzir aqui o que diz o site da Fox News (https://www.foxnews.com/lifestyle/avoid-wokeness-parents-enroll-kids-catholic-school).

Para evitar o esquerdismo "woke", os pais estão matriculando seus filhos em escolas católicas.

Mais pais estão matriculando seus filhos em escolas cristãs particulares hoje em um esforço para combater o currículo de muitas das escolas públicas dos Estados Unidos. Eles estão escolhendo colocar crianças em escolas que apoiam a fé e os valores que eles oferecem em casa.

A co-apresentadora de "Fox & Friends First", Carly Shimkus, conversou com o Rev. Jadyn Nelson, presidente da Bishop Ryan Catholic School, e o pai Perry Olsen na manhã de quarta-feira, 24 de agosto de 2022, sobre o movimento atual de alguns pais de deixar a educação pública  para trás.

Nelson explicou que sua escola, em Minot, Dakota do Norte, está vendo um aumento no interesse dos pais pela educação cristã particular.

"Este ano, aumentamos 6% [no total de matrículas] e vimos ganhos ano a ano em torno de 5% nos últimos cinco anos", disse Nelson.

"Sessenta e sete novas famílias para uma escola pequena como a nossa é um bom interesse no que estamos fazendo aqui."

Quando perguntado por que ele achava que a opção da escola católica estava se tornando mais popular entre as famílias, ele observou que os valores são fundamentais.

"Acho que o mais importante é que, quando as pessoas olham para o que querem para seus filhos em termos de um ambiente educacional, pensam em fornecer um ambiente que corresponda aos seus próprios valores e o que desejam comunicar a seus filhos em sua vida. casa", explicou.

Ele continuou: "Quando oferecemos uma educação baseada na fé que também inclui disciplina e uma forte base moral, eles pensam nisso como um grande valor".

Perry Olsen, que tem três filhos matriculados na escola, concordou.

"O padre está corretíssimo. É meio que continuando... os valores que estamos tentando incutir em nossos filhos em casa, e meio que continua na educação deles", explicou ele.

Ele observou que na escola Bispo Ryan, uma "educação de estilo clássico" foi instituída, chamando-a de "algo um pouco diferente que se destaca de algumas das outras opções. Isso foi uma grande vantagem".

Ele acrescentou: "Só saber que o cuidado e a base moral que estão sendo estabelecidos em casa continuam na escola durante seu tempo aqui, o que é muito, certo?"

Ele acrescentou: "As crianças estão na escola há muito tempo. É reconfortante para minha esposa e para mim que isso continue aqui".

Shimkus observou que recentemente um conselho escolar em Fargo, Dakota do Norte, proibiu o Juramento de Fidelidade porque incluía a palavra "Deus" - até que uma séria reação pública contra a decisão os forçou a restabelecê-lo.

Ele continuou: "Acho que estamos vendo a Suprema Corte reexaminar qual era a intenção original da Constituição, e você pode ver claramente que durante aquela era histórica estávamos olhando para não ter um estado impondo religião, mas era certamente não para tirar Deus da praça pública."

Ele acrescentou: "Que é uma espécie de interpretação que tinha que estar por trás do pensamento deles sobre isso, que você não pode nem mencionar o nome de Deus em público".

"Mas claramente não é isso que os Pais Fundadores de nosso país pensavam", disse ele.


sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Até Onde Vai o Ódio de Ateus Esquerdistas às Crianças e a Trump? Sam Harris, Filósofo Ateu Mostra.


No vídeo acima, Sam Harris, um dos mais conhecidos filósofos ateus do mundo, diz que não se importa que o filho de Biden (Hunter Biden) tenha corpos de crianças no porão, o que importa é derrotar Trump, pois Trump é muito pior que tudo. 

Por isso, ele acha que a mídia fez certo em esconder a história do lap top de Hunter Biden que continha fotos dele com prostitutas e cheirando cocaína, pois vale tudo para derrotar Trump, nem se Biden matasse crianças e escondesses seus corpos no porão, deveria a imprensa ter divulgado.

Pior. Os entrevistadores começam a dizer que se assustaram com as afirmações de Harris. Daí, Harris pergunta: "é sobre as crianças no porão?". 

E os entrevistadores (com caras de gays) respondem: "Fodam-se as crianças no porão".

Eu parei aí, não consegui mais assistir.

A esquerda ateia, além de não acreditar em Deus, não acredita em direitos humanos.  Naturalmente, a falta de crença em Deus leva à descrença nas leis e direitos humanos (ler a filósofa Elizabeth Anscombe), Harris só prova isso mais uma vez.

A esquerda é só sobre poder. Poder é só o que importa, a maneira de se chegar ao poder não importa, matar crianças e enterrar os corpos no porão é só uma maneira de alcançar o poder.


quarta-feira, 17 de agosto de 2022

São Tomás de Aquino: Você Pode Corrigir um Papa, até em Público.


O filósofo católico Edward Feser tratou do tema de como São Tomás de Aquino discutiu a passagem em que São Paulo advertiu publicamente, repito, publicamente, São Pedro, o primeiro papa, quando este agiu mal e assim ameaçou a fé cristã.  Essa passagem é conhecida como Incidente de Antioquia e serve para tratar sobre como os cristãos devem tratar o clero, o papa incluido, quando o clero ameaça a fé. 

Sinceramente, eu só trago este assunto aqui por conta da situação terrível que vivemos sob o pontificado de Francisco.  Talvez Feser só tenha estudado o tema também por conta das ações de Francisco.  Para mim, a questão é meio óbvia,  afinal papas são humanos e o próprio Cristo chamou São Pedro de Satanás. 

Mas o assunto vale muito para quem está estudando o tema, pois mostra a posição de Aquino, um dos maiores pilares filosóficos da Igreja. O artigo serve muito de fonte de pesquisa. 

Aqui vai o texto de Feser.


Aquinas on St. Paul’s correction of St. Peter


A pope speaks ex cathedra when he presents some teaching in a formal and definitive manner that is intended infallibly to settle debate about it once and for all.  This is an exercise of what is called the “extraordinary magisterium,” and Catholics are obligated to give such declarations their unreserved assent.  The ordinary magisterium of the Church can also teach infallibly under certain circumstances (which I have discussed elsewhere), and here too such teaching is owed unreserved assent.  Even when the pope or the Church teach about a matter of faith or morals in a manner that is not infallible, Catholics normally owe such teaching what is called “religious assent,” an adherence that is not absolute but nevertheless firm. 

There can nevertheless be very rare exceptions where those learned in some matter of faith or morals who detect difficulties in a magisterial statement are permitted respectfully to raise objections to it and ask the Church for clarification.  This was explicitly acknowledged in the instruction Donum Veritatis issued by Cardinal Joseph Ratzinger under Pope St. John Paul II.  The clearest sort of case where this would be permitted would involve a magisterial statement that appears to conflict with the previous settled teaching of the Church, and Donum Veritatis explicitly distinguishes respectful criticism of the kind in question from “dissent” from the Church’s traditional teaching.

I have in another place discussed this matter in detail, and as I show there, the teaching of Donum Veritatis is by no means a novelty, but has deep roots in the tradition of the Church.  Among the most important precedents is the teaching of St. Thomas Aquinas about St. Paul’s correction of St. Peter, and how that episode illustrates how Catholics can in rare cases have the right and even the duty to correct their prelates.  I discussed Aquinas’s teaching in that earlier article, but here I want to examine it in greater detail.

The first thing to note is that Aquinas’s position in no way reflects a weaker conception of papal authority than the one that prevailed in later centuries.  On the contrary, in the Summa Theologiae St. Thomas writes:

T]he promulgation of a creed belongs to the authority of the one who has the authority to fix, in the form of sentences, the things that belong to the Faith (ea quae sunt fidei), so that they might be held by everyone with an unshakable faith. 

Now this belongs to the authority of the Supreme Pontiff, “to whom,” as Decretals, dist. 17 says, “the greater and more difficult questions in the Church are referred.”  Hence, in Luke 22:32 our Lord said to Peter, whom He set up as Supreme Pontiff, “I have prayed for you, Peter, that your faith might not fail; and when you have been converted, strengthen your brothers.”

And the reason for this is that the Faith ought to be one for the whole Church – this according to 1 Corinthians 1:10 (“... that you should all profess the same thing, and that there not be schisms among you”).  But this condition could not be preserved unless a question about the Faith that arises from the Faith were determined by someone who presides over the whole Church in such a way that his decision (sententia) is held firmly by the whole Church.

And so the new promulgation of a creed belongs solely to the authority of the Supreme Pontiff, just like all the other things that pertain to the Church as a whole, such as convening a general council and other things of this sort. (Summa Theologiae II-II.1.10, Freddoso translation)

Note that Aquinas here characterizes the Supreme Pontiff or pope as having authority to settle doctrinal disputes in such a way that his decisions must be “held firmly” and indeed with “unshakable faith” by Catholics.  And he describes Peter as Supreme Pontiff.  Yet he also elsewhere goes on to approve of Paul’s correction of Peter, and to see in it an example for later Catholics to follow.  How can both of these things be true?  The answer, obviously, is that Aquinas, like the Church today, recognizes a distinction between ex cathedra papal teaching and papal teaching of a less definitive nature.  And like the Church today, he recognizes that under certain circumstances, the latter can not only be in error but even open to criticism by the faithful. 

What circumstances would those be?  Let’s take a look at what Aquinas says.  The relevant texts are to be found in Summa Theologiae II-II.33.4 and in Aquinas’s Commentary on Saint Paul’s Letter to the Galatians, in Chapter 2, Lecture 3.  The commentary discusses in some detail the famous incident when Paul publicly rebuked Peter.  To give some context, here is how the Catholic Encyclopedia’s article on St. Peter summarizes what happened:

While Paul was dwelling in Antioch… St. Peter came thither and mingled freely with the non-Jewish Christians of the community, frequenting their houses and sharing their meals.  But when the Christianized Jews arrived in Jerusalem, Peter, fearing lest these rigid observers of the Jewish ceremonial law should be scandalized thereat, and his influence with the Jewish Christians be imperiled, avoided thenceforth eating with the uncircumcised.

His conduct made a great impression on the other Jewish Christians at Antioch, so that even Barnabas, St. Paul's companion, now avoided eating with the Christianized pagans.  As this action was entirely opposed to the principles and practice of Paul, and might lead to confusion among the converted pagans, this Apostle addressed a public reproach to St. Peter, because his conduct seemed to indicate a wish to compel the pagan converts to become Jews and accept circumcision and the Jewish law.

End quote.  Note that though it was Peter’s actions rather than his words that caused the problem, the controversy was nevertheless doctrinal in nature.  For it was “principles” as well as sound practice that Paul sought to uphold in the face of Peter’s bad example, and in particular he wished to prevent others from being led into the doctrinal error of supposing that “pagan converts [were obligated] to become Jews and accept circumcision and the Jewish law.”

This is exactly how Aquinas saw the situation.  In the Galatians commentary, he says that what Peter had done posed “danger to the Gospel teaching,” and that Peter and those who followed his example “walked not uprightly unto the truth of the Gospel, because its truth was being undone” (emphasis added).  Peter failed to do his duty insofar as “the truth must be preached openly and the opposite never condoned through fear of scandalizing others” (emphasis added).  Clearly, then, in Aquinas’s view the problem was not merely that Peter acted badly, but that he seemed to condone doctrinal error and risked leading others to do the same

A second point Aquinas makes in the Galatians commentary is that Paul rebuked Peter “openly,” “not in secret… but publicly.”  And he says that “the manner of the rebuke was fitting, i.e. public and plain” because Peter’s “dissimulation posed a danger to all.” 

A third point Aquinas makes here is that this rebuke nevertheless was not a matter of usurping Peter’s authority.  Aquinas says that “the Apostle opposed Peter in the exercise of authority, not in his authority of ruling” (emphasis added).  For Aquinas, it’s not that Peter did not have papal authority, but rather that in this instance his exercise of it amounted to an abuse.  What Paul was doing was reminding Peter to do his duty.  In this way, says Aquinas, Paul “benefitted” Peter and “shows how he helped Peter by correcting him.”

Finally, Aquinas proposes the following as the lesson of this episode:


Therefore from the foregoing we have an example: prelates, indeed, an example of humility, that they not disdain corrections from those who are lower and subject to them; subjects have an example of zeal and freedom, that they fear not to correct their prelates, particularly if their crime is public and verges upon danger to the multitude.

End quote.  Since the pope is a prelate, and the example involved no less than Peter, the first pope, it is obvious that Aquinas intends this lesson to apply to popes and not merely to lesser prelates.

In the Summa, Aquinas makes similar remarks, but also adds some crucial further points.  The passage is worth quoting from at length:

[F]raternal correction is a work of mercy.  Therefore even prelates ought to be corrected...

A subject is not competent to administer to his prelate the correction which is an act of justice through the coercive nature of punishment: but the fraternal correction which is an act of charity is within the competency of everyone in respect of any person towards whom he is bound by charity, provided there be something in that person which requires correction…

Since, however, a virtuous act needs to be moderated by due circumstances, it follows that when a subject corrects his prelate, he ought to do so in a becoming manner, not with impudence and harshness, but with gentleness and respect…

It would seem that a subject touches his prelate inordinately when he upbraids him with insolence, as also when he speaks ill of him...

To withstand anyone in public exceeds the mode of fraternal correction, and so Paul would not have withstood Peter then, unless he were in some way his equal as regards the defense of the faith.  But one who is not an equal can reprove privately and respectfully… It must be observed, however, that if the faith were endangered, a subject ought to rebuke his prelate even publicly.   Hence Paul, who was Peter's subject, rebuked him in public, on account of the imminent danger of scandal concerning faith, and, as the gloss of Augustine says on Galatians 2:11, “Peter gave an example to superiors, that if at any time they should happen to stray from the straight path, they should not disdain to be reproved by their subjects.”

To presume oneself to be simply better than one's prelate, would seem to savor of presumptuous pride; but there is no presumption in thinking oneself better in some respect, because, in this life, no man is without some fault.  We must also remember that when a man reproves his prelate charitably, it does not follow that he thinks himself any better, but merely that he offers his help to one who, “being in the higher position among you, is therefore in greater danger,” as Augustine observes in his Rule quoted above.


End quote.  Here too, Aquinas teaches that prelates can sometimes err in a way that threatens the faith; that when this occurs they can be corrected by their subjects; that this correction can take place publicly; that this is a matter of helping a prelate, and that the prelate should be open to accepting such help; and (since his example is once again Paul’s correction of Peter) that all of this applies even to popes.  But he makes the further important point that it is wrong to object either that subjects who correct prelates thereby exceed their authority, or that such subjects are guilty of a sin of pride.

In response to the first objection, Aquinas says that what subjects lack is the right to carry out a certain kind of correction, namely the kind “which is an act of justice through the coercive nature of punishment.”  In other words, a prelate who abuses his authority in the ways Aquinas has in view does not thereby lose his authority.  His is still a prelate with all the authority that that entails, and the one who corrects him is still subject to him.  Hence the subject cannot punish a prelate for his errors, remove him from office, or the like.  But that does not entail that he cannot simply point out to the prelate that he is in error.  There is no usurpation of authority in that, says Aquinas, but rather an “act of charity” of a “fraternal” nature.  In response to the second objection, Aquinas points out that it is simply not the case that the correction of a prelate must be motivated by the sin of pride.  It can instead be motivated by charity and a desire to help.

But this brings us to a further, and absolutely crucial, point added by the discussion in the Summa.  Since a subject remains a subject, even his justifiable correction of a prelate must not be carried out with “insolence,” “impudence,” or “harshness,” but rather “in a becoming manner,” “charitably” and “with gentleness and respect.”  And as Aquinas says in another place, it is irrelevant whether the prelate who needs correction is an evil man.  For the office he holds belongs to Christ, and that office therefore deserves honor whether or not the man who holds it does.

Applied to the case of a pope, Aquinas’s teaching on the correction of prelates by their subjects can be summed up in the following points:

1. When a pope is not making an ex cathedra definition, it is possible for him to fail to do his duty to uphold orthodox doctrine, even in a manner that seems to condone its opposite.

2. When this occurs, it is permissible for the faithful to correct him, and to do so publicly if his error is public and threatens to mislead many.

3. This is in no way a challenge to the pope’s authority or a manifestation of pride, but on the contrary constitutes charitable assistance to the pope in properly exercising his authority.

4. However, such correction must only ever be carried out in a humble and respectful manner, and never with insolence or harshness.

5. When such respectful criticism is offered, a pope should respond to it with humility.

As I noted in the article referred to above, Aquinas’s position is by no means unique in the tradition.  Similar teaching is to be found in the writings of St. Robert Bellarmine, St. John Henry Newman, and other eminent theologians in Catholic history.  St. Francis de Sales wrote:

Thus, we do not say that the Pope cannot err in his private opinions, as did John XXII, or be altogether a heretic, as perhaps Honorius was… When he errs in his private opinion he must be instructed, advised, convinced; as happened with John XXII…  So everything the Pope says is not canon law or of legal obligation; he must mean to define and to lay down the law for the sheep, and he must keep the due order and form… And again we must not think that in everything and everywhere his judgment is infallible, but then only when he gives judgment on a matter of faith in questions necessary to the whole Church; for in particular cases which depend on human fact he can err, there is no doubt, though it is not for us to control him in these cases save with all reverence, submission, and discretion. (The Catholic Controversy, pp. 225-26)

Naturally, such statements raise further questions and call for qualifications of various kinds.  Donum Veritatis addresses some of them, as do other statements made by Cardinal Ratzinger during John Paul II’s pontificate.  Again, see the article referred to above.  And again, as the teaching of Aquinas and the other saints and theologians cited here shows, Donum Veritatis does not add some novelty to the tradition, but builds on what was already long there.

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quinta-feira, 11 de agosto de 2022

A Pesquisa Carta Marcada de Francisco para seu Sínodo de 2023




Vou colar aqui as perguntas de uma pesquisa do Papa Francisco que supostamente será usada para o sínodo. Vocês poderão analisar as perguntas antes de respondê-las.

Você  é conservador católico? Então, não terá opções para clicar na pesquisar. 


Se a pessoa é ateísta ou destesta a Igreja Católica irá se divertir e terá muitas opções. 

Recebi a pesquisa em um email do site New Advent. Resolvi responder ao questionamento.


Primeira pergunta:

Segunda Pergunta. Francisco deseja resposta de qualquer um, não precisa ser católico, nem saber nada sobre a Igreja e sua Doutrina:



Terceira pergunta. Se você tiver respondido que é católico praticante (item "a" da questão 2), cai em:




Quarta pergunta. Agora chegamos na parte que interessa. A questão quer saber por que as pessoas estão deixando a Igreja. Vejam se há alguma opção para você que acha que a Igreja se rebaixou para o mundo, para o paganismo e protestantismo, para o globalismo ou esquerdismo e isso tem afastado aqueles que querem encontrar Deus.  Todas as opções são do linguajar progressista destrutivo
.



Quinta questão quer saber se a Igreja dialoga com grupos sociais. Eu acho que dialoga demais e equivocadamente, deveria dialogar muito menos, mas não há esta opção.



Sexta questão quer que você critique a Igreja, mas as críticas são apenas do linguajar progressista. Não há nenhuma opção que diga algo como a Igreja está abandonando seus ensinamentos em favor de heresias.



A sétima pergunta o que vem à mente quando se fala da Igreja Católica.



A oitava quer saber o que você mudaria na Igreja. Nada da opção de abandonar o paganismo, protestantismo e gayzismo dentro da Igreja. Mas há a crítica que a Igreja deveria apoiar o gayzismo e a ecologia (paganismo) está aí,




Agora na nona questão, os conservadores podem escrever algo que as opções anteriores não permitiram. Certamente, os assessores de Francisco não vão considerar, mas  você pode escrever algo como:



Popes should respect the Church and her magisterium and Tradition and her eternal liturgy. Popes and priests should focus on God and His teachings and not in Mother Earth and LGBT. Lay people should defend the magisterium of the Church and should know the Catechism.

Décima questão quer saber se você é batizado.



Décima primeira questão quer saber como a Igreja pode ouvir as pessoas. Pergunta meio sem sentido e novamente não há opção para conservadores católicos.


As outras questões são questões pessoais

















segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Vídeo - Uma Nova "Ave Maria": Frank La Rocca, "Ave Maria"


Ainda não sei qual é a mais bonita, se a Ave Maria de Bach/Gounod ou a de Schubert. Meu professor de violino gosta mais da de Schubert, mas disse que talvez a razão disso seja porque tocou a de Bach/Goubod demais em celebrações.

Eu tendo a gostar mais da de Bach/Gounod, porque Bach para mim é o supra sumo da beleza musical. Mas eu fiquei muito impressionado pela maneira que o último filme Batman fez o arranjo da de Schubert, ficou demais. Eu acho que não preciso decidir qual é a mais linda, né?

Gostei muito dessa versão nova de Ave Maria feita pelo compositor contemporâneo americano Frank La Rocca, Deve exigir muito controle do arco para ser tocada no violino. 

Parece realmente uma versão mais lenta, sem pontos muito altos, mais "sóbria", como diz o site Aleteia, deu um toque de sublime, de fato consumado. As outras tem um sentido de apelo, de grito a Nossa Senhora, apesar de ter apelo também em La Rocca, pelo próprio espírito da oração.

Em todo caso, sou muito leigo para fazer avaliação técnica.


Ele também compôs "Aue Maria" em homenagem a Nossa Senhora de Guadalupe.


sábado, 6 de agosto de 2022

Os Amigos de Francisco: Fidel Castro, Daniel Ortega, Renato Freitas e James Martin.





Em tempos em que o regime sandinista de Daniel Ortega continua fechando rádios e mídias católicas e atacando igrejas no país, sem que Francisco diga nada, o jornalista italiano Sandro Magister escreveu sobre os amigos de Francisco: Fidel Castro e o próprio Ortega.

No Brasil, dizem que o vereador petista Renato Freitas que invadiu Igreja Católica e foi cassado duas vezes, vai ser recebido por Francisco.

Nos Estados Unidos, é dito que Francisco escreveu mais uma carta em apoio ao padre que mais apoia LGBTQ+++ no mundo.

Aqui vai o texto de Sandro Magister, excelente sobre o comportamento de Bergoglio quando esteve em Cuba e sobre o silêncio de Francisco frente a perseguição sandinista na Nicarágua e mesmo apoio de Francisco aos pedidos de Ortega. Traduzo texto de Magister abaixo:

Castro, Ortega, Bergoglio. As más amizades do Papa

China e Rússia estão hoje invadindo quase todos os comentários sobre a política internacional da Santa Sé, em ambos os casos nada brilhantes.

Mas há outros países no mundo onde a Igreja Católica vive situações não menos dramáticas de autêntica perseguição. E, no entanto, o papa está calado, como no caso da Nicarágua. Ou, no outro extremo, exagera na loquacidade obsequiosa, como no caso de Cuba.

Sua admiração pelo regime cubano nunca foi algo que Jorge Mario Bergoglio manteve em segredo. Na foto acima ele é visto em pose deferente com Fidel Castro, nos quarenta minutos de conversa que teve com ele durante sua viagem a Havana em 2015.

Mas também com seu irmão Raúl, há décadas um verdadeiro homem forte do sistema persecutório castrista, o Papa Francisco diz que está cultivando “uma relação humana”. Ele teve o cuidado de dar a conhecer em uma entrevista à rede de TV mexicana Televisa em 11 de julho passado, exatamente um ano após a implacável repressão em toda a ilha do maior protesto popular contra a ditadura dos últimos trinta anos.

Na entrevista, o elogio de Francisco ao regime de Castro – “Cuba é um símbolo. Cuba é uma grande história ”- naturalmente ganhou as manchetes do “Granma”, o jornal oficial do partido comunista cubano. Mas levantou um coro unânime de protestos de representantes da oposição, em grande parte católicos, no exílio e em seu país de origem, todos profundamente feridos pelas palavras do papa.

Em 2015, o Papa Francisco disse a jornalistas que havia conversado amigavelmente com Fidel Castro sobre educação de Fidel na escola preparatória jesuíta e amizade de Fidel com alguns dos jesuítas. Dando credibilidade à tese crítica do professor Loris Zanatta da Universidade de Bolonha, especialista em América Latina, apresentada em seu livro de 2020 intitulado “Populismo jesuíta. Perón, Fidel, Bergoglio” e revisitado há poucos dias em seu comentário mordaz no jornal argentino “La Nación”.

Mas o que mais chamou a atenção nessa viagem papal a Cuba em 2015 foi o completo silêncio de Francisco sobre as vítimas do regime castrista, sobre os milhares de cubanos engolidos pelo mar enquanto tentavam escapar da tirania e sua recusa em se encontrar com membros da oposição.

Em 1998, um deles, quando João Paulo II estava visitando Cuba, chegou a subir ao altar para trazer as oferendas durante a Missa na Plaza de la Revolución, enquanto da praça vinha o grito alto e ritmado de “Libertad! ”, uma palavra que o papa pronunciou treze vezes em sua homilia.

Em 2015 nada disso. A polícia castrista rastreou e registrou todos os admitidos nas missas de Francisco, em Havana como em outras cidades, além de misturar em esquadrões de delatores pertencentes ao partido. E nos nove discursos de sua visita a Cuba, Bergoglio pronunciou a palavra “libertad” apenas uma vez, como se fosse um dever oficial.

Pressionado por jornalistas no voo de volta de Cuba sobre seu fracasso em se encontrar com dissidentes, Francisco respondeu o seguinte:

“Antes de mais nada, ficou bem claro que eu não daria nenhuma audiência aos dissidentes, porque eles não eram os únicos a pedir uma audiência, mas também pessoas de outros setores, incluindo vários chefes de Estado. Não, não estava previsto que haveria audiência: nem com dissidentes, nem com outros. Segundo: da nunciatura foram feitas ligações telefônicas para algumas pessoas que fazem parte desse grupo de dissidentes. A tarefa do núncio era informá-los de que com prazer, ao chegar à catedral, saudaria os que ali estivessem. Mas como ninguém apareceu para a saudação, não sei se eles estavam lá ou não.”

Na realidade, os dissidentes não estavam lá, pois a polícia havia identificado todos eles e os expulsou.

*

Quanto à Nicarágua, a memória remonta ao confronto frontal em 1983 entre João Paulo II e o regime revolucionário sandinista da época, repleto de padres que se tornaram oficiais, um confronto que culminou em gritos hostis orquestrados da multidão contra o papa, durante a missa de encerramento.

Ainda no topo da Nicarágua está o inamovível Daniel Ortega, com sua esposa Rosario Murillo como vice-presidente. Mas a Igreja Católica sofreu uma reviravolta na sorte. Já não está meio a serviço do regime através da atividade de seu clero, militante e contrário a um João Paulo II identificado com as potências neocoloniais, mas é totalmente perseguido e humilhado, sendo apenas o Papa Francisco descaradamente elogiado por Ortega como um “amigo da revolução sandinista”.

O problema é que Francisco não se afasta desse uso inescrupuloso de sua pessoa por Ortega. Ele nunca empregou uma palavra em público em defesa da Igreja da Nicarágua.

Um protesto tímido não do papa, mas dos escritórios do Vaticano surgiu apenas quando Ortega, em março passado, expulsou o núncio pontifício, o polonês Waldemar Stanislaw Sommerga, da Nicarágua, exigindo que ele deixasse o país imediatamente após ser notificado da disposição. O Vaticano respondeu à notícia com uma declaração em 12 de março expressando “grande surpresa e arrependimento”.

O problema é que o núncio, por mandato do papa, há muito negociava com Ortega sem nunca obter nada, perdendo a aprovação dos bispos do país e essencialmente de toda a Igreja nicaraguense.

Não apenas isso. Os bispos mais detestados pelo regime receberam até ameaças de morte. Contra o mais combativo deles, o auxiliar de Manágua Silvio Báez, o regime apresentou a falsa acusação de tramar um golpe de Estado, e Ortega pediu a Francisco que o chamasse de volta à linha. Contra sua vontade, o papa o transferiu em 2019 de Manágua para Roma, com a promessa de lhe atribuir um lugar na cúria vaticana. Mas nada foi feito e hoje Báez vive exilado em Miami, ainda comprometido com a liberdade de seu país.

O fato é que hoje a Nicarágua é um dos países do mundo onde a Igreja Católica é mais perseguida. Não há como contar os assassinatos, prisões, assaltos militares a igrejas onde os opositores buscam abrigo. Um bispo, Rolando Álvarez, jejuou em maio passado em protesto contra a repressão.

No início de julho o regime nem poupou as irmãs de Santa Teresa de Calcutá. Ordenou a sua expulsão imediata do país. Em 6 de julho, os primeiros quinze cruzaram a pé a fronteira sul com a Costa Rica, que poucos dias antes havia sido visitada pelo secretário vaticano para as relações com os Estados, Paul Richard Gallagher.

Mas nem mesmo no memorando oficial do Vaticano que deu conta da viagem de Gallagher, publicado naquele mesmo 6 de julho, apareceu a menor menção à expulsão das irmãs de Santa Teresa de Calcutá.

Sobre a perseguição na Nicarágua, o silêncio da Sé do pontificado de Francisco é cada vez mais ensurdecedor.


sexta-feira, 5 de agosto de 2022

A Igreja "Progressista" é Velha e Condenada


Costuma-se dizer quando alguma  novidade não presta que o que há de bom nela já é velho e o que há de novo nela não presta. 

No caso da Igreja Católica Progressista chefiada pelo Papa Francisco é pior. Não há nada de novo nela, tudo que é propagado por ela já foi propagado por vezes há milênios e já foi inclusive condenado pela própria Igreja diversas vezes.

Li hoje um excelente texto do padre Jerry Pojorsky publicado no Catholic Culture que fala disso ao tratar da tentativa da Igreja Católica Progressista de Francisco de aprovar métodos contraceptivos.

O texto ainda traz excelentes frases do gigante escritor católico Evelyn Waugh.

O texto se chama Dèja Vu All Over Again (Dèja Vu de Novo e de Novo).

Traduzo abaixo o texto:

Déjà vu de Novo e de Novo

Por Pe. Jerry Pokorsky (bio-artigos-e-mail) | 01 de agosto de 2022

O cáustico e sempre divertido romancista britânico Evelyn Waugh observou:

"É melhor ser tacanho do que não ter mente, manter princípios limitados e rígidos do que nenhum. Esse é o perigo que tantas pessoas enfrentam hoje – não ter opiniões ponderadas sobre qualquer assunto, tolerar o que é perdulário e prejudicial com a desculpa de que há “bom em tudo” – o que na maioria dos casos significa a incapacidade de distinguir entre o bem e o mal."

O uso ressurgente pseudo-sofisticado de “mudanças de paradigma” na teologia moral contemporânea mina o ensino católico ortodoxo sobre atos intrinsecamente maus, obscurecendo a distinção entre o bem e o mal.

A Pontifícia Academia para a Vida divulgou os resultados de uma conferência de 2021 sugerindo uma “mudança de paradigma” na teologia moral. Analistas sugerem que o relatório pode se tornar a base de uma encíclica papal que redefine efetivamente o mal intrínseco da contracepção e outros pecados. O arcebispo Vincenzo Paglia, presidente da academia desde 2016, descreve a “mudança de paradigma” na teologia moral. Ele diz que a mudança é: “tanto descritiva quanto conceitual, pois segue um padrão que é tanto argumentativo quanto narrativo, teórico e sapiencial, fenomenológico e interpretativo”. O novo paradigma promete usar grandes palavras.

Aqui vamos nós novamente.

Muitos de nós reconhecem o “novo paradigma” como uma repetição do velho, dissidente e descartado paradigma do proporcionalismo. O livo Human Sexuality – publicado por Anthony Kosnik em 1977 sob os auspícios da Catholic Theological Society of America – representa a mesma “mudança de paradigma” que ocorreu logo após o Vaticano II. Parece a cartilha de tudo o que aconteceu nos últimos 50 anos. Mons. George Kelly citou várias afirmações perturbadoras em seu antigo livro, Battle for the American Church. (Os seguintes pontos foram retirados desse livro, páginas 105-106):

  • “No que diz respeito à revelação, nós [assim dizem os autores] não podemos garantir as palavras exatas de Jesus” (p. 19) e “a Escritura nem mesmo se preocupa com a sexualidade como tal” (p. 30).
  • “A questão da contracepção artificial ainda não encontrou uma solução definitiva na Igreja” (p. 126). Portanto, o uso de contracepção pode ser uma decisão moralmente correta.
  • “A esterilização, como a da contracepção, ainda está longe de ser uma resolução universalmente aceitável e definitiva na Igreja” (p. 134). Portanto as opções de esterilização ficam com os interessados.
  • A inseminação artificial com sêmen de outro homem que não seja o marido não pode ser proibida (p. 139).
  • Embora a “troca de companheiro” não seja ideal do ponto de vista bíblico, a palavra final sobre esse assunto não foi dita (p. 149).
  • As relações adúlteras geralmente ofendem a qualidade da fidelidade, “mas ocasionalmente podem surgir exceções” (p. 151).
  • A relação sexual pré-marital pode ser justificada se representar “um relacionamento amoroso e alguma medida de compromisso natural antes do envolvimento sexual” (p. 166).
  • Os cristãos “homossexuais têm os mesmos direitos ao amor, intimidade e relacionamentos que os heterossexuais” (p. 214) “e também a receber a Sagrada Comunhão” (p. 215).
  • A masturbação não é objetiva e seriamente errada (p. 228).
  • A bestialidade é patológica “quando existem saídas heterossexuais” (p. 230).
  • Terapeutas e pacientes podem desfrutar de relações sexuais, se de fato “resultar em tornar o paciente completo” [sem citação].

Mons. Kelly escreve: “A maneira pela qual este estudo foi concebido, organizado, avaliado e publicado durante a presidência de cinco teólogos da CTSA (John Wright, S.J., de Berkeley; Richard McBrien, do Boston College; Luke Salm, F.S.C., do Manhattan College; Avery Dulles, S.J., da Universidade Católica; e Agnes Cunningham, S.S.H.M., do Seminário Mundelein) sugere que tudo, menos os rigorosos cânones da erudição científica, foi seguido. (pág. 107)

A Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé condenou o livro em 1979. Aqui está um trecho da declaração do Vaticano:

"Os autores quase sempre encontram uma maneira de permitir o crescimento integrativo por meio da negligência ou destruição de algum elemento intrínseco da moralidade sexual, particularmente sua ordenação procriativa. E se algumas formas de conduta sexual são reprovadas, é apenas por causa da suposta ausência, geralmente expressa na forma de dúvida, de “integração humana” (como no swing, na troca de parceiros, na bestialidade), e não porque essas ações se opõem à natureza da sexualidade humana. Quando alguma ação é considerada completamente imoral, nunca é por razões intrínsecas, com base na finalidade objetiva, mas apenas porque os autores não vêem, por sua vez, qualquer maneira de torná-la assim para alguma integração humana. Essa sujeição dos argumentos teológicos e científicos à avaliação por critérios derivados principalmente da experiência atual do que é humano ou menos que humano dá origem a um relativismo na conduta humana que não reconhece valores absolutos. Diante desses critérios, não é de admirar que este livro dê tão pouca atenção aos documentos do Magistério da Igreja, cujos ensinamentos claros e normas úteis de moralidade na área da sexualidade humana muitas vezes contradiz abertamente.

Ao mesmo tempo, a Congregação não pode deixar de notar sua preocupação de que uma distinta sociedade de teólogos católicos tenha providenciado a publicação deste relatório de forma a dar ampla distribuição aos princípios e conclusões errôneas deste livro e deste maneira fornecem uma fonte de confusão entre o povo de Deus.

Agradeço a Vossa Excelência por levar esta carta ao conhecimento dos membros da Conferência Episcopal."

[assinado] Franjo Cardeal Šeper, Prefeito

Em um trabalho inicial, Evelyn Waugh profetizou:

"Todo esforço foi feito para encorajar as crianças nas escolas públicas a “pensar por si mesmas”. Quando deveriam ter levado palmadas e serem ensinadas dos paradigmas gregos, foram postos a discutir sobre controle de natalidade e nacionalização. Suas pequenas opiniões grosseiras eram tratadas com respeito. Os pregadores na capela da escola, semana após semana, confiavam o futuro em suas mãos. Não é de surpreender que eles fossem bolcheviques aos 18 anos e entediados aos 20."

No mínimo, não precisamos tratar com respeito as opiniões grosseiras de mudança de paradigma da Pontifícia Academia para a Vida.

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Pe. Jerry Pokorsky é um padre da Diocese de Arlington que também atuou como administrador financeiro na Diocese de Lincoln. Formado em negócios e contabilidade, ele também possui um Mestrado em Divindade e um Mestrado em Teologia Moral. O padre Pokorsky foi cofundador da CREDO e da Adoremus, duas organizações profundamente engajadas na autêntica renovação litúrgica. Ele escreve regularmente para vários sites e revistas católicas.



quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Obediência ao Papa em Tempos de MegaSuperUltraMontanismo e UltraSilêncio da Oposição ao Pontificado


Obviamente, a obediência a qualquer ser humano tem limites, mesmo ao pai e a mãe, mesmo ao papa ou a um santo. Mas hoje em dia em tempos de MegaSuperUltraMonatnismo (exigência de obediência cega ao Papa Francisco) e Ultrasilêncio dos cardeais, bispos e padres que deveriam se levantar em defesa de Cristo e de Sua Igreja, cabe lembrar o que diz a doutrina católica sobre obediência a um papa.

O site One Peter Five tem feito um ótimo trabalho sobre o assunto, divulgando o livro acima de seu editor, Peter Kwasniewski e trazido artigos de Kwanieswski e outros autores.

Leiam, por exemplo:

1) Texto sobre consciência e obediência no magistério da Igreja;

2)  Texto de Matt Gaspers, "Superiores não são para ser obedecidos em tudo".



terça-feira, 2 de agosto de 2022

Jesus Cristo, O "Indietrista", Segundo Papa Francisco.

Francisco deu mais uma entrevista tresloucada dentro de um avião,  Sinto muito, mas não tenho mais paciência para ler tudo que ele fala. Vou apenas mencionar uma das falas que li ligeiramente no site Creative Minority Report.

Nesta fala, Francisco praticou seu esporte predileto: atacar os católicos (também conhecidos como católicos tradicionalistas). Dessa vez, ele avançou um pouco mais na direção da estupidez e chegou a dizer que esses católicos são pecadores pois são "indietrista", isto é, olham para traz. 

Segundo ele, a Igreja tem a Tradição mas olha para frente.

Obviamente, ele não sabe explicar bem o que diz, nem ninguém fez perguntas básicas sobre isso. Ele se enrolou todo na ideia de "raiz da Tradição".

Em todo caso, a fala dele me lembrou uma passagem bíblica em Mateus 19. Vejamos


""Uma grande multidão o seguiu e ele curou seus doentes. 

3.Os fariseus vieram perguntar-lhe para pô-lo à prova: “É permitido a um homem rejeitar sua mu­lher por um motivo qualquer?”. 

4.Respondeu-lhes Jesus: “Não lestes que o Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: 

5.Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e os dois formarão uma só carne? 

6.Assim, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu”. 

7.Disseram-lhe eles: “Por que, então, Moisés ordenou dar um documento de divórcio à mulher, ao rejeitá-la?”.* 

8.Jesus respondeu-lhes: “É por causa da dureza de vosso coração que Moisés havia tolerado o repúdio das mulheres; mas no começo não foi assim. 

9.Ora, eu vos declaro que todo aquele que rejeita sua mulher, exceto no caso de matrimônio falso, e desposa uma outra, comete adultério. E aquele que desposa uma mulher rejeitada, comete também adultério”."

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Mas quem é Jesus Cristo na frente de Francisco, né?

Alô, algum cardeal vai fazer alguma coisa?



5 Cenários para Guerra China-Taiwan

A presidente do Congresso dos EUA, Nancy Pelosi,  uma das pessoas mais repugnantes que vi na vida, resolveu visitar a Ásia e incluir possivelmente Taiwan na sua visita.

A China tem alertado que os EUA estariam brincando com fogo ao fazer isso. Na verdade quem brinca com fogo há semanas é a China fazendo manobras militares próximo de Taiwan.  Em todo caso, não haveria justificativa para a visita de Pelosi.

O site The Culture Shack preparou uma análise interessante sobre 5 cenários de guerra entre China e Taiwan.

Eu não tenho tempo para traduzir. 

Mas aqui vão os cenários (Obs: PLA significa People Liberation Army (exército chinês). PLAN é a marinha. PLA AF é a aeronáutica chinesa)

Scenario 1: The minimalist approach. The PLA occupies Jinmen or Matsu islands, as well as Taiwan’s islands in the South China Sea, and maybe even the Penghu Islands. They also declare part or all of the Taiwan Strait a “no go” zone to foreign military shipping. This would probably be fairly easy for the PLA, and Taiwan would probably not want to overcommit to naval action against the huge PLA Navy (PLAN) if it didn’t directly approach the main island.

Scenario 2: Hybrid warfare. Some sort of partial naval and aerial blockade of Taiwan intended to interfere with the economy, combined with stepped-up harassment, such as direct flyovers of Taiwan’s territory by PLA Air Force (PLAAF) jets, or incursions into Taiwan’s maritime space by China’s naval militia, protected by PLAN warships. This might also be accompanied by cyberattacks designed to shut down the internet and other infrastructure for days at a time. Taiwan would have no choice to assert a stiff defensive posture, resulting in real engagements between Taiwanese and Chinese forces, posing a serious risk of escalation.

Scenario 3: A serious attack but no invasion. This would involve air and sea warfare only, no boots on the ground. A full aerial and naval blockade, a protracted set of naval and aerial battles designed to degrade Taiwan’s military, combined with ballistic missile attacks on military targets. Aggressive cyberattacks turning off the internet and shutting down critical infrastructure for days or weeks. Once air and naval superiority were established, China could pick off targets at will, ratcheting up the threat until the government breaks.

Scenario 3: A serious attack but no invasion. This would involve air and sea warfare only, no boots on the ground. A full aerial and naval blockade, a protracted set of naval and aerial battles designed to degrade Taiwan’s military, combined with ballistic missile attacks on military targets. Aggressive cyberattacks turning off the internet and shutting down critical infrastructure for days or weeks. Once air and naval superiority were established, China could pick off targets at will, ratcheting up the threat until the government breaks.

Scenario 4: The Full Monty – a proper invasion. Total air and sea blockade, massive ballistic missile attacks on military targets, massive cyberattacks to paralyze virtually all military, governmental, and civilian communication and shut down critical infrastructure. Aggressive naval and aerial engagements to degrade Taiwan’s forces and achieve battlespace superiority, followed by sustained aerial assaults by fighters and bombers on military targets. A decapitation strike at Taipei by special forces units to try to seize key leadership personnel. Well-coordinated insider treason and sabotage actions by gangsters, planted CCP agents, and other groups sympathetic to China – the so-called “5th column”. An amphibious assault with close air support from fighters, helicopters, and battle drones at one or more locations in Taiwan, and very possibly a move to seize a major port, such as Keelung, Taipei Port, Taichung, or Kaohsiung. Then hundreds of thousands of troops would start rolling in until the island was occupied. That would be the plan, anyway. PLA success in such an endeavor is very unclear. But they could do a hell of a lot of damage trying. And yes, they might actually succeed, at least partially, such as in seizing and holding the region around Taipei.

Scenario 5: Worst Case (short of nuclear) scenario. Full air and sea blockade, massive ballistic missile attacks on military targets, massive cyberattack, aggressive naval and aerial attacks to degrade Taiwan’s forces and achieve battlefield superiority, followed by aerial assaults by fighters and bomber on military targets and area bombing of civilian targets. There are massive casualties, and Taiwan is crushed by brute force, surrenders, and then the occupiers enter the country and take it over.

At the current moment, as far as I have read, China could probably accomplish any of these scenarios except for scenario 4. Scenario 5 is so extreme that it is unlikely to happen. Scenario 4 is the riskiest for China, as they would have to deal with an angry populace, the ROC forces on their home turf, in addition to the aforementioned long warning window. Scenarios 1 and 2 are most likely to stiffen Taiwan’s resolve and get it even more international support, without really giving China what it wants. So, my bet is that scenario 3 is the one we have to worry about. If and when the PLA can accomplish effective area denial to allied forces, it becomes even more likely.

Of course, no one really knows. There are so many complex and unpredictable factors. But one thing is clear: tension is building and building, and no one looks ready to back down. I really hope that “scenario 0, no war at all” is what happens, as do we all.