quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Vídeo: "Não é Mais Piada Perguntar se o Papa é Católico". "O Papa é Pontífice da Elite e não do Povo"



No vídeo acima, George Neumayr, o autor do livro "The Political Pope" (que mencionei aqui no blog), é entrevistado por Cliff Kincaid.

Neumayr começa respondendo que não é mais piada perguntar se o Papa é católico, pois Papa detesta os ortodoxos católicos, assim como esquerdistas detestam. O Papa Francisco vê a Doutrina Católica da mesma forma que esquerdistas, que detestam a Igreja, veem. Ele aparece constantemente do lado de líderes e instituições que pregam políticas "progressistas" que procuram derrubar a Doutrina Católica e destruir a força dessa doutrina no mundo.

O assunto é centrado no apoio que o Papa dá para a ONU, que tradicionalmente age contra a Igreja. O Papa parece querer conduzir a Igreja para ser dominada por um "governo global". Neumayr cita cardeal Turkson, Leonardo Boff, e outros que são admirados pelo Papa e que favorecem um tipo de "governo global". Neumayr diz que todo aquele que prega o fim das fronteiras está pensando em um governo global.

Ao ser perguntado sobre a "deposição" do Papa Bento XVI, Neumayr lembra o grupo de cardeais esquerdistas que participam do chamado Grupo de St. Gallen, que teria conseguido eleger o Papa Francisco como representante. Já falei disso no blog algumas vezes.

O entrevistador lembra a proximidade do Papa Francisco com Obama, Vladimir Putin, Igreja Ortodoxa Russa e com o Islã. Neumayr lembra as palavras agressivas de Francisco contra Trump (já mostrei essas agressões aqui no blog) e todos que defendem cultura nacional. Papa Francisco é hostil a populistas conservadores.

Interessante é o resumo de Neumayr, ao dizer que Papa Francisco é o papa da elite (poder global, e mídia global) e não o papa do povo, que sofre as consequências do globalismo.

Neumayr cita Esther Ballestrino, uma bioquímica marxista, que foi chefe do Papa Francisco em um laboratório. O Papa Francisco disse que foi muito influenciado pelas ideias dela. Ballestrino foi morta pela ditadura argentina. Na biografia de Ballestrino é dito que o Papa, na época, ajudou a esconder os livros marxistas dela para que ela não fosse presa. Neumayr confirma isso. E o Papa, ele se encontrou com o ex-marido de Ballestrino.

Os dois então começam a falar, em seguida, da influência satânica na Igreja.

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Acho que passei a mensagem geral, o Papa Francisco é formado por ideias esquerdistas e as defende como Papa, ideias que, muitas vezes, são uma afronta a Cristo e que levam à destruição da própria Igreja.

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Gostaria de mencionar um texto que li hoje e que,de certa forma, complementa o vídeo acima.

É um artigo do The Catholic Herald que fala da amizade e coincidência de objetivos políticos entre o Papa Francisco e Angela Merkel, líder política da Alemanha.

Eu teria alguns comentários ao artigo, acho, por exemplo, que o autor podia ser mais explícito. Mas é um bom artigo e mostra como a ideia de "pluralismo democrático" defendido por Jacques Maritain, e apoiado por Francisco e Merkel, leva inexoravelmente à destruição da Igreja.

O autor do texto podia ter concluído que os dois sabem disso.

leiam o texto clicando aqui.



2 comentários:

Isac disse...

A Merkel, quando jovem, era protestante, deve ser ainda, e existe até foto dela praticante de nudismo.
Depois dessas do papa Francisco, entre mais:
1 - Nas "veias de Jesus corre sangue pagão", portanto maculando Seu Preciosíssimo Sangue e N Senhora sob o acima não seria Mãe Imaculada e não se isentaria do pecado original!
2 - Os bispos, o papa e os sacerdotes não são a Igreja, mas Igreja é o povo!
A situaçao de credibilidade ao papa Francisco se complica, cada vez mais ajuntando varias similares às acima...

Unknown disse...

“Lemos que o Romano Pontífice sempre julgou as cabeças de todas as igrejas; mas não vemos em parte alguma que quem quer que seja o tenha julgado a ele. No entanto, é verdade que o Papa Honório, após sua morte, foi vergastado com o anátema pelos orientais. É necessário todavia não esquecer que ele foi acusado de heresia e que este é o único crime que torna legítima a resistência dos inferiores aos superiores, bem como a rejeição de suas perniciosas doutrinas” (Papa Adriano II).