O vídeo acima é do agente da CIA Frank Snepp revelando como a CIA fazia para circular desinformação para que o Congresso liberasse o apoio financeiro que a CIA queria. Esse vídeo foi trazido hoje pelo twitter do Edward Snowden, no qual Snowden diz que este é o vídeo mais importante do ano, apesar de ter sido filmado em 1983.
A partir do 1:30 do vídeo, Frank Snepp explica como fazia passar desinformação: se aproximava socialmente em hotéis de jornalistas respeitados. Conversava sobre os assuntos de interesses deles, a guerra do Vietnã. Fazia o jornalista ter confiança no que dizia pois dizia algumas verdades. Depois colocava a mentira ou a meia-verdade dentro da conversa, a mentira que a CIA gostaria que fosse publicada. O jornalista em geral não procurava checar a informação, supunha que viria da CIA que era correta e o jornalista tinha muito mais interesse em se mostrar influente como jornalista. Mas sabendo que o jornalista poderia querer checar a informação com embaixadores britânicos, australianos ou nova zelandeses, antes de conversar com os jornalistas, a CIA fazia chegar a esses embaixadores que eles deveriam confirmar aquela informação.
Snepp disse que a CIA sempre obteve muito sucesso com isso. E dessa forma fazia o Congresso liberar mais recursos do jeito que a CIA desejava.
Isso não é assustador, na medida em que em guerras, a mentira e a desinformação são a norma.
Mas mostra que há muito tempo organizações governamentais trabalham junto com jornalistas para fazer jogo ganha-ganha, aumentar a credibilidade do jornalista que supostamente detém informação privilegiada e aumentar os recursos da organização governamental junto ao Congresso.
Voltando para hoje, eu vi um artigo que acho bem mais importante do que mostrou Snowden.
O artigo publicado no Zero Hedge que mostra uma lista de fake news ou "hoaxes" (embustes) divulgados pela mídia. A mídia nunca reconheceu fake news esses erros.
A lista é imensa e a tentativa óbvia da mídia, muitas vezes com o conluio de agentes governamentais, era destruição pessoal e política de Donald Trump.
Fake News é basicamente uma mentira. Mas o que é mentira? Mentira pode ser:
- Afirmação errada;
- Afirmação exagerada;
- Afirmação que deveria ser exagerada e não foi;
- Afirmação com uma palavra (s) errada (s). Uma palavra pode deturpar completamente uma informação;
- Afirmação sem palavra(s) que deveria(m) estar lá;
- Silêncio (ao não se informar também se mente);
- Afirmação com imagem errada ou deturpada;
- Afirmação que não informa, faz apenas propaganda de algo ou alguém ou alguma ideologia;
- Afirmação que foi descoberta que era errada, mas não foi corrigida, ou a correção não teve a mesma força informativa do erro.
- Afirmação que não apresentou os lados da história quando deveria.
Basicamente, qualquer informação tem um traço de mentira, porque comete um pouco ou muito de algum problema desses acima.
Em suma, a Verdade é Cristo, o resto são tentativas que no máximo se aproximam da Verdade. Ninguém e nenhuma mídia deveria se supor dono da verdade.
Da mesma forma ocorre com a justiça. A Justiça é Deus, no máximo um juiz consegue se aproximar desse justiça. Nenhum juiz, nenhuma lei, ou constituição são a justiça.
E quando um juiz se auto proclama detentor da verdade, o que temos? Estupidez diabólica.
Hoje em dia com as mídias sociais, em que os jornais perderam muito poder e em que é possóvel até colocar vozes na boca de uma pessoa em vídeo, as fake news não são mais exclusividade de jornais e revistas. Mas permanece a ideia de que basicamente existe um traço de mentira em toda informação.
Como se diz no diálogo platônico O Banquete: quem não é sábio não necessariamente é um ignorante. Entre o saber e o ignorar existem vários graus. O que sobra para nós é tentar opinar corretamente.
Agora, para opinar corretamente é necessário amplo conhecimento de lógica argumentativa, para eliminar o uso de falácias lógicas, e também é necessário adotar virtudes éticas seriamente, em suma é necessário procurar seguir o Mestre (Jesus Cristo).
Um comentário:
Sensacional esse texto, vou salvar ele para no futuro usar em meus debates com anticatólicos.
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