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Depois de três anos preso sob ameaça de enforcamento, o pastor iraniano Youcef Nadarkhani foi libertado na semana passada (foto acima), revelando o sucesso dos pressão internacional pela sua liberdade. Falei de Nadarkhani aqui no blog em setembro do ano passado.
O pastor tinha sido preso por apostasia, por abandonar a religião islâmica e se tornar cristão, e por renunciar às pressões para que renunciasse ao cristianismo.
A organização American Center for Law and Justice, que acompanhava o caso de Nadarkhani e fazia pressão para sua liberdade, divulgou um comunicado ontem, dizendo:
"Today our sources in Iran reported that Pastor Youcef was acquitted
of apostasy and released from prison. After languishing in prison for
almost three years, he has been reunited with his family. While we are working on confirming the exact details of his release, some sources report that the court alternatively convicted Pastor Youcef of evangelizing to Muslims, sentencing him to three years and granting him time served. Pastor Youcef’s story is an example of how the world can join together to ensure that justice is served and freedom preserved. While we praise the release of Pastor Youcef, we must recognize that Iran felt obligated to save face among its people and continue its pattern of suppressing religious freedom with intimidation tactics." (Hoje nossas fontes no Irã informam que o pastor Youcef foi absolvido da acusação de apostasia e libertado da prisão. Depois de definhar na prisão por quase três anos, ele se reuniu com sua família. Enquanto nós estamos trabalhando em confirmar os detalhes exatos de sua libertação, algumas fontes informam que o tribunal mudou a condenação do pastor Youcef para evangelizar os muçulmanos, e setenciou-o a três anos, e concedendo-lhe o tempo de prisão. A história do pastor Youcef história é exemplo de como o mundo pode se unir para garantir que a justiça seja feita e a liberdade preservada. Nós louvamos a soltura do pastor Youcef, mas lembramos que o Irã sentiu-se obrigado a libertá-lo
e continua seu padrão de suprimir a liberdade religiosa com táticas de intimidação).
Percebam que no Irã, você não pode abandonar o islamismo e se converter a outra religião (apostasia), nem tentar evangelizar os muçulmanos (proselitismo). A Declaração Universal dos Direitos Humanos permite ao indivíduo tanto mudar de religião, como evangelizar e também fazer campanha pública em defesa de sua religião. Mas, apesar dos países muçulmanos terem assinado a Declaração (e também a Convenção Internacional dos Direitos Políticos e Civis), tente fazer isso em um país muçulmano.
O advogado de Nadarkhani continua preso acusado de apostasia.
Rezemos pela vida de Nadarkahni agora fora da prisão. Não será nada fácil.
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