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O assunto está em todos os jornais dos Estados Unidos e Europa, mas ainda não chegou no Brasil.
Peter Gleick (foto acima) é um reconhecido cientista com PhD de Berkeley, membro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, especialista em água (hidroclimatologista), chefe do Instituto Pacífico e chefe da Força Tarefa para ética da ciência do Sindicato Geofísico Americano. Em resumo, o cara tem bastante formação para ser cientista e é preocupado com a ética na ciência.
Acontece que Gleick fez algo incrivelmente anti-ético. Confessou, pediu desligamento da Academia Nacional de Ciências e foi desligado, e foi retirado do Sindicato Geofísico Americano.
Gleick recebeu de forma inadvertida alguns documentos do Heartland Institute, que é um instituto que tem uma posição cética com relação a mudança climática provocada pelo homem, mas costuma convidar aqueles que defendem a mudança climática para seus debates, incluindo Gleick, que nunca aceitou o convite.
Gleick criou um email falso com o nome de um membro da Heartland para pedir ao Instituto outros documentos. Os documentos traziam os nomes de doadores do Hearland. Além disso, havia um memorando em que supostamente seria da Heartland no qual o Instituto faz um programa para passar a visão cética para as escolas.
Gleick jogou tudo na internet. A Heartland teve que pedir desculpas para os seus doadores, pois havia um contrato de privacidade.
Passou-se o tempo, o cerco foi apertando e Gleick confessou que pediu os documentos se fazendo passar por outra pessoa. Ele queria provar que aqueles que não acreditam na mudança climática eram anti-éticos, acabou provando o contrário.
Como disse, o site EU Referendum, por que os ambientalistas estão preocupados com um obscuro instituto que tem poucos recursos enquanto a ONU tem tantos recursos para forçar a idéia de que o ser humano é culpado pela mudança climática? A resposta é que o mundo está cada vez mais incrédulo sobre isso, muitos cientistas ambientalistas dependem de recursos públicos, para isso é importante que o público acredite que o homem é culpado.
Na declaração da Heartland sobre o assunto, o Instituto disse que ainda espera que Gleick confesse que forjou o memorando. O próprio Gleick teria escrito o memorando. Heartland planeja processar Gleick.
Quem quiser ler sobre o caso, pode ver no Wall Street Journal, New York Times, Fox News, Daily Mail, no jornal inglês The Telegraph (blog de James Delingpole), no blog EU Referendum.
Delingpole chamou o caso de Fakegate, acrescentando mais um gate a discussão da mudança climática (já falei aqui no site do Climategate e do Climategate II, mas ainda tem o Amazongate, Greenpeacegate, Glaciergate e o Africa-gate, pesquisem na internet). A própria Heartland adotou o nome.
O assunto está em todos os jornais dos Estados Unidos e Europa, mas ainda não chegou no Brasil.
Peter Gleick (foto acima) é um reconhecido cientista com PhD de Berkeley, membro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, especialista em água (hidroclimatologista), chefe do Instituto Pacífico e chefe da Força Tarefa para ética da ciência do Sindicato Geofísico Americano. Em resumo, o cara tem bastante formação para ser cientista e é preocupado com a ética na ciência.
Acontece que Gleick fez algo incrivelmente anti-ético. Confessou, pediu desligamento da Academia Nacional de Ciências e foi desligado, e foi retirado do Sindicato Geofísico Americano.
Gleick recebeu de forma inadvertida alguns documentos do Heartland Institute, que é um instituto que tem uma posição cética com relação a mudança climática provocada pelo homem, mas costuma convidar aqueles que defendem a mudança climática para seus debates, incluindo Gleick, que nunca aceitou o convite.
Gleick criou um email falso com o nome de um membro da Heartland para pedir ao Instituto outros documentos. Os documentos traziam os nomes de doadores do Hearland. Além disso, havia um memorando em que supostamente seria da Heartland no qual o Instituto faz um programa para passar a visão cética para as escolas.
Gleick jogou tudo na internet. A Heartland teve que pedir desculpas para os seus doadores, pois havia um contrato de privacidade.
Passou-se o tempo, o cerco foi apertando e Gleick confessou que pediu os documentos se fazendo passar por outra pessoa. Ele queria provar que aqueles que não acreditam na mudança climática eram anti-éticos, acabou provando o contrário.
Como disse, o site EU Referendum, por que os ambientalistas estão preocupados com um obscuro instituto que tem poucos recursos enquanto a ONU tem tantos recursos para forçar a idéia de que o ser humano é culpado pela mudança climática? A resposta é que o mundo está cada vez mais incrédulo sobre isso, muitos cientistas ambientalistas dependem de recursos públicos, para isso é importante que o público acredite que o homem é culpado.
Na declaração da Heartland sobre o assunto, o Instituto disse que ainda espera que Gleick confesse que forjou o memorando. O próprio Gleick teria escrito o memorando. Heartland planeja processar Gleick.
Quem quiser ler sobre o caso, pode ver no Wall Street Journal, New York Times, Fox News, Daily Mail, no jornal inglês The Telegraph (blog de James Delingpole), no blog EU Referendum.
Delingpole chamou o caso de Fakegate, acrescentando mais um gate a discussão da mudança climática (já falei aqui no site do Climategate e do Climategate II, mas ainda tem o Amazongate, Greenpeacegate, Glaciergate e o Africa-gate, pesquisem na internet). A própria Heartland adotou o nome.
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