terça-feira, 30 de abril de 2013

Vídeo: Perguntando ao Abortista, caso a Criança sobreviva ao aborto?


Mais um vídeo da LiveAction no qual uma pessoa grávida vai a um médico que faz abortos, e pergunta o que acontece caso a criança sobreviva à tentativa de aborto. A lei exige que a criança receba todo o tratamento para que sobreviva, mas o abortista vai fazer isso?

Não, o médico abortista espera até a criança morrer!

Ele até reconhece a lei: "legalmente, nós somos obrigados a ajudar a criança a sobreviver".

Mas aí vem a frase mais diabólica: 

"It's all in how vigourously you do things to help a fetus survive at thos point"  (Tudo é uma questão do tanto de esforço que você faz para salvar o feto). Isto é, ele pode disfarçar um esforço para salvar, mas na verdade ele faz a criança morrer.

E ele ainda reconhece: "Se você fizer tudo para que ele sobreviva, ele tem entre 20 e 30% para sobreviver, se a gente não faz tudo que pode as chances são bem menores de sobrevivência"

A clínica de aborto fica em Washington, a paciente está na 24a semana de gravidez (6 meses), o médico se chama  Cesare Santangelo (Santangelo?)

Infelizmente, hoje estou sem nenhum tempo para traduzir este vídeo revelador.



Deus abençoe a LiveAction por este trabalho incrível de mostrar o que acontece nas clínicas de aborto nos Estados Unidos.

Muita gente já esperava que fosse assim, mas a LiveAction revela à cores e com nomes.

O que acontece nos abortos do Brasil? Meu Deus, não quero nem pensar.


segunda-feira, 29 de abril de 2013

Vídeo: Em uma clínica de aborto em Nova York.


A organização LiveAction costuma ir a clínicas de aborto e mostrar os procedimentos demoníacos destas clínicas. É sempre perturbador ver os vídeos, mas é importante mostrá-los em defesa da vida.

Não vou traduzir todo o vídeo, que vem com legenda, mas relato o que diz (em azul).




O vídeo começa perguntando ao presidente que mais defende aborto na história dos Estados Unidos, se ele está acompanhando o julgamento do sanguinário abortistas Kermit Gosnell. Obama foge da pergunta e diz que não pode responder pois é um caso em julgamento (apesar de já ter comentados mutos casos em julgamento no passado) e diz que o aborto para ele deve ser "legal, raro e seguro" (frase corriqueira para liberar qualquer aborto).

Depois o vídeo mostra no Estado de Nova York pode-se abortar uma criança com mais de 6 meses no útero. 41% das gravidezes no Estados acabam em morte da criança. No bairro negro do Bronx um criança é mais provável sofrer aborto.

E aí chega o momento do vídeo em que uma pessoa grávida de 23 semanas (6 meses) procura uma clínica de aborto no Bronx. 

A atendente conta que a criança já é bem grande e que tem todos os membros! Que vai usar o método de suquição para retirar a a criança e jogá-la em uma jarra com uma susbtância que irá matá-la, depois vai enviar para um laboratório que irá se desfazer da criança cortando-a em partes!

A paciente vai tomar uma remédio que vai fazer o coracão da criança parar. E que a partir daí, ela não pode desistir de abortar.

A atendente ri em alguns momentos, sem ficar ruborizada com as próprias respostas. É bastante medonho assitir ao vídeo.

Diz que a mãe depois que deita na leito da clínica nunca mais vê a criança. É por isso que muitas pessoas que defendem a vida querem as mães antes de abortar vejam suas crianças no útero. As clínicas fazem questão de afastar "aquilo" da mãe.

No momento 4:53 se observa o quanto a atendente tem ódio das crianças. Vejam a alegria com que ela diz "flush it" (dê descarga), quando perguntada pela paciente caso a criança saia em casa.

Outra recomendação, não ligue para um hospital, ligue para a clínica. Certamente, porque é a clínica que sabe os procedimentos de tratar (matar) a criança.

Outra atendente (negra) diz que se mata a criança dentro do corpo da mãe, pois se nascer vivo, ela tem de mandar para um hospital. Já mostrei aqui no blog que Obama defende que nem se ligue para o hospital, mesmo que nasça viva, deixe a criança morrer.


A atendente também diz: "nós não usamos a palavra KILL (matar)". Vejam o método que também é usado por Obama para falar de aborto, mudar as palavras.

sábado, 27 de abril de 2013

Milagre: Criança nasce debaixo de escombros.



Um fábrica de roupas em Bangladesh desmorou e matou 340 pessoas, debaixo dos escombros uma mulher entre 26 e 27 anos deu à luz a seu filho e os dois foram salvos!!

As palavras dela para os bombeiros foram: "salvem primeiro meu filho", que ainda estava ligada a ela pelo cordão umbilical.

Tanto ela como o menininho foram salvos e passam bem.

Além desse milagre fantástico, o jornal The Telegraph conta diversos outros casos de pessoas que foram salvas neste terrível acidente.

Muitas vezes eu vi nas etiquetas da roupas de grife as palavras "made in Bangladesh", porque lá é muito baixo o custo do trabalhador. Agora, eu vou sempre me lembrar deste milagre da criança.

É fantástico ver com a vida resiste a tantas tentativas de destruí-la.

Falei durante este mês do sanguinário médico abortista Gosnell, ele matava crianças na sua clínica de aborto. Lendo alguns casos de crianças que escapavam das tentativas de aborto, eu via quanto a vida é forte, as crianças sobreviviam a tantas coisas, mesmo sem nem ter completado o tempo de nascer.

Desu abençoou a mãe que deu à luz nos escombros, e contiuna insistindo na vida em todo o mundo.


Deus abençoa Clínicas de Aborto????


Obama, ele próprio reconhece isso, é o presidente dos Estados Unidos que mais defende o aborto na história dos Estados Unidos. Ele diria que defende a "liberdade das mulheres". Durante a campanha presidencial me causava nojo toda vez que ele defendia a maior organização de aborto dos Estados Unidos: a Planned Parenthood. E eu já falei aqui diversas vezes que Obama apoia até o aborto de crianças que nascem vivas de tentativas de aborto.

A Planned Parenthood deve a sua existência ao financiamento público. Sem o dinheiro público, seja o povo contra ou a favor do aborto, a Planned Parenthood fecharia suas portas. Ontemmesmo foi anunciado que a organização fechou no estado Wisconsin pois o governador proibiu o financiamento de aborto pelo Estado.

Obama deu um discurso ontem durante o jantar de gala da Planned Parenthood. Ele escolheu um "ótimo" momento para falar em uma organização para aborto, discute-se nos Estados Unidos o julgamento do sanguinário abortista Kermit Gosnell.

Mais de 50% dos serviços da organização é para aborto, mas Obama no final do seu discurso só falou de outros serviços, usando os nomes de algumas pessoas.

E aí a última frase de Obama foi: God Bless You! (Deus abençoe vocês)

Vejam no vídeo abaico.


Deus abençoa o aborto?? Mesmo que não seja o Deus cristão, olhando as diversas religiões, não conheço nenhuma em que Deus abençoe o aborto. Obama foi educado no Islã quando criança, quando morou na Indonésia. O Islã também condena o aborto.

O cara realmente não tem senso do ridículo.

O site Creative Minority Report ainda lembrou que Obama costuma eliminar Deus mesmo onde ele está presente, como na Declaração de Independência dos Estados Unidos, como se estivesse propagando o ateísmo

Agora ele vem colocar Deus em uma clínica de aborto?

Meu Deus do céu.

God bless os Estados Unidos, mesmo com este presidente.


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Três Ataques Terroristas contra Quem defende Casamento Tradicional


O Arcebispo da Bélgica André-Joseph Léonard foii atacado por um grupo de (estúpidas) mulheres de topless por ser contra o casamento gay. Sabendo que ia ser atacado, o Arcebispo começou a rezar (foto acima). Depois de ser atacado, o Arcebispo continuou rezando (foto abaixo).


O Arcebispo estava participando de um debate sobre livre expressão. Vejam só, parece que a livre expressão só é para quem defende casamento gay.

O caso do Arcebispo não é o único, nem o mais famoso e perigoso.

Nos Estados Unidos, temos o caso do terrorista confesso Floyd Lee Corkins II (foto abaixo) que atacou o prédio do Family Research Council e feriu um guarda na troca de tiros.O Family Research Council (FRC) é um grupo que defende a família tradicional.


Interessante, é que ontem o FRC divulgou um vídeo do Floyd sendo interrogado pelo FBI, o FBI pergunta onde ele adquiriu o ódio contra o FRC, Floyd responde que foi em outra organização, no Southern Poverty Law Center (SPLC) que tinha uma lista que identificava o FRC como grupo de ódio por ser contra o casamento gay.

Isto é, um organização mantém uma lista dos inimigos para ser atacados. Vejam o vídeo do FBI abaixo.


Temos ainda o caso dos padres espanhóis.Um grupo que é a favor de "brinquedos sexuais" enviou várias bombas escondidas em brinquedos contra proeminentes padres católicos do país.Um das bombas é inclusive da mesma maneira daquela que atacou a Maratona de Boston (dentro de uma panela de pressão).

O site American Catholic falou do ataque ao FRC e disse que  grupos de esquerda, que defendem o casamento gay ou o aborto, geralmente falam contra conservadores, falando que conservadores alimentam o o ódio. Mas, na verdade, o que se tem é a doença psicológica conhecida como projeção. Doença que projeta no outro o ódio que a pessoa sente. Isto é, você odeia uma pessoa mas diz que a pessoa é que lhe odeia.

Genial, os grupos pró-gay costumam falar em amor, mas espalham o ódio contra quem não pensa como eles.


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Você Pode Estar Financiando Casamento Gay, Aborto, Pedofilia, Culto Satânico, Comunismo, Escravidão, Jihad...


Com o que você gasta seu dinheiro? Quem recebe pode estar colaborando com muitas coisas que você detestaria comprar.

A Starbucks é a cafeteria mais famosa do mundo. Eu simplesmente adoro a Starbucks, especialmente o Cafe Latte deles. Mas no dia 24 de janeiro do ano passado, a Starbucks emitiu um memorando dando apoio ao casamento gay e costuma entrar na justiça contra a defesa do casamento tradicional. O presidente da Starbucks Howard Schultz até mandou um acionista que defendia o casamento tradicional vender suas ações da empresa.

Está mais do que claro qual é a posição da Starbucks. Como a minha posição também é clara: defendo o casamento entre um homem e uma mulher, então eu não posso consumir na Starbuck, caso contrário estaria financiando o casamento gay.

Há um campanha chamada Dump Starbucks (emblema acima) que procura fazer com que a Starbucks deixe de financiar o casamento gay. O Dump Starbucks é um projeto da National Organization for Marriage (Organização Nacional pelo Casamento) dos Estados Unidos.



Da mesma forma, se você não quer financiar o comunismo, não pode viajar para Cuba, pois os líderes políticos dominam o setor de turismo da Ilha, a única coisa que dá dinheiro por lá.

Outro dia também eu li em um jornal brasileiro, acho que foi no O Globo, que os cantores Jimmy Page e Jay-Z fazem parte de um culto satânico. Eu detesto Jay-Z, mas sempre gostei de Led Zeppelin e de Jimmy Page, no entanto, eu não posso financiar cultos satânicos. Assim, jamais comprarei um CD de Jimmy Page ou irei a um show dele, nem que fosse de graça.

Sobre o aborto, qualquer político que apoie ou faça parte de um partido que apoia o aborto não tem meu voto.

Você pode argumentar duas coisas: 1) Como eu vou saber se a empresa ou pessoa financia algo que eu não defendo? 2) Caso não sobre nenhum político que apoie casamento tradicional ou a vida, o que fazer?

Para a primeira pergunta, realmente temos que considerar que há muita difamação na internet, mas a partir do momento que fica claro a opção da empresa ou da pessoa, devemos tomar a nossa decisão. Ficou claro a opção da Starbucks, no caso de Jaz-Z e Jimmy Page o jornal O Globo cita fontes confiáveis.Jimmy Page teria que desmentir fortemente a informação para fazer com que eu volte a comprar um CD dele. Jaz-Z teria que me pagar muito dinheiro para que eu assista um show dele, mesmo antes de saber que ele faz parte de um culto satânico.

Sobre a segunda pergunta, a resposta é que você como Católico, não pode financiar a morte (aborto) ou relacionamento sexual gay, apesar de compreender os problemas e carências de quem é homossexual. Por isso, não pode votar em candidatos que apoiem aborto ou casamento gay, se ninguém tem sua visão de mundo católica, não vote em ninguém.

Voltando ao Starbucks, nos Estados Unidos, no estado de Minnesota já há uma ótima alternativa ao Starbucks. É o St. James Coffe.


No St. James Coffe, além de um ótimo café, você pode de repente se encontrar no meio de uma palestra teológica ou frequentar uma pequena capela.

Vejam o vídeo abaixo do St. James Coffe:



Certa vez um amigo norte-americano me perguntou em qual estado dos Estados Unidos eu moraria. Eu respondi que seria na Minnesota, apesar do frio (e do esquerdismo do estado), simplesmente porque é lá que existe a Chesterton Academy. Agora tenho outro motivo especial para querer morar em Minnesota: St. James Coffee.


quarta-feira, 24 de abril de 2013

O que é mais Racional: Acreditar em Deus ou ser Ateu?



Estou lendo o livro acima, The Blackwell Companion to Natural Theology, editado por William Craig e J.P. Moreland. O livro fala sobre "teologia natural". Teologia natural é aquela que busca provar a existência de Deus e conhecer Deus apenas usando a razão, sem recorrer às Escrituras. É diferente da "teologia revelada" que busca conhecer Deus usando as Escrituras.

Santo Anselmo de Canterbury foi quem lançou a primeira teoria que tentava provar a existência de Deus (argumento ontológico). Santo Anselmo dizia que a existência de Deus era evidente em si mesma. Mas a teologia natural é fundada na tradição iniciada por São Tomás de Aquino que disse que a existência de Deus não era evidente, precisávamos da razão.

Neste livro, logo no início, Charles Taliaferro diz que atualmente a vertente intelectual mais comum usada pelos ateus é o naturalismo (também chamado de fisicalismo) que tem a pretenção de mostrar que tudo que há e acontece no mundo pode ser explicado por fatores físicos, não existiria consciênia de si mesmo, ou alma ou milagres ou Deus. A tradição do fisicalismo vem do filósofo David Hume.

Sobre este assunto encontrei ontem no site Creative Minority Report uma ótima e didática explicação de Peter Kreeft que, usando os ensinamentos básicos da teologia natural, mostra que na verdade os ateus é que estão usando fé em suas teorias, enquanto os crentes em Deus usam a razão.

Eu já mostrei aqui no blog uma palestra de Kreeft sobre este mesmo assunto. Mas no vídeo abaixo, ele é mais didático para quem não conhece nada sobre o assunto

Traduzi abaixo o vídeo de Peter Kreeft (em azul).



É racional acreditar em Deus? Muitas pessosas acham que fé e razão são contraditórias, como água e óleo, não se misturam. Elas estão erradas. Acreditar em Deus é muito mais racional do que o ateísmo. A lógica irá mostrar que existe Deus.

Se você olha para o universo, o senso comum e uma mente aberta verá as digitais de Deus.

Um bom lugar para começar é observar os argumentos de São Tomás de Aquino (1225-1274). O argumento começa com uma observação chocante: as coisas se movem! Mas nada se move sem razão. Algo deve ter causado este movimento. E o que causou este movimento deve ter sofrido movimento de outra coisa, e assim vai. Mas esta corrente de movimento não pode ser causada retroativamente para sempre, deve haver um início. Deve haver "algo que se moveu sem ser movido" para começar todo o movimento do universo.

Um objeção moderna contra este argumento é que alguns movimentos, como a mecânica quântica e radiação, não têm uma causa definida. Mas esperem um pouco. Não é porque cientistas não vejam uma causa não quer dizer que ela não exista, significa apenas que os cientistas não acharam a causa ainda. Um dia eles acharão a causa e terão de encontrar o que causou este movimento, e assim vai.

Mas cientistas nunca irão encontrar a primeira causa, aquilo que causou o primeiro movimento, simplesmente porque a primeira causa não pertence ao campo da ciência.

Outra maneira de explicar isto é dizer que tudo que começa deve ter sido gerado, nada vem do nada. Então se não há a primeira causa, não existira a segunda. Em outras palavras, se não existir o criador não haveria o universo. 

Mas e se o universo for infintamente velho. Mas hoje, os cientistas concordam que o universo não é infinitamente velho. Ele teve início no Big Bang.

Se o universo teve um início, ele não tinha que necessariamente existir. Coisas que não têm que necessariamente existir devem ter sido geradas por algo.

Hoje sabemos que toda a matéria do universo passou a existir há 13,7 bilhões de anos. Desde então tem se expandido e esfriado.

Nenhum cientista discorda disto mais, no entanto, na época que a teoria foi lançada mutos cientistas acusavam que estavam tentando colocar a Criação divina na teoria.

Mas, com a teoria confirmada, se há o Big Bang deve haver o "Big Banger", aquilo que causou o Big Bang.

Este Big Banger é Deus? Não poderia ser simplesmente outro universo?

Albert Einstein disse que o tempo é relativo à matéria. Se toda a matéria começou 13,7 bilhões de anos atrás, então foi aí também que começou o tempo. Não há tempo antes do Big Bang.

E mesmo se existisse outros universos, eles também teriam que ter um início, um big bang para todos.

A maioria das pessoas chama o Big Banger de Deus.

Alguns ateus acham que a existência de múltiplos universos é mais racional que a existência de Deus. Mesmo sabendo que não há nenhuma evidência de que múltiplos universos existam.

Até onde os ateus vão para evitar concluir que Deus criou o universo?

Aqui vai o que disse o cientista Leonard Susskind: "Nós cientistas resistimos à tentação de explicar a criação pela intervenção divina. Nós resistimos até a morte a toda explicacão que não seja física". Acontece que o pai da física moderna: Isaac Newton, acreditava piamente em Deus. Será que o professor Leonard considera que Newton não era um cientista de verdade?

Então isto nos leva à seguinte conclusão: para acreditar em Deus não precisa de fé, o ateísmo é que precisa de fé.

É preciso fé para acreditar que tudo vem do nada. Mas precisa apenas da razão para acreditar que tudo vem de Deus.

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Recomendo fortemente o livro que estou lendo.


terça-feira, 23 de abril de 2013

Consequência Perversa da PEC das Domésticas: Abortos


E não é nem culpa das domésticas.

Eu fui acusado de ser "radical", porque eu disse a um amigo, especialista em legislação social, que a PEC das Domésticas teria uma consequência terrível: iria incentivar o aborto.

No debate com ele, eu até usei o método socrático (maiêutica), para provar minha conclusão. Ele foi levado a concluir o que eu estava dizendo, mas apelou para me chamar de "radical" e acabar com o debate.

A minha lógica de argumentação é bem simples.

Vejamos.

Primeiro uso três pressupostos:

1) A PEC das Domésticas irá "pegar". Isto é, o governo e a justiça brasileira irão exigir o cumprimento das normas. Assim, os patrões serão obrigados a cumprir os requisitos definidos em lei;

2)  O Brasil será um só nesta questão. Explicando: em boa parte do Brasil, a lei trabalhista não pega, então se observa dois brasis. No primeiro, as doméstiscas recebem pelo menos um salário mínimo. No segundo brasil se paga um valor bem abaixo do salário mínimo (não só para domésticas, mas até para funcionárias do comércio). Vejam no Nordeste, por exemplo, se as domésticas recebem salário mínimo.

3) Uso apenas a família tradicional, pai e mãe moram juntos em casa e somam seus salários para manter a família. Casos como mãe solteira ou pai solteiro, ou divórcio não estão sendo levados em conta. Se fossem levados em conta ajudariam em muito à minha conclusão.

Bom, assumindo estes três pressupostos temos a seguinte sequência de argumentação:

1) Hoje em dia as mulheres fazem parte da força de trabalho. Elas não são mais ensinadas a ser donas de casa e cuidar dos filhos. As mulheres estão competindo no mercado de trabalho com os homens em todos os setores.

2) Uma babá que trabalha oito horas por dia, de segunda a sexta, não sai por menos R$ 1.000 reais. Se ela dormir na casa dos padrões, terá direito à horas extras, com os custos trabalhistas, a despesa com babá não sairá por menos de R$ 1500. Se sair menos do que isto, os pressupostos  1 ou 2 acima não estão sendo cumpridos.

3) Para se manter então uma babá, a família (pai e mãe) devem ganhar juntos no mínimo R$ 4.000,00

4) Uma família no Brasil que ganhe pelo menos R$ 4.000 reais tem uma muito boa formação educacional e conseguiu um ótimo emprego.

5) No Brasil, a renda média não chega a R$ 1.900 (nas principais cidades do País, se considerarmos o interior deve cair para menos de R$ 1.000).

6) Mesmo que a família ganhe R$ 4.000, terá que dispor de pelo menos 25% de sua renda para bancar uma babá que não vai dormir com o bebê, nem trabalhará no final de semana. Os pais terão de dar conta deste período. E falta pagar aluguel, alimentação, escola, gasolina do carro, transporte e...limpar a casa, que a babá não vai limpar.

7) Você pode retrucar: "você pode pagar uma diarista". Não, você não pode. Pois terá que ser pelo menos três diarista, pois, pela lei, se a diarista trabalhar três dias é vínculo empregatício. Se for duas diaristas, ainda sobra uma dia sem babá. Quem irá ficar com a criança? Além disso, o preço de uma dia da diarista normalmente é mais caro que o preço de um dia da doméstica com carteira assinada.

8) Meu amigo concluiu: "É, a mulher vai ter de voltar a ficar em casa".

9) Aí, eu respondi: "Não, isto não acontece. Veja o caso da Europa, as mulheres continuam indo para o mercado de trabalho. Elas não querem voltar a ser donas de casa. Veja o caso dos Estados Unidos, os americanos usam imigrantes ilegais como babá, pois eles não podem reclamar do salário"

10) Daí eu perguntei: "Então, quem é que corre o risco de pagar o preço da PEC das Domésticas?"

11) Ele respondeu: "Elas mesmas, as domésticas, que sofrerão demissão em massa".

12) Eu disse: "Também acho que sofrerão demissão, mas tem um resultado perverso que você não está vendo. As mulheres vão praticar mais aborto, pois verão que não têm como pagar para que cuidem de seus filhos. Basta você olhar em países como o Reino Unido ou França. O aborto se torna muito comum. É uma desgraça"

13) O resultado perverso da PEC não é culpa das domésticas e sim da maneira que nossa sociedade (não) funciona atualmente, onde ninguém fica mais em casa. A pergunta chave é: "Quem irá ficar com a criança?"

Os congressistas brasileiros não levaram em conta o impacto social da PEC das Domésticas.

Além disso, dever-se-ia ver que as domésticas não são iguais a funcionários do comércio, porque:

1) No comércio, se o salário mínimo aumentar, o dono do estabelecimento posso repassar o custo para os consumidores. Se o salário mínimo aumentar, a doméstica vai ganhar mais também, mas o patrão não tem como repassar o custo;

2) As domésticas ficam dentro da sua casa, você só vai trabalhar tranquilo deixando sua casa e seu próprio filho com uma pessoa, se ela for de sua extrema confiança. Não é o caso do comércio, se o empregado roubar a loja ou ferir alguém não será um bem de sua casa, nem será seu filho.

Em resumo, a PEC das Domésticas é resultado da velha mania brasileira de tentar resolver um problema deixando um rastro de erros, que acaba gerando mais problemas.

O Distributivismo, teoria econômica que usa pressupostos da Doutrina Social da Igreja Católica, alerta que alguém deve ficar em casa para cuidar dos filhos. O mercado de trabalho tem de pagar um salário compatível para que os filhos não sofram as consequências do abandono diário dos pais.

Muitas pessoas podem me chamar de retrógrado por querer que a mulher fique em casa cuidando dos filhos. Daí eu respondo com uma pergunta: é ser retrógrado querer que os filhos nasçam e que eles não sejam cuidados por uma pessoa que não é nem o pai, nem a mãe? Não seria progressista uma pessoa que defende a vida das crianças e que elas sejam bem cuidados por quem os ama mais? 

Abortos ou deixar a crianças com babás ou em uma creche é melhor que deixá-las com a mãe?


segunda-feira, 22 de abril de 2013

1.700 Anos depois, ainda sem liberdade e sendo roubados


Em 2013 completa-se 1.700 anos do Édito de Milão, que foi criado pelo imperador Constantino I (o primeiro imperador cristão do Império Romano) junto com o Imperador Licinius I (do Império Romano do oriente).

O Édito de Milão dava plena liberdade de credo religioso e restituía os bens dos cristãos que tinham sido confiscados pelo Império.

Mas a gente pode dizer que mesmo depois de 1.700 anos os cristãos continuam sendo perseguidos no mundo. Apesar da maioria da população global ser cristã, com 31,5% dos habitantes do Planeta sendo cristãos segundo a pesquisa do Pew Forum, os cristãos são o grupo religioso mais perseguido do mundo. Calcula-se que aproximadamente 100 milhões de cristãos vivem estado de perseguição, em países como Irã, Iraque, Sudão, Paquistão, Egito, Síria e Nigéria.

Os cristãos são perseguidos mesmo em países cristãos. Por exemplo, atualmente, a Igreja Católica está lutando contra o governo Obama na justiça, porque Obama quer impor sua agenda de aborto e contraceptiva sobre as instituições da Igreja.

As propriedades dos cristãos continuam sendo tomadas. No Reino Unido, onde eu morei por um tempo na minha vida, sempre me entristecia ao ver tantas igrejas e universidades que foram tomadas da Igreja Católica pela reforma protestante do país. Sem mencionar as Igrejas, as duas maiores universidades do Reino Unido, Oxford e Cambridge, foram fundadas por monges católicos e hoje são do estado anglicano. Na semana passada, o mundo soube que a Turquia irá transformar a grande Igreja Hagia (Santa) Sofia (Igreja católica originalmente) em mesquita muçulmana. Sem falar no Sudão que expulsou todos os cristãos para o Sudão do Sul.

O site Rome Reports fala do Édito de Milão. Lembra que na verdade não há um "édito" de Milão, mas uma carta de Licinius dando ciência do que foi resolvido na reunião com Constantino que ocorreu em Milão. E que antes do "édito" de Milão, houve um outro édito do Imperador Galérius dois anos antes que dava liberdade aos cristãos, mas não restituía as propriedades.

No  vídeo da Rome Reports não fala, mas apesar do Édito de Galerius,  a carta de Licinius para dar liberdade aos cristãos e devolver as propriedades deles era uma afronta a Máximus II que continuava perseguindo os cristãos e tomava suas propriedades e disputava o poder com Licinius.


Os cristãos continuam carregando a Cruz de Cristo, enfrentando perseguições e vendo suas propriedades sendo confiscadas. O Édito de Milão não nos deu liberdade, mas sabemos que só Cristo é a verdadeira liberdade.


sábado, 20 de abril de 2013

Encher a Cara é Pecado Mortal?


Comprei a camisa acima no site MonkRock, site dedicado à vida dos monges. Mas muita gente se assusta ao ler o que está escrito nela. A camisa mostra um copo (pint) de cerveja, um cachimbo (pipe) e a Cruz de Cristo, com a frase de Chesterton: "In Catholicism, the pint, the pipe and the Cross can all fit together" ( No Catolicismo, um copo de cerveja, um cachimbo, e a Cruz podem todos estar juntos).

Para começar, não há com que se assustar na camisa já que as melhores cervejas do mundo são feitas por monges católicos (cervejas trapistas ou, em inglês, trappist beers) e muitos dos melhores vinhos do mundo também. Eu já falei aqui do relacionamento cerveja e teologia.

 E o ato de fumar um cachimbo é mais saudável (e sacramental) do que cigarros.

Também não é de seassustar juntar bebidas alcóolicas com Cristo, uma vez que o primeiro milagre dele foi justamente transformar água em vinho.

Obviamente, tudo deve ser com moderação. Se não for em moderação pode ser pecado mortal. É o que diz o teólogo Taylor Marshall, que lembra também que Deus quando quis agradar o povo judeu disseminou pão e vinho.

Vou traduzir partes do texto de Marshall em azul, é bem interessante.

Muitas vezes as pessoas me perguntam sobre a ética do álcool. São Paulo responde a essa pergunta claramente: "Não vos embriagueis com vinho, que é uma fonte de devassidão, mas enchei-vos do Espírito" (Efésios 5:18). Estar bêbado é certamente um pecado. 

E depois há o provérbio: "O vinho provoca insolência, e o licor causa barulho: quem se embriaga com eles não chega a ser sábio." (Provérbios 20:1).

São Tomás de Aquino lida com este tema diretamente: "Ter mais carne ou bebida além do necessário pertence ao vício da gula, o que nem sempre é um pecado mortal, mas com conhecimento de causa ao tomar muita bebida, a ponto de estar bêbado, é um pecado mortal" (Summa Theologiae II-II , q. 150, a. 2, ad. 2). 

Aqui aprendemos que a embriaguez voluntária é um pecado grave. Se alguém se senta no sofá e bebe seis cervejas para esquecer seus problemas. Isso não está certo. 

Nesse mesmo artigo, São Tomás de Aquino afirma que Noé não cometeu um pecado, quando ele ficou bêbado pela primeira vez. A razão para isto é que Noé foi o primeiro humano a beber vinho, e não conhecia seus efeitos. Ele não procurou intoxicação com intenção. Foi um acidente. 

Por outro lado, a Bíblia celebra o álcool. No Antigo Testamento, "a falta de vinho" é sempre um juízo de Deus contra o seu povo (Jeremias 48:33; Lamentações 2:12; Oséias 2:7; Joel 1:10). Sim, você leu certo. Quando os judeus pecaram no Antigo Testamento, Deus fez com que eles não tivessem nem  trigo nem vinho - as duas partes da Eucaristia. Isto está de acordo com a doutrina católica de "beber de forma virtuosa". 

Sempre que Deus queria abençoar Israel, Ele providenciou uma abundância de vinho (Gn 27:28, Dt 07:13, 11:14, Joel 2:19, 24; 03:18; Amós 9:13-14, Isaías 55:1 , Jer 31:12; Zc 9:17). 

Então, o álcool é claramente uma bênção dada por Deus. Ele quer que a gente se divirta. Ele quer que sejamos alegres, com moderação. Mas ele não quer que a gente beba, de modo a sacrificar intelecto humano. Devemos sempre manter a nossa inteligência. Não devemos ficar bêbados a ponto de perder o que nos torna humanos, nossa racionalidade. Quando estamos bêbados tornamo-nos como animais. Sem sentido e comovido com as nossas paixões. Um estado perigoso de ser.

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Bom, hoje falamos de um assunto bem mais tranquilo do que o que dissemos na semana de Gosnell e Tzanaev. Um assunto de fim de semana.

Bebamos com moderação.

E rezemos pelas vítimas dos Gosnells e Tzanaevs.


sexta-feira, 19 de abril de 2013

A Ficha Social do Terrorista de Boston



Os irmãos terroristas da maratona de Boston, Tamerlan Tzanaev (já morto pela polícia em uma troca de tiros) e Dzokhar Tzarnaev eram defensores da formação de uma república islâmica da Chechênia. Vejam a ficha de Dzhokhar que permanece fugitivo neste momento. Visão do Mundo: Islã. Grupos: Relacionados a Chechênia.

Se a Rússia islâmica, com sua experiência militar, engrossar as fileiras da jihad mundial...estamos realmente em um outro mundo de guerra contra a jihad islâmica.

Aliás, um dos irmãos tem um nome que lembra o maior sanguinário da história da humanidade: Tamerlane (que também era islâmico).

Hoje é uma dia para a história dos Estados Unidos (e do mundo), pela caçada militar aos dois terroristas.


(Agradeço a ficha ao site Weasel Zippers)

quinta-feira, 18 de abril de 2013

A Aliança Obama-Gosnell (o sanguinário)



Eu já escrevi aqui sobre o caso Kermit Gosnell que todo dia assusta os Estados Unidos com as histórias de matança de crianças. Gosnell é um médico abortista que abortava qualquer criança, não importava o avanço da gravidez, e se mesmo assim a criança nascesse viva e chorando, matava mesmo assim. Além disso, o médico Gosnell, apesar de ser negro, tinha salas mais limpas para grávidas brancas. Agora, Gosnell está sendo julgado pela morte de uma mulher e de sete crianças.

Você quer saber dos detalhes terríveis da clínica de Gosnell?  Acesse aqui, lembro que são realmente terríveis.

Mas o que o presidente Obama tem a dizer sobre esta história de terror?

Em resumo, Obama diz duas coisas: 1) "eu não posso falar sobre um caso em julgamento"; e 2) " Eu concordo com o ex-presidente Bill Clinton que disse que o aborto tem de ser legal, raro e seguro".

Sobre a primeira resposta, Obama não se conteve antes em falar de casos em julgamento.

Por exemplo: 1) Obama comentou o caso de George Zimmermam, que em uma briga de rua matou o negro, Trayvon Martin, . Obama disse: "se eu tivesse um filho, ele seria como Trayvon". Bom, Trayvon não era "flor que se cheirasse". Zimmerman foi julgado e inocentado. Mas não escapou de crítica de Obama. 2) Teve o caso da cerveja. Um policial da cidade de Cambridge, James Crowley, foi chamado para conter um homem que estava fazendo arruaça. Ele prendeu o homem por desacato a autoridade. Acontece que o homem era o professor negro Henry Louis Gates Jr. Obama não se conteve e já saiu julgando o policial. Disse que o policial "tinha agido de forma estúpida". Acontece que com as revelações do que realmente aconteceu, Obama teve que voltar atrás e chamou tanto o policial como professor para tomar uma cerveja na Casa Branca.

Agora, Obama está tentando passar uma lei contra as armas, para tornar mais restrita a compra de armas. Para passar a lei, Obama não cansa de usar as crianças que morreram na cidade de Newtown, por conta de um cara que saiu atirando em um escola. Ele fala todo dia que devemos defender as vidas em primeiro lugar e não o direito às armas. Segundo esta lógica, não deveríamos passar um lei mais restrita para o aborto?

Foi justamente isto que perguntou o repórter Ed Henry ao porta-voz da Casa Branca, Jay Carney

Henry ainda lembra ao porta-voz que Obama, quando era senador por Illinois, votou contra uma lei que tentava proteger crianças que nasciam vivas nas tentativa de aborto. Vejam como o porta-voz foge da pergunta no vídeo abaixo (traduzo em azul).


Ed Henry lembra o caso Gosnell, descreve a matança das crianças,  e pergunta se o presidente está ciente do caso. Jay Carney, o porta-voz, diz que o presidente Obama conhece o caso, mas que não irá comentar um caso em andamento. Daí, Ed Henry lembra ao porta-voz que em 2003 Obama votou contra uma lei que tentava proteger as crianças que nasciam vivas depois de tentativas de aborto. Obama teria dito depois que fez isso porque achava que todo médico iria tentar salvar a vida das crianças que escapasse dos abortos. Acontece que o exemplo de Gosnell mostra que não. Henry, então, pergunta se vendo o caso Gosnell, Obama irá propor uma lei de proteção às crianças em clínicas de aborto. O porta-voz desconversa e diz que não conhece nenhuma proposta e muda de repórter.


Também ontem eu vi que uma repórter da NBC perguntar diretamente ao Obama sobre o caso Gosnell.

O vídeo abaixo mostra esta entrevista. Vejam como a repórter é melosa ao fazer perguntas ao presidente, pergunta até pelo "charme do presidente". Quando o presidente responde sobre o caso Gosnell, ela não aprofunda o caso, passa para a próxima pergunta.

Vou traduzir a pergunta e a resposta sobre o caso Gosnell que acontecem a partir de 3 minutos do vídeo.

Visit NBCNews.com for breaking news, world news, and news about the economy

Repórter Savannah Guthrie: Presidente, você tem visto o julgamento de Gosnell? É um abortista da filadélfia acusado de crimes grotescos. Você tem visto? Você acha que o caso estimula um debate amplo sobre aborto no País?

Obama: Eu estou ciente do caso. Eu não posso comentar um caso em andamento. O que eu digo é que eu penso igual ao presidente Clinton. Aborto deve ser seguro, legal e raro. Se um indivíduo fazendo um aborto em uma clínica viola a lei, deve ser processado.

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Vamos agora discutir a ideia de que o aborto deve ser seguro, raro e legal.

A palavra seguro me dá nojo, pois para mim é apenas um método seguro de matar uma pessoa como o gás "Zyclon b" usado nas câmaras de gás de Auschwitz. E a palavra não restringe a atuação de Gosnell, ele apenas precisa mudar o método, pois continuar matando crianças dentro e fora do útero.

Se é para ser legal, também não restringe a atuação de Gosnell, pois a clínica dele estava legalizada.

Se o aborto é para ser raro, deve ser restringido a casos muito especiais. Eu discordo de todos, mas a palavra exige este procedimento. Não é o que faz Obama que sempre apoiou todo o tipo de aborto. Nunca na história dos Estados Unidos tivemos um presidente tão pró-aborto como Obama.

Como lembrou Ed. Henry, Obama foi contra uma lei que protegia crianças nascidas vivas da tentativa de aborto.Ontem, eu achei na internet um vídeo com o debate sobre esta lei em Illinois com a fala de Obama.

Obama faz a defesa dos abortistas. Para ele, só é criança se estiver fora do útero. Mas ele não está preocupado com elas e sim em proteger os abortistas. Ele votou contra a lei duas vezes.

Vejam abaixo o debate de Illinois e as palavras de Obama:



Na verdade, agora, diante do caso Gosnell, Obama continua sua defesa do aborto. Ele está protegendo o aborto mesmo em clínicas do tipo Gosnell, As crianças e mulheres que morram.

Rezemos pelas crianças!


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Discutindo Questões Morais Hoje em Dia


Por vezes o debate na internet lembra a foto acima, um grita contra o outro, xinga o outro, não se ouve os argumentos, apenas xingamentos. Muito especialmente quando o debate envolve questões morais, sobre a existência de Deus, aborto, eutanásia e casamento gay. Mas também discussão sobre Israel e Palestina, e, no Brasil, sobre Lula e FHC.

Chesterton dizia que "todo argumento é um argumento teológico". As discussões que envolvem Israel e Palestina sempre envolve a Bíblia e o Deus judeu versus Alá. Outro dia, eu li um excelente artigo da escritora Bat Ye'or. Ela visitou o excepcional Museu Britânico e mostra que muitos dos monumentos fantásticos de mil anos antes de Cristo que contam a história bíblica de Israel são nomeados como contando uma "história da Palestina", mesmo sabendo que o que chamamos de Palestina foi nomeado apenas no ano 135 depois de Cristo. Além disso, ela conta que muitos historiadores não têm seus textos publicados hoje em dia, simplesmente por respeitar a história bíblica, comprovada por monumentos, e chamar de Israel  (ou Judeia)  aquela terra do Oriente Médio ao discutir história. Se não chamar de Palestina, não publica hoje em dia. O mundo acadêmico se dobrou para a Palestina.

As discussões que envolvem Lula e FHC têm menos aspectos teológicos, mesmo porque Lula e FHC são irmãos em teologia, apoiam aborto, casamento gay e liberação das drogas, mas, se a eleição está próxima, se consideram cristãos e até frequentam a missa. No Brasil (e na América Latina), nós não temos partidos sérios, teologicamente falando. Até comunistas são enterrados com missa (vide o caso de Oscar Niemeyer).  Mas mesmo assim, o apoio aberto de Lula às experiências comunistas (com envio de dinheiro e até de lutadores de box que tentavam fugir do regime castrista), ideologia que prega o abandono de Deus, torna o voto em Lula em financiamento da ideologia comunista. FHC também sempre teve tendências marxistas, é dito que seu livro sobre a Teoria da Dependência capitalista influenciou o líder sanguinário comunista cambojano Pol Pot, quando este estudou na França. Mas, aparentemente, ele não pensa como antes.

Ontem, eu vi um vídeo em que o padre Robert Barron fala da gritaria na internet quando se discute casamento gay.

Ele cita um livro do grande filósofo Alasdair MacIntyre: After Virtue (Após a Virtude).


Vejam o vídeo do padre Barron, abaixo. Eu não vou traduzir o vídeo palavra por palavra, apenas a argumentação de Barron (em azul)



Barron cita o livro After Virtue de Alasdair MacIntyre, e diz que o MacIntyre consegue explicar muito bem o debate sobre moral atualmente. MacIntyre não fala apenas que vivemos tempos de péssimos hábitos morais, mas também que não é mais possível termos um debate sobre moral coerente. Vivemos em um ambiente tão diverso, que se perdeu completamente o vocabulário comum e um conjunto de conceitos que eram aceitos. Hoje, não se debate,  não se ouve as argumentações, apenas se grita, se xinga o oponente. 

A coisa é tão profunda que Barron cita uma juíza da mais alta corte de justiça americana, Elena Kagan. Kagan disse que toda vez que ver qualquer argumento moral em um texto jurídico, acende uma luz vermelha para ela. Isto é, não se pode mais ter qualquer argumento moral, tudo deve ser positivista, frio, sem qualquer aspecto que lembre a moral. Barron diz com ironia que o argumento de Kagan também é moral, por ser contra a moral.

No caso do casamento gay, Barron diz que qualquer pessoa que traga o argumento moral é logo chamado de fanático religioso ou de ter discurso do ódio contra gays

Barron também lembra duas variáveis constantes em debates: pesquisas de opinião e sentimentalismo. Sobre o casamento gay, aqueles que defendem mostram que as pesquisas mostram que pessoas cada vez mais apoiam o casamento gay (especialmente os jovens). Barron diz que as pesquisas são importantes sociologicamente ou psicologicamente, mas não dizem nada sobre moral. Ele cita dois exemplos para mostrar isso. Em 1945, pelo menos 90% das pessoas apoiariam que se jogasse uma bomba nuclear sobre o Japão. No século 19, a maioria das pessoas apoiaria a escravidão. As pesquisas não mostram de que lado está a verdade moral. 

Sobre o sentimentalismo, muitos dizem que conhecem um gay e que este gay é gente boa, então deve-se aprovar o casamento gay. Ora, o fato de uma pessoa ter um comportamento adequado e agradável socialmente também não nos diz nada sobre  moral, sobre como o todo o comportamento da pessoa deve basear a sociedade. O sentimentalismo não chega nem a ser um argumento, é simplesmente um fato. Uma pessoa pode ter péssimo comportamento moral e aparentar ser ótima pessoa socialmente. E também o contrário. 

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Acho que faltou apenas Barron falar por que vivemos em um ambiente diverso e como devemos combater isso. Mas isto deve ficar para outro vídeo.



terça-feira, 16 de abril de 2013

O Mal Existe! Boston e Síria



O que está fazendo o São Miguel Arcanjo  na pintura acima? Matando o mal, o demônio. Mas hoje em dia falar em demônio, na existência do mal, é ser chamado de fanático religioso. Já vi um católico dizendo que acredita em Deus, mas não em Demônio, já vi também um padre dizer em uma homilia que Jesus não tinha expulsado os demônios, apenas as pessoas acreditavam nisso quando viram. Esquece o padre que a primeira ordem que Jesus deu aos discípulos foi: expulsem os demônios.

Ontem diante da tragédia dos ataques terroristas de Boston, a USCCB (a CNBB dos Estados Unidos) mandou uma mensagem pedindo orações para as vítimas e cujo primeiro parágrafo diz (traduzo em azul):

The tragic end to the Boston Marathon April 15 reminds us all that evil exists and that life is fragile. ( O trágico fim da Maratona de Boston no dia 15 de abril nos lembra que o mal existe e que a vida é frágil).

Por que precisamos nos lembrar que o mal existe?
 Só lembramos do mal quando ele mata nossos familiares e conterrâneos? Isto não é uma crítica a USCCB, mas o primeiro parágrafo nos fala também do tempo em que vivemos,  o mal é considerado inexistente.

Outro momento, que me fez lembrar disso foram as declarações de padre jesuíta sobre a situação da Síria.

O padre jesuíta italiano Paolo Dall'Ogglio viveu por 30 anos na Síria, até ser expulso no ano passado de Damasco. O padre deu às seguintes declarações para os site
 Ansamed (em azul).

Jihadismo é uma realidade cultural, política e militar que está crescendo mais forte a cada dia e não pode ser ignorado, nem mesmo em nível teológico, de acordo com o padre Paolo Dall'Oglio, jesuíta italiano que viveu na Síria por 30 anos antes de ser expulso pelas autoridades de Damasco em 2012.

A galáxia jihadista é '' um tema cultural, religioso, político e militar considerável'', disse o padre para a ANSAmed em uma entrevista, salientando o peso do '' jihadismo em suas expressões locais e transnacionais' no atual quadro  geo-estratégico".

''Jihadismo é um ator político e militar, cujo peso deve ser considerado, uma vez que já ganhou no Iraque, está vencendo no Afeganistão, não será derrotado em Mali, e está tornando a Somália insolúvel", acrescentou.

O que deve ser feito?  '' Antes de tudo, operando em um nível de inteligência para evitar conseqüências ainda mais graves e provocar a queda de seus projetos universalistas de  terror".

Mas a ação deve ocorrer também no plano social, disse o jesuíta, um convidado recente na Fundação Anna Lindh Fórum Euro-Mediterrâneo, em Marselha.

Isso significa ''ajudar que sociedades civis islâmicas assumam as suas responsabilidades'', acrescentou, em referência a áreas que caíram sob o controle de forças islâmicas, que têm até agora sido excluídas se não banidas do poder. '' Eles viveram sem nenhuma crítica, mas agora devem começar a viver na responsabilidade assumida, e trabalhar para organizar suas sociedades''.

'' É importante proteger a diversidade democrática do povo sírio, que, sentindo-se abandonado, virou-se para o jihadismo a libertar-se do regime do presidente Bashar al-Assad".

Diversidade dentro do mundo muçulmano também deve ser protegida, acrescentou, a fim de '' defender o pluralismo que existe dentro do Islã, que é também um pluralismo étnico''. Mas, para fazer isso, as três religiões monoteístas devem fazer um esforço teológico'''' para analisar formas de derrotar o jihadismo político, disse Dall'Oglio'. Existem dois tipos de jihadismo, frisou. '' Um que está aberto ao diálogo'' e outro que é rigidamente dogmático,'' mais difícil de gerir, um pântano no qual todos os tipos estão rastejando, de mafiosos a extremistas. Um pântano que devemos tirar nossos jovens e crianças: juventude religiosa, que precisam do discurso religioso, que certamente não encontrarão nas prisões como Guantánamo''.

Com relação à Síria, conclui Dall'Oglio, '' na primeira fase eu lutei pela  intervenção diplomática" para evitar que os grandes conflitos internacionais "fossem travados em corpos vivos de sírios''. Em seguida, ele apoiou a presença de uma ONG não-violenta'', quando tudo ainda era possível, isto é, até o verão de 2011''. Mas agora chegou o tempo, ele conclui, para '' o direito de auto-defesa e a obrigação de resgatar um povo em grande adversidade". 

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Apesar das tremendas dificuldades por que passou o padre Dall'Oglio, de entender o projeto universalista da jihad,  e de ter concluído finalmente que é necessário se defender, parece-me que o padre ainda não consegue enxergar o mal dentro da ideologia islâmica, coisa que São Tomás de Aquino enxergou muito bem no século XIII e escreveu sobre isso na Summa contra os Gentis.



(Agredço o texto da USCCB ao site Whispers in the Loggia e o artigo da Ansamed ao site Weasel Zippers)

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Lutins: Uma Alegoria sobre a Rejeição da Verdade


O monsenhor Charles Pope costuma usar comerciais de televisão para ilustrar sua argumentação teológica. Mas desta vez, ele usou um filme animado chamado Lutins, da ESMA (École Superieur de Metiers Artisitique).

Acho que dessa vez, o padre se superou, é realmente fantátisca a comparação que ele faz, usando o filme.

Ele usa o vídeo como uma alegoria de que a Verdade (o Lutin, elfo de madeira) é receptiva, nos aceita, costuma nos dar mais de uma chance para aceitá-la, mas não gosta de ser jogada no lixo, nem é possível destruí-la sem nos destruir.

Sensacional e divertido. Vejam abaixo.




sábado, 13 de abril de 2013

Kermit Gosnell: Assassino Sanguinário de 16 mil crianças



Acho que este é o post que conta a história mais horrenda e deplorável que já escrevi.

Dr. Kermit Gosnell (foto acima) mantinha uma clínica de aborto na Filadélfia (foto acima). Ele realizou, pelas contas do próprio advogado, mais de 16 mil abortos. Essas crianças, por vezes, nas palavras do próprio Gosnell, podiam "ir caminhando com ele até o ponto de ônibus", ou nas palavras dos assistentes de Gosnell, eram tão grandes que se tirava foto do celular. Isto é, ele matava crianças dentro ou fora do útero em qualquer período de gravidez.

As descrições dos abortos praticados pelo Dr. Gosnell são tão horrendas. Para matar, ele geralmente usava um método bárbaro, cortava o pescoço da criança. E ele mantinha vários sacos com pedaços das crianças mortas. As mulheres eram tratadas sem esterilização dos aparelhos e os assistentes não tinham formação profissional. Assistentes relatam cenas horripilantes dentro da clínica, como: "a criança gritava de um jeito tão arrepiante, que me dá calafrios até hoje". Há  o caso de uma mulher que desistiu de abortar no meio da seção, e o Dr. Gosnell amarrou a mulher na cadeira, obrigando-a ao aborto. É ou não é diabólico?

Se você tem estômago para ler algumas declarações (e consegue ler em inglês) sobre o caso. Acesse aquiaqui ou aqui.

Em 2010, o FBI invadiu a clínica e descobriu os horrores. Dr. Gosnell está agora sendo julgado pela morte de sete crianças e de uma mulher que tentou abortar na clínica dele. A clínica, aliás, tinha características especiais. Apesar do Dr. Gosnell ser negro, ele considerava que a sua raça era inferior, a ponto de colocar as pacientes brancas em outra sala, porque, segundo ele, "elas exigem mais limpeza e reclamam mais quando vêem algo errado".



O caso é um horror. Mas os governos (federal e estadual) e a imprensa americana fogem do assunto. Por que?

Ora, o presidente Obama já defendeu aborto até de crianças que nascem vivas, e os jornalistas em geral defendem o aborto. Eles não querem ver o resultado do que pensam sendo tão claramente destruído nas mãos de um sanguinário.

O site Weasel Zippers saiu pesquisando em cada site de jornal quanto eles falaram sobre o caso. A CNN, a ABC news, o Los Angeles Times,  a Rede CBS, em geral nem noticiam que estar ocorrendo o julgamento.

A mídia tenta esconder. Mas as redes sociais espalham o assunto.

Há um documentário sobre a clínica do Dr. Gosnell (ou Dr. Morte) chamado 3801 Lancaster.

Não vejam se não aguentam cenas fortes. Eu comecei a traduzir. Mas parei quando vi as crianças mortas.

Decidi deixar o vídeo no blog, apesar de ser terrível, para documentar o terror que o mundo pode provocar.




No começo, o vídeo começa alertando que o assunto não é para crianças. Fala do médico Kermit Gosnell que tinha uma "boa" reputação de fornecer aborto para quem não podia pagar. E aí alguém fala da clínica dele: "era uma clínica de matança de mulheres e crianças e ninguém estava nem aí".

Daí, o filme passa a contar o caso, desde a entrada do FBI na clínica. O caso começou com uma investigação sobre alguém que dava  receita de remédios controlados. Daí quando os investigadores entraram na clínica viram sujeira, manchas de sangue e tecidos humanos espalhados e muitos sacos com pedaços de corpos de crianças mortas. Ficou claro que ali se realizava abortos de crianças até em períodos avançados da gravidez.

Então entrevista-se Davida Clarke e Makeda,  ex pacientes de Gosnell. A história é a mesma, elas "se divertem", e aí ficam grávida e decidem abortar, "por causa da carreira". Elas contam o dia do aborto, como eram sedadas e o que viram. É terrível.

Então entrevista-se os vizinhos da clínica.

Um vizinho da clínica, Bill Baumann, diz que vinha sempre um padre rezar um rosário na porta da clínica aos sábados contra os abortos ali praticados.

A partir daí passa-se a mostrar as fotos das crianças. Parei de assistir.

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Deus tenha piedade de nós. Virgem Santíssima rogai por nós. Que Cristo nos ilumine para que um dia a humanidade visite estas clínicas como se visita Auschwitz. Para que nunca mais aconteça.