Consigo entender por que um político italiano tem desprezo pelo Papa Francisco. Pois Bergoglio está muito agressivo na sua defesa da imigração na Europa se esquecendo de tentar resolver ou minorar os problemas dos países de origem dos imigrantes e apoiando uma transformação cultural anticristã na Europa.
Li, neste final de semana, que há algum tempo o atual ministro do interior, Matteo Salvini, da Itália apoiou a distribuição de camisas escritas: "Meu Papa é Bento XVI" (foto acima).
Minha posição, dita várias vezes aqui, é que apesar de eu ter bastante respeito por muito do que Bento XVI escreveu, eu acho que Bento XVI cometeu um dos maiores erros da história da Igreja ao renunciar. Ele abandonou os católicos. Detesto também muitas vezes como ele se comporta e o fato dele se vestir como Papa ainda. Neste sentido, Bento XVI não é mais meu papa, ele não quis ser.
Por outro lado, entendo a angústia e até a raiva que muitos católicos têm do Papa Francisco, ele tem feito e falado coisas absurdas e até mesmo heréticas.
O escritor Antonio Socci recentemente escreveu sobre essa camisa de Salvini e sobre as diferenças entre Francisco e Bento XVI. O texto está em italiano, usem o Google Translate.
Aqui vai a tradução do início do texto de Socci, em que ele fala da camisa e elogia um livro de Bento XVI:
Há alguns anos, Matteo Salvini - em Pontida - elogiou uma camiseta onde escrevia "Meu Papa é Bento XVI".
Ele já tinha feito em polêmicas implícitas com a migração de Bergoglio. Salvini recordou o ensinamento do papa Ratzinger e de João Paulo II de que, antes do direito de emigrar, deveria ser reafirmado o direito de não emigrar. E a identidade dos povos deve ser defendida. Mas muito mais extenso do que esse tema em particular é a sobreposição entre as batalhas políticas de sua Liga e os ensinamentos de Bento XVI (e João Paulo II).
O último livro recém-lançado pelo papa emérito Liberare la libertà mostra-o dramaticamente. Fé e política no terceiro milênio. Deve ser dito que é um livro cheio de reflexões e idéias que imediatamente nos lembra o encanto e a vastidão do pensamento de Ratzinger. Um pensamento que é gigantesco quando comparado à miséria e ao conformismo superficial do tempos...
Um comentário:
Segundo diversos, o papa Bento XVI foi forçado a renunciar e o último golpe fatal em cima dele bastante fragilizado foi desferido pelo SWFIT4, travando o IOR, portanto não podia comprar ou vender e, após sua saída(?), liberado imediatamente.
Já a eleição do papa Francisco, cada vez mais contestada, de um pestranho passado, desde o Cardeal Daneels e McCarrick, até mesmo D Rene Henry Gracida etc.; pareceria que ele estaria impermeável às críticas, não sem defendendo, como se inexistissem.
Confira o abaixo quando ainda cardeal e mais bastante estranhos:
https://www.youtube.com/watch?v=HIaI666yUYg e
https://www.youtube.com/watch?v=WcvqWMUBXgM&t=129s
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