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Foi anunciado hoje que um general chinês declarou para as tropas: "preparem-se para combate com o Japão". A foto acima mostra um chinês em uma manifestação com um cartaz escrito: "Declare guerra ao Japão".
Como se não fosse mais do que suficiente os ataques e ameaças muculmanas, o mundo ver o agravamento da disputa terrirorial entre China e Japão por um conjunto de ilhas, a 190 km de Taiwan, que os japoneses chamam de Sensaku Rekko e os chineses de Diaoyu.
Um grupo de chineses no dia 15 de agosto tentou colocar a bandeira da China em uma das e foi preso pelos japoneses. Em resposta, no dia 18 de agosto um grupo de japoneses chegou na ilha e exibiu a bandeira do Japão (foto abaixo). Por causa disso, as manifestações na China contra o Japão começaram e se arrastam até hoje.
A China alega que as ilhas fazem parte do seu território deste os tempos mais remotos. Mas tecnicamente, as ilhas são do Japão. A China cedeu as ilhas durante a derrota para o Japão na primeira guerra entre os dois países entre 1894 e 1895, no Tratado de Shimonoseki. Posteriormente, em 1932, o Japão cedeu as ilhas para o empresário Koga Tatsushirō. Após a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos ocuparam as ilhas até 1972, por questões de segurança. Neste ano, as ilhas foram vendidas para o empresário Kunioki Kurihara. Agora, o Japão comprou as ilhas da família de Kurihara.
E isto, alavancou os protestos na China do momento.
Centenas de empresas japonesas fecharam as portas na China com medo de ataques de populares. A embaixada japonesa sofre ataques nas manifestações. Até carros japoneses estão sendo atacados. Estes ataques foram intensos ontem, quando da passagem do aniversário da invasão japonesa na China em 1931.
Os dois países apesar da inimizade e feridas históricas têm forte laços comerciais.
Será que isto tem chance de entrar em conflito armado ou é apenas passageiro? O Japão tem ficado preocupado com o volume de compra de armamentos pela China, ultimamente, mas tanto a China como o Japão estão sofrendo com a recessão econômica mundial.
A questão das ilhas deve estimular a compra de armas nos dois países, mas acho que vão colocar panos quentes em mais esta ferida aberta entre os dois países.
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