terça-feira, 4 de abril de 2023

A República Banana dos Estados Unidos


Tradicionalmente, os americanos chamavam as repúblicas da América Latina, de Banana Republics, porque essas repúblicas viviam de golpes militares e guerras civis, com o sistema legal se movendo sempre em apoio a quem estava no poder no momento. Os Estados Unidos, criado em 1776, teve a sua guerra civil, mas que foi estimulada pela questão escravatura, não foi guerra pelo poder federal. Além disso, nunca sofreu golpe militar ou mesmo mudou de moeda desde a sua fundação. O sistema de justiça do país só teve que obedecer a uma Constituição desde 1776, e não precisou se sujeitar a golpistas e seguiu de forma relativamente apolítica durante o período, mantendo sempre uma suprema corte mais ou menos dividida politicamente entre republicanos (de direita) e democratas (de esquerda).

A ética americana estampada na Declaração de Independência, na qual se deve obedecer a Deus em primeiro lugar, pois é Ele e não o Estado que nos dá os direitos a vida, a liberdade e a busca da felicidade, junto com a estabilidade política, judiciária e monetária do país, geraram o país mais poderoso do mundo.

Mas desde Obama a coisa mudou completamente, porque as bases fundamentais que sustentam eticamente os Estados Unidos foram abaladas, a partir de um presidente que desprezava a formação do próprio país. Trump foi eleito por aqueles que perceberam isso. Ele derrotou não só os inimigos políticos do partido Democrata (incluindo Obama e os Clinton), mas também os líderes do seu próprio partido, como a família Bush. 

Trump assim é odiado tanto pelos Democratas como por boa parte de membros do partido que perderam poder. 

Trump nunca foi político antes de ser presidente, não vivia do orçamento público ou de conluio com grupos sociais. Ele era um empresário de muito sucesso. Por isso, a comparação com Bolsonaro, por exemplo, é completamente equivocada.

Agora, temos um Estados Unidos do tipo Banana Republic espelhado no seu sistema de justiça completamente politizado.

Trump, que é o mais forte candidato à indicação para presidente do Partido Republicano no ano que vem, é perseguido por um promotor de Nova York, que chegou ao poder depois de ser financiado por George Soros. Trump vai se entregar às autoridades judiciais pois um júri de Nova York o indiciou em conexão com um pagamento clandestino à estrela pornô Stormy Daniels feito por seu ex-advogado Michael Cohen.

Sendo que essas acusações foram rejeitadas anteriormente por um tribunal federal.

Enquanto isso, Biden e seu filho sofrem muitas acusações de corrupção com chineses e ucranianos, e de uso de drogas e prostituição. Bill Clinton, que quando era presidente negou tivesse um caso com uma estagiária dentro da Casa Branca e foi provado que estava mentindo, e agora sofre acusação de mesmo pedofilia e pagamento a prostitutas. E Nancy Pelosi, líder do partido Democrata, que odeia Trump, disse que "Trump terá o direito de provar a inocência". Mostrando que sua formação em Direito e décadas de política não lhe ensinaram que na justiça, quem acusa é que deve provar que o acusado é culpado. O ônus da prova recai sobre quem acusa e não sobre quem sofre a calúnia.

Temos realmente a República Banana dos Estados Unidos.

E quando o país mais poderoso do mundo se perde eticamente todos sofrerão as consequências.


Um comentário:

Anônimo disse...

Decadência dos EUA iniciou com Roosevelt lentamente, ampliou com os democratas na década de 70 e Obama sacramentou.