quarta-feira, 29 de março de 2017

"Papa Francisco Brinca com o Fogo do Inferno, Sendo como Juan Perón."


Juan Perón, que faleceu em 1974, até hoje domina a política na Argentina. Há peronistas de direita e peronistas de esquerda. Outro dia, eu li que tem até peronistas chestertonianos, como se Chesterton não fosse avesso a ideia de "homem forte" na política. Chesterton achava que um país que precisa de homens fortes para dominar era um país fraco. Perón deixou um rastro destrutivo na Argentina que até hoje se faz sentir.

Hoje eu li um ótimo texto de John-Henry Western sobre o peronismo do Papa Francisco, um papa que procura nunca se mostrar como totalmente de esquerda ou de direita, muito pelo contrário. Isto é, alguém que usa palavras para agradar os esquerdistas e também para agradar conservadores, e nunca satisfaz os dois completamente, como fez Perón. Uma pessoa que confunde, não esclarece.

No texto, John-Henry Western diz que conversou com alguns padres de Buenos Aires que trabalharam com Jorge Bergoglio, quando ele era líder entre os jesuítas da Argentina. Os padres revelaram que era comum após reuniões com o futuro Papa Francisco, os esquerdistas dizerem que Bergoglio estava do lado deles e, ao mesmo tempo, os conservadores dizerem que Bergoglio estava do lado deles, exatamente como Perón. Os dois lados ressaltando que Bergoglio não os ia defender publicamente.

Western conta uma anedota argentina. Certa vez, o motorista de Perón estava em uma encruzilhada e perguntou a Perón para onde ir. Perón respondeu: "Dê o sinal para a direita, mas vire à esquerda".

Western conclui, no entanto, que confundir os padres em Buenos Aires é uma coisa, agora confundir os fiéis sendo o Papa é outra totalmente diferente. Ao confundir os fiéis em matéria de Eucaristia e misericórdia, o Papa está brincando com fogo, com o fogo do inferno, onde poderão acabar os fiéis.

Vejam parte do texto de Western abaixo, publicado no Life News:

Pope Francis is playing with fire. Hell fire.

...

But as we’ve laid out above, there is massive confusion in the Church about where exactly the Pope stands on the matter. Even though a thorough assessment clearly shows the Pope backing communion for divorced and remarried Catholics, there are cardinals and bishops who suggest the Pope means the opposite.
For those who knew Cardinal Jorge Bergoglio prior to his election to the pontificate, this is nothing new. I spoke to a few priests from Buenos Aires who worked with Cardinal Bergoglio in different capacities and from them learned that confusion is emblematic of his ministry. One anecdote in particular was very instructive. I was told that people from opposite camps would both come out of meetings with Cardinal Bergoglio believing he supported their position. “He’s with us but can’t say so publicly,” they would relate, as would those who met with him from the opposing camp.
While in an archdiocese this may work for a time, this learned priest told me, in the Vatican where just about everything the Pope says is trumpeted to the world, these kinds of discrepancies become evident more quickly. Francis, the priest told me, is very much a Peronist — named for former Argentina President Juan Domingo Perón. Like Perón, Pope Francis plays with both left wing and right wing factions.  
The priest tells a story about President Peron that helps to understand Francis. Once Peron was in his car and at a fork in the road his driver asked him which way he would like to go, to which Peron replied: “Put the flicker on for a right turn, but go left.” One last note about Bergoglio, related by the priest, is that when pushed, he will go left out of a great apprehension of being labeled a right-winger by the media.
Shortly after the publication of Amoris Laetitia, a forward-thinking critic warned that it would become unworkable for the Church if the bishops in Germany would wink at divorce and remarriage while across the border in Poland it would be mortally sinful. Yet who could have envisioned that we’d see bishops and cardinals voicing opposing opinions on what the Pope himself believes and teaches?
The dichotomy is clear evidence that the Pope himself, in refusing to clarify despite the formal and public request of the four Cardinals and associated pleas by countless other Catholic clergy and laity, is guilty of betraying the entire Church. By letting this charade continue he has sown confusion into the hearts of the faithful. This confusion could lead to mortal sin and thus eternal damnation.
Pope Francis is indeed playing with fire. Hell fire.





Um comentário:

Isac disse...

Infelizes os que cairem na onda do 2º matrimonio ainda vinculado ao 1º "sem culpa", idem comunhões sacrílegas nesse estado, "anulação" de casamento e outros relativismos admitidos em seitas avulsas por aí às centenas!
Dessa forma, deixarem os ensinamentos da Igreja Católica de sempre por o papa Francisco doravante o "permitir"!
Caiam nessa e depois pagarão o devido preço por se deixarem subverter!
Nas profecias de S Francisco de Assis - embora não afirme tratar-se do pontífice atual - aguardemos mais desfechos para termos absoluta certeza, porém, consta:
... E a fim de serem como o seu Mestre, estes, os eleitos, agirão com confiança e com sua morte obterão para si próprios a vida eterna; escolhendo obedecer a Deus e não aos homens, eles não temerão nada e preferirão perecer, do que aprovar a falsidade e a perfídia.
Alguns pregadores manterão silêncio sobre a verdade, e outros a calcarão aos pés e a negarão. A santidade de vida será desprezada até pelos que exteriormente a professam, pois naqueles dias Nosso Senhor Jesus Cristo lhes mandará não um verdadeiro pastor, mas um destruidor».