São Tomás de Aquino, o "Doutor Angélico", certa vez, diante de um crucifixo em Nápoles, ouviu estas palavras de Jesus: “Bem tem você escrito sobre Mim, Tomás, o que devo te dar em recompensa?" São Tomás respondeu: “Nada senão a Ti mesmo, meu Senhor". Em latim, São Tomás disse: Nil, Nisi Te, Domine. Em inglês: Naught save Thyself, O Lord.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Eutanásia na Holanda e a Janela de Overton
Joseph Overton imaginou o que chamou de janela de oportunidade para ações políticas. É como uma régua que tem os seguintes passos: Impensável, Radical, Aceitável, Sensível, Popular e Lei. Isto é, se uma pessoa ou um grupo de pessoas quer ver aprovada uma lei que a grande maioria considera horrenda, esta pessoa enfrenta o primeiro estágio.
Por exemplo, a pedofilia é uma coisa horrenda mas há quem defenda esta prática. Se alguém defende a pedofilia, o que é impensável, basta criar uma simpósio universitário para discutir o tema na história (por exemplo: como os gregos tratavam a pedofilia) e o assunto passa do estágio Impensável para o Radical. Para passar do Radical para o Aceitável, é importante criar um eufemismo (por exemplo se você defende o aborto diga que defende a liberdade de escolha das mulheres, se você defende o casamento gay, diga que defende a igualdade). Para passar do estágio Aceitável para Sensível, basta um cantor de sucesso defender a pedofilia. Depois, facilmente chegamos ao estágio Popular e os políticos se adaptarão para aprovar uma lei para a pedofilia. Joe Carter explicou melhor o que regularmente se faz para se passar de um estágio para outro.
Há várias políticas que eram impensáveis há muito pouco tempo e hoje estão nas nossas leis: aborto, divórcio, contracepção, casamento gay e eutanásia. Todas fazem parte da Cultura da Morte.
E vamos passando para as leis o que os nosso filhos tenderão a aprofundar, pois a cultura da morte não se sacia. Colocando em nossas leis, fazemos como a foto acima, usamos uma criança para ajudar a enforcar um homem no Irã. Mostramos aos nossos filhos o que os adultos defendem.
E como se combate esta Cultura da Morte? Defendendo a vida em todos os momentos de nossa existência, em casa, no trabalho, tomando cerveja entre amigos, na hora de votar, na nossa religião, rezando.
Lembrei da Régua de Overton ao ler uma notícia hoje no jornal Daily Telegraph que a Eutanásia na Holanda está avançando agora sobre pessoas minimamente consideradas dementes. O cara é tão sadio para não ser considerado louco para decidir a sua própria morte, mas é demente por isso precisa morrer para livrar a sociedade do custo de sua existência.
Deus tenha piedade de nós.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Islã: Melhor o Forte e Imoral do que o Justo e Fraco
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Não sou eu que está dizendo que o Islã prefere alguém que seja forte, apesar de imoral, a uma pessoa justa mas fraca. Eu pessoalmente não vejo sentido nesta escolha mesmo em situações de guerra. Quem diz isso é o Sheik Muhammad Hassan, líder religioso islâmico do Egito. Peguei esta afirmação em um vídeo disponibilizado no blog Weasel Zippers.
Vejam o vídeo abaixo, traduzo em azul, depois faço uma coisa impensável para os muçulmanos: analiso onde está o erro de argumentação de Hassan.
Na guerra, por exemplo, o homem forte oferece sua coragem, mesmo se ele é imoral e libidinoso. O homem fraco apenas oferece sua impotência, mesmo que ele seja um homem de fé.
O profeta disse a mesma coisa em dois textos autênticos: "Alá apoiará a sua religião por meio de um homem imoral".
Bom, inicialmente cabe dizer que não sou formado nem em teologia católica, muito menos em islamismo. Sou apenas alguém que adora ler sobre teologia e gosta de lógica. É apenas com o uso da lógica que vou analisar os argumentos do Sheik.
Onde estão as falhas de argumentação? Para mim, elas podem ser encontradas em quatro aspectos:
1) Quem garante que é o homem forte que é corajoso? A coragem não está relacionada a força física.
2) Por que o homem fraco fisicamente é impotente? A vitória na vida ou na guerra depende de muito mais do que força física.
3) A imoralidade do homem forte prejudica apenas a ele mesmo? A imoralidade é sempre uma ação interpessoal, precisa atingir o outro. Além disso, o exemplo imoral do homem forte pode ser seguido por outros.
4) A correção do homem fraco beneficia apenas a ele mesmo? A correção só é avaliada no contato com o outro. E também serve como exemplo de comportamento.
Acima, mostro o quadro Davi e Golias do maravilhoso pintor Caravaggio. A história de Davi diz muito sobre a relação entre fraqueza e força, sobre justiça e sobre imoralidade também (o rei Davi tem lá seus grandes pecados).
Não sou eu que está dizendo que o Islã prefere alguém que seja forte, apesar de imoral, a uma pessoa justa mas fraca. Eu pessoalmente não vejo sentido nesta escolha mesmo em situações de guerra. Quem diz isso é o Sheik Muhammad Hassan, líder religioso islâmico do Egito. Peguei esta afirmação em um vídeo disponibilizado no blog Weasel Zippers.
Vejam o vídeo abaixo, traduzo em azul, depois faço uma coisa impensável para os muçulmanos: analiso onde está o erro de argumentação de Hassan.
Sheik Muhammad Hassan no dia 28 de junho de 2011: "No Islã é Melhor ser Forte e Imoral do que Fraco e Justo".
Se há dois homens, sendo um deles forte espiritualmente, enquanto o outro é forte fisicamente, qual dos dois é melhor para o estado islâmico?
Na guerra, por exemplo, o homem forte oferece sua coragem, mesmo se ele é imoral e libidinoso. O homem fraco apenas oferece sua impotência, mesmo que ele seja um homem de fé.
Ouça a resposta do Imã Ahmad para o Sheik do Islã (Ibn Taymiyya) baseado no seu ordenamento sobre essa questão legal. Imã Ahmad foi perguntado sobre dois homens que eram líderes em uma revolta. Um deles era forte mas imoral, o outro era fraco e justo. Qual deles deveria ser o líder? Imã Ahmad disse: "A força do homem forte beneficia a todos os muçulmanos, e a sua imoralidade prejudica apenas ele mesmo. No entanto, para o homem fraco, mas justo, sua correção beneficia apenas ele mesmo e sua fraqueza prejudica a todos os muçulmanos".
Assim, o Imã disse que devemos seguir o homem forte. Eu espero que esta resposta esteja clara.
Bom, inicialmente cabe dizer que não sou formado nem em teologia católica, muito menos em islamismo. Sou apenas alguém que adora ler sobre teologia e gosta de lógica. É apenas com o uso da lógica que vou analisar os argumentos do Sheik.
Onde estão as falhas de argumentação? Para mim, elas podem ser encontradas em quatro aspectos:
1) Quem garante que é o homem forte que é corajoso? A coragem não está relacionada a força física.
2) Por que o homem fraco fisicamente é impotente? A vitória na vida ou na guerra depende de muito mais do que força física.
3) A imoralidade do homem forte prejudica apenas a ele mesmo? A imoralidade é sempre uma ação interpessoal, precisa atingir o outro. Além disso, o exemplo imoral do homem forte pode ser seguido por outros.
4) A correção do homem fraco beneficia apenas a ele mesmo? A correção só é avaliada no contato com o outro. E também serve como exemplo de comportamento.
Acima, mostro o quadro Davi e Golias do maravilhoso pintor Caravaggio. A história de Davi diz muito sobre a relação entre fraqueza e força, sobre justiça e sobre imoralidade também (o rei Davi tem lá seus grandes pecados).
terça-feira, 28 de junho de 2011
Casamento Gay - Consequências
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We have to decide whether or not we are, as a culture and a nation, seriously committed to marriage not just as an expression of romantic love, but as a social institution necessary to the common good. That is, are we interested in making sure we have a next generation that is raised by their mothers and fathers — united, and committed to raising their children together? As my husband says, “It’s not just about you and your feelings.
Li vários artigos sobre casamento gay, mas certamente o mais interessante e o que lembra em muitos aspectos o caso brasileiro é um sobre Massachussetts. Parece cópia do caso do Brasil. O texto é de Brian Camenker. Ele mostra que, no Estado de Massachussetts, casamento gay é ilegal pela constituição do Estado, mas a justiça estadual decidiu que não era (alô, STF), mesmo sendo inconstitucional a ação da justiça, não foi aprovada nem pelo legislativo, nem pelo executivo.
Em todo caso, essa ação da justiça deflagrou várias consequências.
Por exemplo, nas escolas, as crianças desde o maternal são obrigadas a receberem lições que falam sobre a "beleza " do casamento gay. A Igreja Católica deixou de manter organização de adoção para não ser obrigada a liberar crianças para casais gays. Aumentou o número de casos de AIDS e também os casos de agressão no lar. As empresas têm de proporcionar benefícios para casais gays e são testadas sobre isso. Os jornais são obrigados a tratar casamentos homossexuais como naturais e normais, mantendo páginas de fotos de casamentos gays. Nos cartórios, agora há a definição de Parte A e Parte B e não mais marido e mulher.
A conclusão de Camenker é bem interessante (abaixo em azul, traduzo em seguida):
Homosexual “marriage” hangs over society like a hammer with the force of law. And it’s only just begun. It’s pretty clear that the homosexual movement’s obsession with marriage is not because large numbers of them actually want to marry each other. Research shows that homosexual relationships are fundamentally dysfunctional on many levels, and “marriage” as we know it isn’t something they can achieve, or even desire. (In fact, over the last three months, the Sunday Boston Globe’s marriage section hasn’t had any photos of homosexual marriages. In the beginning it was full of them.) This is about putting the legal stamp of approval on homosexuality and imposing it with force throughout the various social and political institutions of a society that would never accept it otherwise.
(Casamento homossexual atingiu a sociedade como um martelo com força de lei. E é apenas o começo. Está bastante claro que a obsessão do movimento homossexual pelo casamento não é porque grande número deles querem se casar. Pesquisas mostram que relacionamentos homossexuais são basicamente disfuncionais em muitos aspectos, e casamento como nós conhecemos não é algo que eles conseguem ou mesmo desejam. (De fato, nos últimos três meses, a seção do jornal Sunday Biston Globe não tem tido fotos de casamentos gays. No começo estava cheio delas). Isto é apenas para colocar um selo legal de aprovação da homossexualidade e impor isso por meio de várias instituições sociais e políticas que nunca aceitariam casamentos gays.)
Outro texto bem interessante é a entrevista de Mary Gallagher, da Organização Nacional do Casamento dos Estados Unidos (símbolo abaixo):
Nesta entrevista, Gallagher disse porque ocorreu a provação do casamento gay em Nova Iorque: basicamente os republicanos (partido opositor do casamento gay) permitiu que membros do partido defendessem a proposta. Leiam a entrevista dela que é muito boa. Por exemplo, quando pergutada sobre com deve ser decidido sobre o acasmento, Gallagher responde de maneira brilhante (traduzo em seguida):
(Nós temos de decidir se nós, como cultura e nação, estamos seriamente empenhados com o casamento não apenas como uma expressão de amor romântico, mas como uma instituição necessária para o bem comum. Isto é, nós estamos interessados em fazer com que a próxima geração seja criada por mães e pais - unidos e comprometidos em cuidar de suas crianças juntos? É como meu marido diz: "Isto não é apenas relacionado a você ou a seus sentimentos")
Gabriel Torreta do First Thing inclui a Igreja Católica entre os culpados. A Igreja não se mobilizou o suficiente para conter a aprovação da lei em Nova Iorque. Eu Falei aqui da reação da Igreja pós aprovação da lei, mas ao que parece a Igreja vacilou muito no combate durante o processo.
O governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo se diz Católico, mas deveria ser expulso da Igreja, como diz o teólogo Edward Peters. Cuomo defende o aborto, vive com uma amante e defendeu e buscou com veemência a aprovação do casamento gay. Se ele não receber excomunhão da Igreja, ninguém deve receber.
Alô escolas, organizações para adoção, empresas, mídia, e principalmente cristãos no Brasil. Se vocês não reagirem daqui a pouco as pessoas vão clamar pelo islamismo. Os cristãos aceitam a existência de homossexuais, mas para eles, segundo a própria bíblia, a prática de sexo homossexual é pecado grave. Como os cristão costumam dizer nos Estados Unidos: cristãos podem amar o pecador, mas não o pecado (love the sinner, not the sin). Os muçulmanos não aceitam homossexuais de jeito nenhum, imagina casando com fotos nos jornais.
(as fontes na quais peguei os artigos que descrevo aqui são os blogs Creative Minority Report e Pewsitter)
Blog do Satan e o Thyself, O Lord
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Caros, sou um leitor assíduo do grande Blog do Satan. Hoje o blog Thyself, O Lord está feliz pois foi citado no blog dele, após indicar a leitura de um artigo.
Recomendo fortemente que leiam o Satan, ele escreve com muito humor e muita profundidade sobre teologia, sempre mostrando o raciocínio diabólico que está destruindo o cristianismo no mundo. Não se enganem, o Blog do Satan defende o cristianismo.
Acessem aqui o Blog do Satan. Acima, foto da capa do livro dele.
Caros, sou um leitor assíduo do grande Blog do Satan. Hoje o blog Thyself, O Lord está feliz pois foi citado no blog dele, após indicar a leitura de um artigo.
Recomendo fortemente que leiam o Satan, ele escreve com muito humor e muita profundidade sobre teologia, sempre mostrando o raciocínio diabólico que está destruindo o cristianismo no mundo. Não se enganem, o Blog do Satan defende o cristianismo.
Acessem aqui o Blog do Satan. Acima, foto da capa do livro dele.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Terrorista Muçulmano: Crianças, Casais, Cadeirante,...Apenas Neste Final de Semana
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Fiquei assustado sobre a quantidade e sobre os diferente métodos de ataques terroristas islâmicos usados apenas no último final de semana. O mais perturbador foi a explosão de uma menina de apenas oito anos no Paquistão contra um posto policial. Vejam o que peguei no blog Weasel Zippers sobre os ataques que ocorreram entre os dias 23 e 26 de junho de 2011:
1) Uma menina de oito anos foi explodida a distância pelo Talibã contra um posto policial na cidade de Char Chino no Afeganistão. O jornal the Guardian diz que o Talibã usou a criança de "Mula Bomba" (Bomb Mule). Se eu fosse o editor do jornal, eu não teria tido coragem de usar esse termo, sei que é apenas o método do ataque, mas ela era uma criança;
2) Marido e mulher foram a um posto policial na cidade de Dear Ismail Khan (Paquistão) trocaram tiros com os guardas e se explodiram, matando 10 pessoas;
3) Um homem numa cadeira de rodas se explodiu, matou três e feriu 18, em um posto policial em Tarmiyah, no Iraque;
4) Uma Igreja Católica das Filipinas (país de maioria católica) foi atacada por radicais islâmicos na cidade de Isabela City na província de Basilan, que é considerada um reduto de muçulmanos ligados a al-Qaeda. Duas pessoas foram mortas. O ataque mostra que não é apenas em países de maioria muçulmana que há ataque a cristãos;
5) Mais ou menos 100 radicais islâmicos invadiram um cinema em Tunis (Tunísia) gritando Allahu Akbar (Alá é Grande) porque estava passando um filme sobre secularismo. Antes da saída do presidente Ben Ali, a Tunísia era considerada um país secular, mas depois da "Primavera Árabe" está ameaçando se tornar reduto de radicias;
6) Dois homens do grupo extremista nigeriano Boko Haram atiraram e jogaram bombas de forma indiscriminada matando 25 pessoas em um parque na cidade de Maiduguri (Nigéria);
7) Centenas de ativistas islâmicos radicais cercaram uma Igreja Católica na cidade de Minya (Egito) ameaçando matar o padre em pedacinhos;
Explodir crianças de oito anos é indescritivelmente maligno. Mas no mundo islâmico, deve-se desconfiar de qualquer um, crianças, casais, cadeirantes, motoqueiros, etc. Qualquer um pode se explodir ou ser explodido (como o caso da criança) e tirar sua vida, mesmo que você esteja do lado dele, mas estava no local errado.
Depois muita gente me diz que não há problemas com a religião islâmica, que os problemas decorrem com os radicais que distorcem a religião. Toda vez que alguém me diz isso, eu pergunto se conhece a história de Maomé. Basta dizer que Maomé conquistou terras pela força, na guerra e que moralmente casou umas dez vezes, incluindo com uma criança de nove anos.
Como diz padre Antonio Vieira no sermão da sexagésima: "O melhor conceito que o pregador leva ao púlpito, qual cuidais que é? É o conceito que de sua vida têm os ouvintes". A vida de Maomé não é vida de paz, mas de conquistas armadas.
Fiquei assustado sobre a quantidade e sobre os diferente métodos de ataques terroristas islâmicos usados apenas no último final de semana. O mais perturbador foi a explosão de uma menina de apenas oito anos no Paquistão contra um posto policial. Vejam o que peguei no blog Weasel Zippers sobre os ataques que ocorreram entre os dias 23 e 26 de junho de 2011:
1) Uma menina de oito anos foi explodida a distância pelo Talibã contra um posto policial na cidade de Char Chino no Afeganistão. O jornal the Guardian diz que o Talibã usou a criança de "Mula Bomba" (Bomb Mule). Se eu fosse o editor do jornal, eu não teria tido coragem de usar esse termo, sei que é apenas o método do ataque, mas ela era uma criança;
2) Marido e mulher foram a um posto policial na cidade de Dear Ismail Khan (Paquistão) trocaram tiros com os guardas e se explodiram, matando 10 pessoas;
3) Um homem numa cadeira de rodas se explodiu, matou três e feriu 18, em um posto policial em Tarmiyah, no Iraque;
4) Uma Igreja Católica das Filipinas (país de maioria católica) foi atacada por radicais islâmicos na cidade de Isabela City na província de Basilan, que é considerada um reduto de muçulmanos ligados a al-Qaeda. Duas pessoas foram mortas. O ataque mostra que não é apenas em países de maioria muçulmana que há ataque a cristãos;
5) Mais ou menos 100 radicais islâmicos invadiram um cinema em Tunis (Tunísia) gritando Allahu Akbar (Alá é Grande) porque estava passando um filme sobre secularismo. Antes da saída do presidente Ben Ali, a Tunísia era considerada um país secular, mas depois da "Primavera Árabe" está ameaçando se tornar reduto de radicias;
6) Dois homens do grupo extremista nigeriano Boko Haram atiraram e jogaram bombas de forma indiscriminada matando 25 pessoas em um parque na cidade de Maiduguri (Nigéria);
7) Centenas de ativistas islâmicos radicais cercaram uma Igreja Católica na cidade de Minya (Egito) ameaçando matar o padre em pedacinhos;
Explodir crianças de oito anos é indescritivelmente maligno. Mas no mundo islâmico, deve-se desconfiar de qualquer um, crianças, casais, cadeirantes, motoqueiros, etc. Qualquer um pode se explodir ou ser explodido (como o caso da criança) e tirar sua vida, mesmo que você esteja do lado dele, mas estava no local errado.
Depois muita gente me diz que não há problemas com a religião islâmica, que os problemas decorrem com os radicais que distorcem a religião. Toda vez que alguém me diz isso, eu pergunto se conhece a história de Maomé. Basta dizer que Maomé conquistou terras pela força, na guerra e que moralmente casou umas dez vezes, incluindo com uma criança de nove anos.
Como diz padre Antonio Vieira no sermão da sexagésima: "O melhor conceito que o pregador leva ao púlpito, qual cuidais que é? É o conceito que de sua vida têm os ouvintes". A vida de Maomé não é vida de paz, mas de conquistas armadas.
domingo, 26 de junho de 2011
Petróleo para salvar Obama?
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No próximo ano, Obama vai buscar a reeleição, mas ele está sob forte pressão pois as medidas econômicas que ele executou não surtiram efeito. O país enfrenta queda no crescimento (1,8% no último trimestre, depois de atingir 3,1% no quarto trimestre de 2010), alta taxa de desemprego (9,1%) e aumento na inflação, depois do governo gastar trilhões em estímulo para a economia.
O Banco Central dos Estados Unidos tem executado um política de liberação monetária para manter a taxa de juros próxima de zero, mas essa política não resultou em mais empréstimos bancários (os bancos não estão confiando na economia americana nem no governo) e já anunciou que essa política de desaperto financeiro acaba este mês.
Alguns já visualizam uma situação de estagflação (estagnação econômica e inflação), do mesmo modo que ocorreu no governo Jimmy Carter.
É neste ambiente de pressão política, que a Agência Internacional de Energia (IEA) surpreendeu o mundo ontem ao anunciar que os países que fazem parte da Agência (os maiores consumidores de petróleo do mundo) irão liberar 60 milhões de barris de suas reservas no próximo mês (2 milhões de barris por dia). 50% disso será disponibilizado pelos Estados Unidos.
Apenas duas vezes na história, a IEA fez este tipo de ação coletiva: na invasão do Kuweit pelo Iraque em 1990/1991 quando a oferta que vem destes países tiveram queda repentina e em 2005 quando o furacão Katrina interrompeu parte importante da produção no Golfo do México. A desculpa desta vez é a guerra contra a Líbia. A Líbia está longe de ofertar tanto quando Iraque ou Estados Unidos e seu mercado consumidor é basicamente europeu e também se sabe que nem toda a produção foi interrompida.
Muita gente está desconfiando que isso foi feito por pressões americanas movidas por necessidades políticas. Larry Kudlow ver até uma ação coordenada do Banco Central americano com a IEA. Outra crítica recorrente a Obama com relação a oferta de petróleo é que ele não permite várias perfuracões no país para satisfazer o apoio de ambientalistas, mas incentiva a perfuração em outros países. Obama declarou quando esteve no Brasil, por exemplo, que irá incentivar a Petrobrás e quer que os Estados Unidos sejam o maior consumidor do petróleo brasileiro.
O Tesouro americano nega que a medida tem base na reeleição de Obama.
A charge de Michael Ramirez que ilustra este post mostra essa desconfiança. O ajudante do Obama diz para ele: "Mas nós devemso usar a reserva estratégica de petróleo apenas em situações de emergência". Outro ajudante pergunta: "Qual é a situação de emergência?". Obama responde: "Você viu minhas chances na eleicão presidencial?"
No próximo ano, Obama vai buscar a reeleição, mas ele está sob forte pressão pois as medidas econômicas que ele executou não surtiram efeito. O país enfrenta queda no crescimento (1,8% no último trimestre, depois de atingir 3,1% no quarto trimestre de 2010), alta taxa de desemprego (9,1%) e aumento na inflação, depois do governo gastar trilhões em estímulo para a economia.
O Banco Central dos Estados Unidos tem executado um política de liberação monetária para manter a taxa de juros próxima de zero, mas essa política não resultou em mais empréstimos bancários (os bancos não estão confiando na economia americana nem no governo) e já anunciou que essa política de desaperto financeiro acaba este mês.
Alguns já visualizam uma situação de estagflação (estagnação econômica e inflação), do mesmo modo que ocorreu no governo Jimmy Carter.
É neste ambiente de pressão política, que a Agência Internacional de Energia (IEA) surpreendeu o mundo ontem ao anunciar que os países que fazem parte da Agência (os maiores consumidores de petróleo do mundo) irão liberar 60 milhões de barris de suas reservas no próximo mês (2 milhões de barris por dia). 50% disso será disponibilizado pelos Estados Unidos.
Apenas duas vezes na história, a IEA fez este tipo de ação coletiva: na invasão do Kuweit pelo Iraque em 1990/1991 quando a oferta que vem destes países tiveram queda repentina e em 2005 quando o furacão Katrina interrompeu parte importante da produção no Golfo do México. A desculpa desta vez é a guerra contra a Líbia. A Líbia está longe de ofertar tanto quando Iraque ou Estados Unidos e seu mercado consumidor é basicamente europeu e também se sabe que nem toda a produção foi interrompida.
Muita gente está desconfiando que isso foi feito por pressões americanas movidas por necessidades políticas. Larry Kudlow ver até uma ação coordenada do Banco Central americano com a IEA. Outra crítica recorrente a Obama com relação a oferta de petróleo é que ele não permite várias perfuracões no país para satisfazer o apoio de ambientalistas, mas incentiva a perfuração em outros países. Obama declarou quando esteve no Brasil, por exemplo, que irá incentivar a Petrobrás e quer que os Estados Unidos sejam o maior consumidor do petróleo brasileiro.
O Tesouro americano nega que a medida tem base na reeleição de Obama.
A charge de Michael Ramirez que ilustra este post mostra essa desconfiança. O ajudante do Obama diz para ele: "Mas nós devemso usar a reserva estratégica de petróleo apenas em situações de emergência". Outro ajudante pergunta: "Qual é a situação de emergência?". Obama responde: "Você viu minhas chances na eleicão presidencial?"
sábado, 25 de junho de 2011
Casamento Gay em Nova Iorque
O que é o casamento? Como você responderia se uma criança lhe perguntasse? Como a escola deve ensinar o que é o casamento? Por que o casamento não pode ser entre dois homens, entre duas mulheres, entre um homem e um bicho, entre um homem e várias mulheres?
O casamento para mim e para a minha religião é entre um homem e uma mulher, pois é um preceito divino e é assim que pode ser gerado uma criança e toda criança precisa da psicologia do homem e da mulher. Qualquer coisa fora disso está no caminho da destruição da humanidade.
Nova Iorque aprovou ontem por 33 a 29 o casamento gay. Gays comemoraram e a Igreja Católica lançou uma carta reprovando a decisão. A Igreja disse (traduzo entre parênteses):
The passage by the Legislature of a bill to alter radically and forever humanity’s historic understanding of marriage leaves us deeply disappointed and troubled.
We strongly uphold the Catholic Church’s clear teaching that we always treat our homosexual brothers and sisters with respect, dignity and love. But we just as strongly affirm that marriage is the joining of one man and one woman in a lifelong, loving union that is open to children, ordered for the good of those children and the spouses themselves. This definition cannot change, though we realize that our beliefs about the nature of marriage will continue to be ridiculed, and that some will even now attempt to enact government sanctions against churches and religious organizations that preach these timeless truths.
We worry that both marriage and the family will be undermined by this tragic presumption of government in passing this legislation that attempts to redefine these cornerstones of civilization.
(A passagem da lei altera radicalmente e para sempre o histórico entendimento de casamento e deixa-nos desapontados e preocupados.
Nós fortemente mantemos o claro ensinamento da Igreja Católica que nós sempre tratamos nossos irmãos e irmãs homossexuais com respeito, dignidade e amor. Mas nós afirmamos que casamento é a união do homem e da mulher por toda a vida, em uma união amorosa que é aberta para crianças, na direção do bem para essas crianças e para os próprios esposos. Esta definição não pode mudar, embora nós acreditamos que nossas crenças sobre o casamento continuarão sendo ridicularizadas, e que alguns até tentarão gerar sanções do governo contra nossas igrejas e organizações religiosas que pregam essas verdades eternas.
Nós estamos preocupados que tanto o casamento como a idéia de família serão prejudicadas por essa trágica ação do governo em passar esta legislação que tenta redefinir as fundações da civilização).
O governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, é um democrata, partido que está normalmente do lado do aborto e do movimento gay, mas a votação contou com quatro voto de membros do partido republicano, que geralmente é conservador moralmente. Estes quatro normalmente sofrerão pressões dos eleitores deste partido por terem votado pelo sim. Mas tanto Nova Iorque como a Califórnia são estados dominados pelo pensamento mais esquerdista, os republicanos tendem a se aproximar dos liberais.
Nova Iorque é o sexto estado americano a aprovar a medida, que já foi rejeitada por muitos, mas a pressão sobre eles continua.
A reação da Igreja Católica veio tarde demais, como disse o blog do Padre Z.
Junto com a aprovação do casamento gay, os parlamentares de Nova Iorque tentaram acalmar os cristãos que são contra, com a aprovação de uma medida que proíbe discriminação contra religiosos que são contra o casamento gay. Mas isso não é suficiente para proteger o casamento e a família, como diz Joe Trabbic no blog The End of the modern World.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Afeganistão - Sair ou Ficar?
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Acima uma charge de Bob do jornal The Telegraph. Ela mostra Obama e David Cameron (primeiro-ministro do Reino Unido) vestidos de mulher aparentemente em um trem, combinando de saírem juntos do vagão, enquanto dois talibãs ouvem a conversa. Achei bem legal, pois lembra o principal problema da retirada de tropas americanas e aliadas do Afeganistão: a volta do Talibã ao poder no país.
Desde o discurso do Obama na última quarta que se discute o que fazer com a guerra mais prolongada dos Estados Unidos (faz dez anos este ano). Obama quer retirar 10 mil homens este ano e 33 mil homens até o verão de 2012, prevendo retirar todos até 2014.
Esta guerra começou em outubro de 2001, pois era no Afeganistão que a al-Qaeda conseguiu abrigo para lançar o ataque de 11 de setembro. Naquele momento, o Talibã dominava o país. O Talibã logo perdeu o poder, e eleições foram feitas no país, que elegeram Hamid Karzai em 2004, mas o Talibã manteve uma guerra de guerrilha contra as tropas americanas e a al-Qaeda conseguiu se manter ativa dentro e fora do Afeganistão.
Bin Laden foi morto no mês passado, mas a al-Qaeda não morreu. É forte em países como Iêmen e Somália. A morte de bin Laden ocorreu no Paquistão, país que se diz aliado dos Estados Unidos, e só ocorreu porque as forças americanas estão no Afeganistão.
O discurso do Obama não agradou muito nem os que são do partido dele, que querem uma saída bem mais rápida dos soldados americanos, nem os generais em campo na guerra que acham que é preciso mais tempo para vencer o Talibã.
Obama enfrenta queda em popularidade e a maioria da população americana não vê com bons olhos a guerra prolongada, quando o país está crise financeira e os Estados Unidos ficam enviando milhões de dólares ao governo afegão de Hamid Karzai, que é completamente corrupto (as últimas infprmações dão conta da compra de um apartamento de luxo em Londres por Karzai). Para muitos, Obama está pensando apenas nas eleições do próximo ano e esquecendo os conselhos dos generais
Os textos que li sobre o assunto de muita gente que respeito são bem complexos. O site Stratfor, especializado em terrorismo internacional, costuma argumentar que se deve primeiro posicionar a guerra do Afeganistão. É uma guerra para derrotar a al-Qaeda ou é para derrotar o Talibã? Se for para derrotar a al-Qaeda, as tropas podem ir embora, pois a al-Qaeda está bem mais forte em outros países. Se for para derrotar o Talibã, então deve-se ficar pois a insurgência está longe de ser derrotada.
Ann Coulter, uma das maiores críticas do governo Obama, debateu sobre a guerra na quarta-feira com Bill O'Reilly, que tem o programa mais assistido da TV a cabo dos Estados Unidos. Bill O´Reilly diz que deve-se confiar no generais que estão no campo de batalha, especialmente o general Petraeus, que conseguiu estabelecer vitória na guerra do Iraque, e que quer ficar mais tempo no Afeganistão, contando com mais tropas. Ann Coulter argumentou que a guerra do Afeganistão não é de interesse dos Estados Unidos e que o Talibã, apesar de dá abrigo, não sabia que a al-Qaeda estava armando os ataques de 11 de setembro. Os Estados Unidos, para ela, deveriam se concentrar em inimigos mais perigosos ao país.
Peter Oborne, do jornal The Telegraph, diz que o plano do Obama não vai funcionar, o resultado da saída das tropas será uma guerra civil no Afeganistão, com o Talibã voltando a dominar boa parte do país, e muita carnificina. Em resumo, o ocidente estará dando as costas para crise humanitária que irá acontecer por lá.
Con Coughlin, outro especialista em conflitos, diz que Obama sabotou as operações dos generais em campo por conta das eleições.
O próprio Talibã diz que rejeita os planos do Obama e promete guerra.
Muitos outros dizem que a guerra do Afeganistão é invencível, não é possível livrar o país do domínio de radicais, pois o país é formado em grande parte de pessoas analfabetas, facilmente dominadas por apelos do radicalismo. Então, não vale a pena investir tantos recursos e vidas dos soldados americanos (6 mil soldados morreram nas duas guerras do Iraque e do Afeganistão desde 2001).
Eu realmente estou bastante confuso com todos os textos. Tendo a concordar com Ann Coulter de que há inimigos muito mais importantes, que o custo é alto e que os Estados Unidos não podem gastar recursos escassos. Mas concordo com O´Reilly e Coughlin, que deve-se ouvir os generais que estão no campo e com Oborne, que o Talibã voltará a dominar o país. Além disso, reconheço que o Afeganistão é uma importante base de apoio para vencer o terrorismo no mundo, como foi caso da morte de bin Laden.
E vocês, o que acham?
Acima uma charge de Bob do jornal The Telegraph. Ela mostra Obama e David Cameron (primeiro-ministro do Reino Unido) vestidos de mulher aparentemente em um trem, combinando de saírem juntos do vagão, enquanto dois talibãs ouvem a conversa. Achei bem legal, pois lembra o principal problema da retirada de tropas americanas e aliadas do Afeganistão: a volta do Talibã ao poder no país.
Desde o discurso do Obama na última quarta que se discute o que fazer com a guerra mais prolongada dos Estados Unidos (faz dez anos este ano). Obama quer retirar 10 mil homens este ano e 33 mil homens até o verão de 2012, prevendo retirar todos até 2014.
Esta guerra começou em outubro de 2001, pois era no Afeganistão que a al-Qaeda conseguiu abrigo para lançar o ataque de 11 de setembro. Naquele momento, o Talibã dominava o país. O Talibã logo perdeu o poder, e eleições foram feitas no país, que elegeram Hamid Karzai em 2004, mas o Talibã manteve uma guerra de guerrilha contra as tropas americanas e a al-Qaeda conseguiu se manter ativa dentro e fora do Afeganistão.
Bin Laden foi morto no mês passado, mas a al-Qaeda não morreu. É forte em países como Iêmen e Somália. A morte de bin Laden ocorreu no Paquistão, país que se diz aliado dos Estados Unidos, e só ocorreu porque as forças americanas estão no Afeganistão.
O discurso do Obama não agradou muito nem os que são do partido dele, que querem uma saída bem mais rápida dos soldados americanos, nem os generais em campo na guerra que acham que é preciso mais tempo para vencer o Talibã.
Obama enfrenta queda em popularidade e a maioria da população americana não vê com bons olhos a guerra prolongada, quando o país está crise financeira e os Estados Unidos ficam enviando milhões de dólares ao governo afegão de Hamid Karzai, que é completamente corrupto (as últimas infprmações dão conta da compra de um apartamento de luxo em Londres por Karzai). Para muitos, Obama está pensando apenas nas eleições do próximo ano e esquecendo os conselhos dos generais
Os textos que li sobre o assunto de muita gente que respeito são bem complexos. O site Stratfor, especializado em terrorismo internacional, costuma argumentar que se deve primeiro posicionar a guerra do Afeganistão. É uma guerra para derrotar a al-Qaeda ou é para derrotar o Talibã? Se for para derrotar a al-Qaeda, as tropas podem ir embora, pois a al-Qaeda está bem mais forte em outros países. Se for para derrotar o Talibã, então deve-se ficar pois a insurgência está longe de ser derrotada.
Ann Coulter, uma das maiores críticas do governo Obama, debateu sobre a guerra na quarta-feira com Bill O'Reilly, que tem o programa mais assistido da TV a cabo dos Estados Unidos. Bill O´Reilly diz que deve-se confiar no generais que estão no campo de batalha, especialmente o general Petraeus, que conseguiu estabelecer vitória na guerra do Iraque, e que quer ficar mais tempo no Afeganistão, contando com mais tropas. Ann Coulter argumentou que a guerra do Afeganistão não é de interesse dos Estados Unidos e que o Talibã, apesar de dá abrigo, não sabia que a al-Qaeda estava armando os ataques de 11 de setembro. Os Estados Unidos, para ela, deveriam se concentrar em inimigos mais perigosos ao país.
Peter Oborne, do jornal The Telegraph, diz que o plano do Obama não vai funcionar, o resultado da saída das tropas será uma guerra civil no Afeganistão, com o Talibã voltando a dominar boa parte do país, e muita carnificina. Em resumo, o ocidente estará dando as costas para crise humanitária que irá acontecer por lá.
Con Coughlin, outro especialista em conflitos, diz que Obama sabotou as operações dos generais em campo por conta das eleições.
O próprio Talibã diz que rejeita os planos do Obama e promete guerra.
Muitos outros dizem que a guerra do Afeganistão é invencível, não é possível livrar o país do domínio de radicais, pois o país é formado em grande parte de pessoas analfabetas, facilmente dominadas por apelos do radicalismo. Então, não vale a pena investir tantos recursos e vidas dos soldados americanos (6 mil soldados morreram nas duas guerras do Iraque e do Afeganistão desde 2001).
Eu realmente estou bastante confuso com todos os textos. Tendo a concordar com Ann Coulter de que há inimigos muito mais importantes, que o custo é alto e que os Estados Unidos não podem gastar recursos escassos. Mas concordo com O´Reilly e Coughlin, que deve-se ouvir os generais que estão no campo e com Oborne, que o Talibã voltará a dominar o país. Além disso, reconheço que o Afeganistão é uma importante base de apoio para vencer o terrorismo no mundo, como foi caso da morte de bin Laden.
E vocês, o que acham?
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Os Ratzingers há 60 anos
No dia 29 de junho faz 60 anos que dois Ratzingers foram ordenados padres. Georg Ratzinger tinha 27 anos e Joseph, 24. Vocês vão entender a foto da cotovia acima no vídeo da Rome Reports, que conta a história dessas ordenações. Traduzo o vídeo em azul.
Em sua autobiografia, o então cardeal Joseph Ratzinger, explicou como o dia de sua ordenação foi o dia mais importante da sua vida. Era dia 29 de junho de 1951. Neste dia cardeal von Faulhaber de Munique ordenou os irmãos Ratzingers na Catedral de Freising. Georg tinha 27 e Joseph, 24. A família deles era muito religiosa, então os pais não ficaram surpresos com a decisão dos filhos em se tronarem padres.
Monsenhor Georg Ratzinger diz: "Eu não acho que houve um momento preciso quando nós falamos com nossos pais. Era um contínuo desenvolvimento, algo que ia ficando cada vez mais claro, de maneira que não precisamos dizer nada aos nossos pais. Era algo não dito, mas nossos pais sentiram que era o caminho que queríamos. E eles disseram sim a isto. Eles disseram que ninguém deve interferir nas escolhas vocacionais das crianças, no máximo aconselhar, mas são os filhos que escolhem suas próprias vidas".
O futuro papa tinha entrado quando era menor no seminário, doze anos antes, em 1939. Mas ele foi obrigado a abandonar o seminário quando veio a guerra. Durante a guerra, Hitler obrigou que todos os jovens defendessem seu país. Joseph foi trabalhar na trincheira e ajudou a construir defesas aéreas.
Depois da guerra, o seminário deles estava em ruínas. Os dois irmãos retornaram a cidade deles para reconstruí-la e continuar seus estudos.
Monsenhor Georg Ratzinger diz: "Naquela época todo soldado voltando da guerra tinha que provar que tinha algum trabalho, para assegurar que não ficasse inativo. Todos participaram da reconstrução do país que estava quase totalmente destruído. O reitor do seminário disse: "para evitar vocês irem para qualquer outro lugar, onde não se sentirão confortáveis, por que vocês não vêm para cá ajudar a reconstruir o seminário. Nós temos muito trabalho para vocês". E então eu e meu irmão fomos para o seminário e ajudamos a limpar e consertar os seminário".
Cinco anos depois dos estudos e de preparação veio o dia 29 de junho de 1951. Neste dia algo aconteceu que ficou para sempre na memória de Joseph Ratzinger.
Joseph Ratzinger escreveu no livro My Life: "Quando o arcebispo colocou suas mãos nas minhas, um pássaro, talvez uma cotovia, saiu voando do altar e cantou um linda canção, para mim era como uma voz do céu me dissesse "está indo bem, você está no caminho certo".
O primeiro trabalho de Joseph Ratzinger foi na Igreja Precious Sange Christ em Munique. Lá, ele confessava as pessoas diariamente das 6 às 7 da manhã. E era também responsável por programas para a juventude, que incluíam ensinar religião para crianças.
Ele ficou apenas 1 ano nesta paróquia. Quando o bispo viu o talento dele para ensinar, ele foi chamado para o seminário para preparar futuros padres.
Deus abençôo os Ratzingers, o mundo precisa muito deles.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Geo-Engenharia: Complexo de Superman
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Perguntei-me, ainda criança: o que é isso? Então, girando a Terra ao contrário o passado volta? E o resto da população mundial, qual teria sido o efeito da volta ao passado? Ah, não pode ser, isso é bobagem.
E era. Mas Superman fez assim uma geo-engenharia para salvar a amada.
Atualmente, está ocorrendo um congresso de ambientalitas sobre geo-engenharia em Lima, patrocinado pela ONU. Tecnicamente geo-engenharia é a manipulação em grande escala das condições ambientais do planeta Terra. Mas quando perguntaram-me o que era, eu respondi dizendo: "Um bando de loucos que quer mudar a estrutura do Planeta, achando, na melhor das hipóteses, que podem salvá-lo. Eles têm Complexo de Superman".
Não é que muitas organizações ambientais e científicas concordam comigo. 125 entidades ambientais e científicas mandaram uma carta ao IPCC, órgão da ONU que cuida da pesquisa científica sobre mudança climática, dizendo basicamente que a ONU foi longe demais em matéria de querer mudar o clima. Cliquem no link e vejam que entidades brasileiras, como Amigos da Terra e Rede Brasileira de Nanotecnologia, também assinaram a carta.
Deus nos salve desses deuses do planeta!
Vade retro satanás da geo-engenharia. Para vocês, minha medalhinha de São Bento.
Quando eu era criança adorava os filmes do Superman. E fiquei muito impressionado no Superman I, quando Louis Lane morreu em um acidente de carro e o Superman ficou tão triste que voou até a estratosfera e girou o planeta Terra ao contrário, fazendo com que o passado voltasse e ele tivesse tempo de salvar a amada.
Perguntei-me, ainda criança: o que é isso? Então, girando a Terra ao contrário o passado volta? E o resto da população mundial, qual teria sido o efeito da volta ao passado? Ah, não pode ser, isso é bobagem.
E era. Mas Superman fez assim uma geo-engenharia para salvar a amada.
Atualmente, está ocorrendo um congresso de ambientalitas sobre geo-engenharia em Lima, patrocinado pela ONU. Tecnicamente geo-engenharia é a manipulação em grande escala das condições ambientais do planeta Terra. Mas quando perguntaram-me o que era, eu respondi dizendo: "Um bando de loucos que quer mudar a estrutura do Planeta, achando, na melhor das hipóteses, que podem salvá-lo. Eles têm Complexo de Superman".
Não é que muitas organizações ambientais e científicas concordam comigo. 125 entidades ambientais e científicas mandaram uma carta ao IPCC, órgão da ONU que cuida da pesquisa científica sobre mudança climática, dizendo basicamente que a ONU foi longe demais em matéria de querer mudar o clima. Cliquem no link e vejam que entidades brasileiras, como Amigos da Terra e Rede Brasileira de Nanotecnologia, também assinaram a carta.
Deus nos salve desses deuses do planeta!
Vade retro satanás da geo-engenharia. Para vocês, minha medalhinha de São Bento.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Guerra contra as Meninas
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O jornalista Jonathan Last escreveu um excepcional artigo no Wall Street Journal de hoje, entitulado The War Against Girls (A Guerra contra Meninas), que mostra que 163 milhões de bebês meninas sofreram aborto desde os anos 70, quando surgiu o teste que consegue distinguir o sexo da criança no útero.
Last está comentando um livro lançado recentemente chamado Unnatural Selection (capa abaixo), de Mara Hvistendhal, que discute as consequências de um mundo com poucas mulheres:
Naturalmente, nascem 105 homens para cada 100 mulheres. Quando o número passa de 106, com certeza há aborto de fetos femininos.
Na Índia, há 112 meninos para cada 100, na China, 121, mas em algumas cidades chinesas, a marca chega a 150. Também há fortes discrepâncias na Armênia (120), na Geórgia (118) e no Azerbaijão (115).
Uma clínica da Índia faz propaganda dizendo: "Better 500 rupees now than 5,000 later (Melhor pagar 500 rupees hoje do que 5 mil no futuro), em referência ao dote que os pais pagam quando a filha casa.
Mara observa que no passado, sociedades em que o número de homens supera em muito o número de mulheres (por causa de infanticídio de meninas, por exemplo) são locais instáveis e violentos. E que, ao contrário do que diz o economista Gary Becker, as mulheres não recebem mais prestígio por serem mais escassas. Elas têm mais chances de serem compradas dos pais, roubadas ou se entregarem a prostituição.
O intrigante e estúpido com relação a autora é que ela defende o aborto e deseja que seu livro não seja usado por aqueles que defendem a vida.
Acho que ela precisa reler o seu próprio livro. Last concorda comigo e diz:
O jornalista Jonathan Last escreveu um excepcional artigo no Wall Street Journal de hoje, entitulado The War Against Girls (A Guerra contra Meninas), que mostra que 163 milhões de bebês meninas sofreram aborto desde os anos 70, quando surgiu o teste que consegue distinguir o sexo da criança no útero.
Last está comentando um livro lançado recentemente chamado Unnatural Selection (capa abaixo), de Mara Hvistendhal, que discute as consequências de um mundo com poucas mulheres:
Naturalmente, nascem 105 homens para cada 100 mulheres. Quando o número passa de 106, com certeza há aborto de fetos femininos.
Na Índia, há 112 meninos para cada 100, na China, 121, mas em algumas cidades chinesas, a marca chega a 150. Também há fortes discrepâncias na Armênia (120), na Geórgia (118) e no Azerbaijão (115).
Uma clínica da Índia faz propaganda dizendo: "Better 500 rupees now than 5,000 later (Melhor pagar 500 rupees hoje do que 5 mil no futuro), em referência ao dote que os pais pagam quando a filha casa.
Mara observa que no passado, sociedades em que o número de homens supera em muito o número de mulheres (por causa de infanticídio de meninas, por exemplo) são locais instáveis e violentos. E que, ao contrário do que diz o economista Gary Becker, as mulheres não recebem mais prestígio por serem mais escassas. Elas têm mais chances de serem compradas dos pais, roubadas ou se entregarem a prostituição.
O intrigante e estúpido com relação a autora é que ela defende o aborto e deseja que seu livro não seja usado por aqueles que defendem a vida.
Acho que ela precisa reler o seu próprio livro. Last concorda comigo e diz:
Despite the author's intentions, "Unnatural Selection" might be one of the most consequential books ever written in the campaign against abortion. It is aimed, like a heat-seeking missile, against the entire intellectual framework of "choice." (Apesar das intenções em contrário da autora, "Unnatural Selection" pode se tornar um dos livros mais consequentes na campanha contra o aborto. Ele atinge, como um míssil que procura o calor, a estrutura intelectual daqueles que defendem o aborto)
Faltou Perguntar se Votaria em Muçulmano
O Instituto Gallup perguntou nos Estados Unidos se a população votaria em negro, mulher, judeu, mórmon, católico, batista, gay, hispânico ou ateu. Resultados abaixo:
Vejam que as maiores dificuldades para se eleger estaria com um gay (32% não votaria) ou um ateu (49% não votaria). Mas faltou perguntar se o candidato fosse muçulmano. Não há nenhum comentário do Gallup sobre essa falta na pesquisa. Avalio que, se questionado, Gallup diga que não perguntou isso porque não faz parte da sua série histórica. Mas e daí? Há uma população crescente muçulmana nos Estados Unidos e o problema gerado por essa fé é internacional e reconhecido.
A pesquisa se faz relevante no momento, porque o candidato que está na frente para disputar com o Obama as eleições de 2012 é um mórmon (Mitt Romney). Teologicamente, os mórmons professam uma fé de revelação continuada e por isso estão sempre alterando aquilo que acreditam. Romney mostra claramente isso. Ontem foi revelado que ele está editando de forma secreta o livro que escreveu e apagou certos arquivos da sua última candidatura porque ele escreveu e disse o contrário do que diz hoje. Sem falar, que ele já falou que é a favor do aborto e agora diz que é contra.
Atualmente, há dois candidatos do partido Republicano que são católicos, Newt Gingrich (que se converteu há apenas um ano) e Rick Santorum. Gingrich não tem mais chances pois falou contra a própria posição do partido em matéria de orçamento público. Santorum tem pouca experiência e perdeu a última eleição para o Senado em seu estado. Ele tem pouquíssimas chances de ser eleito nas primárias do partido, mas seria meu candidato, se eu votasse por lá.
Os católicos continuam com bastantes dificuldades para se elegerem nos Estados Unidos, mas já foi pior. Vejam o gráfico abaixo que mostra que, entre as décadas de 30 e 40, 33% dos americanos não votariam em católicos. Depois da eleição de John Kennedy, o primeiro e único presidente católico dos Estados Unidos, em 1960, caiu bastante a percentagem de eleitores que não votam em quem professa essa fé.
E no Brasil, em quem a gente não votaria? A gente vota no Sarney, no Collor, no Lula, no Tiririca, no Romário, no João Paulo Cunha, no Palocci, no Romero Jucá...Acho que a gente não tem nenhum preconceito mesmo. Será bom?
segunda-feira, 20 de junho de 2011
O Mal Extremo - Crianças-Bomba
Foi anunciado hoje que uma menina de 9 anos de idade foi encontrada com colete suicida de oito quilogramas de explosivos, em um posto de segurança no distrito de Lower Dir no Paquistão. Ela disse que foi sequestrada na cidade de Peshawar no sábado e os sequestradores colocaram o cinto de suicida nela e a deixaram no ponto de segurança próximo de Timergarah, a principal cidade do distrito de Lower Dir.
As autoridades estão tentando confirmar as informações da garota e procurando os sequestradores.
Muito provavelmente a criança iria ser explodida por algum adulto completamente imbecil usando um celular.
Quais são os princípios de pessoas que fazem este tipo de coisa? Pode-se chamar esses atos de religiosos? O pior é que pode, o Islã justifica.
Também no Paquistão, um menino cristão foi abordado na rua por crianças que estudam em uma madraça (escola de islamismo), elas queriam que ele recitasse versos do Corão. Um tio do menino interveio e o mandou para casa, mas as outras crianças denunciaram a família na escola. A família teve que fugir da cidade.
domingo, 19 de junho de 2011
Greenpeace e a ONU
A ONU, por meio de seu órgão de pesquisa científica relacionada a mudança climática, IPCC, divulgou um relatório na qual afirma, no capítulo 10, que 80% da energia gerada no mundo podeia ser feita por fontes renováveis em 2050, precisava apenas de apoio político, especialmente energia solar e eólica.
Acontece que quando se foi olhar o autor líder do relatório, Steve Treske, o cara é do Greenpeace e ligado ao European Renewable Energy Council, um órgão que vive do estímulo a energia renovável. É como se um empresário da Shell, ou da Texaco, escrevesse um relatório dizendo que o petróleo é a única fonte renovável de energia possível.
Quem descobriu o problema foi Steven McIntyre. O relatório do IPCC já é chamado Greenpeace-gate.
Christopher Booker, um rconhecido crítico do IPCC, também discute o problema hoje e mostra a impossibilidade das energias renováveis em prover minimamente a energia necessária atualmente ou em um futuro próximo.
O negócio é tão assustador que até aqueles que defendem que há mudança climática provocada pelo homem (com a emissão de gases) atacaram o IPCC pela falta de critério científico em seus relatórios.
Mark Lynas, um defensor da mudança climática provocada pelo homem, disse:
Well, if the ‘deniers’ are the only ones standing up for the integrity of the scientific process, and the independence of the IPCC, then I too am a ‘denier’. (Bem, se os que negam a mudança climática são os únicos que reforçam a necessidade de integridade no processo científico, e a independência do IPCC, então eu também sou um deles, eu nego a mudança climática)
Anthony Watts brincou com o fato de que defensores da mudança climática comecem a ver problemas no IPCC. Ofereceu a eles uma música de Johnny Nash, cujo título é: I Can See Clearly Now "Eu Consigo Ver Agora Claramente".
Abaixo, a música com a letra:
sexta-feira, 17 de junho de 2011
As Cinco Guerras do Obama
Em 2009, ocorreu uma das premiações mais ridículas da história, Obama, que tinha acabado de chegar à presidência dos Estados Unidos, recebeu o Prêmio Nobel da Paz. Até aquele momento, Obama só tinha promessas e não cumpriu nenhuma nem antes nem depois da premiação. Prometeu fechar a prisão de Guatânamo, acabar com as guerras do Iraque e do Afeganistão, e entrar em acordo com o Irã. Quem não "nasceu hoje" sabia que ele não iria cumprir nenhuma dessas promessas, por que então deram o Prêmio Nobel da Paz para ele? Boa pergunta e a resposta passa pela incompreensão do governo Bush e pelo domínio da esquerda nos meios de comunicação no mundo.
Bom, além de não conseguir a paz, o Obama está aumentando o número de campos de batalha. Agora os Estados Unidos estão combatendo em cinco países: Iraque, Afeganistão, Paquistão, Líbia e Iêmen. Steve Chapman contou "apenas" quatro guerras, eliminou o Paquistão. Mas não se pode desconsiderar o Paquistão, o governo deste país apenas disfarça que está cooperando com os Estados Unidos, basta ver o caso da morte do bin Laden (que estava escondido em uma casa luxuosa para o local, a apenas 1 km de um quartel paquistanês ) e todas as ações militares que os Estados Unidos fazem por lá. E ontem, o Paquistão para mostrar mais uma vez aos americanos que eles não do outro lado, prenderam cinco infromates que ajudaram a CIA a encontrar bin Laden.
Eu ainda acho que está pouco, há muito mais guerras e desafios no mundo, como na Síria, na Nigéria, no Líbano, no Barein, na China, na Coréia do Norte, na Colômbia, etc., o que não pode é ele receber o Prêmio Nobel da Paz, quando muito mais gente está sofrendo em tantos países pela defesa dos direitos humanos. Elas é que merecem. No ano seguinte, graças a Deus, a comissão do Nobel da Paz resolveu premiar quem realmente merece: Liu Xiaobo que está preso na China por causa de sua luta pela democracia.
O jornal inglês The Guardian parece querer que Obama também devolva o prêmio de transparência que ele recebeu neste ano. O jornal faz uma lista de ações nada transparentes de Obama. O jornal diz que Obama aumentou a falta de transparência em comparação ao antecessor George Bush. Lembra que ironicamente Obama recebeu o prêmio em segredo, pois se a imprensa tivesse visto teria zombado da estupidez do ato. E olha que o The Guardian é tudo, menos de direita.
Não acho que Obama tem de devolver os prêmios, ele não tem culpa da estupidez das ONGs mundias que premiam quem não merece. O Prêmio Nobel da Paz tem uma longa história de premiar quem não merece, como Yasser Arafat, Al Gore e Henry Kissinger. As ONGs e o mundo precisam é ter e seguir princípios claros para premiar alguém.
Boko Haram - Talibã da Nigéria
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O grupo extremista islâmico Boko Haram, conhecido como Talibã da Nigéria, deu o início ao método de ataques suicidas ontem (foto abaixo). As primeiras vítimas: os mais inocentes, três crianças.
O norte da Nigéria adotou a Lei Sharia e está avançando sobre o sul, atacando cristãos, igrejas, postos policiais, e qualquer um que eles entendam que não seguem o Islã, como quatro pessoas que foram mortas por estarem bebendo cerveja ontem. Eles matam até clérigos muçulmanos que eles consideram muito moderados, defendem que deve-se ser violento na defesa do islamismo.
Boko Haram é contra a educação e a cultura ocidental por isso é chamado de talibã. O objetivo do grupo é um estado islâmico. O grupo se diz treinado pelo o ramo da al-Qaeda na Somália (al Shabaab).
Abaixo, os locais de ataques de abril a junho do Boko Haram em laranja (fonte: site Stratfor).
E aí mundo, o que fazer? Seguiremos dizendo que a Lei Sharia do Islã é da paz?
O grupo extremista islâmico Boko Haram, conhecido como Talibã da Nigéria, deu o início ao método de ataques suicidas ontem (foto abaixo). As primeiras vítimas: os mais inocentes, três crianças.
O norte da Nigéria adotou a Lei Sharia e está avançando sobre o sul, atacando cristãos, igrejas, postos policiais, e qualquer um que eles entendam que não seguem o Islã, como quatro pessoas que foram mortas por estarem bebendo cerveja ontem. Eles matam até clérigos muçulmanos que eles consideram muito moderados, defendem que deve-se ser violento na defesa do islamismo.
Boko Haram é contra a educação e a cultura ocidental por isso é chamado de talibã. O objetivo do grupo é um estado islâmico. O grupo se diz treinado pelo o ramo da al-Qaeda na Somália (al Shabaab).
Abaixo, os locais de ataques de abril a junho do Boko Haram em laranja (fonte: site Stratfor).
E aí mundo, o que fazer? Seguiremos dizendo que a Lei Sharia do Islã é da paz?
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Rick Perry Vem aí?!!! - Anúncio no Glenn Beck
É um vídeo de apenas 46 segundos, mas de uma sutilieza e força espetaculares.
Para quem não acompanha a política americana, permitam-me fazer um resumo.
O Partido Republicano já está em disputa para ver quem enfrentará o Obama no próximo ano. Todos os candidatos se igualam em uma coisa - eles são contra a política econômica do Obama (mas quem não é? O país está se afundando diariamente). A diferença entre eles são a experiência administrativa e a posição sobre questões sociais (aborto, casamento gay, mudança climática, imigrantes).
O candidato que está na frente das pesquisas no Partido (Mitt Romney) é um empresário, então promete empregos, tem experiência (já foi governador), mas é fraco em seus resultados administrativos (deixou o estado de Massachusetts endividado com a sua polítca de saúde) e é muito pior nas questões sociais (já defendeu o aborto e defende mudança climática). Os outros em geral são mais fortes nas questões sociais, mas são mais frágeis em questões de experiência, com exceção de Newt Gingrich, mas ele falou umas grandes bobagens, e é a carta fora do baralho.
Então, o que se busca hoje é alguém com grandes experiências de sucesso na administração pública, onde mostrou que pode gerar emprego, e que seja forte na defesa de princípios sociais.
Resposta: Rick Perry (foto abaixo). Eleito três vezes seguidas para governar o Texas. O Texas é o estado americano que mais cresce e por volta de 40% dos empregos gerados nos Estados Unidos desde 2009 vêm do Texas. Nas questões sociais, recentemente, eu falei aqui sobre isso, ele aprovou uma lei no Texas que obriga às mulheres que querem fazer aborto a fazerem ultrasonografia.
Acontece que Perry não anunciou ainda que pretender se candidatar nas primárias do Partido Republicano.
Mas ontem, Glenn Beck, que tem o programa mais assistido da TV a cabo americano no horário das 17h, fez um "lançamento" da candidatura de Perry em 46 segundos, sem dizer que estava fazendo isso. Vai o vídeo abaixo. Explico em seguida.
Glenn Beck aparece com Perry em frente a um quadro-negro, que tem as fotos de todos os candidatos do partido, desenhando a foto de alguém que lembra Perry junto a essas fotos. Então, ele pede um pedaço de giz, completa o desenho, vira para Perry e pergunta se está bom. Perry diz que está.
Eles se afastam dali, e Beck pergunta quantos empregos ele gerou no Texas. Perry responde que gerou por volta de 48% de todos os novos empregos do país desde junho de 2009.
Daí, Beck se despede dele. Perry o convida para ir ao Texas. Beck diz que adoraria.
Depois Beck se vira para a câmera e diz: "eu nem sei quem é esse cara, não é o candidato que vocês estão procurando", e dar início ao seu programa.
Para quem assiste Glenn Beck, como eu, sabe que isto é mais um ato genial dele para lançar a candidatura de Rick Perry.
Um problema para Perry: ele é do Texas, assim como é George Bush. Vão dizer lá vem mais um texano. Mas eu pergunto: so what? (e daí?).
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Nova Era do Gelo - Esqueçam Aquecimento
De acordo com o Observatório Solar Nacional dos Estados Unidos e o Laboratório de Pesquisa da Força Aérea americana, a baixa atividade nas manchas solares indicam que o Sol entrará em um período de descanso por décadas. O impacto disso é uma tendência generalizada de frio para o planeta Terra. A Terra tende a entrar em uma nova era do gelo.
James Delingpole já imagina 10 razões para festejar a nova Era do Gelo: como a patinação no Rio Tâmisa e Olimpíadas de Inverno em Dubai, com fortes competidores vindos da Jamaica, de Bora Bora e do Egito.
Será que está na hora de investir em esqui no gelo no Ceará? Ou em aquecedores para o Piauí?
Não vai ter para ninguém, snowboard é com os nordestinos, os caras já têm experiência das dunas.
Sudão do Sul - Desafios do Novo País
No dia 9 de julho, um outro país vai surgir no mundo, é o Sudão do Sul (bandeira acima e localização geográfica abaixo). O país surge depois de 22 anos de guerra dentro do Sudão, que resultou em aproximadamente 2 milhões de mortes.
Quais são as chances desse país ser um sucesso? Ele não tem classe dirigente, não tem instituições anti-corrupção, há várias tribos rivais e não há religião uniforme entre a população. E ainda tem um país tradicionalmente inimigo bem acima dele, o Sudão, que divide a fronteira onde reside a maior produção de petróleo dos dois países. Já falei dessa fronteira aqui.
O bispo Cesare Mazzolari da cidade de Rumbek, que fica no centro do Sudão do Sul explica a situação do país abaixo no vídeo da Rome Reports. Traduzo, em azul.
Quais são as chances desse país ser um sucesso? Ele não tem classe dirigente, não tem instituições anti-corrupção, há várias tribos rivais e não há religião uniforme entre a população. E ainda tem um país tradicionalmente inimigo bem acima dele, o Sudão, que divide a fronteira onde reside a maior produção de petróleo dos dois países. Já falei dessa fronteira aqui.
O bispo Cesare Mazzolari da cidade de Rumbek, que fica no centro do Sudão do Sul explica a situação do país abaixo no vídeo da Rome Reports. Traduzo, em azul.
Depois de 22 anos de guerra e 2 milhões de mortos, o Sudão do Sul está ganhando independência do Norte. No dia 9 de julho, representantes da Igreja Católica e o novo governo se encontrarão em Juba, a capital do novo país, para celebrar este momento histórico. É a chance para olhar para o futuro com confiança mas também com ciência de que há desafios significativos pela frente.
O bispo de Rumbek, que fica no centro do Sudão do Sul, explica que os principais problemas no novo governo são a falta de uma classe dirigente, a falta de transparência governanmental bem como a reconciliação e integração das diversas tribos.
Bispo Cesare Mazzolari - "Nós precisamos de engenheiros, doutores, pessoas preparadas no âmbito político, pessoas que possam se juntar ao resto do mundo com um administração honesta, sem corrupção, uma administração que possa ser respeitada pela sociedade"
Cientes destes desafios, os bispos do país propuseram, 101 dias antes do referendo que proclamou a independência, 101 dias de orações no Sudão e no mundo pelo futuro do novo país.
A Igreja Católica está ajudando por meio da Universidade do Sacrado Coração em Milão que tem lançado um programa de treinamento par os futuros líderes do país, bem como na construção de escolas financiadas pela conferência dos bispos da Itália.
Eles esperam ajudar o novo país onde vivem 9 milhões de pessoas.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Chesterton - 75 Anos
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Hoje faz 75 anos de morte de Gilbert Keith Chesterton. O mundo não está sem Chesterton nestes 75 anos, ele vive nos mais de 80 livros que escreveu que continuam inspirando tanta gente. Abaixo o anúncio original da morte dele.
Muitas homenagens estão sendo feitas na internet. Clique aqui, ou aqui, ou aqui, ou aqui.
Foi lançado uma nova biografia dele pelo professor Ian Ker da Universidade de Oxford e renova-se o incentivo para a santidade de Chesterton (abaixo livro sobre o assunto)
Muitas homenagens estão sendo feitas na internet. Clique aqui, ou aqui, ou aqui, ou aqui.
Foi lançado uma nova biografia dele pelo professor Ian Ker da Universidade de Oxford e renova-se o incentivo para a santidade de Chesterton (abaixo livro sobre o assunto)
Este Blog se junta a essas homenagens e continuando orando pela santidade do grande Gilbert. Que Chesterton me abençoe.
Uma Carta de Amor Extremo - (Sarah Palin)
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Sarah Palin descobriu que tinha um filho com síndrome de down dentro do seu útero, e resolveu comunicar isso a família de uma maneira muito especial. Palin mostrou todo o amor que tinha pela aquela criança que ainda ia nascer.
Esta carta só veio à tona porque o Estado do Alaska resolveu liberar na semana passada 25 mil páginas de email de Palin quando ela era governadora do Alaska.
A mídia (New York Times, Los Angeles Times e Washington Post) que detesta Palin resolveu vasculhar os arquivos para ver se achava alguma coisa para destruí-la. Não encontrou nada que eles procuravam. Encontrou ameaças de morte a ela, ótimos emails sobre assuntos técnicos e essa carta. Em suma, New York Times, Los Angeles Times e Washington Post, ao invés de destruir Palin, a ajudaram para que todos tenham cada vez mais estima por ela.
Vou traduzir parte dessa carta tocante e brilhante de Sarah Palin. Fiquei realmente emocionado ao lê-la. Se vocês quiserem ler toda a carta no original, publicada pelo Jornal Daily Mail, cliquem aqui.
Palin escreveu como se a carta viesse de Deus comunicando a família a beleza que era aquela criança, que iria se chamar Trig. Tradução abaixo em azul.
Para as irmãs, irmãos, avós, tias, tios, primos e amigos de Trig Paxson Van Palin (ou qualquer seja o nome que vocês vão dar a ele!):
Então, Eu pus a idéia em seus corações que o nome dele deveria ser Trig, porque é tão apropriado, e tem dois significados nórdicos: "Verdade" e "Vitória com Bravura". Vocês também têm um parente com esse nome, então Eu sabia que seria o melhor para vocês.
Daí, Eu permiti que a mãe de Trig tivesse uma gravidez excepcionalmente calma para que ela aproveitasse cada minuto.
Finalmente, Eu deixei que a mãe e o pai de Trig descobrisse antes que ele nascesse que este pequeno menino seria um verdadeiro PRESENTE. Eles disseram desde os testes iniciais que Trig pode trazer mais desafios, e mais alegria, que eles podem ter imaginado ou pedido. No início, as notícias pareciam irreais, tristes e confusas. Mas Eu dei a mãe e ao pai de Trig muito tempo para pensar, porque eles precisavam de bastante tempo pra entender que tudo dará certo, de fato, tudo seria ainda melhor, porque Eu só quero o melhor para os dois!
Esta nova pessoa na vida de vocês pode ajudar a que todos ponham as coisas em uma perspectiva diferente, e coloque todos juntos no que realmente importa.A criança ampliará o mundo de vocês e fará vocês experimentar coisas que não conhecem ainda. Ele mostrará o que realmente significa "verdade e vitória com bravura". Você pensarão menos em vocês mesmos e olharão menos para o que o mundo diz que é "normal" e "perfeito". Vocês crescerão e serão abençoados com maior entendimento que nascerá junto com Trig.
Toda criança é especial. Elas são o mais precioso e ingrediente do mundo que vivemos. Trig não é diferente, exceto que ele tem um cromossomo extra. Os médicos chamam de Síndrome de Down, e crianças com Down têm desafios, mas elas podem lhe dar mais deleite e mais amor do que vocês podem imaginar! Apenas esperem e vejam, permitam-Me provar isto, porque Eu só quero o melhor para vocês!
Alguns pensarão que Trig não deveria nascer porque eles temem que a criança com Down não será considerada "perfeita" no seu mundo. (Mas digam-ME o que vocês consideram perfeito ou normal? Vocês têm visto as celebridades que se consideram "perfeitas" na TV?)
Muitas pessoas expressarão simpatia, mas vocês não querem nem precisam disso, porque Trig será alegria. Você terão de confiar em mim nisto.
Eu escrevi isso para vocês na Bíblia! Olhem lá! Vocês dizem ter fé em MIM - chegou a hora de viver esta Fé!
Por favor, olhem por mim para esse novo desafio e capítulo da vida que se abre para vocês. Eu prometo dá-lhes todas as condições. Eu não lhes darei nada que não possam suportar. Eu estou respondendo suas preces. Trig mal pode esperar para estar com vocês. Eu estou apenas dando a vocês O MELHOR!
Com amor,
Criador de Trig, Seu Pai Celestial.
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Meio Ambiente e Conta de Energia
Em janeiro de 2008, durante a campanha, Obama (que aparece na foto acima com Al Gore) disse que seu plano para limitar e negociar créditos de carbono (cap and trade) fará com que as contas de energia dos usuários explodam (veja o vídeo abaixo), traduzo em azul.
Isto é para o povo americano dizer que isso é realmente importante, e forçar seus representantes a fazer a coisa certa, isto requer mobilizar os cidadãos, pois eles entendem o que está em risco. E mudança climática é um grande exemplo, como eu falava antes sobre o problema do uso do carvão para produzir energia. No meu plano de cap and trade, as taxas de eletricidade necessariamente vão explodir, sem considerar se carvão é bom ou ruim, porque eu vou limitar o uso de gases de efeito estufa, então todas as geradoras de energia terão que alterar seu modo de produção. Isto custará dinheiro e eles transferirão o custo aos consumidores.
Pois é, Obama não conseguiu aprovar seu plano de cap and trade. Boa parte dos membros do partido dele não apoiou nem apoia esta idéia, porque os estados dos deputados dependem da energia gerada por carvão ou óleo, e há uma crise científica generalizada mundialmente na idéia de mudança climática provocada pelo homem. Hoje, ninguém fala mais disso nos Estados Unidos.
Mas Obama procurou uma maneira de escapar do Congresso e ampliou a capacidade de regulação da agência ambiental sobre as geradoras de energia. Isto terá o mesmo efeito do cap and trade. Ontem, na cidade de Obama, Chicago, foi noticiado que as geradoras de energia que usam carvão devem aumentar os preços que cobram dos consumidores de 40 a 60% nos próximos anos, por causa da regulamentação ambiental.
Em qualquer momento, isto é uma péssima notícia, mas agora, com os Estados Unidos em contínua crise econômica, é horrível. A leitura do assunto é: ou Obama quer destruir a economia americana ou acha que as fontes que ele considera renováveis podem substituir as fontes tradicionais de energia rapidamente. Ele usa o peso das contas sobre os consumidores, para mobilizá-los para que ataquem as geradoras de energia que ele não gosta. Acho que o efeito será o contrário, os consumidores americanos saberão a quem culpar.
Na Inglaterra, as contas de energia já estão subindo por conta de medidas para conter a emissão de carbono.
O mundo entrou numa loucura realmente cara, que prejudicará a economia global, provocando mais pobreza no mundo. Não pensem que custos de energia nos países ricos irão ficar restritos a eles, estes países comprarão menos dos países mais pobres.
A idéia de mudança climática provocada pelos gases de efeito estufa está longe de ser provada e há muitos dados que provam o contrário. Por exemplo, na semana passada, Clive Best testou a previsão do órgão da ONU que lida cientificamente com a mudança climática (IPCC) e o que realmente aconteceu. A conclusão foi que as temperaturas atuais estão abaixo da menor previsão do IPCC, mesmo com a emissão de gases de efeito estufa aumentando desde o começo.