Padre Nega Comunhão a Deputado que Apoiou Eutanásia

 

Um deputado esquerdista do Reino Unido chamado Chris Coghlan, no país que virtualmente todos os partidos são esquerdistas no sentido social, foi denunciado por seu padre católico romano, padre Ian Vane (foto acima), perante sua congregação e proibido de receber a comunhão após votar a favor do projeto de lei que apoia eutanásia.

O jornal britânico The Observer relatou o caso e disse que Chris Coghlan, deputado por Dorking e Horley, descreveu seu tratamento como "ultrajante". Ele se queixou a Richard Moth, bispo de Arundel e Brighton.

Nos dias que antecederam a votação, Coghlan foi contatado por seu padre local, o padre Ian Vane, que sugeriu que votar a favor seria "perseverar obstinadamente" no pecado e que Coghlan teria a comunhão negada se o fizesse.

Vane, padre da igreja local de Coghlan, a Igreja Católica de São José em Dorking, Surrey, escreveu: "Como padres, somos guardiões dos sacramentos."

Apesar da ameaça, Coghlan apoiou o projeto de lei, que foi aprovado na Câmara dos Comuns em 20 de junho com a maioria de 23 deputados.

Dois dias após a votação, Vane disse à congregação, na missa das 8h, que o deputado teria a comunhão negada devido à sua forma de voto. Ele repetiu o anúncio na missa das 10h, que normalmente atrai uma congregação de mais de 150 fiéis. Coghlan não compareceu a nenhuma dessas cerimônias.

Durante o pontificado de Francisco, em 2021, o Vaticano alertou bispos nos EUA contra a negação da comunhão a políticos que apoiam o direito ao aborto. Antonio Spadaro, um funcionário do Vaticano, disse: "A preocupação do Vaticano é não usar o acesso à Eucaristia como arma política".

Vane é um padre experiente, que serviu por mais de uma década na igreja de São Carlos Borromeu, em Worthing. Ele é relativamente novo na igreja de São José, onde é conhecido por sua interpretação rigorosa das escrituras.

Quando abordado sobre o incidente, Vane se recusou a comentar e encaminhou as perguntas à Diocese Católica de Arundel e Brighton.

Eu acho que o padre apenas seguiu o que diz a doutrina de nossa fé, aqueles que publicamente defendem atos totalmente incompatíveis com a nossa fé deveriam abandonar a fé Católica, ou deveriam se confessar e se arrepender publicamente pelo erro. Não há outra opção. Não se arrepender, contiuar obstinadamente no erro, ir comungar e ainda exigir que o padre lhe forneça a hóstia sagrada, só piora o caso da alma da pessoa.

Isso pode ser usado como arma política? Bom, em tese, eu acho que não, basta o parlamentar abandonar a fé e procurar outra religião, inúmeras aceitam aborto, eutanásia e gayzismo.

Há riscos de padres esquerdistas também particarem esse ato contra políticos conservadores por acharem que eles são contra os pobres, os gays, os negros ou imigrantes? Acho que sim, caso os líderes da Igreja não sejam firmes na sua posição sobre o que se pode e o que não se pode e aquelas políticas que são incompatíveis com a fé.

Os líderes da Igreja católica são firmes? Não, não são mesmo, pelo contrário, são, em geral, uns frouxos na defesa da fé, por isso mesmo não querem que padres façam isso, pois não irão sustentar a posição.

Tem gente dizendo que posição do padre foi correta, mas que pode levar ao martírio. Pode? Pode sim.

Isso vai trazer divisão entre os fiéis e também entre o clero? Claro que sim. Mas por que devemos ter medo de divisão? Um debate aberto é ótimo para mostrar o joio e o trigo, o "empurrar com a barriga" leva todos para o inferno.

Viva o Padre Ian Vane! 

Rezemos.