Caros, a última edição da Revista Catolicismo repercutiu minha palestra para o Instituto Plínio Correa de Oliveira.
A palestra ocorreu no último 28 de maio em São Paulo. O assunto foi guerra justa, com base no meu livro Teoria e Tradição da Guerra Justa: Do Império Romano aos Estado Islâmico.
Essa edição da Revista ainda não está disponível no site, mas já vai começar a ser divulgada. Quem recebe informações do Instituto Plínio Correa de Oliveira já recebeu o texto da revista.
Agradeço a todos do Instituto Plínio Correa e da Revista Catolicismo, foi uma honra está com vocês em São Paulo. Salve Maria!
Abaixo, vejam um pouco do que foi relatado, pela Revista:
Teoria e tradição da guerra justa
O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira promoveu no dia 28 de maio último mais uma importante conferência no Club Homs. O tema guerra justa foi desenvolvido pelo Dr. Pedro Erik Carneiro, PhD em Relações Internacionais, Mestre em Economia pela Universidade de Brasília e especialista em Doutrina e Teologia Católica pelo New Saint Thomas Institute dos Estados Unidos.
Na sua saudação ao conferencista, o Dr. Eduardo de Barros Brotero, diretor do Instituto, afirmou que certamente o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira desejaria estar presente a essa conferência, pois o tema sempre lhe interessou.
Ressaltando que tomaria como base para a conferência o seu livro Teoria e Tradição da Guerra Justa – Do Império Romano ao Estado Islâmico, o Dr. Pedro Erik explicou que o interesse pelo assunto remonta ao seu tempo na Universidade de Cambridge. Como seus professores afirmavam desconhecer qualquer matéria publicada na América do Sul sobre o assunto, resolveu pesquisar exaustivamente, resultando esse estudo cuja primeira parte trata da guerra justa em si mesma, desde os seus primórdios até os santos que foram guerreiros; e a segunda mostra como a guerra justa é considerada pelos Papas e pelos terroristas do nosso século.
Uma primeira pergunta que se põe é a seguinte: A Igreja Católica é uma instituição pacifista? A resposta é que a Igreja prega a paz de Cristo, mas não é pacifista no sentido do pacifismo hippie da atualidade. Diversos santos, doutores e teólogos da Igreja Católica defenderam a guerra justa, e várias passagens bíblicas e do Catecismo romano contêm definições no mesmo sentido.
Lembrou que Santo Agostinho, considerado o pai da Teoria de Guerra Justa, é autor desta afirmação: “Os males reais em guerra são o amor pela violência, a crueldade vingativa, a inimizade feroz e implacável, a resistência selvagem, a ambição de poder, coisas dessa natureza. Para punir essas coisas, geralmente é necessário aplicar a força para infligir o castigo, fazendo bons homens empreender guerras em obediência a Deus ou a alguma autoridade legal”.
2 comentários:
Um livro muito bom, oposto a tudo quanto as ideologias tentam no impor goela abaixo, oposto ao pacifismo que a nada conduz, senão a ditaduras ainda piores!
Os apreciadores da paz a qualquer preço são as esquerdas pois necessitam de pessoas bonecos-de teatros-animados, teleguiados, tocados a controle remoto!
Muito obrigado, caríssimo Isac.
Uma honra receber seus elogios.
Fique com Deus.
Abraço,
Pedro
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