quarta-feira, 16 de setembro de 2020

Papa Francisco Adora "Mestres Espirituais que Ensinaram sobre Céu, Terra, Mar e Toda Criatura"

 


O que é isso, se não paganismo panteísta?!!!

Pachamama anuncia seu reinado no Trono de Pedro. 

"Toda criatura tem capacida icônica ou capacidade mística de nos levar para o Criador e para a comunhão com a criação".


Pachamama no trono da Igreja.

O que estão esperando? Filmar ele de quatro comendo grama em frente a um idolo de madeira? (não se assustem com minha expressão.  Mesmo porque Francisco já ficou de quatro beijando os pés de ditadores africanos. E foi filmado fazendo isso. Falta agora apenas o idolo Pachamama).

Rezemos muito pela Igreja.

Muito.







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9 comentários:

Emanoel Truta disse...

Boa noite Pedro!

Muito triste.

E se dissermos que o "Papa" está em heresia, ainda dirão que somos sedevacantes, radtrad etc.

Confesso que cada dia mais fico confuso.

Como bem nos adverte nosso Senhor:"quando o Filho do Homem voltar encontrará fé?!".

Deus nos conceda a graça de guardarmos a fé Católica.

Como disse irmã Lúcia: no tempo uma só fé, um só batismo e uma só Igreja, Santa, Católica e Apostólica e na eternidade o céu.

Valei-nos Virgem Imaculada.

Viva Cristo Rei!

Adilson disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Isac disse...

Conclui-se facilmente, à vista de todos, que os mais periculosos, destrutíveis e e de detestáveis procedimentos dos inimigos da Igreja estão de fato é dentro dela!
Eu vi, ao menos 2 vezes, o papa Francisco beijando pés de ditadores africanos, talvez maometanos!

Anônimo disse...

Olá, Pedro.

O tuíte do Papa Francisco é ortodoxo. A contemplação da Criação nos leva a Deus (1) e, em comunhão com as criaturas, devemos entoar cantos de louvor ao Nosso Senhor (2).


1- A natureza, operando para um fim determinado, sob a direção de um agente superior, é necessário que as coisas feitas por ela ainda se reduzam a Deus, como à causa primeira. E, semelhantemente, as coisas propositadamente feitas devem-se reduzir a alguma causa mais alta, que não a razão e a vontade humanas, mutáveis e defectíveis; é, logo, necessário que todas as coisas móveis e suscetíveis de defeito se reduzam a algum primeiro princípio imóvel e por si necessário, como se demonstrou. (Suma Teológica,Parte I, Questão 2, Artigo 3)



2- Cântico Dn 3,57-88.56 – Louvor das criaturas ao Senhor
Ant. 2. Sois digno de louvor e de glória eternamente. Aleluia.

– Obras do Senhor, bendizei o Senhor, * / louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim! / – Céus do Senhor, bendizei o Senhor! * / Anjos do Senhor, bendizei o Senhor!

(R. Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim! ou R. A ele glória e louvor eternamente!)

– Águas do alto céu, bendizei o Senhor! * / Potências do Senhor, bendizei o Senhor! / – Lua e sol, bendizei o Senhor! * / Astros e estrelas, bendizei o Senhor! – R.

– Chuvas e orvalhos, bendizei o Senhor! * / Brisas e ventos, bendizei o Senhor! / – Fogo e calor, bendizei o Senhor! * / Frio e ardor, bendizei o Senhor! – R.

– Orvalhos e garoas, bendizei o Senhor! * / Geada e frio, bendizei o Senhor! / – Gelos e neves, bendizei o Senhor! * / Noites e dias, bendizei o Senhor! – R.

– Luzes e trevas, bendizei o Senhor! * / Raios e nuvens, bendizei o Senhor! / – Ilhas e terra, bendizei o Senhor! * / Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim! – R.

– Montes e colinas, bendizei o Senhor! * / Plantas da terra, bendizei o Senhor! / – Mares e rios, bendizei o Senhor! * / Fontes e nascentes, bendizei o Senhor! – R.

– Baleias e peixes, bendizei o Senhor! * / Pássaros do céu, bendizei o Senhor! / – Feras e rebanhos, bendizei o Senhor! * / Filhos dos homens, bendizei o Senhor! – R.

– Filhos de Israel, bendizei o Senhor! * / Louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim! / – Sacerdotes do Senhor, bendizei o Senhor! * / Servos do Senhor, bendizei o Senhor! – R.

– Almas dos justos, bendizei o Senhor! * / Santos e humildes, bendizei o Senhor! / – Jovens Misael, Ananias e Azarias, * / louvai-o e exaltai-o pelos séculos sem fim! – R.

– Ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo * / louvemos e exaltemos pelos séculos sem fim! / – Bendito sois, Senhor, no firmamento dos céus! * / Sois digno de louvor e de glória eternamente! – R.

No fim deste cântico, não se diz: Glória ao Pai.

Glória. Ant. 2. Sois digno de louvor e de glória eternamente. Aleluia.



Abraço,

Jonas

Pedro Erik Carneiro disse...

Não, meu caro Jonas, não é. Você deveria tratar de imanência e transcendência cristã para justificar seu ponto. Ou de essência filosófica. E nao uma canção.

Que sao os "mestres espirituais"? As "criaturas" não levam a comunhão com Deus. Elas não têm "capacidade mistica". A imanência cristã é diferente da imanência pagã. Deus não está nas criaturas. Deus é uma pessoa. Ele É.

Abraço,
Pedro Erik

Anônimo disse...

Olá, Pedro!



Há uma distinção clara no tuíte entre Criação e Criador, portanto não se pode imputar a confusão entre os dois conceitos ao Papa, e, sim, a um erro de interpretação.

Acho que não compreendeste direito minha mensagem. Na primeira parte: "A contemplação da Criação nos leva a Deus (1)", justifico com um trecho da Suma. Na segunda parte: "e, em comunhão com as criaturas, devemos entoar cantos de louvor ao Nosso Senhor (2)", justifico com um trecho da Bíblia, cujo autor é mestre espiritual.

Quanto aos mestres espirituais que se utilizam da contemplação das criaturas e da natureza para se chegar a Deus, posso citar obviamente Jesus Cristo (árvore de mostarda, aves do céu, lírios do campo. Mas praticamente todos mestres espirituais que li veem na contemplação da Criação, em sua ordem e harmonia, as marcas do Criador e inclusive utilizam das criaturas em suas reflexões:

“A leitura está na casca, a meditação na substância, a oração na petição do desejo, a contemplação no gozo da doçura obtida. (...) Eis uma palavra curta, mas cheia de suaves sentidos para o repasto da alma. Ela oferece como que um cacho de uva. (...)Desejosa de explicar mais plenamente a si mesma esta coisa, começa a mastigar e a triturar essa uva, e a põe no lagar, enquanto excita a razão a procurar o que é e como pode ser adquirida tão preciosa pureza. (...)Vês quanto licor emanou daquela pequena uva, quanto fogo nasceu duma centelha, quanto se alargou na bigorna da meditação, este pequeno pedaço de metal: Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus!” (SCALA CLAUSTRALIUM, de Guigo II)


“Ó fonte cristalina, / Se eu, nesses teus semblantes prateados, / Visse, ó fonte divina, / Os olhos desejados / Que trago nas entranhas esboçados!...” (Cântico Espiritual, São João da Cruz)

“De todas estas coisas, como uma abelha que retira o seu mel de flores diversas, devemos colher para nós a doçura de uma suavidade interior, para que possamos consumar, através de uma vida santa, o favo de uma melíflua justiça.” (Hugo de São Vítor, Sermones Centum)

“Mais ainda, Ricardo de São Vítor fala de seis gêneros de contemplação. O primeiro é alcançado quando, refletindo sobre a beleza das coisas materiais, admiramo-nos com a sabedoria divina. Quando buscamos suas causas, temos o segundo gênero. O terceiro é encontrado quando nos elevamos das coisas visíveis às invisíveis.” (Santo Tomás de Aquino, Comentário ao III Livro das Sentenças de Pedro Lombardo)

"Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu sempiterno poder e divindade, se tornam visíveis à inteligência, por suas obras; de modo que não se podem escusar." ( São Paulo aos Romanos 1, 20)

“Sicut cervus desiderat ad fontes” (Salmo 41(42))

"Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam, nem recolhem nos celeiros e vosso Pai celeste as alimenta. Não valeis vós muito mais que elas?" (São Mateus 6, 26)


"Considerai como crescem os lírios do campo; não trabalham nem fiam." (São Mateus 6, 28)


Abraço,

Jonas

Pedro Erik Carneiro disse...

Não, meu caro.

A ideia ou noção de Deus é anterior à contemplação da natureza. As criaturas ou a natureza levam a contemplação, ponto final. Esta contemplação pode levar a deuses, ao sol, a pachamama..crenças simples.
Se levar ao Deus cristao/judaico ou Ala, a teologia complica. Daí que a noção de Deus como criador, imanente, transcendente vem primeiro.

A frase do papa é completamente pagã, pois o Deus cristão não surge desta contemplação. Ele tem que vim primeiro.

Como diz Remi Brague a ideia de Deus vem dos pais, bem cedo,depois que vem a tal contemplação.

Abraço,
Pedro Erik

Anônimo disse...

Olá, Pedro!

Discordo em alguns pontos.

Santo Anselmo defende de fato a prova da existência de Deus a priori, através de um raciocínio belíssimo, um dos mais belos do pensamento humano. No entanto, Santo Tomás o nega, juntamente com São Paulo no capítulo primeiro da Carta aos Romanos, propondo exatamente o contrário do que defendes.

Só talvez seja importante dizer que usei "contemplação" segundo um sentido comum, no sentido de "observar, refletindo sobre". No sentido teológico, tens razão em que a Contemplação se aplica apenas a Deus.

Sobre a posição de Remi Brague acho bem debatível, se for essa mesmo. De fato uma das formas da passagem da Fé é através da educação familiar. Mas se esse fosse o único meio, seria impossível evangelizar uma pessoa oriunda de uma família ateia. No fundo, acabaríamos por afirmar que a religião certa é a religião dos pais, seja qual for essa religião.

A frase do Papa não é pagã. Ele não diz que Deus surge das criaturas ou está nas criaturas. Ele diz que as criaturas, como obras divinas, tem a capacidade de nos conduzir a Deus (que difere, portanto, das coisas criadas). Mas compreendo que, nesse ponto, conversaremos ad infinitum sem ninguém conceder, então não vale a pena continuar hahaha.

De todo modo, gosto de conversar sobre essas coisas.

Obrigado


Abraço,

Jonas

Pedro Erik Carneiro disse...

Meu caro, a existência de Deus a prori na filosofia é possível. Mas que deus? Francisco deixa isso aberto e você também.

Eu não disse, nem Brague disse, que a religião certa é a religião dos pais. Deus me livre de dizer isso.

Disse apenas que a ideia de Deus é anterior à contemplação. Isso geralmente é usado para negar a tese de Durkheim de que a natureza levou o ser humano a ter religião.

Francisco parece erroneamente ao lado de Durkheim. Digo parece pois o post de Francisco é fragil até para ficar ao lado de Durkheim.

Abraço
Pedto Erik