Hitler poderia ter dito: "ei, não falem que eu cometo ataque aos direitos humanos dos judeus, vocês, Inglaterra, Rússia, Espanha, Portugal, França também fizeram isso".
Stálin poderia ter dito: "ei não falem, que eu ofendo os direitos humanos de vocês ocidentais, vocês, Inglaterra, Estados Unidos, Espanha, Portugal, Japão fizeram muito isso contra os asiáticos"
Esse tipo de discurso criminoso, que é também uma falácia lógica chamada "tu quoque", foi usado por todos os ditadores e assassinos na história.
E é o atual discurso da China: "ei, não critiquem a China, olhem para seus próprios problemas de direitos humanos, no passado e no presente"
E assim, a China se iguala a todos e continua matando, torturando até seu próprio povo.
Que ditadores tenham esse discurso não é novidade nenhuma.
A novidade é que o discurso saia até do Vaticano, como é demonstrado pelas palavras de Jeffrey Sachs, economista que costuma liderar a posição do Vaticano sobre mudanças climáticas e outras questões sociais escrita em tantos documentos e nas palavras do próprio Francisco.
Agora, Sachs foi confrontado por um chinês ao vivo.
Teng Giao disse na cara de Sachs que ele estava fazendo o mesmo discurso do governo comunista, que torturou ele e tantos amigos dele.
Sachs ficou descontrolado e tentou mudar de assunto, igual aos diplomatas chineses também fazem quando são confrontados nos debates.
Ah, Giao também disse outras coisas óbvias, como a China não está nem aí para essa história de mudança climática.
Vejam no vídeo acima a partir do início 9:40
Um comentário:
Esses tipos de discursos de déspotas são simplesmente estúpidos, farsantes e nauseabundos, compatíveis àqueles a quem, Dr Pedro, se referiu; nada para mais ou para menos!
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