São Tomás de Aquino, o "Doutor Angélico", certa vez, diante de um crucifixo em Nápoles, ouviu estas palavras de Jesus: “Bem tem você escrito sobre Mim, Tomás, o que devo te dar em recompensa?" São Tomás respondeu: “Nada senão a Ti mesmo, meu Senhor". Em latim, São Tomás disse: Nil, Nisi Te, Domine. Em inglês: Naught save Thyself, O Lord.
sexta-feira, 31 de março de 2023
Livro para Tempos de Destruição da Igreja por Dentro
quarta-feira, 29 de março de 2023
Museu da Bíblia com Jordan Peterson
domingo, 26 de março de 2023
Heréticos na Igreja e a Cegueira dos Fiéis, segundo Ratzinger
A Igreja, a noiva de Cristo, o corpo místico de Cristo, possui heréticos? Claro que há diferentes imagens quando se fala de Igreja. Considerando a imagem da instituição física fundada por Cristo, a partir de São Pedro (Mateus 16), que afirmou que as "portas do inferno não prevalecerão sobre ela", a resposta é infelizmente sim. O joio sempre conviveu com o trigo dentro da Igreja, seja entre o clero ou entre os leigos, mesmo porque não somos perfeitos, no máximo buscamos a perfeição em Cristo. O próprio São Pedro foi chamado de satanás pelo próprio Cristo em um momento, descrito no mesmo capítulo (Mateus 16).
Mas hoje em dia, muitas vezes nos encontramos entre aqueles que propagam e defendem heresias dentro da Igreja e aqueles que pregam sedevacantismo.
Ontem, eu li um artigo sobre heréticos dentro da Igreja. O título do texto em português seria: "Por que os Heréticos Permanecem na Igreja", mas na verdade acho que o titulo não condiz com o artigo, pois o texto trata é do otimismo do clero quanto ao futuro da Igreja quando em tudo vemos decadência. O texto apresenta como Ratzinger viu esse otimismo e como os fiéis podem ser cegos em seguir heréticos.
Vou traduzir o que diz texto abaixo:
Por que os hereges permanecem na Igreja?
por Jennifer Bryson
Cinqüenta anos atrás, então- padre Joseph Ratzinger e Ida Friederike Görres estavam assistindo ao equivalente de sua época a uma transmissão ao vivo da implosão da Igreja na Europa. E eles estavam fazendo as mesmas perguntas sobre os “reformadores” na Igreja que muitos de nós estamos fazendo hoje:
Por que eles estão tão otimistas sobre seus esforços que estão claramente levando a um declínio na Igreja? E por que essas pessoas permanecem em uma Igreja que tão claramente desprezam? E, ousando pronunciar a palavra com s, quando os poderosos finalmente tirarão um cartão vermelho e declararão “cisma”?
No início dos anos 1970, Ratzinger era um jovem prelado em ascensão e Görres era uma autora leiga idosa perto do fim de sua vida. Suas vidas se cruzaram. Ratzinger e Görres mantiveram uma correspondência desde a década de 1960 até sua morte em 1971, quando Ratzinger fez o elogio fúnebre em seu funeral.
Ratzinger notou que o otimismo era uma característica central. Ele desenvolveu três hipóteses para explicar aquele otimismo. Em uma palestra que Ratzinger deu sobre “Esperança” em 1986, ele usou a Igreja na Holanda no início dos anos 1970 como um de seus estudos de caso da contraparte incompatível da esperança, o otimismo. Ele descreveu como o estado da Igreja na Holanda era muito difícil. assunto discutido entre seus confrades na época.
Depois de uma visita à Holanda, um deles trouxe um relatório de “seminários vazios, ordens religiosas sem noviços, padres e religiosos que em cardumes voltavam as costas à sua vocação, o desaparecimento da confissão, o declínio dramático na frequência à missa, e assim por diante." O que veio como “a verdadeira surpresa”, disse Ratzinger, foi a prevalência do “otimismo”. Ratzinger contou como o visitante que retornou à Holanda lhes disse:
"Em nenhum lugar havia pessimismo, todos esperavam o amanhã com otimismo. O fenômeno do otimismo geral permitiu que toda a decadência e destruição fosse esquecida: bastou para compensar tudo o que havia de negativo."
Ratzinger explorou três hipóteses para esse otimismo diante de um colapso inequívoco.
Uma delas era que “o otimismo poderia ser apenas um disfarce por trás do qual se escondia o desespero que se tentava superar”.
Uma segunda hipótese, disse ele, “poderia ser algo pior”. Ele explicou:
"Possivelmente esse otimismo foi o método inventado por aqueles que desejam a destruição da velha Igreja e sob o pretexto da reforma querem sem muito alarde construir uma Igreja totalmente diferente, uma Igreja a seu gosto."
Ratzinger refletiu que tal destruição seria “algo que eles não poderiam pôr em movimento se sua intenção fosse notada cedo demais”. Ele identificou que essa segunda hipótese exigia dois tipos de otimismo: o dos destruidores e o dos seguidores ingênuos.
Assim, a imagem do “otimismo público” mantida pelos destruidores “seria uma forma de tranqüilizar os fiéis para criar o clima em que se pudesse desmantelar a Igreja o mais silenciosamente possível e ganhar poder sobre ela”. Para tornar possível esta segunda abordagem, refletiu Ratzinger, era preciso ter “a confiança, aliás, a cegueira dos fiéis que se deixam tranquilizar por belas palavras”.
Ele concluiu: “esse otimismo da arrogância da apostasia, no entanto, faria uso de um otimismo ingênuo do outro lado e, de fato, o alimentaria deliberadamente”. Esse tipo de otimismo seria apresentado enganosamente como se “não fosse outra coisa senão... a virtude divina da esperança”, quando, porém, “na realidade é uma paródia da fé e da esperança”. Esse segundo tipo de otimismo, disse ele, seria “uma estratégia deliberada para reconstruir a Igreja para que… nossa própria vontade” e não a de Deus, “tenha a última palavra”.
Sua terceira hipótese era que “esse otimismo… era simplesmente uma variante da fé liberal em progresso contínuo – o substituto burguês para a esperança perdida da fé”.
Ratzinger concluiu que provavelmente todos os três tipos de otimismo estavam em ação, “sem que seja fácil determinar qual deles teve o peso decisivo e quando e onde”.
Em 1970, surgiu outra hipótese sobre o precursor holandês do atual Caminho Sinodal da Alemanha que vemos hoje em dia, desta vez desenvolvida por Ida Görres. Em carta ao amigo Pe. Paulus Gordan, OSB, ela explicou que um padre trouxe materiais da Igreja na Holanda. Ela respondeu: “Em vista disso, não consigo entender por que, em Roma, não se declara simplesmente o cisma, que de fato já ocorreu há muito tempo” - um cisma, disse ela, que “agora está apenas disfarçado com as fórmulas desdenhosas da diplomacia”. Então ela explicou por que do outro lado, na Holanda, aqueles que essencialmente deixaram a Igreja não mostram vontade de sair pela porta:
"Os cavalheiros holandeses são certamente inteligentes o suficiente para saber que, oficialmente separados, eles afundariam no abismo da insignificância desinteressante, enquanto dentro da Igreja, eles, é claro, continuam desempenhando um esplêndido papel sensacional e, no entanto, ao mesmo tempo , fazem o que lhes convém."
O otimismo brilhante e alegre e o amor pela atenção da mídia estão novamente em exibição hoje entre os entusiastas do Caminho Sinodal na Alemanha. Ano após ano, mais e mais alemães estão deixando a Igreja; mas no Caminho Sinodal eles estão mais otimistas do que nunca. Eles se entusiasmam com um futuro com a ordenação de mulheres, permitindo o divórcio, estendendo o sacramento do casamento a casais do mesmo sexo e assim por diante. E eles são rápidos em divulgar seu caso em qualquer canal de mídia que puderem. E o tempo todo eles “fazem o que lhes convém” e não o que convém à Igreja.
Estamos, agora, no enésimo episódio da enésima temporada de uma trágica série conhecida como “A Crise na Igreja”. No último episódio, o Caminho Sinodal na Alemanha, que já espalhou indignação após indignação em seu caminho, agora está abraçando um conjunto herético de pontos de vista após o outro e fazendo isso de forma cada vez mais descarada.
E enquanto assistimos à transmissão ao vivo disso, novamente, e ainda assim, estamos perguntando: por que essas pessoas que perseguem a destruição estão tão cheias de otimismo? Quando será suficiente para que o cisma de fato seja declarado abertamente? E por que essas pessoas que odeiam a Igreja permanecem nela?
quinta-feira, 23 de março de 2023
O Apocalipse Teológico Climático
O biógrafo mais puxa saco do papa Francisco, Austin Ivereigh, deve concordar plenamente com isso. Como diz Daniel O'Connor abaixo, Ivereigh não gosta que católicos fiquem lendo e respeitando as palavras de Nossa Senhora sobre as consequências da invasão das heresias na Igreja, mas prega que o apocalipse climático é eminente. Cuidem da Mãe Terra, deve gritar todo dia ele, enquanto se ajoelha para Pachamama.
terça-feira, 21 de março de 2023
Sandro Magister: "Bergoglio, Peronista e Populista"
Sandro Magister escreveu um artigo sensacional para entender a confusão mental do papa Francisco e como ele se enrola em mentiras sobre a própria vida e sobre seu próprio pensamento político.
Leiam sobre como Francisco tenta recontar sua história política radical e peronista de diversas formas para seus biógrafos e na mais recente entrevista, em que que nega ter sido peronista e populista.
É incrível e penoso ver um papa se enrolando em mentiras. Francisco se contradiz muitas vezes, e contradiz o que escreveram sobre ele os biógrafos que ele controlou.
Os artigos de Magister são escritos em vários idiomas. Mas não tem o português.
Traduzo abaixo o texto para o português:
O peronista e populista Bergoglio. Ele nega, mas também se contradiz
"Não gosto de dar entrevistas. Faço-o um pouco contra o gosto", disse Jorge Mario Bergoglio à sua amiga jornalista Elisabetta Piqué, do jornal argentino "La Nación", precisamente enquanto o entrevistava durante os seus dez anos como Papa.
Viva a sinceridade. De 2013 até hoje, as entrevistas concedidas pelo Papa Francisco já somam duzentas, crescendo à medida que a década se aproxima e com um pico de sete entrevistas em apenas quatro dias, entre 10 e 13 de março.
Há também entrevistas quilométricas, como a de Jorge Fontevecchia (na foto), fundador do grupo editorial argentino "Perfil", em que o Papa Francisco se debruça com insistência sobre um tema que há tempos lhe interessa particularmente.
É a questão de sua proximidade juvenil com o peronismo, senão com Juan Domingo Perón.
Nos primeiros anos de seu pontificado, essa proximidade era doutrina comum em suas biografias, mesmo naquelas que ele autorizou e controlou. Hoje, porém, ele não perde a oportunidade de negá-la.
Na entrevista ao "Perfil", ele contou que seu avô materno era de um tipo diferente, era um "radical dos anos 90", movimento político que se estabeleceu na Argentina com um levante armado em 1890, e que depois se tornou um partido sob o nome de União Cívica Radical. Seu avô era carpinteiro, e Bergoglio lembra que quando ele era criança “um homem de barba branca” chamado Elpidio vinha lhe vender anilina e conversar com ele sobre política. "Você sabe quem é dom Elpidio?", disse-lhe a avó um dia. "Ele foi vice-presidente da República." Foi assim mesmo, entre 1922 e 1928. “A amizade do meu avô com os radicais foi através de Elpidio González, e nossa família sempre herdou esse ser radical. Quando o movimento peronista começou, eles eram tremendos antiperonistas."
Mas também um pouco socialista. Ele lembra que "papai saiu para comprar La Vanguardia", que era seu jornal, que vendia de porta em porta. E ele foi com toda a família para a Plaza Francia para seus comícios. "Era como ir em peregrinação a Luján, ir até lá era sagrado."
Em suma, “minha família certamente era antiperonista”, insiste Francisco hoje. Certamente, “como bispo tive que acompanhar uma das irmãs de Evita, a última falecida, que veio se confessar comigo, uma boa mulher”. E nesse sentido “pude dialogar com bons peronistas, pessoas sãs, como havia radicais sãs”. Mas a acusação de ter sido peronista, não, o Papa não a aceita hoje, e menos ainda a acusação de "ter feito parte da Guarda de Hierro" por ter dado a alguns de seus expoentes o endereço da Universidade de El Salvador, quando em vez de "eu não tinha ideia."
Certamente, também na entrevista ao "Perfil" Francisco reconhece grandes méritos ao peronismo, em particular o de ter endossado a "doutrina social da Igreja" e o de ter sido "um movimento popular que reuniu muitas pessoas com projetos de justiça social ". Mas ele tende a reiterar que nunca participou disso. Além disso, não era sequer "simpatizante" dela, segundo afirmaram seus biógrafos autorizados Sergio Rubin e Francesca Ambrogetti em seu último livro sobre ele, "El Pastor", publicado na Argentina no início de março.
Mas é exatamente assim? Se você passar pelos nomes dos filósofos, dos teólogos, dos militantes com os quais Bergoglio esteve mais intimamente ligado, de Lucio Gera a Alberto Methol Ferré, de Carlos Mugica a Jorge Vernazza, o peronismo os une a todos.
Quanto aos peronistas da Guardia de Hierro, que agora dizem que nem os conhecia como tais, basta reler o que ele mesmo, como Papa, disse aos jornalistas Javier Cámara e Sebastián Pfaffen no livro “Aquel Francisco”, de 2014:
“Conheci Alejandro Álvarez [um dos fundadores da Guardia de Hierro - ndr] quando era provincial da Companhia de Jesus, porque as reuniões intelectuais aconteciam na Universidade de Salvador e eu participava dessas reuniões porque estava em o processo de desvinculação da Universidade para entregá-la aos leigos. Álvarez estava em uma dessas reuniões. Mais tarde, voltei a vê-lo numa conferência com Alberto Methol Ferré. Depois, conheci muito gente da Guardia de Hierro, como também conheci gente de outras partes do peronismo, mas muitos naquelas reuniões que aconteciam na Universidade de Salvador”. E foi justamente para eles que Bergoglio deu a Universidade.
Sem falar no que se pode ler naquela que talvez seja a biografia de Bergoglio mais documentada e autorizada entre as publicadas até agora, escrita pelo inglês Austen Ivereigh, assinatura muito querida do próprio Papa:
"Bergoglio não apenas esteve próximo da Guardia de Hierro, mas em fevereiro e março de 1974, por meio de seu amigo Vicente Damasco, coronel colaborador próximo de Perón, foi um dos dez ou doze especialistas convidados a escrever suas reflexões sobre o projeto do 'Modelo Argentino para o Projeto Nacional', um testamento político que Perón considerou ser o instrumento para unir os argentinos após sua morte”.
Bergoglio nunca foi militante partidário, escreve Ivereigh, mas "identificou-se com o peronismo, que considerava o veículo de expressão dos valores populares, do 'povo fiel'".
E justamente sua proximidade com o “povo fiel” é objeto de outra qualificação que hoje Francisco insiste em rejeitar, a de “populista”.
Na entrevista ao "Perfil", o Papa contesta um livro publicado em 2020 por Loris Zanatta, professor de História da América Latina na Universidade de Bolonha e colunista do mais popular jornal argentino, "La Nación", com o eloquente título: “ Populismo jesuíta. Perón, Fidel, Chávez, Bergoglio”.
O Papa considera que a acusação de "populismo" é intolerável para ele, devido à distorção negativa que o termo adquiriu na Europa e que se refere, em sua opinião, ao racismo hitleriano. Quando em seu lugar o adjetivo correto, do qual se orgulharia, seria “popularismo”, que é “a cultura do povo com sua riqueza”.
Em seu apoio, Francisco cita Rodolfo Kusch, "um grande filósofo que tivemos na Argentina", pouco conhecido, mas que "entendeu o que é um povo".
Bergoglio já o havia citado com admiração em seu livro-entrevista de 2017 com o sociólogo francês Dominique Wolton: “Kusch deixou uma coisa clara: que a palavra 'povo' não é uma palavra lógica. É uma palavra mítica. Não dá para falar de cidade de forma lógica, pois seria apenas uma descrição. Para compreender um povo, para compreender quais são os seus valores, é necessário entrar no espírito, no coração, na obra, na história e no mito da sua tradição. Este ponto está realmente na base da teologia chamada 'do povo'. Significa ir com as pessoas, ver como elas se expressam. Esta distinção é importante. O povo não é uma categoria lógica, é uma categoria mítica”.
Ele também disse isso em sua coletiva de imprensa no avião que o levava de volta do México para a Itália, em 17 de fevereiro de 2016: "a palavra 'povo' não é uma categoria lógica, é uma categoria mítica".
Mas é justamente esse o mito populista com o qual Francisco se identifica e que nada tem a ver com o conceito europeu de “popularismo”, que se refere à campanha política e cultural dos grandes partidos populares cristãos na Itália, Alemanha e outros países.
O mito populista também é o segredo do sucesso midiático do Papa Francisco, facilitado por estar sempre ao lado do povo contra instituições e hierarquias de todo tipo, inclusive eclesiásticas.
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Acrescento uma informação: a ideia de povo como uma categoria mítica ou mística, que chega a susbtitui o próprio Cristo, é o fundamento da Teologia da Libertação. Quem disse isso claramente foi o teólogo Clodovis Boff. Eu trato deste assunto no meu livro Ética Católica para Economia.
sábado, 18 de março de 2023
Cardeal Pede Julgamento de Bispos Alemães e Remoção deles do Ofício
quinta-feira, 16 de março de 2023
Análise Canônica: Bispos Alemães Estão em Cisma?
Em suma, o líder dos bispos alemães abertamente desafia a Bíblia, Cristo, a Igreja e o Papa.
Ou o papa intervirá ou o bispo continuará a afirmar que o que está acontecendo é a prática pastoral comum da Igreja e que reverter isso será uma injustiça.
Claramente, o líder dos bispos alemães declara cisma. Mais claro impossível.
Mas eu fui ler uma analise técnica sobre isso feita pelo site The Pillar.
Pareceu-me impossível negar que era um cisma, e o site não negou, mas usou de argumentos estranhos para dizer por que o Papa pode não declarar que os bispos alemães são cismáticos.
Há duas perspectivas:
1) faltariam ainda os atos. Então Francisco só irá declarar o cisma depois dos bispos agirem conforme decidiram.
2) A outra possibilidade é a seguinte: o acordo entre o Vaticano e o governo alemão é da época do Hitler, neste acordo os bispos administram muito dinheiro até cedido pelo poder público em suas dioceses. Caso o papa declare que um bispo era cismático, o bispo perderia o poder sobre o dinheiro da diocese e ele poderia apelar para a justiça alemã para reverter isso. E não se sabe o imbróglio que isso seria na justiça.
Minha opinião sobre os dois casos:
A primeira é uma bobagem, porque realmente alguns já fizeram as bênçãos do pecado da sodomia e Francisco não fez nada.
Sobre o segundo caso, o raciocínio me parece político e jurídico. A Igreja não é isso. A Igreja deve ser a Verdade de Cristo. Não se deve decidir na defesa de Cristo com medo de imbróglio.
O site alega que diante disso Francisco vai fazer no máximo umas penalidades mais brandas. O que obviamente seria um erro, pois estimularia o cisma alemão e outros cismas.
Leiam o texto completo do The Pillar clicando aqui.
terça-feira, 14 de março de 2023
Bispos Franceses Pedem a Francisco Aceitação do Homossexualismo.
Depois da ação cismática dos bispos na Alemanha em favor do casamento gay, o jornal National Catholic Register divulga que "muitos" bispos franceses estão "discretamente" pedindo a Francisco que mude a doutrina católica sobre homossexualismo no Catecismo, em favor da aceitação de gays na Igreja. Mesmo o ato homossexual não seria mais pecado. Eles não aceitam as citações bíblicas em Levíticos ou em São Paulo contra o gayzismo. Para pedir isso, os bispos usam várias citações feitas pelo próprio Francisco.
Traduzo abaixo o que diz o jornal.
Vários bispos franceses pedem ao Papa que reformule a doutrina católica sobre a homossexualidade
Seguindo o pedido de uma associação de pais de homossexuais, esses bispos expressaram seu desejo de tornar a mensagem da Igreja sobre a homossexualidade 'mais audível'.
Alguns bispos franceses estão reescrevendo “discretamente” a doutrina da Igreja Católica sobre a homossexualidade, de acordo com uma recente reportagem do jornal diário La Croix, que se refere a um movimento interno dentro da Igreja local que quer tornar “mais audível” a forma como este tema é abordado.
O artigo de La Croix de 3 de março afirma que a iniciativa decorre da visita ad limina dos bispos franceses a Roma em setembro de 2021, durante a qual alguns deles questionaram o então presidente do Dicastério para a Doutrina da Fé, cardeal Luis Ladaria, e posteriormente, o próprio Papa Francisco, sobre parágrafos no Catecismo da Igreja que foram considerados ofensivos por grupos de defesa homossexuais na Igreja.
Essas revelações foram feitas ao jornal católico pelo arcebispo Hervé Giraud, de Sens-Auxerre, após uma reunião em 28 de fevereiro com membros da Reconnaissance, uma associação de pais católicos de homossexuais.
Em março de 2021, poucos meses antes da visita ad limina, os integrantes do Reconnaissance apelaram aos bispos da França para que os questionassem sobre a “consideração da dignidade de seus filhos” pela doutrina da Igreja Católica. Eles se opuseram particularmente ao parágrafo do Catecismo que descreve atos homossexuais como “intrinsecamente desordenados” (2357).
Segundo eles, o Catecismo, “publicado há quase 30 anos”, trata desse assunto “em poucas linhas concisas e confusas, que são de grande violência para as pessoas que as lêem para si ou para seus entes queridos”.
“É por isso que um pedido de reescrita do parágrafo que trata desta questão, dirigido às autoridades competentes, nos parece necessário e urgente, particularmente em vista das inúmeras e inéditas contribuições das ciências humanas [nas últimas três décadas]”, eles escreveram.
“No plano doutrinal”, continua a carta, “precisamos de uma linguagem adequada à realidade que nós e nossos filhos estamos vivendo... que abra caminhos de vida em vez de fechá-los levando os jovens ao desespero e os pais à rejeição do que são seus filhos”.
A carta também afirmava que as referências ao Livro do Levítico, no Antigo Testamento, ou a São Paulo, no Novo Testamento, são “inadequadas” pelo suposto desconhecimento da época sobre a homossexualidade, que era definida “como uma orientação sexual que se impõe à pessoa” apenas no século XIX.
As Memórias dos 10 Anos do Pontificado de Francisco
Se a intenção era ver pessoas elogiando a influência positiva de Francisco na fé dos católicos, não deu certo não.
As memórias são terríveis. As pessoas lembram fatos terríveis para o catolicismo que vieram das palavras e ações de Francisco.
Eu escrevi todo um e-book relatando vários fatos deste pontificado, então teria muitas memórias, sendo a imensa maioria, bem ruins para a fé. Mas como se trata de uma arquidiocese inglesa, resolvi contribuir com a minha primeira memória que tenho de Francisco e que também apresenta uma memória de alguém que é do Brasil.
Lembrei que a primeira entrevista de Francisco foi no Brasil, para o jornalista Gerson Camaroti. Na oportunidade, perguntado sobre a educação de crianças, Francisco respondeu que qualquer escola é boa não importa a religião da escola. Achei completamente absurda aquela resposta, pois Francisco desprezou a importância da religião em si, desprezou a importância do ensino da religião católica para criança, e desprezou as inúmeras escolas católicas no mundo. Sem falar que existem escolas islâmicas que ensinam o Alcorão diariamente para crianças ensinando-as a matar os infiéis. Uma resposta tenebrosa e pior que veio de um líder religioso.
Leiam as memórias das pessoas do pontificado de Francisco clicando aqui.
segunda-feira, 13 de março de 2023
Alemanha Celebrou 10 Anos de Pontificado de Francisco
10 anos de pontificado de Francisco. As decisões da semana passada dos bispos na Alemanha em apoio ao casamento gay e à Eucaristia para divorciados celebram e coroam este pontificado. Vejam a trajetória de Francisco no meu e-book "Papa Francisco: de Sapatos Pretos à Heresia?", disponivel na Amazon.
sexta-feira, 10 de março de 2023
Bispos na Alemanha Decidem Abençoar Casais Gays
quinta-feira, 9 de março de 2023
Vaticano Divulga Estatística da Situação da Igreja
O jornal do Vaticano LÓsservatore Romano divulgou o Annuario Pontifício 2023 e o Annuarium Statisticum Ecclesiae 2021, que mostra a situação da Igreja no mundo em estatísticas.
Resultados mais importantes: 1) número de padres despencou; 2) Número de seminaristas despencou; 3) Número de freiras despencou; 4) A América do Norte e a América do Sul representam quase 50% dos católicos do mundo, mas possuem menos de 30% dos padres do mundo; 5) Brasil é o maior país católico do mundo. Sim, nosso Brasil. Você conhece os católicos brasileiros? Eles são um dos piores do mundo em ir a missas, como mostrei em pesquisa anterior. A estatística diz que o Brasil tem 180 milhões de católicos. Tem certeza? A galera do espiritismo, da umbanda e os que aprovam aborto e casamento gay, que batizam os filhos na Igreja, são católicos?
Por que será que ocorre situação tão desastrosa na Igreja?
O que houve com o rejuvenescimento da Igreja pós-Vaticano II?
Será que a Igreja deixou de ser o local sagrado de adoração do Senhor, para adorar o mundo?
O jornal Catholic News Agency fez um resumo das estatísticas. Traduzo abaixo
10 coisas para saber da última pesquisa sobre a Igreja Católica hoje
Por Pedro Pinheiro
Washington DC, 8 de março de 2023 / 12h15
Em 3 de março, o jornal vaticano L'Osservatore Romano divulgou as últimas estatísticas sobre a Igreja Católica global.
O relatório do Vaticano é baseado em dados coletados no final de 2021.
Aqui estão os tópicos mais importantes para você saber sobre o estado da Igreja Católica hoje.
1. O número total de católicos aumentou, mas aumentou menos que a população mundial
O número total de católicos em todo o mundo chegou a 1,378 bilhão, aumentando 1,3% em relação ao ano anterior. Embora notavelmente, esse aumento não corresponde ao aumento total da população mundial de 1,6%.
2. O número total de padres continua diminuindo.
O número de sacerdotes diocesanos e de ordens religiosas diminuiu globalmente 0,57%, para 407.872. Os padres de ordens religiosas tiveram uma queda maior de 1,1%, enquanto os padres diocesanos diminuíram 0,32%.
3. O número de seminaristas também continua em constante declínio.
Segundo o Vaticano, o número de seminaristas vem diminuindo desde 2013. O último relatório mostra que o número de seminaristas em todo o mundo diminuiu 1,8%, para 109.895. As quedas mais acentuadas ocorreram na América do Norte e na Europa, onde o número de seminaristas diminuiu 5,8% em ambos os continentes.
4. O número de religiosas diminuiu.
O número total de religiosas no mundo diminuiu 1,7%, chegando a 608.958.
5. Há um enorme desequilíbrio de padres para fiéis leigos nas Américas.
Enquanto as Américas do Norte e do Sul representam 48% dos católicos do mundo, os dois continentes têm apenas 29% dos padres do mundo.
A proporção média de padres para fiéis leigos em todo o mundo é de 3.373 católicos para cada padre. Nas Américas, há 5.534 leigos católicos para cada sacerdote. Em comparação, a proporção de sacerdotes para fiéis leigos na Europa é de 1.784 por sacerdote.
6. O número total de bispos diminuiu ligeiramente.
O número de bispos em todo o mundo diminuiu ligeiramente de 5.363 para 5.340. A proporção média global é de 76 sacerdotes por bispo.
7. O número de diáconos permanentes aumentou.
O número de diáconos permanentes aumentou 1,1% para 49.176, sendo a maioria nas Américas.
8. O Brasil tem o maior número de católicos de qualquer nação do mundo.
Com 180 milhões de fiéis, o Brasil tem o maior número de católicos do mundo.
9. A Igreja está crescendo rapidamente na África.
Apesar da contínua perseguição violenta em países como a Nigéria, o maior aumento percentual de católicos no mundo foi na África, com um aumento de 3,1%.
10. A África quebra a tendência ao mostrar um aumento de seminaristas e irmãos religiosos.
A África também viu o único aumento de seminaristas e irmãos religiosos em todo o mundo. O número de seminaristas na África aumentou 0,6%. O número de religiosos irmãos na África aumentou 2,2%.
terça-feira, 7 de março de 2023
Tucker Carlson Mostra a Farsa do 6 de Janeiro nos EUA
Vejam todos os vídeos de Carlson, infelizmente, não tenho tempo para traduzir o que ele falou. Carlson mostrou que há questões envolvendo a identidade dos invasores. Eram manifestantes de direita, infiltrados ou policiais disfarçados?
sexta-feira, 3 de março de 2023
Bispo Acusa Cardeal de Ser Herético e Automaticamente Excomungado
Na semana passada, eu li um artigo escrito pelo bispo Paprocki no qual ele trata do caso em que um cardeal é abertamente herético, o que isso significa e o que devemos fazer. O nome do artigo em português seria "Imagine um Cardeal Herético". A minha reação ao ler ao artigo foi que o texto é muito bom, não traz nenhuma novidade sobre heresia, além do que diz o Catecismo, mas que ele poderia ter ressaltado que o que vale de consequência para um cardeal herético (excomunhão automática), vale para um padre, ou um papa.
Outra coisa que pensei: se tem uma coisa que não falta na Igreja hoje em dia é clérigo herético, a quantidade dentro da Igreja talvez nunca foi tanta. Será que ele estava pensando em algum específico?
Sim, ele estava. Segundo o texto do Life Site News, o bispo estava pensando no cardeal McElroy que foi declarado cardeal no ano passado pelo papa Francisco.
No texto, Paprocki fala das heresias relacionadas a Eucaristia e ao gayzismo, acusações que podem ser levantadas até contra o Papa Francisco.
Leiam o artigo de Paprocki e o texto da Life Sites News.
E rezem pela Igreja, cada vez mais isso vai ficar comum, bispos contra bispos, cardeais contra cardeais, uma confusão diabólica.
Senhor, venha a nós o vosso Reino.
quinta-feira, 2 de março de 2023
O Perigo da Lógica Hoje em Dia: O Caso Scott Adams
Scott Adams é um cartunista famosíssimo. Autor das tirinhas do Dilbert. Vai abaixo um exemplo das tirinhas dele abaixo: