Que coisa, eu não sabia que a Argentina tinha um candidato a presidente que foi vice-presidente do Banco Central da Argentina que diz coisas como:
"Desejo que os esquerdistas respeitem a vida, que os conservadores não confundam a chama sagrada da tradição com cinzas e que os nacionalistas não confundam a nação com o Estado ".
Profundo e perfeito.
O nome dele é Juan Gómez Centurión, é militar condecorado (veterano da Guerra das Malvinas) e foi vice-presidente do Banco Nacional da Argentina. Ele concorre a presidência pelo partido Frente Nos, tendo como vice Cynthia Hotton.
Sensacional. Mesmo tendo um presidente que se diz defensor da vida no Brasil, fiquei com inveja dos argentinos de ter tão elevado candidato a presidência. Eles não vão o eleger, vão eleger os Kirchners de novo com apoio do Papa, mas Deus deu um enorme luz para a Argentina.
Um soldado, com experiência financeira e econômica, que vê a vida e a família como os mais importantes fatores econômicos. Devo lançar um livro sobre economia este ano que defende justamente o encadeamento dessa ideia.
Vejam parte da entrevista no vídeo acima (está em espanhol que se pode entender) e parte do texto do Life Site News abaixo.
Argentina cannot thrive without families, pro-life presidential candidate insists
BUENOS AIRES, September 18, 2019 (LifeSiteNews) — Argentine presidential candidate Juan Gómez Centurión said in an exclusive interview with LifeSiteNews that preserving unborn babies and family life is essential to Argentina’s economic and social development.
Interviewed by LifeSiteNews at his office near Buenos Aires, Gómez Centurión, a decorated soldier and the former vice president of Argentina’s national bank, set out his vision for the country should he win in October’s presidential election. He is leading the only pro-life party, while also espousing policies to favor family life. The 61-year-old is at the head of the ticket for the NOS Front, seconded by running mate Cynthia Hotton. Having served in the government under incumbent president Mauricio Macri, Gómez Centurión said he promises to “Make Argentina great again.”
Argentine society has seen recent controversial attempts to overthrow laws protecting unborn human life. This has given rise to conflict among contending groups in favor of the pro-life position and those opposed. Those advocating for human life are noted for wearing bandanas and kerchiefs in the sky blue color reminiscent of Argentina’s national flag.
Gómez Centurión said in the interview that his party is the only one currently campaigning that is pro-life. Comparing the termination of unborn human life to eugenics, he said with irony: “Abortion is the easiest solution to the problem. The man doesn’t help the woman, and you don’t need a reasonable adoption policy.”
At the interview, Gómez Centurión introduced one of his advisers, a physician who is a prominent member of the Argentine Pro-Life Medical Association, and said, “Helping women and infants also helps national growth.”
With regard to abortion politics, Gómez Centurión said international pressure is strongly in favor of liberalizing abortion law. He said the Inter-American Development Bank (IDB), for instance, loans money to the Argentine government that ultimately promotes abortion. He pointed out that in July of this year, the IDB loaned $250 million to the government, ostensibly to provide medical care to the residents of the numerous slums, known as “villas miserias,” in the Buenos Aires metropolitan area.
According to statute, abortion in Argentina is considered a crime that can be punished with one to 15 years of prison for anyone who induces one. However, this has been seldom enforced against the mothers involved or doctors, surgeons, midwives, and pharmacists who cooperate. Abortion can be induced legally by a doctor when the life of the mother is at risk, or if the pregnancy is the product of rape or an attempt against a woman who is demented or of limited mental capacity. Women seeking an abortion often recur to a judicial opinion in order to obtain authorization, even after the fact.
Since 2007, there have been attempts in Argentina’s Congress to loosen the law protecting unborn human life. In 2018, legislation emerged to legalize abortion and possibly provide it free of charge in government health clinics. President Mauricio Macri encouraged debate on the issue and said that year that he would not veto legalization if passed by Congress. While the lower chamber of Congress narrowly passed the bill, it was ultimately defeated in the Senate in June 2018.
Advancing the nation and families
Having labeled himself as a man of the “right,” Gómez Centurión said he does not wish Argentina to abandon some of its reforms. “We need not return to the past,” he said in the LifeSiteNews interview, “but we must advance toward the values we espouse: nation, family, work, and education.”
“Within my political space,” he told LifeSiteNews, “I want liberals to respect life, that the conservatives should not confuse the sacred flame of tradition with ashes, and that the nationalists should not confuse the nation with the state."
Gómez Centurión, who has held several jobs in the private sector and government, said more than 50% of Argentines are subsidized by 27% of other Argentines who are actively working and earning a living.
“In our grandparents’ day,” he said, “the Argentine government provided security, defense, utilities, excellent education and social welfare but represented 25% of the economy. In 45 years, that number has grown to 52%.” This means that 27% of society has switched from those who produce, Gómez Centurión said, to instead depend on the government for employment, pensions, and subsidies. This is a situation that must be reversed, he said, so Argentina can make the best use of its human resources and continue its development.
“Without families,” he added, “we have no nation.”
Even with his contemplated reforms of education, which would include imposing national norms for primary school and child nutrition, he said, “Without families, citizens cannot be educated.” Moreover, he said the model that the government should use generally should favor not only individuals, but family life.
4 comentários:
A Argentina possui eclosões de pessoas em todos os sentidos: tantos vocacionados a heróis, assim como ao inverso!
O caso desse e o do papa Francisco!
O povo muito dividido entre si, como as anarquistas e feministas incendiarias anti católicas!
Idem, como pessoas em fila, oficialmente pedindo exclusão da Igreja católica e varios em filas, assinando a propria desfiliação...
Isso é ótimo. Eu costumo pensar que Bolsonaro é exatamente a cara das FFAA brasileira, em sentido geral, claro. Não é difícil detectar como é a mentalidade dos militares brasileiros: devido ao péssimo modelo de formação histórico que eles adotaram, só pode se pode gerar homens como Bolsonaro: uma espécie de positivismo que despreza a formação clássica e a Religião do povo brasileiro. E não apenas isso: possuem um orgulho de si mesmo como se fossem uma espécie de casta inteligente acima dos outros (além de covardes diante da esquerda petista e peessedebista), além de desprezarem mesmo as artes liberais (coisa que, aliás, percebe-se até mesmo nas classes dominantes brasileiras, especialmente nossas universidades). O que sai diferente disso deve-se a auto formação que um ou outro escolheu por si. Como "experiemento" para fundamentar essa minha observação eu costumo comparar a tradição de militares brasileiros com a Tradição militar dos EUA: os tais marechais da nossa história perante um Robert E. Lee dos EUA, em termos de formação e inteligência, ficam muito aquém.
Bolsonaro é tudo o que tínhamos e acredito que ainda há de termos por muitos anos, pois ele se dispôs a se expor e tomar as rédeas da situação. Creio que há homens mais capazes e com uma melhor formação que Bolsonaro, mas o problema é que eles estão longe de povo, não querem investir, não querem inspirar de forma constante, não querem abandoar as rodinhas dos bons amiguinhos que dão tapinhas nas costas dizendo pra "não se misturar" ou pra "não fazer aquilo ou isso e não ferir o bom mocismo". Enfim, não querem se expor como Bolsonaro se expôs, e isso, infelizmente, nos empobrece, pois ficamos só aguardando.
Excelente comentário, meu amigo Adilson.
Obrigado.
Abraço,
Pedro Erik
Argentina, em muitos aspectos é realmente bem ruim, meu amigo mas Centurión está bem acima do que temos de políticos no Brasil. Ele conhece qual é a verdadeira guerra.
Abraço
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