sábado, 26 de outubro de 2013

Como saber se alguém está mesmo possuído pelo demônio?


Aquele menino que matou os pais e as tias em São Paulo estava possuído pelo demônio? E os terroristas do Quênia que mataram dezenas pessoas? E aquele pessoal que se diz possuído nas igrejas evangélicas para serem libertos pelos pastores?
O Padre John McCloskey faz uma análise do livro True or False Possession:How to Distinguish the Demonic from the Demented (Verdadeira ou Falsa Possessão: Como Distinguir o Possuído pelo Demônio do Doente Mental), escrito pelos neurologistas Jean Lhermitte e Aaron Kheriaty. O livro tem o ponto de vista católico e parece-me um excelente livro tanto para neurologistas, psiquiatras e padres exorcistas.
O pior que podemos fazer é negar a existência do demônio.
 

2 comentários:

JUSCELINO disse...

ESTARIA O ESCRITOR FAZENDO UM SERVICINHO PARA O TINHOSO?
É O HELIO SCHWARTZON.. notório ateu replicando um escritor sei lá das quantas..: na folha eletronica..
O ÚNICO CACIFE QUE EU TENHO É PARA PERGUNTAR QUEM É ESSE ESCRITOR o que pode se dizer do que escreveu.. os dois , o colunista ateu e o escritorzinho de meia pataca.

Jesus, o homem, o mito










SÃO PAULO - "Não Houve Jesus, Deus Não Existe". Apesar do título provocador, o livro de Raphael Lataster, recém-lançado em inglês, é só circunstancialmente uma defesa do ateísmo. O objetivo principal da obra é criticar os métodos dos estudiosos do Novo Testamento.

Lataster sustenta de modo persuasivo que, no melhor cenário, não se pode afirmar nada sobre Jesus, nem o bíblico, que opera milagres, nem o histórico, que teria sido uma espécie de radical judeu da Palestina do século 1º -interpretação para a qual converge a maior parte da academia.

O problema básico é que a passagem de Jesus pela Terra não é corroborada por nenhuma fonte contemporânea aos fatos. Os Evangelhos são todos obras anônimas, com objetivos apologéticos e o mais antigo deles, o de Marcos, só foi escrito quatro décadas após a suposta crucificação.

As fontes não cristãs também são todas posteriores -e há boas razões para suspeitar que incluam falsificações. Ademais, autores que teriam tido motivos para citar Jesus, como Filo de Alexandria, não o mencionam.

Lataster sugere ainda que os escritos paulinos, anteriores aos Evangelhos, não só evitam referências a um Jesus terreno como convivem bem com a ideia de um messias apenas mítico. Para ele, é só porque as Bíblias trazem as epístolas paulinas depois dos Evangelhos que nos acostumamos a lê-las como se fizessem referência a um Jesus de carne e osso.

Segundo o autor, um mínimo de rigor historiográfico exigiria, se não concluir que nunca houve Jesus, pelo menos deixar de afirmar que sua existência histórica foi confirmada.

Na segunda parte da obra, Lataster defende que os especialistas adotem um método bayesiano, que leve em conta não só sua interpretação favorita como também hipóteses concorrentes e a possibilidade de todas estarem erradas. A partir daí, estima serem remotas as chances de Zeus, Odin e Shiva não passarem de lenda e só o Deus cristão ter existência real.

Pedro Erik Carneiro disse...

Oh meu Deus, assunto velho, Juscelino, já esquecido por quem é sério desde início do século XX.

Exitem sim fontes contemporaneas e os evangelhos sao sim fontes históricas (nao sao apenas apolegéticos).

E se ele acha quatro décadas pouco, ele podia testar com outras personagens históricos.

O pior é que muita gente no Brasil cai an deste idiota.