É um vídeo fantástico, que mostra o caminho da Palavra de Cristo, ao longo da história. O cristianismo começou em uma pequena província romana e se espalhou primeiro para lugares como Síria, Turquia, Egito, Iraque, Irã e Índia. Hoje, o berço do cristianismo vê a expulsão de cristãos. Daí, o cristianismo chegou a dominar o Império Romano. Chegamos muito tarde à Inglaterra e muito mais tarde ainda ao Brasil.
Sofremos no passado e continuamos sofrendo com Islã. O Islã, quando nasceu, saiu destruindo o cristianismo por onde passou, até chegar no coração da Europa. A Europa conseguiu controlar e expulsar o Islã de lá no passado, será que continuará agora?
Hillaire Belloc disse que a Europa é a Fé, e a Fé é a Europa. Ele lembrou que não estava dizendo que o cristianismo só existe na Europa, pelo contrário, ele estava dizendo que a Europa só existe se for cristã. Nós, da América, também só existimos se formos cristãos. Caso contrário, seremos tribos.
Vejam o vídeo abaixo.
(Agradeço o vídeo ao site Culture War Notes)
4 comentários:
Boa tarde, nobre Pedro. Como sempre, o site me deixa feliz. Você pergunta: "A Europa conseguiu controlar e expulsar o Islã de lá no passado, será que continuará agora?" Bem, particularmente creio que não. Te pergunto: será que a ascensão das três grandes forças intelectuais são os reais elementos que contribuirão para essa tão brutal violência e retração do cristianismo(o renascimento, o iluminismo e o socialismo)? Pergunto isso porque (corrija-me se eu estiver errado)creio que foi exatamente a ascensão do intelectualismo (começando pelo surgimento da maquina de Gutemberg)que ampliou ainda mais a perseguição a Igreja. Antes, eram apenas forças de ordem físicas, como os bárbaros e o islã, que nos atacavam. Com o advento do intelectualismo junto a prensa, houve uma espécie de implosão dentro da Igreja: as mentes das pessoas ficar abertas e sem capacidade para filtrar o avanço das grandes ideias perversas que contribuíram e contribuem para o avanço das violências físicas e do terror psicológico.
Bom, eu não chamaria de intelectualismo, caro Adilson.Mesmo porque São Tomás e Santo Agostinho eram muito intelectualizados.
Mas vejo na origem o tal do Iluminismo, que afastou o homem de Deus. Tanto von Hildebrand como João Paulo II falaram disso.
Abraço,
Pedro Erik
Infelizmente fui vago na minha exposição. Acho que eu deveria ter usado a expressão "a banalidade do intelectualismo". É claro, muitos santos e leigos foram grandes intelectuais e acima de tudo, fizeram grandes apologias da santa fé católica. ME referi ao intelectualismo já desprovido do rigor lógico, tal como Santo Alberto Magno. E esse intelectualismo (que eu não soube pontuar) teve, no passado, como um dos principais modelo de perversão, obras como O Príncipe de Maquiavel, no século XIX os trabalhos de Karl Marx. Criticando a mim mesmo: acho que eu deveria ter me referido ao secularismo, mas terminei generalizando o intelectualismo.
Geralmente, filosoficamente e teologicamente, se aponta que a raiz começou em Descartes, quando ele separou o corpo da alma do homem e ressaltou o subjetivismo. Mas pode-se ver o problema logo em Gênesis, quando a cobra diz à Eva que ela pode ser Deus. O homem moderno pensa que já é Deus, pode decidir o que é vida, morte e casamento.
Abraço,
Pedro
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